Uma prostituta em depressão

Nome original desse lixo: Margens da Vida (Creidj: UIUIUUUUI!)

Autora: Donna Black (Fofolete: HM' ABACAXI)

Você já confundiu o sonho com a realidade?
Já se sentiu triste, ou roubou algo quando tinha dinheiro pra comprar? (Creidj: Se eu tinha dinheiro, por que roubaria?) Já achou que o trem andava quando ele estava parado? (Rixana: Sou rica e não faço essas coisas de pobre).
Posso ouvir vozes dizendo que nasci louca (Fofolete: Me diz o que você usou amiga, quero um pouco.#Mistura óleo de máquina com limão e bebe tudo#). Quem sabe. Ouço outros dizerem que fiquei louca. Por que não? Ou talvez eu tenha sido louca por toda a minha vida, apenas ainda não havia percebido. São perguntas demais e respostas de menos. E quem um dia irá responde-las? Algum dia elas serão respondidas? Eu não sei. Aliás, eu nunca soube. E, pelo visto, nunca saberei. (Rixana: Relaxa amiga, a única coisa que você tem que saber fazer nessa vida é sexo)

Entre tantos jornais velhos e cobertores fedendo a mofo, (Creidj: Que nojo.) (Fofolete: Vai lavar essa merda porca de uma figa filha de um trator com jaburu.) ela ainda conseguia lembrar-se de como era doce o aroma da primavera. De como os lírios embelezavam a paisagem, de como ver os girassóis cobrindo o chão a alegrava e, principalmente, das rosas (Fofolete: Vou pegar gripe suína lendo essa joça. #Acende um cachinbo de crack#). O cheiro, a suavidade das pétalas, a delicadeza da flor em si. Ela amava a primavera, ela respirava a primavera, ela via a primavera. Via.
Suas lembranças eram interrompidas, pois o fedor de mofo desfigurava as flores. (Rixana: Poxa migs, vai comprar um air wick freshmatic pra passar nesse fedor) E não era só o fedor do mofo. Aquele lugar também fedia à hipocrisia, à mediocridade e à loucura (Fofolete: A única louca aqui é você. e também o lesado que te incentivou a postar esses negócios toscos aqui.). Quanto mais ela olhava para os lados, mais nojo e tristeza ela sentia. Os jornais continuavam no chão, misturados com pedaços de papeis com esboços de tinta preta, que acabaram manchando os cobertores. (Creidj: Não tinha empregada?) (Fofolete: Por que não lava isso tonta?)
Seu estomago (Creidj: estômago*)embrulhava só de olhar para o lugar onde estava. (Rixana: meu estômago tá embrulhando de ler essas baboseiras) Por fora uma aparência aconchegante, (Creidj: Não estava tudo mofado e sujo?) (Fofolete: Sentido nessa fic tá mais escasso que comida na Angola.) mas, por dentro, a sensação era de um mal estar extremo, misturado com uma ânsia de vômito (Fofolete: Ânsia de vômito é o que eu to tendo lendo isso) e uma vontade de gritar. Mas ela não podia fazer nada. Mesmo prestes a vomitar, ela se inclinou para frente e pegou o cobertor sujo de tinta. Cobriu-se. Abaixou a cabeça e observou seus próprios pés.

Eu não tenho idéia de como eu sei segurar esta pena, (Creidj: Acho que é com a mão, hein.) (Fofolete: #2 na Creidj) como fixá-la no pergaminho e escrever. Eu apenas sei. Eu não sei como eu olho para a janela, observo a paisagem na rua e sei dizer que é inverno. Eu apenas sei. (Creidj: Pensei que você tinha dito que não sabia.) O inverno, o verão, o outono, a primavera. A primavera. A mais bonita, a mais colorida, (Creidj: A mais Restart -q.) a mais florida, a única feminina. Minha cabeça dói quando eu penso (Fofolete: A minha dói quando eu leio coisas como essa que você escreveu.) , mas eu não me importo que ela esteja prestes a explodir, desde que exploda com a imagem da primavera gravada na memória, e com o seu perfume em mim. (Rixana: Se a sua cabeça vai explodir, nada vai ficar na sua memória) (Creidj: Palmas pra Rixana.)
O perfume das rosas.

