Disclaimer: Stranger Things e Ragnarok Online não me pertencem.
N/A: Olá! mais uma fic longa por aqui! Dessa vez resolvi unir duas coisas que amo muuuito na vida e fiz essa UA de Ragnarok com os personagens de Stranger Things, baseada na fala do Mike pra Max, na segunda temporada, sobre como ele é o paladino do grupo, Will é o clérigo, El é a maga e tals. Sei que ele se refere a D&D, mas quem liga?
Me baseei no universo de Ragnarok Online pra escrever, mas fiz algumas alterações. Todos os personagens são de classe 2-2 (que vai até o lvl 99 de base, antes de virar transclasse). Não sei personagens nesse nível poderiam fazer as coisas que eles fazem aqui, então vamos relevar isso pelo bem da história, ok? Como me baseei nos 2-2, o nome de algumas classes é diferente do que o Mike fala na série.
Já tenho o final planejado e estou escrevendo aos poucos, mas tenho vários capítulos prontos. Se eu demorar pra postar, pode cobrar que deve ser preguiça minha mesmo. Pretendo postar uma vez a cada duas semanas, mais ou menos. A classificação foi colocada mais por garantia do que pela presença de cenas mais pesadas.
Eu juro que procurei um título de história de aventura que não fosse muito bobinho, mas como eles andam por Midgard inteira, achei que valia a referência a Nárnia. Se fosse pra escolher um subtítulo, seria "O Dragão, o Diadema e o Pesadelo". As referências a Nárnia terminam aqui.
Espero que gostem!
Crônicas de Midgard
Mileven, leve DustinxMax e Byclair. Mike sempre quis uma aventura pra chamar de sua. Uma garota misteriosa e uma missão quase impossível o levarão até ela.
Capítulo 1
A claridade já entrava pelas cortinas puídas do alojamento, mas Wheeler estava acostumado a ela. Foi o trompete de Smith que o acordou, como fazia todas as manhãs desde os seus dez anos.
O alojamento era simples e os móveis e objetos eram gastos. Os templários deveriam aprender a viver com pouco, para aguentar as batalhas com resiliência e fé em Odin. Wheeler sabia toda a teoria muito bem, e a prática também. Ele desceu as escadas do beliche em direção aos armários para pegar seus pertences e entrou no banheiro que dividia com toda a ala leste do quartel. Os espelhos eram pequenos, mas mostravam seus ombros estreitos e finos. Dez anos de treinamento, carregando a pesada armadura nos ombros o dia inteiro e a espada na cintura, e seus músculos não haviam desenvolvido como os de todo o resto do quartel.
Mas havia um motivo para sua estrutura pequena. Aos sete anos as crianças mais afortunadas das principais cidades de Rune Midgard eram selecionadas de acordo com seu porte, seus interesses e seu histórico familiar para treinar para as profissões que teriam no futuro. O pai de Wheeler trabalhava na Igreja de Prontera, levando o pequeno Michael ao treinamento para Noviços. E embora ele fosse muito dedicado aos outros, prestativo e tivesse feito uma grande amizade com Will Byers, seu futuro não era entre os corredores frios do Seminário. Ele gostava de ver os Cavaleiros e Templários com seus Pecos gigantescos andando pela cidade, contando suas histórias nas tavernas da cidade a quem tivesse prazer de ouvir (como Michael). Além disso, seu avô materno havia sido um Cavaleiro, o que lhe deu mais pontos para ser aceito na Ordem.
Por isso, com a ajuda do Sumo Sacerdote, foi transferido para o treinamento dos Templários aos dez anos, três anos mais velho do que o resto dos meninos. Mesmo assim ele se esforçou ao máximo, estudando durante as guardas e treinando durante o horário de jantar, chegando apenas cinco minutos antes do tempo limite para fazer seu prato e comer. Ele acordava mais cedo e dormia mais tarde, às vezes tão cansado que desmaiava de sono no beliche antes de ir tomar banho. Com o seu treinamento duro, os chefes da Ordem foram obrigados a trocar Wheeler de turma várias vezes, pois ele se tornava muito avançado para o que os colegas estavam aprendendo. Foi apenas quando conseguiu se juntar aos garotos da sua idade que ele se deu o direito de relaxar um pouco, embora não muito.
