Toc Toc Toc
Alguém em casa?
Oi pessoas!
Quanto tempo ou?
Meninas eu nem sei o que falar desta estória É tudo tão intenso, eu senti de tudo lendo, tudo meeessssmmmo. Vcs irão entender no decorrer da mesma.
Nem vou dizer" Espero que gostem", que tenho certeza que vcs irão amar.
Ei "Garota"? Seu último pedido vai ser atendido aqui. ;)
Boa leitura
Resumo
Dizem que há uma linha tênue entre o amor e o ódio. Há sim. Eu casei com um babaca. Não sabia disso na época. Ele chegou como um estranho atraente e fez meus pés deixarem o chão. Eu me apaixonei perdidamente, como sou uma garota ingênua. Então, ele me virou as costas. Resultado, eu não era nada mais do que planos de negócios para o bilionário playboy, Edward Cullen . Ele precisava de um casamento arranjado para conseguir ficar com os negócios de seu avô e eu era a pobre vítima em seu caminho. Eu acreditava no que nós tínhamos, até a verdade vir à tona. Nunca signifiquei nada para Edward . Nenhuma maldita coisa. Com meu mundo girando neste eixo, a garota que um dia fui, morreu. Em vez disso, ele me deixou vazia, como uma casca, insensível. Posso ter feito um voto perante Deus para amar e cuidar dele, até que a morte nos separe, mas esta é a hora de devolver para Edward , exatamente o que ele me deu. Ele tem que pagar.
BONITO
Me deixe te contar uma história. Esta é uma daquelas histórias que vai te fazer sentir um ódio tão intenso que queimará a sua alma. Isto pode até te fazer me odiar. Afinal de contas, me casei com ele.
Com Edward .
O homem que entrou na minha vida como um furacão e tirou meu mundo do eixo. O homem que amo tão profundamente que vai me machucar de uma maneira irreversível. Ele é o homem que destrói vidas, mas torna tudo mais belo ao mesmo tempo. Meu Edward mudará o seu mundo, também. Se você deixar.
E você vai deixar, porque ele simplesmente é assim.
Eu o amo de uma maneira tóxica. Sei disso porque por mais que meu coração grite que isto não é correto, não posso ficar longe. Edward é intenso, rude, ele não é meigo e gentil, mas quando está profundamente dentro de mim, o vejo. Vejo tudo o que ele se recusa a me deixar ver. E isto é incrível. Foi assim que ele entrou sob minha pele e ficou lá.
O que começou como um caso de uma noite, rapidamente se transformou em meu mundo. Eu não posso te dizer como isso aconteceu, ou mesmo por que, só sabia que não podia me cansar dele. Não importava o que ele fazia. Antes que eu percebesse, estávamos casados. Uma semana depois fui morar com ele. Todos ao meu redor ficaram felizes por mim. Exceto, talvez, Edward . Ele apenas permaneceu como estava, impassível e distante, tão distante que eu não conseguia me aproximar.
Dizem que seu corpo lhe diz quando alguma coisa se torna perigosa - uma voz na consciência. Estavam certos. Eu senti isso; senti a mudança e soube no momento em que entrei no mundo de Edward que ele tomaria minha alma e, provavelmente, iria esmagá-la. Me apaixonei por um homem que a maioria das mulheres não se apaixonariam, porque ele cheira a coração partido. Ele não é um cara
de corações e flores, não vai te abraçar ou te chamar por nomes meigos, ou fazer você sentir como se fosse a única razão pela qual ele respira.
Ao aceitar isto, me transformei na garota sobre a qual todos falam - você conhece o tipo. A garota que você balança sua cabeça se perguntando porque ela permanece, se perguntando porque ela está ali. Como pode ser tão estúpida? O que possivelmente vê num idiota como este? Esta sou eu. Embora a princípio, não percebi. Eu me apaixonei por um demônio. Eu não sabia disso na época e ainda que soubesse, não poderia prometer que as coisas teriam sido diferentes. Levou algum tempo para que visse o que Edward era, ver que meu amor era unilateral.
Mas, veja bem, isto é o que é. Amor. Profundo, uma ligação que não me deixa ir.