Ela ouviu o bater dos sapatos de alguém que se aproximava. A porta se abriu e uma mulher vestida de branco com um simpático sorriso entrou na sala (Fofolete: # Tenta transar com um cachorro sarnento que achou na rua#). Cuidando para não pisar em nenhum jornal, (Rixana: Se você parasse de ficar falando da primavera e limpasse esse muquifo não precisaria falar isso) andou até o canto onde ela estava. Agachou-se e a olhou nos olhos. Sorriu. - Me dê esse cobertor.- falou com uma voz doce e paciente.- Está todo sujo... Vou lhe trazer um limpo. (Creidj: Até que enfim uma empregada chegou.)
A outra não entregou o cobertor. (Rixana: Pobre egoista é o uó) Sequer respondeu (Fofolete: é porque ela estava pensando em coisas para enfiar no cú mais tarde.)
- Bem... Então vamos até a outra sala? Creio que Frank quer vê-la.
Com a ajuda da enfermeira, ela se levantou. Ainda estava com o cobertor enrolado em seu corpo, e se recusou a entregá-lo à enfermeira. (Rixana: Acho que esse cobertor vibrava heinn) As duas saíram da sala.
Eu não consigo falar. Se eu abro a minha boca, saem apenas gemidos e grunhidos. (Fofolete: Deve ser o costume de fazr isso todo dia) (Rixana: isso acontece comigo na cama) Eu consigo sorrir, piscar, andar e, às vezes, correr. Mas emitir algum som audível e completo, não. É como se todas as palavras que eu precisasse dizer, saissem (Creidj: saíssem*) pelos olhos e boca.
Mas algumas nunca saem. (Rixana: Isso só se resolve com lacto-purga ou activia)

Os corredores eram frios. Ela apertou mais o cobertor contra o corpo. Olhava com atenção as pessoas que andavam em direção contrária, e observava a expressão em seus rostos. Todos pareciam iguais (Fofolete: Tipo japonês?). A mesma expressão de medo e melancolia, o que causava uma entranha sensação.
de conforto à Alice, como se a raiva que estava guardada dentro dela se transformasse em um desejo de vingança; um desejo de fazer todos sofrerem o que ela sofreu. (Rixana: o negão voador deve ter arrebentado essa) Ou talvez ela apenas sentia-se aliviada em saber que ela não era a única que tinha medo do que pudesse ocorrer.
- Ah, esse inverno está me matando.- sussurrou a enfermeira, abrindo a porta da sala.- Você gosta de inverno?
Não respondeu. (Rixana: esse texto não tem nenhum dialogo, ninguém responde ninguém) A enfermeira, acostumada com as perguntas sem respostas, (Creidj: Enfermeira forever alone.) abriu a porta da sala à sua frente. Um homem jovem de aparência velha estava recostado à parede, segurando um grosso livro. (Rixana: lê-se Bíblia) Alice fitou o homem durante algum tempo, praticamente pedindo para ele olhá-la. (Rixana: desespero por um homem hein migs) E olhou. Ela não pode deixar de notar as longas marcas que tinha embaixo dos olhos, formando uma visível olheira em seu rosto pálido. Mas mesmo assim ele sorriu. (Rixana: hum, vai rolar safadeza ainda) E ela arregalou os olhos (Fofolete: De tesão? Nossa que safada) num ato de surpresa, como se sorrir fosse praticamente impossível.

Sorrir é praticamente impossível. (Rixana: então não sorria, só isso) Qualquer coisa que exija o movimento dos músculos faciais é muito difícil (Fofolete: é do mega orgasmo depois de ter usado aquele vibrador de 1 metro, paralisou a cara da jumenta). Expressar algum sentimento é extremamente doloroso. Ele sorriu. Olhou para mim e seu rosto contraiu-se em um sincero sorriso. Como se me ver fosse algo importante para ele, o bastante para fazê-lo sorrir. (Creidj: Isso é o que você pensa.) Eu não sei que palavras usar para descrever o que senti. (Rixana: somente use a frase "vontade de dar")