Todos os chefes da Ordem dos Templários de Rune Midgard lamentaram quando o jovem Wheeler terminou seu treinamento e não quis continuar no alojamento. Ele adorava a rotina e os exercícios, mas queria ser como os homens que admirava na infância. Queria ser um aventureiro. Portanto aquele dia, o dia de condecoração dos mais jovens Templários da Ordem, era também o seu último dia no alojamento.
- Boa tarde. Foi daqui que chamaram a guarda? – Perguntou Mike a uma senhora baixinha detrás de um balcão de um mercadinho de bairro.
- Boa tarde. Foi, sim senhor. Hoje cedo eu vim abrir a loja e tinha um ladrão! O senhor acredita? Um menino magrelo, com uniforme de Mago ou Bruxo, nunca sei a diferença; pegou todos os waffles que tinham ficado de ontem e saiu correndo quando eu vi. Acredita que o pestinha chegou a me congelar e passou do meu lado? Eu estava ali, olha – apontou para a entrada da loja, ao lado de vasos de cerâmica gigantescos com produtos. Havia uma mancha no chão de madeira, provavelmente água do congelamento derretida.
Mike suspirou. O chefe da Ordem havia falado com a guarda da cidade e ele conseguiu um emprego, mas cada caso bobo que lhe aparecia lhe dava mais vontade de sair correndo de Prontera para, literalmente, qualquer lugar.
- A senhora se lembra de como ele era? Fisicamente?
- Claro! Era magricelinha, como eu já falei, né. Tinha o cabelo escuro. Meu neto Charlie tinha o cabelo cortado igualzinho o dele, mas só quando era bem novinho, hoje em dia...
- Só isso? – Interrompeu. Mike não se importava em ouvir conversas de idosos, mas nesse momento ele estava bem entediado e em horário de serviço.
- Só? O que mais eu poderia saber? Tudo aconteceu em menos de um minuto e o senhor sabe como é, nessa idade a gente vai ficando cada vez mais cega! Sabe que a minha vizinha, a senhora Wright...
- Senhora – chamou a atenção - Ele pegou mais alguma coisa?
- Não que eu tenha percebido. Pestinha! Não acredito que ele arruinou meu chão de madeira, além de tudo! Essa venda era do meu pai, esse chão é daquela época e não houve um acidente que estragasse esse chão até agora! Pobre papai, deve estar se revirando no túmulo...
- Senhora. Eu vou averiguar a situação e se tiver alguma novidade volto para avisar. Tudo bem? Boa tarde, com licença.
Mike andou alguns metros e suspirou quando se afastou da loja. Mais essa agora. Os magos de Rune Midgard poderiam trabalhar em mil coisas diferentes em Prontera, mas algum moleque tinha de arranjar seu pão do jeito mais difícil para ele. Bem que o Chefe da guarda, Hopper, havia lhe avisado: Prontera tem tamanho de metrópole e problemas de vilarejo.
Da primeira vez em que Mike viu o garoto, não o reconheceu. Na verdade, a saia da Guilda dos Bruxos deixava claro que era uma garota, portanto, ele não ligou uma coisa à outra. Ela estava sentada na guia da calçada, numa rua mais deserta, quando ele estava caminhando em direção ao Quartel. Ele a viu e percebeu que ela escondia algo na capa, mas não se importou muito. Na verdade, no que reparou mesmo foram a beleza dela e o quanto ela estava suja. Mas ela olhou para ele, principalmente para a sua armadura e espada, de uma forma tão assustada que ele decidiu não puxar assunto com ela.