Me consumindo. Ele pegou meu coração com suas mãos e está o segurando.
Não há nenhuma maneira que eu possa me afastar dele.
A Isabella que sou agora desaparecerá em um mundo de mágoas e mentiras. Ela não existirá mais. Ele vai pegar meu mundo e retorcê-lo até que não seja mais belo, mas apenas algo feio. Tão feio que irá me enterrar profundamente. Há uma grande chance de que eu nunca saia disso ilesa.
Mas estou me adiantando demais. Tenho que começar do princípio.
ANTES
EDWARD
Meus dedos tamborilam contra a mesa escura de pinheiro, olho fixamente para a calvície de um advogado de cara azeda que está cantarolando, enquanto lê cuidadosamente o testamento do meu avô. Um testamento que fui convocado a ouvir. O velho bastardo me odiava, mas claramente decidiu que eu era bom o bastante para ser incluído em sua vontade preciosa, uma vontade que a família queria dizimar. Todos queriam uma parte.
— Sr. Cullen , obrigado por vir hoje.
Minha expressão não muda enquanto o advogado fala, sua voz é baixa e profissional. Ele ergue a vista para mim quando não respondo, franzindo seus lábios enquanto me olha com desprezo.
— Podemos prosseguir com isto? — pergunto, mudando de posição. — Tenho coisas a fazer.
Ele limpa sua garganta.
— É claro. Imagino que já entendeu porque está aqui.
— Na verdade. — digo friamente, cruzando os braços. — Eu não faço ideia.
— Bem, como você está plenamente consciente, seu avô o aprovou recentemente. Estou ciente de que você tem ajudado ele a gerir seus negócios nos últimos dez anos.
— Sozinho. — chamo sua atenção. — Aquele velho pedaço de merda não fez nada, senão ficar sentado com sua bunda inútil e deixar todo mundo fazer o trabalho para ele. Agora está morto e a única coisa com que todos se preocupam é com uma parte que pode ou não ser deixada para trás.
— De qualquer modo, ele deixou instruções precisas para seus negócios na eventualidade de seu falecimento. É por isso que o chamei aqui.
— Prossiga logo com isto. — falo bruscamente, dando a ele um olhar penetrante.
— Muito bem. Seu avô declarou que gostaria que seus negócios fossem passados para você. Com o falecimento de seu pai, você foi o único que restou na linhagem direta de sua família e, portanto, o único que ele desejaria que desse prosseguimento aos seus negócios.
Bem, o velho foi bom para alguma coisa depois de tudo. Não que o pensamento de que não seria promovido tenha me ocorrido, eu estava envolvido nisso há muito tempo. Meu meio-irmão não teria sentido para o velho, mas eu tinha.
— Excelente. Já que estou fazendo a gestão desta empresa.
— Há outra coisa. — ele diz, puxando a gravata ao redor de sua garganta como se estivesse apertada. — Ele declarou muito claramente que há um termo com sua solicitação. Você não irá se tornar chefe de seus negócios, com tudo passado para o seu nome, até que esteja…
— Eu esteja, o quê? — rosnei.
— Casado, senhor.
O que disse?
Olho ele fixamente, esperando ele rir e me dizer que estava brincando, mas sua expressão permanece impassível.
— Você só pode estar brincando comigo. — zombo. — Você entendeu errado.
— Ele estabeleceu claramente que até que você esteja casado, os negócios permanecerão nas mãos de seu amigo mais próximo,Aro Volturi . Você permanecerá em seu cargo, contudo, não assumirá o controle de todas as finanças e a direção da empresa.
Fodido Aro , conspirador de merda. Ele vai levar a empresa até o chão antes que eu tenha a chance de fazer alguma coisa. Ele já está na cadeira da presidência, me fazendo trabalhar pra cacete e o desgraçado vai se assegurar de permanecer lá se eu não fizer algo. Ele está nadando em dinheiro agora, depois de tudo. Eu sou o único que tem alguma paixão por este negócio. O único, maldição. Esta é a minha salvação. Estou nisso desde que tinha vinte anos e tenho um estilo de vida sólido por causa disso.
Em um tom áspero, murmuro:
— Você tem certeza que ele disse que tenho que estar casado?