- Venha, querida.- a enfermeira a conduziu até onde Frank estava sentado.- Sente-se ao lado dele. (Rixana: enfermeira safadinha)(Fofolete: A enfermeira queria ver sexo. #FATO)
Ela sentou, sem tirar os olhos do homem que agora estava em seu lado. (Rixana: pessoa que não sabe ser discreta é uó) Nem percebeu quando a enfermeira havia ido embora, a deixando sozinha com Frank. Era como se existissem pontes de hidrogênio entre eles ou qualquer outra ligação muito forte, impedindo que se separassem. Ele se aproximou mais dela, ficando a um palmo de distância. (Rixana: ai que cu doce pra pegar uma pessoa) Observou cada detalhe do rosto. (Creidj: Não sentiu o cheiro de mofo do cobertor?) Os olhos grandes e castanhos que continham medo e tristeza, mas lá no fundo (Fofolete:... também continha um tesão incontrolável.), ainda guardavam um brilho; um brilho esperançoso, desesperado para tomar conta de todo o olhar, mas era impedido pelos sentimentos negativos que dali tomavam conta. O nariz avermelhado por causa do resfriado (Rixana: que mentira, na verdade ela esqueceu de tirar a maquiagem do circo depois do trabalho), fungava com freqüência. (Rixana: que broxante) (Fofolete: e o ranho escorria também.) Os lábios. Tremiam constantemente, como se quisessem emitir algum som ou alguma palavra (Fofolete: … algo como me ME COME AGORA.), mas desistiam. As bochechas pálidas pareciam estar geladas. Ele teve vontade de passar suas mãos no rosto dela, para aquecê-lo. E o fez.
Alice arrepiou-se por completo. (Rixana: ficou toda molhada) Seu corpo passou de 40 graus negativos (Rixana: então ela já estava morta de hipotermia) para 40 positivos em poucos segundos. (Creidj: Eu fervo a 0°) Sentiu seu rosto corar e seus olhos se encherem de lágrimas. Frank sorriu, como se dissesse que ela podia chorar; devia chorar.
E ela chorou (Fofolete: De quê? De dor porque ele arrombou ela?).

Quando minhas lágrimas desciam pelo meu rosto, pareciam evaporar. Mesmo assim, eu continuei chorando. Chorei até, praticamente, desidratar (Fofolete: Esse detalhe era mesmo necessário filha?). O motivo? Estou tentando descobrir até agora. (Rixana: foi porque naquele dia você tinha colocado uma calcinha velha né) (Fofolete: OI?) Creio que seja a presença daquele homem, que faz meu coração bater rápido e devagar, simultaneamente (Fofolete: Contraditório? Nem é.). Eu tento, eu tento lembrar quem ele é. Mas minha cabeça dói; como se minhas lembranças passadas tivessem sido arrancadas, deixando um grande vazio, e eu estivesse tentando colar cada lembrança arrancada em cada vazio (Fofolete: Então você admite que sua cabeça tem vento?). (Rixana: tomou um boa noite Cinderela né?) Mas me sinto perdida numa imensa escuridão, não sei em que direção andar, não sei por onde começar. (Rixana: então acorda que tá na hora da escola)

Não tinham idéia de quanto tempo estavam ali. Talvez minutos, horas, até mesmo dias. (Rixana: Ficou horas e dias sem falar, comer e morrendo de frio. Bem real essa história) A mão dele estava molhada das lágrimas dela (Fofolete: Mentira que era outra coisa.), mas ele não dava importância a isso. Queria, de alguma forma, fazer a moça se sentir melhor. E conseguiu.
Alice parou de chorar (Fofolete: … e começou a siriricar.). Passou o cobertor pelo rosto, secando as lágrimas que ainda escorriam. (Rixana: e se sujou de tinta, bem esperta) Mesmo com a visão embaçada, continuou a encarar Frank, tentando encontrar, em sua própria mente, um vestígio, um esboço de lembrança, alguma coisa que fizesse ela se lembrar dele. Porém, foi interrompida pela enfermeira, que abriu a porta rapidamente, quase a derrubando. (Rixana: agora que ia começar a baixaria)
- Mil desculpas pela demora!- ofegou.- Foram... novos ataques.- baixou o tom de voz.- Tive que atender outras pessoas, St. Mungus está lotado! Enfim... Vamos, querida. Já é noite, você tem que (Fofolete: … ir fazer o programa do outro cliente.) dormir (Rixana: ela vai se masturbar a noite toda pensando no macho de hoje).
Segurou Alice pelo braço (Rixana: Isso é agressão) ajudou-a a levantar. As duas andaram até a porta, mas antes de irem a enfermeira dirigiu-se a Frank e disse:
- Eu já volto para conversar com você (Fofolete: Agora era a hora da enfermeira fazer programa com ele.).
:- e saiu.
Enquanto a enfermeira passava pelo corredor, lembrou-se das anotações que Alice sempre fazia em um pedaço velho de pergaminho que havia ganhado da Sra. Longbottom (Fofolete: Era quanto ela tinha ganhado de cada cliente.). Olhou para Alice. Sempre achara o rosto dela enigmático demais para ser desvendado (Rixana: isso é fome). Que segredos será que aquele pergaminho guardava? Talvez muitos, talvez poucos (Fofolete: Talvex KY). Mas a imagem de todas aquelas letras tortas (Fofolete: Puta analfa) sobre o pergaminho sempre ficariam em sua cabeça. Como se ela, a enfermeira (Fofolete: Nãããão, a cozinheira), compreendesse a situação de Alice (Rixana: ela era enfermeira e não psicóloga): ela tem uma vida e meia. Meia vida que ela leva todos os dias, e uma vida no diário que escreve. (Rixana: ela tinha dupla personalidade e ponto final)
Alice virou o rosto, encarando a enfermeira, que sussurrou:
- Sua coragem fez você responsável pela sua insanidade, querida (Fofolete: Porra velho, ainda chamou de insana.).

