Sinopse:

Kagame tinha uma vida normal e estabilizada, no entanto, por causa do seu gênio forte nao possuia muitos amigos. Desacreditada em relação ao natal ela planeja se isolar nessa data. Porém uma surpresa inesperada ocorre e ela se vê praticamente forçada a mudar os planos perto da sua vespera de natal, ela encontra um rapaz estranho desmaiado e muito doente na frente do seu portão. Mas será que realmente vale a pena ajudar um garoto esquisito e deixar seus planos anti-sociais de lado?


Capitulo 1

Natal... oh o Natal, há quem diga que é a data mais importante do ano inteiro, mas minha questão seria porquê?

De um pensar religioso o nascimento de Jesus, mas convenhamos que quem conheça a historia sabe que o dia certo não é esse e nem e no mês de dezembro. Minha mãe costumava dizer que era a época em que a bondade se aflorava, mesmo que essa data e aquela história de papai Noel fosse uma mera desculpa capitalista para incentiva as pessoas a comprarem, as lojas, mercados não esperam nem o mês de novembro começar direito para já informa que o natal esta chegando e tem que compra antes que as promoções acabem, assim qualquer significado que ele realmente signifique no dia 25 passa meio despercebido onde quem quer que seja só vai espera uma única coisa... O presente e se não ganha nada, diz para todo mundo que praticamente não teve natal.

Já pra mim é a época em que todo mundo fingi que é boa pessoa e age falsamente.

Na minha mesa de trabalho eu já começava ver o começo da falsidade, um folheto feito por umas funcionárias com a seguinte frase "Proporcione um natal á quem não tem condições de telo! Doe presentes ou qualquer coisa que puder!" ia haver uma festa onde todo mundo iria doar algo e nessa festa iria ter um banquete. Acho que pessoas prefeririam o banquete do que os presentes, questionei a garota que trouxe o convite e ela me confirmou que em outro lugar já estavam doando comida.

Aposto que não conseguem seguir meu raciocínio mais convenhamos que depois do natal essas pessoas continuariam com as mesmas dificuldades, um peru não alimenta uma família de 4 pessoas por um ano inteiro, assim depois do natal fica todo mundo com consciência aliviada por ter ajudado, mas depois disso dane-se. E então você diz a todos que teve um relapso de espírito natalino e ajudou muitas pessoas carentes no natal. Acho que se é pra ajudar mesmo ajuda a quem precisa a mudar de vida, faça isso mesmo que não seja natal.

_Vai ser divertido! Ouvi dizer que até o chefe vai estar lá!_disse Sango se aproximando de mim.

_Não faria diferença, ouvi dizer que ele e serio e frio, que graça teria?

_Hora, mas Kagome dizem que ele é muito bonito! Além disso, fazer uma caridade não mata ninguém, tenha espírito natalino!

_Haha eu teria se essa coisa existisse! E se o Miroku ouvi você falando isso... _ela gargalhou e olhou fazendo bico séria.

_Kagome se eu ganhasse 10 reais por cada vez que ele elogia ou fica todo animadinho com uma garota eu seria milionária, por isso também tenho esse direito.

Sango era minha amiga de infância sempre animada pra tudo combinava com o Miroku se ele não fosse tão... Como posso dizer, atirado! No entanto, ela sabia segura as rédeas de um jeito que não deixava ele apronta, Namoravam desde a época da faculdade e formava um casal muito engraçado, a cada olhada que ele dava de forma diferente para uma garota era equivalente a um beliscão bem dado por ela, mas acredito que ele não teria coragem de traí ela.

Ainda sim eu não ia à festa é obvio, um chocolate quente vendo um filme sobre pingüins dançarinos debaixo de uma coberta era mais interessante que ir a um lugar barulhento cheio de gente tentando paparica o chefe e ouvindo fofocas.

Ah sim só a imagem de casa já me faz esboçar um sorriso leve, minha casa não era grande pelo contrário era pequena, a sala de estar era quase junto à cozinha o que as separavam era um balcão de cor preta dividindo sala e cozinha. Atrás dele uma pequena mesa de cerâmica com três cadeiras, tinha um armário da mesma cor do balcão e uma geladeira normal branca. A sala tinha só um descansa pés e um raque com TV e um Play Station 2 de um lado e um XBOX do outro. Sim jogos são a minha perdição, mesmo com 24 anos e meio eu ainda não conseguia resistir a um bom jogo de estratégia. Por fim havia o ultimo cômodo que era meu quarto que na verdade era uma suíte. Agora sim o desejo de ir pra casa aumentava, mesmo com toda aquela neve lá fora não importava ia ser muito bom deita no meu sofá cama e dormi com o cheiro de chocolate quente pela casa.

Quando sai do trabalho a neve já não tava tão grossa, mas já havia encobri do a rua inteira, o que me agradava assim a Senhora Kaede não ia me enche a paciência, por estar frio e nevando ela não ia perder o conforto de casa para me atazanar sobre qualquer coisa inútil.

_Mas o qu...?_murmurei pra mim mesma vendo quase um morro de neve recostado no meu portão. Aproximei-me dele pronto para chutar e esparramar toda aquela neve mais algo me chamou a atenção, mesmo naquela luz fraca da rua pude observar uma parte escura na neve. Quando toquei percebi que aquilo não era um monte de neve havia uma pessoa lá, o rapaz que estava sentado agora caia de lado se debruçando no chão. _Meu Deus!_sussurrei me afastando, enquanto minha mente só conseguia pensar no pior "ele está morto!".

Não, não estava deu pra ver a respiração fraca e ofegante daquele rapaz com o rosto maquiado e pircings no nariz, na sobrancelha entre vários outros lugares. Toquei nele com a intenção de acordá-lo quando finalmente vi o problema dele, estava queimando de febre, devia estar com uns 40° graus.