— Tenho certeza, senhor. Você dispõe de um prazo de doze meses para fazer isso, antes que a empresa seja passada para Aro .
Porra.
Eu amo as mulheres. Todas as mulheres. Mas não gosto delas me rondando. Se você estiver procurando alguém para ter um compromisso, não vai encontrar aqui. Tive apenas uma mulher na minha vida e foi simplesmente por conveniência. O amor não é para homens como eu. Eu não tenho tempo ou interesse. O amor é para os fracos. As mulheres são muito difíceis e eu sou um cretino. Eu não escondo isso e certamente não pretendo mudá-lo. Tenho visto onde as relações dão errado e não quero participar de uma.
— Mais alguma coisa com que deseja me apunhalar? — provoco
Seus olhos cintilam e ele engole.
— Há condições. Não pode simplesmente se casar e em seguida pedir o divórcio. Precisa permanecer casado por um período de dois anos. Se durante esse tempo você se divorciar, a empresa vai automaticamente para Aro .
Você tem que estar fodidamente brincando comigo.
Aquele filho da puta doentio. Ele sabia, com certeza sabia que era a única coisa que iria me desafiar. Ele teve uma mente doentia enquanto estava vivo e parece que continua, mesmo após a morte. Está me testando, me empurrando para o limite, como sempre fez. Ou vou embora perdendo tudo pelo que já trabalhei nos últimos dez anos, ou vou lutar e segurar tudo o que têm sido meu esse tempo todo. O negócio é a minha vida e o maldito sabia disso.
— Mais alguma coisa? — rosno através dos dentes cerrados.
— Só mais uma coisa, senhor. Se for descoberto que, ahh… — ele engole — pagou por uma esposa, isso vai ser o suficiente para passar os negócios para Aro . A mulher deve ficar por vontade própria e viver com você durante esse tempo.
Aquele pedaço de merda. Ele me conhecia melhor do que eu pensava. Sabia que a primeira coisa que eu faria seria sair e encontrar uma mulher estúpida pela qual poderia pagar. Meu queixo aperta e
meu peito se expande com raiva. Já posso ver a expressão no rosto de Aro , se a empresa for passada para ele. Ele sempre me odiou. Nem fodendo ele vai conseguir isto.
Maldito velho. Ele queria que eu me estabelecesse por anos e sempre odiou minha vida de solteiro. Muitas vezes me disse isso, mesmo que não quisesse ouvir sobre gerir uma empresa e manter um nome respeitado na sociedade, então eu tinha que sorrir e aguentar. Ele foi casado, durante vinte anos, com uma cadela maluca que morreu há dois anos. Mesmo depois disso, foi adiante e atuou pelo bem de seu plano. Não me surpreende que ele quisesse que durasse tanto, para se certificar de que esteja preso a uma mulher.
— Muito bem. — digo, ficando de pé. — Vou corrigir isso.
O advogado me dá um olhar enojado.
— E como supõe que vai fazer isso?
Sorrio para ele.
— Simples. Vou encontrar uma esposa.
ANTES
ISABELLA
Clique, clique, clique.
Meus saltos são o único som na rua movimentada enquanto faço o caminho para a festa de aniversário de meu melhor amigo, Jacob . As pessoas animadas tagarelam, ruidosamente ao redor, para seus destinos no sábado à noite. Não posso deixar de sorrir para as pessoas com quem cruzo, animadas por finalmente estarem fora de seus trabalhos e dentro de um mundo mais relaxado.
Eu sou uma assistente pessoal de um chefe autoritário que dirige uma empresa de navios de grande porte. Os meus dias são frenéticos e o único tempo livre que possuo são os finais de semana. Mesmo assim, não estou garantindo a completa paz. Tome hoje por exemplo, quando fui chamada ao trabalho para ajudar meu chefe com uma apresentação, quando tudo o que eu queria fazer era ficar na cama.
— Garota!
Sorrio quando me aproximo do bar para me encontrar com Jacob . Ele já está destacando-se na fachada, todo vestido de preto, olhando agradecido e super bonito. Ele sorri de orelha a orelha, andando depressa em minha direção e jogando seus braços em volta do meu corpo. Eu rio, deixando-o me levantar e girar em um grande círculo.