Eu me lembro. Me lembro da primavera, do cheiro da primavera. Das flores cobrindo o chão, do sol iluminando o dia (Fofolete: Isso tá me cheirando a LSD amiga). Mas eu não consigo me recordar de crianças (Fofolete: … catarrentas...) correndo dentre as flores, penduradas nas árvores (Fofolete: Os tempos são outros fofa. as crianças só querem saber de internet) ou brincando na praça.
Eu me lembro do significado de cada palavra, eu sei o que é saudade, tristeza, amor- apenas não sei descrevê-las (Rixana: é só falar saudade, tristeza, amor). Mas eu não me recordo quando eu sentia saudade, por que eu ficava triste e quem eu amava (Rixana: você ama o primeiro macho que querer te comer)(Fofolete: Puta não se apaixona, só quer saber de bater a carteira do macho).
É como se meu subconsciente tivesse apagado as pessoas de minha mente. Justo o mais importante (Rixana: o mais importante é saber quanto você vai cobrar o programa) (Fofolete: Podia ser pior, sua xana poderia perder a elasticidade.).
De que adianta saber o que é o amor se eu não posso amar? (Fofolete: Você sabe fazer sexo, Esse é seu único requisito para sua profissão.) (Rixana: você ama mais quem te dá mais dinheiro)
Eu não quero não sentir nada. (Rixana: então por que você tá tão preocupada?) (Rixana: se você não quer sentir nada usa um bom lubrificante) Mas eu estou sentindo nada. Um nada que me deixa horas acordada, tentando sentir alguma coisa, nem que seja sono (Fofolete: Isso já tá sendo pra tapar buraco né?).

Ela detestava aquele corredor (Fofolete: Caralho, decida logo se a fic é de narrativa em primeira pessoa ou em terceira, isso deixa as pessoas confusas sabia?) (Rixana: esse corredor é mais fundo que xota de prostituta).Seus olhos ardiam quando encontravam a imagem das pessoas que passavam por ali (Rixana: isso é culpa da maconha!), com a mesma de expressão de medo de antes. Ou talvez ardiam pelas horas seguidas de choro, ou até mesmo pelo sono (Fofolete: Ou era por tentar fazer sexo com o olho). Olhou pela única janela que havia no corredor e viu a paisagem. Já era noite, como a enfermeira falara. Mas nenhuma estrela iluminava o céu, e até mesmo a lua cheia parecia estar mais apagada (Fofolete: Falta de um pau pra chupar). De repente, uma brisa gelada entrou pela janela, fazendo Alice estremecer (Fofolete: Ela tremeu na base de arrepios na xota.). Ela se lembrou do cobertor. Não estava com ela. Provavelmente ela havia o esquecido na outra sala. (Rixana: ficar prestando a atenção em macho dá nisso)
Sem pensar duas vezes, soltou-se dos braços da enfermeira e correu até a sala. Ouviu os passos da outra logo atrás. Quando abriu a porta da sala (Rixana: nem bateu, puta mal educada), viu a única cena que poderia fazê-la sorrir; Frank (Rixana: … estava se masturbando com o cobertor dela) ainda estava recostado na parede, segurando o cobertor de Alice. Segurava-o com muita força, mostrando que estava com medo de que ele fosse se dissolver em suas mãos (Rixana: ele tinha algum problema mental?) e freqüentemente aproximava o seu rosto do cobertor, inspirando todo o aroma ali existente (Fofolete: Era o cheiro do cigarrinho do capeta que Alice tinha fumado). Ele parecia gostar do cheiro do cobertor, assim como Alice gostava do cheiro da primavera. O cobertor tinha o cheirava à (Rixana: cheirava a mofo) Alice (Fofolete: OI?), e a primavera possuía o cheiro de Frank (Fofolete: Isso não faz sentido algum).
Alice sorriu. (Rixana: Antes ela não podia sorrir que doía, agora ela ri porque o Frank cheira a flor? MACHO TEM QUE CHEIRAR A MACHO!)