Na segunda vez foi mais fácil de ligar o tal ladrão do mercadinho a ela. Até porque ela estava saindo correndo de uma loja, com alguns pacotes nas mãos e alguém gritava "Ladrão! Ladrão! "a plenos pulmões. Quando reconheceu seu uniforme, ela fez surgir estacas do chão instantaneamente. Ao mesmo tempo ele bloqueou e desviou do caminho das estacas. Então ela lançou uma Nevasca, mas não conseguiu desviar do próprio ataque devido à rua estreita e esperava que ele não a visse em meio à tempestade. Ele lançou um ataque refletor, de modo que toda a neve que deveria bater nele foi para cima dela. Ela caiu no chão com o impacto e ele a pegou pelo braço, prendendo suas mãos nas costas com uma algema que silenciava sua magia.
Quando a tempestade cessou, uma pequena multidão havia se aglomerado nas janelas e casas da rua. Mike a conduziu até o lugar em que tinha prendido seu Peco para fazer a ronda. Ele se virou de frente para a garota e a reconheceu.
- Eu já te vi antes, né? – Ela ficou quieta. Sua expressão era séria. – Olha, se você anda roubando comida por estar com fome, não precisa. Existem vários lugares que ajudam sem-tetos na cidade. – Ele disse enquanto ajeitava a sela do Peco – Põe o pé aqui e faz um impulso pra subir. – Ela se manteve imóvel. Ele suspirou e a agarrou pelas pernas, subindo no Peco. Então a ajudou a se sentar de modo que ficasse sentada com as duas pernas para o mesmo lado da montaria, já que estava de saia. Foram à sede da guarda mais próxima.
Quando Mike soltou as algemas, ela tentou conjurar qualquer coisa, sem sucesso. A sala em que estavam deveria ter proteções. Era uma sala vazia com uma mesa e uma cadeira de cada lado. Sobre a mesa haviam alguns canecos de alumínio e uma garrafa do mesmo material.
- Pode sentar – Ele disse, acendendo a luz e trancando a porta.
Uma Templária havia revistado a garota e encontrou uma adaga, um cetro, uma carteira vazia, uma mochila com roupas e algumas poções, além da comida roubada. Ela tirou a capa também, para garantir que não haveriam bolsos falsos. A roupa era feita de couro e não haviam bolsos. A garota também teve de tirar as botas, que poderiam ter bolsos, e estava de meias.
Mike não teve tempo de se virar, pois a garota se jogou sobre ele e tentou lhe aplicar um mata-leão, sem sucesso. Foi fácil forçar seus braços finos a soltarem o seu pescoço e, quando ela começou a tentar socá-lo e estapeá-lo desesperadamente, ele segurou os seus braços com o máximo de firmeza que conseguia sem machucar e esperou que ela se acalmasse. Ela desistiu e começou a lacrimejar, soltando os braços. Mike hesitou, mas a soltou logo depois.
Ela ficou parada o encarando e lacrimejando por alguns minutos. Ele foi até a mesa sem tirar os olhos dela, e abriu a garrafa para colocar um pouco do líquido na caneca e a entregou.
- É água. Pode tomar.
Ela desconfiou, mas pegou a caneca quando viu a forma como ele olhava. Não estava bravo, nem incomodado. Não estava sequer neutro. Na verdade, aquela era provavelmente a expressão mais suave que alguém já havia tido olhando para ela. Ele estava até sorrindo.
Engoliu a água sem tirar os olhos dele. Ele continuou olhado para ela com calma, como se para garantir que nada de mau aconteceria. Ela era sensitiva, como todos os magos, e soube que ele não estava fingindo.
Quando terminou, Mike puxou a cadeira da mesa e ela se sentou. Ele se sentou no lado oposto, de frente para ela.
- Mais calma? – Ela acenou que sim – Ok. Como é o seu nome?
Ela ficou em silêncio.
- Tudo bem, eu me apresento antes. Meu nome é Michael. Trabalho para a guarda municipal. Sou um Templário. E você?
- ... Eleven.
- Eleven? Esse é o seu nome? – Ela acenou com a cabeça de novo – De onde você veio?
- Geffen.
- Ok. E por que você veio para Prontera, Eleven? - Ela ficou em silêncio e acenou que não com a cabeça. – Não quer me falar? Tudo bem. Por que você estava roubando?
- Tô com fome.