— Feliz Aniversário, Jake . — dou um risinho quando ele me coloca em pé novamente.
— Garota, você parece ótima!
Jacob é o mais amável, amigável e sexy homem gay que já tive o prazer de conhecer. Nos tornamos amigos há pouco mais de cinco anos e temos sido desde então. Conheci Jacob em um bar, chorando em sua bebida, por assim dizer, porque seu namorado tinha terminado. Conversamos, bebemos, e formou-se uma amizade. Ele me ligou no dia seguinte e agora, aqui estamos.
— Tive que trabalhar o dia inteiro. — franzo a testa.
Ele aperta seu nariz e acena em desgosto. Rio enquanto seus olhos escuros dançam com diversão.
Jacob consegue uma quantidade igual da atenção de machos e fêmeas. A primeira vista você quer rasgar as roupas dele e lamber cada centímetro de seu corpo, ele tem uma boa aparência. Ele tem cabelo preto, preto como a noite e isso realça seus olhos. Sua pele é uma mistura de morena e levemente bronzeada, não muito também. Seu corpo é alto, musculoso e excepcional.
— Menina, você trabalha muito. Quer que eu tenha uma palavra com seu chefe? — ele pisca um olho.
Eu sorrio e passo meus braços em volta dele, pressionando minha bochecha em seu peito.
— Não.
Ele me abraça apertado.
— Você está sobrecarregando a si mesma. — murmura em meu ouvido, seu lado brincalhão desaparecendo.
— Eu preciso. Mamãe necessita do dinheiro e…
— Eu sei, querida, mas você não merece qualquer tipo de estresse.
Eu recuo sorrindo para ele.
— Estou bem.
— Você trabalha sessenta horas por semana, no mínimo.
Aceno com a cabeça e reviro os olhos para o seu pequeno exagero.
— Eu estou aqui agora.
Ele me dá um olhar cético e, em seguida, coloca um sorriso de volta em seu rosto.
— Me diga. — diz, enganchando seu braço no meu e me virando em direção ao bar. — onde diabos você conseguiu esses sapatos lindos?
— Isabella, eu juro, cada vez que te vejo você está mais linda!
Estou envolvida no abraço de Alice, minha melhor amiga, apesar de não conseguir vê-la muito porque vive há duas horas de distância. Ela é inteligente, animada e doce. Sua personalidade é viciante. Ela é ardente como o inferno também. Trabalhando para uma grande empresa que aparentemente aluga uma grande quantidades de máquinas.
— Eu poderia dizer o mesmo. — grito por cima da música, respondendo de volta.
Ela sorri para mim, mostrando uma fileira de dentes brancos e perfeitos. Um deles até possui uma pequena jóia. Eu não sei como essas coisas são chamadas, mas são muito legais.
Alice é bonita do tipo a garota que mora aí do lado. Ela tem um cabelo castanho, olhos castanhos, pele impecável e um corpo fantástico. Ela não é uma loira explosiva ou uma beleza exótica, mas é tão malditamente adorável e bonita que quero passar os meus dias apertando suas bochechas.
Ela zomba.
— Você e eu somos como o cachorro e o cocô.
Eu bufo e começo a rir.
- What?
— Você é o cachorro, muito bonito e fofo, e eu sou o cocô. O cachorro não acha que ficar sozinho seja algo bom, mas, na verdade, faz todo mundo parecer com seu cocô.
Olho fixamente para ela, pestanejando.
— Você está brincando?
Ela ri.
— Não! Garota, você faz todos nós parecermos com cocô.
Reviro meus olhos.
— Você não revirou os olhos para mim, e oh, onde conseguiu esses sapatos?
Eu sorrio e engancho meu braço com o dela, dizendo a ela sobre os sapatos e como tive sorte que eram desta cor.
— Ah! — ela suspira. — O estilo de vida dos ricos e famosos.
Faço um grunhido.
— Tive que economizar por cinco meses e os encontrei em uma loja de segunda mão! De qualquer forma você tem um trabalho incrível. Como está sendo, a propósito?