Meus olhos ficaram inchados durante dias (Rixana: isso é maconha meus amigos). Chorar não dói, pelo contrário, é um alívio (Rixana: Quer alívio? Toma activia). A dor vem (Fofolete: … quando você dá o cu pela primeira vez.) depois, quando você percebe que chorar não resolve nada. Lágrimas, por mais sinceras que sejam, não podem trazer alguém de volta à vida, não podem fazer a pessoa voltar a te amar e não fazem você recuperar tudo o que você perdeu (Rixana: aaaah que romancezinho mais meia tigela) (Fofolete: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH QUE MERDA DE FIC ESCROTA #ENFIA A CABEÇA EM UM BALDE COM SODA#). Podem ajudar a amenizar a dor (Fofolete: KY também), mas não podem fazer você voltar no tempo.
Quando eu vi o homem passando o cobertor pelo seu rosto, eu tive a impressão de que (Fofolete: Ele tava fumado) eu não era a única que me sentia perdida e que tinha um bloqueio ao me lembrar das pessoas (Rixana: Todos estavam chapados). Aquilo não só me deixou aliviada, como me deixou feliz. Pela primeira vez eu consegui, sem sequer sentir algum tipo de dor- física ou não- sorrir. (Rixana: ela só vai saber o que é dor quando der o cu pela primeira vez, mas depois passa e você quer dar sempre) (Fofolete: #Olha a barra de rolagem e vê que falta muito * deprime *#)
Eu não sorri por ver que o homem sofria tanto quanto eu (Fofolete: Ele também tava com falta de cliente?). Eu sorri por saber que eu não estava sozinha. Talvez ele guarde as mesmas (Fofoletes: ...experiencias em surubas...) angústias e medos que eu, ou talvez não. Mas o que importa é que quando eu olho para ele, me sinto amparada, protegida. (Rixana: colocando uma música pra ver se eu tiro essa histórinha de amor masoquista da minha cabeça)

Estava de volta àquele lugar. Ainda fedia a mofo, mas os cobertores manchados não estavam mais ali. (Rixana: prendam os mendigos!)
- Uma hora eles precisariam ser lavados, não?- a enfermeira (Rixana: A enfermeira teve que lavar, nem dinheiro pra empregada ele tinha) riu.- Depois eu lhe trarei novos (Rixana: Novos? Vai trazer os mesmos só que lavados).
Alice olhou para a enfermeira (Fofolete: … e disse: Tá afim de um catchy?) (Rixana: Ela não falava nada de tanto fazer boquete). Quanto mais ela a encarava, mas sua imagem ia se dissolvendo (Fofolete: … em fantasias sexuais.) em sua imaginação. Sem saber por que, ela não conseguia fixar a imagem dela em sua cabeça (Rixana: que monga); sequer conseguia descrever o seu físico. Era como se tivesse um lapso de memória recente (Rixana: de tanto cheirar tinta de cobertor). Mas então, como ela conseguia lembrar-se do homem da outra sala? (Fofolete: Porque ele comeu ela de um jeito descomunal que ela fez questão de guardar bem as lembranças.) (Rixana: claro né, ela tem que se lembrar dos clientes) Conseguia descrever cada traço de seu rosto. Mas se não olhasse atentamente durante vários segundos, sequer lembraria a cor dos cabelos da enfermeira. (Rixana: Triste é saber que falta muito pra acabar essa fic)
- Você sabe onde foram os últimos ataques? (Rixana:... agora na sala ao lado, ele me atacou de jeito) - falou, enquanto juntava alguns pedaços de papéis rasgados pelo chão.- Em Hogsmead. Você acredita? Havia crianças lá (Fofolete: Crianças são burras e curiosas). Graças a Merlim, nenhuma morte. Os aurores do Ministério cuidaram de tudo.
Alice abriu a boca e começou a gaguejar (Fofolete: FO-NO-AU-DI-Ó-LO-GA). Fazia um esforço para repetir a palavra que a outra dissera. Aurores. A palavra não lhe era estranha, mas não conseguia assemelhá-la com nada (Fofolete: é o nome de uma posição sexual).
- Aurores?- a enfermeira perguntou.- Você era, minha querida.- sorriu triste e conformada.- Você e Frank. Ótimos, ótimos. Garanto que nunca mais existirão aurores como vocês...- suspirou e tossiu (Rixana: vou comprar uma balinha de gengibre pra você).- Enfim! Irei ver outros pacientes. (Rixana: vai ver é o teu macho) Aproveito e trago os seus cobertores limpos (Fofolete: Há alguns minutos, ou horas, seilá, não entendo essa merda confusa, você tinha dito que ia trazer novos.). Volto dentro de alguns instantes. (Rixana: foi dar só uma rapidinha)
Deu meia volta, e saiu, deixando Alice sozinha. (Rixana: …ela aproveitou pra se masturbar)