"Muito bem Kagome não entre em pânico, você está na porta da sua casa com um rapaz desmaiado doente, se por acaso você chama alguém aquela velha perceber a movimentação, sua vida vai vira um inferno" pensei. Nesse momento algo simplesmente sussurrou na minha mente "tenha espírito natalino", que ótimo minha mente se voltou contra mim. "já que e pra ajudar que seja pra valer então"

Abri o portão e subi as escadas pra destrancar e deixa aberta a porta de casa deixei minhas coisas lá e voltei pra busca o estranho. Oh céus como ele era pesado e ainda tinha um violão do lado dele, o coloquei com muito custo no meu sofá e lá pude ver realmente como era o estranho. Tinha cara de delinqüente, cheio de brincos e piercing no rosto pelo menos não mais pensei que pudesse ter umas 15 tatuagens pelo corpo. Seu cabelo bem negro o deixava com o ar mais assustador aguçando a maquiagem gótica. Meu pedido?... Que não fosse um maníaco.

Fiquei sentada no descansa pés tentando imaginar no que fazer, peguei meu caderninho de planos e apaguei tudo que lá tinha sobre fazer nada desde as vésperas de natal ate o natal. E assim ficou:

Dia 19 de Dezembro de 2010

1° cancela os planos feito! Ç.Ç

2° Cuidar do estranho pra que não morra em andamento

3° Ligar pro doutor Jeremy logo de manhã em andamento

4° tentar esconder o estranho da senhora Kaede

Bom obviamente estava faltando coisas nos meus planos, mas colocar alguém desconhecido na minha casa também não estava nos meus planos.

Coloquei cobertas suficientes para aquecer o tal rapaz como remédio não ia ter como dar pensei em deixar isso com o doutor também.

No dia seguinte quando o acordei ainda estava dormindo e com muita febre liguei para o doutor Jeremy que atendia na residências. Ao chegar ele examinou e medicou o garoto, no entanto, estranhou bastante o que havia feito.

_Bom ele está febril mais vai melhorar, meu receio e que possa estar com pneumonia, nesse frio penso que não duraria muito estando assim lá fora sem tratamento, mas e muito curioso logo você Kagome fazer isso.

_Aparento ser tão má assim senhor Jeremy?_perguntei num tom de gozo.

_Não é isso, acontece que você não parece ser do tipo que ajuda pessoas desconhecidas.

_É o natal!_disse num tom mais curtidor ainda e ele percebeu.

_Bom Kagome o que pretende fazer?

_Quanto tempo você acha que e necessário para ele se curar completamente e não piora a pneumonia?

_Talvez um pouco mais de uma semana, e ele não pode ficar perambulando por ai se estiver mesmo com pneumonia. Aconselho que ele faça um exame pra saber se esta ou não com a doença ou e só uma simples gripe. Mas pela aparência dele não e tão necessário.

_Entendo. Quanto te devo?_Ele me olhou com um sorriso maroto por de trás da barba branca.

_Presente de natal. _ Não pude segura o sorriso e agradecer com um aceno simples.

Antes de sair ele voltou-se pra mim e me olhou serio.

_Tem algo que quero te dizer, já que vai mantê-lo ai fique esperta não deixei de notar que embora não seja recente ele e usuário de drogas e se el...

_O que? Como assim?_ Levei um shock ao saber, isso mudava um pouco as coisas.

_Bom pelo que vi no braço dele parece que é sim, por isso quero que tome um pouco de cuidado, afinal pelo visto você não sabe com que tipo de gente esta lhe dando.

_É não to mesmo, mas pioraria a situação se ele... Bom se drogasse?

_Certeza que sim! Por isso...

_É já entendi. _ ele me entregou os nome dos remédios que eu devia comprar. Nos despedimos e ele foi embora, entrei rápido pra que a senhora Kaede não me visse.

Ao entrar um novo susto o rapaz havia acordado e agora olhava pra mim.

Fiquei sem palavras, pensando no que dizer enquanto ele me olhava meio confuso.

_Meu nome e kagome Higurashi_ consegui dizer isto, ele continuou calado me olhando_ bom eu te achei muito doente na porta da minha casa! Se sente bem?_Isso! Seja pratica.

Ele respirou fundo e tossiu um pouco, e se sentou no sofá.

_Ah... Eu sou Inuyasha, foi mal se te dei trabalho!_disse ele com a voz falhando.

_Hum..._ ele se levantou com dificuldade e pegou o violão que estava encostado no sofá e andou em direção da porta._Escuta garoto você não pode sair perambulando nesse estado, o medico veio aqui e disse que você esta com pneumonia, tem pra onde ir?_ o rapaz olhou pra mim ainda meio confuso, desde então já sabia a resposta.

_Não tem grilo moça, eu me viro!

_É imaginei que não tivesse... Olha já que não tem, você pode morar aqui ate se curar, o doutor me deu o nome dos remédios você precisa tomar e descansa, e pretendo compra ainda hoje, pra ver se essa febre sua não volta... _disse tocando o rosto dele o que fez com que Inuyasha se assustasse.

_Você nem me conhece moça!_ afirmou o moreno.

Nesse momento lembrei do doutor o que me fez sorrir pra ele.

_considere isso como um presente de natal!_disse dando um pequeno tapa nos ombros dele, óbvio que ele estranhou, mais pelo olhar dele não tinha muita saída_ Relaxa garoto... Nem todo mundo precisa de motivos pra ajuda.

Quando falei isso ele me olhou de uma forma mais calma, o ajudei a volta pro sofá e o convenci a ficar quieto lá, enquanto eu fazia algo pra gente comer, ia ser um domingo tenso, no entanto, queria ver até onde isso ia dar.