Ela sorri e coloca uma mecha de cabelo atrás das orelhas.
— Eu amo, realmente amo. Quer dizer, foi apenas uma semana, certamente, mas por enquanto está indo bem. O patrão porém… oh meu Deus, você deveria vê-lo, Bella. Ele é lindo.
— Oh, me conte. Eu preciso de alguma doce memória para minhas fantasias sexuais.
Ela me dá um olhar horrorizado.
— Por que uma garota como você, que se parece com você, vive de fantasias?
— Eu não tenho tempo para conseguir um namorado.
— Mas você poderia transar… — ressalta.
Balanço minha cabeça de um lado para o outro, me reservando. Alice gosta de tentar ser uma casamenteira. Não, quero dizer, ela realmente gosta disto. Ela acha que tem um dom para criar casais perfeitos. Ela não tem. O último cara que ela me arranjou peidou durante o jantar. Peidou. Então ele riu como se não tivesse peidado em um restaurante italiano caro. Foi realmente um belo momento. Realmente não, não há nada de errado com um peido estrondoso em um restaurante.
— Não comece!
Ela faz um beicinho bonito.
— Ok, talvez não, mas podemos obter um belo pedaço de bunda para levar para casa e trepar.
Trepar. Quem usa essa palavra?
— Eu não vou trepar com ninguém. — protesto.
Embora não seja uma má ideia. Jack e Teddy, meus vibradores, realmente merecem uma pausa. E Deus, sinto falta da companhia masculina. Já se passaram dois anos desde que me lembro. Eu mataria para ser fodida contra uma parede suja, talvez sobre o capô de um carro, alguma coisa para amenizar estas fantasias sexuais que estão se construindo dentro de mim.
Certamente não tenho nada no trabalho com que fantasiar. Meu chefe é obeso, malcheiroso e um completo idiota. Por que não posso ter um chefe super sexy que pareça ter caído diretamente do céu? Um que me leve em passeios de helicóptero e me amarre na cama?
Por quê? Porque este é o mundo real, gente. Nem sempre os chefes são impressionantes. Maldito seja, Christian Grey, por arruinar todos os meus futuros patrões. Eles nunca irão se comparar.
— Oláaaa! — Alice diz, estalando os dedos na frente do meu rosto.
Eu pisco para ela. Merda.
— Desculpe, eu estava sonhando com o Christian Grey.
Ela olha fixamente para mim, mortificada.
— Você sabe que ele não é uma pessoa real, certo?
— Retire o que disse. — sibilo. — Ele é real para mim, assim como Jack e Teddy.
— Os seus vibradores não são reais, querida.
Eu arfo.
— Os insultou, também. Como você pôde?
Ela ri de mim.
— Precisamos fazer com que você trepe. Rapidamente.
Acho que ela está certa.
— Tudo bem, mas há condições. — digo, dando um gole em minha bebida. — Ele não pode ser malcheiroso, peidar, ser careca ou… ter dentes faltando.
Ela abre a boca para falar, mas a interrompo.
— Ou membros! — grito. — Ele precisa ter dedos… dedos dos pés… sabe?
Ela ainda me.
— Meu Deus, você definitivamente precisa transar.
Isto provavelmente é verdade.
— Vamos lá. — diz ela. — Vamos ao banheiro, realizar todas as suas fantasias e então você pode se sentar no bar como a cadela sexy que é e obter um 'galinha' para esta noite.
Nos dirigimos para o banheiro e empurramos um bêbado para o lado, gritando a palavra ―feminino‖ para obter algum espaço no espelho. Me olho no espelho, impressionada por ter sido bem-sucedida conseguindo arranjar uma roupa magnífica em um curto espaço de tempo. Encontrei o meu vestido vermelho mais sexy de costas nuas, decote frontal, curto e justo. Então procurei na minha grande quantidade de sapatos para encontrar um sexy par de sapatos pretos. Meu cabelo foi facilmente modelado; sendo que enrolei as mechas que chegam ao comprimento da cintura e deixei-o preso esta manhã para modelar.