Meu cobertor guardava o cheiro dele. (Rixana: cheiro de flor) (Fofolete: Esse cara tem que ser viado. Tenho certeza.)
E eu não cansava de abraçar aquele cobertor fazendo de conta que eu estava o abraçando (Fofolete: Autismo? Magina). Não havia palavras para descrever o que eu sentia (Fofolete: Tesão); era um misto de sentimentos.
Tentei dormir agarrada ao cobertor. Não consegui. (Rixana: ela não tinha braço?)
Para falar a verdade, eu não conseguia dormir e nem ficar acordada. Comecei a sentir um mal-estar terrível. Arrepios, náuseas, dores e ansiedade. (Rixana: como ela ficou grávida tão rápido?) Minhas mãos tremiam. Senti uma gota de suor escorrer pela minha nuca (Fofolete: Dá uma checada se nao tem ninguem pendurado atrás de você.).
Eu estava suando em pleno inverno. (Rixana: menopausa)

A porta se abriu com tanta força que parecia estar sendo arrombada. (Rixana: arrombada tá a tua xota) A enfermeira segurava alguns cobertores limpos em uma mão e na outra uma caixa tão branca quanto o seu uniforme (Fofolete: Era uma caixa de dorgas).
- Desculpe!- falou, ofegante.- Eu esqueci de lhe dar o remédio! (Rixana: LSD)
Um pouco atrapalhada, ela soltou os cobertores no chão (Fofolete: Jumenta com merda na cabeça, vai sujar de novo e o Frank vai voltar a usar ele pra se chapar.), abriu a caixa branca e começou a procurar por alguma coisa. Enquanto isso, Alice apenas observava os outros cobertores sobre o chão. Não os queria (Fofolete: Ela queria dar isso sim.). Só queria aqueles que possuiam o cheiro dele. (Rixana: Pede pra ele esfregar o cobertor no cu)
- Aqui está.- a enfermeira estendeu a mão, que tinha alguns comprimidos vermelhos, a Alice.- Tome, querida (Fofolete: Nãão Alice, ela vai te dar ecstasy e você vai ficar com ainda mais vontade de dar).
Com as mãos trêmulas, Alice segurou os comprimidos e os tomou. Rapidamente, o mal-estar passou e ela sentiu (Fofolete: Vontade de dar.) uma tontura que lhe causou um estranho conforto, uma vontade de dormir. Parecia que as paredes estavam se movendo, prestes a sufocá-la (Rixana: ela tinha fetiche por ser sufocada? Interessantch). Porém, antes que isso acontecesse, ela adormeceu.

Este quarto é muito claustrofóbico (Rixana: Eik Medoan) (Fofolete: Ela que é retardada e insana). Fico sem ar só de pensar em todas aquelas paredes sem janelas; parece que elas querem me esmagar, me matar. Por pouco elas não conseguem. Aliás, esse lugar por inteiro me faz mal (Fofolete: Mal faz dar o cu 15641651 vezes por dia). Já não me basta ter que ficar cega olhando todo aquele branco da neve e ainda tenho que agüentar esse branco aqui dentro. O uniforme das enfermeiras (Fofolete: é de fetiche), as paredes, as camas, tudo. Enquanto eles acham que ajudam as pessoas as entupindo de remédios e outras substâncias desconhecidas, eles apenas as matam (Rixana: UIÊ!).
E não é uma morte rápida, simples. É uma daquelas mortes que demoram dias, meses, anos (Rixana: Isso tá muito autista, mesmo).
Daquelas que fazem você sofrer.