- Foi o que eu pensei. Olha, eu vou buscar algo pra você comer. Enquanto isso, a moça que te revistou vai ficar aqui, tudo bem? – Ela acenou que sim com a cabeça.
Mike saiu pela porta e a Templária entrou logo depois. Ele voltou com um prato de pão e um copo de café, e a Templária saiu trancando a porta novamente. Eleven comeu o pão rapidamente, lambendo dos lábios e dos dedos os restos de manteiga. Ela provou o café, mas não gostou. Mike bebeu no seu lugar e encheu a caneca dela de água novamente.
- Eleven, você anda dormindo onde?
- Na rua. – Ela disse, ainda hesitante. Ele entendeu porque ela cheirava meio mal e a pele de animal da sua capa, que deveria ser branca, estava cinza.
- Você não tem dinheiro para dormir num hotel? – Ela acenou que não – Olha, eu posso te ajudar e arranjar um lugar pra você ficar aqui na cidade, mas preciso saber o que você veio fazer aqui. Eu sou um Templário, não posso ajudar alguém que pode prejudicar os outros. E se você estiver aqui pra matar alguém?
- Não vou matar ninguém. Vou matar um monstro.
- Um monstro? – Ele se interessou. Ela acenou com a cabeça. – Qual?
- O dragão de três cabeças.
- Mas não tem nenhum dragão em Prontera.
- Ele fica no Norte.
- Então você tá viajando pro Norte? – Ela acenou que sim - Então por que você veio pra Prontera?
Ela demorou mais para responder, pensando.
- Me disseram pra vir.
- Quem te disse? – Ela não respondeu. Mike suspirou. Ela olhava para o copo vazio e ele a encarava. Eleven. Que tipo de nome era aquele?
Então Eleven queria matar algo, mas estava no Norte. E ela veio a mando de alguém. Era tranquilizador e preocupante ao mesmo tempo. Mas Mike tinha um coração de Sacerdote no fundo do peito e os olhos dela lhe pareciam muito sinceros para estar escondendo algo de muito ruim. Também não estava mentido, ele havia sido treinado para identificar mentiras.
Ele suspirou e resolveu dar um voto de confiança a ela.
- Olha, Eleven, se você prometer não roubar mais os outros, posso te soltar. Mas se pegarmos você fazendo algo fora da lei de novo, vamos te prender. Tudo bem? – Ele sentia que precisava falar com ela com mais cuidado. Ela não aparentava ser mais jovem que ele, mas lhe parecia ser muito ingênua. Talvez algo nos seus olhos. Ela acenou que sim. – Promete?
Ela o olhou como se se lembrasse de algo e seus olhos brilharam.
- Prometo – ela sorriu levemente. Mike deu um sorriso maior e deixou que ela saísse da sala e pegasse as suas coisas. Então ele a acompanhou para fora da delegacia.
Pensou para onde poderia enviá-la. Embora conhecesse organizações e estalagens, ele ainda queria entender aquela garota. Avisou os colegas que não voltaria mais naquele dia, pois estaria a acompanhando.
- Se você quiser tomar um banho, posso te emprestar a banheira de casa – Disse. Ela acenou que sim com a cabeça. Provavelmente não o atacaria mais, pois já estava sem algemas e com todas as suas coisas.
Ele subiu no Peco e pediu que ela subisse na sua frente e ela foi dessa vez, jogando a capa entre as pernas para conseguir colocar cada uma de um lado. Ele ficou vermelho pela desenvoltura dela e por conseguir sentir o corpo dela nas partes que que não eram cobertas pela armadura, mas não poderia ficar de costas para alguém que havia acabado de prender.
O apartamento que dividia com Will era mais ao Norte, perto da Igreja. A viagem foi rápida. Ele tentou puxar assunto novamente.
- Bom, Eleven. Agora que você não está mais presa, podemos conversar melhor. O que acha? – ela acenou que sim com a cabeça. – Ok. Pode me chamar de Mike, então. Nós estamos indo para o apartamento que eu divido com o meu amigo Will. Provavelmente ele não vai estar lá. A essa hora ele deve estar na Igreja. Você já viu a Igreja de Prontera? – Ela acenou que sim novamente - Já entrou lá? – Acenou que não – Will passa o dia lá porque é Sacerdote. Posso te mostrar a Igreja depois se você quiser. – Ela sorriu, concordando.