A maquiagem foi honestamente bem fácil, ainda que meus olhos pareçam estar um pouco vermelhos. O castanho normalmente penetrante e profundo está apagado e cansado. Isso é o que acontece quando você gasta todo o seu tempo na frente de um computador. Retiro o rímel da minha bolsa e dou uma segunda mão, em seguida, finalizo com meu batom vermelho. Minha pele não necessita de muita maquiagem, já que meu pai era italiano e herdei sua pele normalmente saudável. Vi apenas uma foto do italiano garanhão que ele era quando jovem, mas parecia um homem magnífico.
Minha mãe é uma mulher bonita e, esse fato em sua vida não me surpreende, reuniu muita atenção masculina. Ela tem cabelo avermelhado, sua pele é suficientemente boa e seus olhos são verdes. Ela é uma mulher pequena, magra e herdei sua estrutura. Eu não tenho pernas longas, daí a abundância de sapatos de salto alto. Tenho sido chamada de duende toda a minha vida.
Há momentos em que gostaria de conhecer meu pai, mas minha mãe negou-se a me dizer qualquer coisa. Não conheço a história. Não sei o que aconteceu. Nem sei se ele sabe que existo. Tudo o que sei é o seu nome. Charlie. É isto.
Minha mãe não fala muito agora, não depois de seu tumor cerebral. Ela foi diagnosticada há cinco anos e foi operada rapidamente. Durante a operação, os nervos essenciais foram danificados tornando-a paralisada em parte. Ela não tem o controle de suas pernas e está em uma cadeira de rodas, mas tem o controle do resto do seu corpo, e depois de muita reabilitação, pode falar com uma leve tremulação em sua voz. Eu estive cuidando dela desde então; sou a única pessoa que ela tem e não posso pagar para colocá-la sob cuidados especiais durante tempo integral.
Posso apenas pagar um cuidador que a observa enquanto estou no trabalho.
É desgastante, mas não posso parar de fazer isso. Nunca.
— Deus, como você faz seu cabelo ficar tão brilhante, espesso e com esses sexy cachos soltos? — Alice pergunta, colocando os dedos por seu cabelo e puxando com raiva.
— Com muito esforço. — digo, retirando suas mãos e ajeitando seu cabelo. Ela tem um cabelo liso maravilhoso. Não sei do que está reclamando.
— Maldito cabelo italiano impressionante, dane-se isso tudo, para o inferno!
Rio baixinho e dou tapinhas em suas costas.
— Ei, você está maravilhosa.
Ela examina a si mesma, me examina e em seguida, anuncia:
— Hora de conseguir a sua transa.
Recebemos algumas olhadas sujas quando passamos por outras garotas que estavam se enfeitando e embelezando. Alice murmura algo sobre 'tirar uma foto' e nós rapidamente saímos do banheiro. Nós entramos no corredor, comigo na frente e assim que dobro a esquina para o piso principal bato em um corpo forte e alto. E muito rapidamente duas mãos seguram a parte de cima dos meus braços para me firmar quando tropeço em meus saltos.
Eu me corrijo e dou um passo para trás. Tudo o que consigo ver é uma camisa branca impecável e lisa com uma gravata vermelha escura. A camisa, noto, está esticada ao máximo num tórax extremamente musculoso. Lentamente levanto meus olhos e arfo quando se fixam em um dos homens mais bonitos que já pus os olhos, até melhor do que Jacob - inferno, até melhor do que Brad Pitt e Christian Grey. Ok, Christian poderia competir… Balanço minha cabeça e olho fixamente para os olhos mais impressionantes que já vi.
Eles são cinza, com tons de verde.
Sua mandíbula, está inclinada em minha direção porque ele também está me avaliando, está coberta de uma barba por fazer que lhe dá a imagem de um profissional, contudo perigoso. Seu cabelo é grosso e cobre, está em torno da base do pescoço, curvando ligeiramente próximo ao seu colarinho. Ele tem uma mandíbula forte e firme e lábios detalhados e carnudos. Nem mesmo menciono sua altura e os músculos que avisto quando move seu braço. Sua camisa branca está enrolada até os cotovelos, e uau, vários músculos sobem e desaparecem sob a camisa. Hum.