Ela corria; mas não saia do lugar. Aplicava toda a força de seu corpo nas suas pernas (Fofolete: Fazendo-as abrirem), tentando movê-las mais rapidamente. Era inútil (Rixana: Vou dar para um cavalo porque essa fic me deixou tensa damaaaaais). Ainda estava no mesmo lugar. Tentava pela segunda vez. Ainda não conseguia (Fofolete: … gozar). Tentava pela terceira, quarta, quinta vez. Inutilmente (Fofolete: … ela estava perdendo a habilidade de siriricar.).
Quando suas pernas começavam a formigar e ela já estava desistindo, ouvia um choro de uma criança de relance (Fofolete: e ficou excitada porque era pedófila.).
Gritava pela criança; mas não saia som de sua boca (Fofolete: experimente tirar esse pau da boca retardada). Gritava o mais alto que podia, fazendo sua garganta arder. Mas ainda assim sua boca não produzia som (Rixana: Tudo que ela quer é alguém arrombando seu anel de couro).
Só parou de gritar quando sentiu (Fofolete:... que o macho gozou na boca dela) dor. Uma dor (Fofolete: de estar sendo arrombada) que parecia ter brotado em seu peito e morado ali por muitos anos. Uma dor inexplicável, que não a deixava gritar de agonia (Rixana: A única agonia aqui é essa fic chata do caceteee) . Uma dor que ia além da imaginação, que às vezes ela sentia que iria parar de respirar a qualquer momento (Fofolete: De tanto faxer boquete). Contorcia-se. Mas ainda assim não conseguia gritar. E mesmo com a dor, ouvia a criança. O choro dela entrava-lhe pelos ouvidos (Rixana: Ela tá reclamando do quê? O último cliente tinha gozado no ouvido dela e ela ficou bem quietinha), numa pressão tão intensa que fazia seu tímpano estourar. (Fofolete: Dava pra ser mais tosco?)
Na mesma rapidez que havia começado, a dor cessara. Sentiu as batidas de seu coração voltarem ao normal e sua respiração ficar mais lenta (Rixana: ... e suas pregas pararam de arder...). Sentiu-se aliviada. Não ouvia mais o choro da criança. Quis correr ao encontro dela. Mas, outra vez, não saia do lugar (Fofolete: Porque o cara arrombou ela).
Olhou para o seu próprio corpo.
Não havia corpo . (Fofolete: Só havia uma pilha de gozo que ela rapidamente lambeu)
Gritou tão alto que acabou acordando com seu próprio grito. (Rixana: 100% COERENTE)

Sempre o mesmo pesadelo. Não consigo me mover, não consigo gritar. A dor que perfura meu peito é terrível; mas não tanto quanto a dor que eu sinto toda vez que ouço o choro daquela criança.
Quem é aquela criança? (Fofolete: é o seu filho que você rejeitou lembra?)
Eu preciso saber. Mesmo acordada, sinto ela (Fofolete: A pica) dentro de mim. Como se ela controlasse os meus sentimentos; me fizesse chorar, me fizesse sorrir (Rixana: ... e me provocasse orgasmos loucos...). Às vezes é tão forte, que chego a pensar que (Rixana: ... o cara tá mijando e não gozando...) essa criança é os meus sentimentos. Que ela mora dentro de mim. Que, se ela morrer, eu também morro (Fofolete: #Dá tiro de bazuca na autora#). Pode ser que ela só exista no sonho, ou pode ser que ela exista na vida real.
Mas de uma coisa eu tenho certeza: eu não posso morrer até (Rixana: ... meu cu ficar tão grande que engula o planeta terra.) tocar nessa criança. Nem que seja por sonho.

Alice já havia tocado na criança, mas nunca percebera. Nunca perceberá.
Provavelmente a vida dela seja assim, para sempre (Fofolete: A vida dela é uma merda, tipo essa fic). Os pesadelos, a utopia da primavera, o homem. Todos os cheiros. Não é o que se possa considerar uma vida feliz; mas também não é triste. (Fofolete: é uma degraça ._.)
Pois um dia ela olhará para a janela e verá as flores cobrindo o chão, as árvores cheias de folhas e vai aspirar (Fofolete: .. aquela cocaína) aquele cheiro com muita intensidade, como se fosse a última vez que ela sentisse o aroma da primavera. E o aroma da primavera irá confundir-se com o aroma daquele homem (Fofolete: Sabia que tava demorando muito pra ela voltar a falar naquele viado), que estará ao seu lado, segurando em sua mão. Alice irá sentir seu coração sucumbir de tanta beleza, de tanta felicidade.
E sorrirá. (Fofolete: Tem como essa joça ficar mais chata?)