Era difícil fazer com que ela falasse. Tentou perguntar coisas que exigiam respostas mais complexas.
- Por que você se chama Eleven? – Ela se assustou e seu corpo ficou tenso – Não precisa responder se não quiser – ela não respondeu.
Ficaram em silêncio. Chegaram ao prédio de Mike. Quando chegaram ao apartamento, ele lhe mostrou o banheiro e lhe deu uma muda de roupas que pertenciam a ele mesmo.
- Posso levar suas roupas pra lavar?
Ela foi até o banheiro, tirou tudo que tinha, esvaziou todos os bolsos possíveis e guardou suas coisas numa sacola que Mike lhe deu. Então abriu a porta e lhe deu as roupas por uma fresta da porta. Ele levou até uma vizinha e lhe pediu que lavasse.
Eleven ficou um bom tempo na banheira, mas Mike sabia que ela não havia fugido por dois motivos: a janela do banheiro dava na varanda no apartamento, que Mike conseguia ver claramente do sofá em que estava. Além disso, ele ouvia o barulho da água lá dentro, pelas paredes finas. Assim que ele se permitiu cochilar, ela saiu.
Eleven estava parada na sua frente, quieta. Tinha os cabelos molhados penteados para trás e as roupas dele ficavam grandes nela, então estava com as mangas da blusa e as pernas da calça dobradas. Com a sua estatura baixa e a expressão inocente, parecia uma criança.
- Tá com fome? – Ela acenou que sim.
Mike esquentou um pouco de carne e colocou um pão na mesa, algumas frutas e uma farofa. Enquanto ela comia, ele esquentava alguns waffles na tostadeira. Ele colocou num prato e jogou mel por cima. Eleven sorriu para ele genuinamente pela primeira vez quando ele colocou os waffles sobre a mesa. Ele soltou uma risada.
- Você tem algum apelido? – Ele perguntou, começando a comer também. Ela acenou que não – Posso te dar um, então? – Ela o olhou com expectativa – Que tal El? É uma diminuição de Eleven. Igual a Mike - ela sorriu - O que você acha? Gostou? – Ela acenou que sim com a cabeça.
Depois de comer, ela acabou cochilando no mesmo sofá onde Mike havia sentado mais cedo. Ele a observou dormir por um bom tempo, e então foi até o banheiro ver a sacola com as coisas dela.
Encontrou a adaga e o cetro, uma sacola de moedas vazia. Numa bolsinha havia todo tipo de poções e utensílios para Bruxos. Na carteira, havia um documento que comprovava seu nome (sem sobrenome) e que ela era uma Bruxa credenciada. Também havia um papel escrito "Lago do Abismo, dragão de três cabeças, Diadema de Fricca" à mão e a foto de um homem velho e magro, com porte elegante, cabelos brancos e expressão dura. Ficou intrigado com aquela foto. Não parecia ser parente de Eleven, ou ao menos não tinha a feição parecida com a dela. Também haviam pequeninas garrafas de poções avulsas, provavelmente para caber dentro da bota ou em bolsos da capa. Todos frascos e pacotes eram nomeados. Ele abriu alguns e comprovou que o cheiro era correspondente à poção certa. Também havia uma bolsinha que deveria guardar mudas de roupa e objetos de higiene pessoal, e ela já havia dado as peças para que ele mandasse lavar mais cedo. Levou a sacola para a sala e a colocou ao lado de El, que não aparentava ter acordado. Se sentou na poltrona ao lado dela e se permitiu cochilar novamente, embora estivesse alerta.
N/A: O que acharam? Detalhes sobre a roupa dos personagens e mapa podem ser encontrados facilmente na internet. Neste capítulo eles só ficaram em Prontera, mas quando aparecerem mapas novos vou indicar o nome deles para quem quiser procurar.
Comentários são muito bem aceitos e amados!