Posso ver uma tatuagem aparecendo por trás de seu cabelo, curvando-se ligeiramente ao redor de seu pescoço e há também uma sombra escura sob a camisa o que me diz que tem mais de onde a do pescoço veio.
Oh.
Observo quando seus olhos me percorrem, avaliando da mesma forma que o avaliei. Seus olhos relampejam com apreciação, mas ele não sorri, os lábios permanecem em uma firme e dura linha.
— Me desculpe. — digo com minha voz ofegante.
Ele não pode me ouvir; a música está muito alta.
- Edward?
Isto vem de Alice, que está atrás de mim.
Ela conhece este deus do sexo?
—Alice. — diz Edward , e oh meu Deus, sua voz é como mel derretido… talvez misturado com alguns pedaços de cascalho, porque o mel sozinho não é suficiente para descrever a voz desse homem. — O que você faz aqui?
— Eu, ah… — ela gagueja.
— Ela está comigo. — digo, olhando fixamente para ele. — Festa de aniversário.
— Seu aniversário? — ele murmura, encarando meus lábios.
Jesus.
— Não. — engulo. — Do nosso amigo.
Ele volta seu olhar intenso para Alice.
— Você deixou suas chaves no trabalho. Eu as entreguei a Jemimah.
Este é o seu chefe? O chefe sexy que ela me contou?
Porra. Eu preciso do seu emprego.
— Desculpe, senhor.
Senhor?
Urgh.
— Qual o seu nome?
Levo um minuto para perceber que ele voltou sua atenção para mim.
— Isabella. — digo, lambendo meus lábios.
Seus olhos partem para a ação, tornando-se quentes e cheios de desejo. Oh, cara. Ele! Eu escolho ele! Ele pode quebrar esta seca de merda, acho que já conseguiu a julgar pela minha calcinha. Eu deitaria na frente de um ônibus para conseguir uma amostra de Edward . Ah, sim, sim, deitaria.
— Isabella. — ele praticamente ronrona. — Posso te pagar uma bebida?
Alice guincha ao meu lado. Me viro para ela e seus olhos estão arregalados. Me inclino para perto, enganchando meu braço em torno dela.
— Me diga que posso foder com seu chefe e tudo vai ficar bem?
Ela leva um momento para responder e quando faz é com um chiado.
— Eu não, ah, eu não sei…
— Deus, por favor me diga que posso. Eu preciso de um pedaço de Edward .
— Ele é um cretino. — sussurra.
— Eu não estou perguntando se posso me casar com ele. — zombo. — Apenas um pouco de ah, ah…
— Isabella. — diz Edward , me interrompendo.
Me viro para ele, oferecendo a ele meus grandes olhos inocentes.
— Sim, você pode me pagar uma bebida.
Alice sussurra uma benção para ninguém em particular quando Edward enrola um braço em volta da minha cintura e me conduz ao bar. Passamos por Jacob enquanto caminhamos e seus olhos se alargam, sendo substituído depois por um sorriso de orelha a orelha e ele me dá um gesto de parabéns seguido por alguns movimentos de estocadas que Edward vê. Isto faz seus lábios se contraírem, e porra, isto o deixa mais sexy.
Edward pede as bebidas sem perguntar o que quero. O homem está no controle; está escrito por toda parte dele. Quando as nossas bebidas chegam, ele me leva a um jardim tranquilo e nos sentamos. Porra, a tensão sexual no ar é algo fora deste mundo. Me viro para ele, cruzando minhas pernas e observando como seus olhos me percorrem novamente. Ele não faz segredo do que quer; está tudo em seus olhos. De maneira nenhuma estou ofendida; vou pegar tudo que esse homem quiser me dar. Ele pode me amarrar e me espancar se quiser.
— Isabella. — diz, bem, ronrona. — Me diga o que você faz?
— Trabalho para uma empresa de navios de grande porte, como assistente pessoal.
Seus olhos estão me estudando enquanto falo, como se estivesse me analisando para um cargo.
— Você é inteligente.
Isso não é uma pergunta, mas finjo que é.
Eu bufo.
— Eu não iria tão longe dizendo que sou inteligente. Faço bem o meu trabalho, mas inteligente…
Ele me observa atentamente, como se estivesse tentando me entender.