Vou continuar a viver porque poucas coisas me deixam viva (Fofolete: ééé´, só seu coração, seus órgãos, coisinhas de nada, magina). Talvez o cheiro daquele homem, talvez o choro da criança (Fofolete: Talvez o prazer de fazer boquete). Ou quem sabe eu continue tentando descobrir quem sou eu (Fofolete: Maldita autista esquizofrênica folha do diabo). Talvez o mundo inteiro queira tenha as mesmas perguntas que eu, talvez o mundo seja uma incógnita. (Fofolete: Não tendeu)
E provavelmente eu não seja a única que não encontre respostas.
Talvez agora alguma coisa faça sentido (Fofolete: pode até ser mas com certeza não é essa fic). Talvez haja um motivo em algum lugar. Talvez haja um porquê. Talvez eu possa dar um bom desfecho à minha história, à minha vida. Enterrá-las em um jardim qualquer. E esquecê-las para sempre. Porque parece que a vida foi feita para isso, não é? Nascemos conhecendo a vida. Somos criados para amar a vida, amar cada segundo de nossa vida. E, no final, (Rixana: ... acabamos com o cu e a xota virados em langanhos.) sempre a descartamos. (Fofolete: Isso é um trash que tá tentando comover as pessoas com frases de efeito. Leia-se: ESTRUME)
Mas apesar de tudo, nada vai fazer com que um pedacinho dela ainda suplique por misericórdia. E vai ser esse pedacinho que vai me manter de pé, de (Rixana: ... cu e xana abertos) cabeça erguida. Mesmo que minha cabeça continue a doer (Rixana: ... minha xota continua a querer foder.), mesmo que eu continue sem saber o que sou ou o que estou fazendo aqui, mesmo que eu tenha que me contentar apenas com o cheiro daquele homem (Fofolete: Vou atirar de bazuca nessa corno pra ela parar), o sangue continua a circular pelas minhas veias e meu coração continua a bater (Fofolete: Óbvio né. se parar de bater você morre, tosca). E eu ainda posso esperar pela primavera, assim como uma lagarta espera para ser uma borboleta. (Fofolete: Borboletas sempre voltam e o seu jardim sou eeeu (8) -q)
É apenas o inverno, a neve atrapalhando sua visão, o frio deixando você imóvel, as nuvens cobrindo o sol (Rixana: ... sexo vai te esquentar.). Mas depois disso, o sol volta. As flores voltam, o ar agradável volta. (Fofolete: e você volta a acordar suando e com os cabelos oleosos colados na cara)
A vida volta. Nem que seja apenas uma pequena parte dela, apenas uma margem.
Mas de uma forma ou de outra, a vida sempre volta. (Fofolete: Vou dar o cu por 3 dias pra limpar minha mente dessa fic nojenta)

N/A: Olá! Bem, eu havia escrito essa fan fic há algum tempo atrás. (Rixana: quando tinha uns oito anos de idade) Esses dias eu estava remexendo algumas fics antigas e eu a encontrei. Dei uma ajeitada em algumas palavras (Rixana: imagina se não tivesse)... e pronto. Ela é bem diferente (Fofolete: Leia-se: Idiota), aliás, Alice Longbottom é uma personagem bem diferente. "Margens da Vida" é uma fic alternativa, da qual eu exploro o universo esquizofrênico (Fofolete: E também autista) e ao mesmo tempo lúcido de Alice (Rixana: ... no país das maravilhas –q). Em algumas partes da fic eu me inspirei no filme "Garota, Interrompida" (Fofolete: Juro que li "Garota Mal-Comida"). Bem, é isso.
Espero que vocês gostem dessa fic diferente. E que deixem reviews (Fofolete: Só se for xingando), claro. ;)
Beijos em todos,
Donna Black. (Rixana: Dona negona) (Fofolete: Black Bitch)

Depois dessa fica, Creidj, Rixana e Fofolete foram pro bar beber óleo de peroba com vodka e whisky.

Atualmente eles estão em coma álcoolico e não se sabe se vão sobreviver.