— Me diga outra coisa.
Ok. Isso é embaraçoso.
Digo a ele um perfil básico sobre mim mesma e novamente me sinto como se estivesse numa entrevista de emprego. Ele escuta atentamente enquanto falo e, no momento em que menciono minha mãe e como trabalho para mantê-la em casa, algo muda em seus olhos. Não estou completamente certa sobre o que, mas há definitivamente uma mudança.
— Soa como se estivesse muito ocupada.
— Com certeza, não tenho muita chance para relaxar. Se parar de trabalhar minha mãe não terá a melhoria que precisa.
Ele afirma com a cabeça me estudando.
— Outra bebida?
Concordo.
Isso é estranho. Sexy… mas estranho.
Ele acena com uma mão e um garçom para o que está fazendo e vem. Edward nos pede outras bebidas, seu olhar escuro não me deixa uma única vez.
— Você é uma linda garota, Isabella. — murmura. — Então, vou apenas dizer isto. Você quer ir para minha casa esta noite?
Isto é.
Sexo.
Meu corpo começa a aquecer e minhas pernas tremem. Quero ir para casa com Edward ? Bem, posso com segurança descartá-lo como um assassino em série, considerando que Alice trabalha com ele. Não estou a fim de um relacionamento e ele é super quente. Portanto, a resposta é simples.
Hum, inferno sim.
— Sim. — digo, lambendo meu lábio inferior.
Seus olhos seguem a minha língua.
- Porra. - Sussurrou.
Isto apenas faz tudo ficar muito mais quente.
Ele estica o braço e as costas dos seus dedos roçam ao longo de minha mandíbula. Este único movimento faz meu mundo parar. Minha pele se arrepia e meus sentidos despertam para a vida. Seus dedos se
movem até alcançar meus lábios, e ao chegar lá, corre a ponta de um deles por um longo tempo.
— Você é uma mulher bonita, Isabella.
Eu engulo. Ele já disse isso e estou achando que gosto disto. Muito.
— Há tantas coisas que vou fazer com você.
Oh, how.
— Começando por experimentar esses lábios.
Nossa.
Nossas bebidas chegam e me viro para pegar a minha, agradecida. Eu a engulo, o álcool aquecendo meu corpo. Eu não tive uma grande quantidade de homens na minha vida, mas tive o suficiente para saber que a maioria deles não tem a confiança que Edward tem. Ele age como quem sempre consegue o que quer e não tem nenhum problema fazendo isso. Ele é fácil, é sexy e sabe o que dizer. Ele é o verdadeiro significado da palavra jogador.
E aqui está como Edward Cullen entrou no meu mundo.
AGORA
ISABELLA
— Oh Deus, Edward . — inspiro me arqueando.
Sua boca está entre as minhas pernas me lambendo, longamente, com doces golpes que eletrificam meu corpo. Suas mãos estão sobre o meu quadril, seus dedos cravando em minha pele. Meus olhos reviram e meus mamilos estão, realmente, tão duros que doem. Estou me segurando, ele estava fora em uma reunião de negócios por dois dias e senti falta dele.
— Eu estou gozando… — arquejo.
Ele solta o meu quadril e em seguida, seus dedos estão lá. Ali mesmo. Ele os introduz em minha carne úmida e grito com a explosão violenta de prazer rasgando através de meu corpo, me sacudindo e cegando enquanto ele me segura. Ele lambe até que o último tremor deixe o meu corpo. Então, ele está de pé com seu pau empurrando seus jeans e olhando fixamente para mim. Seus lindos olhos negros vislumbram o relógio e ele murmura:
— Porra.
— Você tem que ir. — arfo, me apoiando nos cotovelos.
- Sim.
— Nem uma rapidinha?
Seus olhos passeiam por mim, até a minha boceta exposta e sua mandíbula aperta.
— Não posso.
Merda.
Eu gosto das rapidinhas com meu marido antes do trabalho.
— Tudo bem. — sussurro.
— Tenho um evento de arrecadação de fundos para a caridade neste fim de semana. — diz, pressionando a palma da mão sobre seu pau ajustando-o. — Compre um vestido.
Sim, chefe.
— Tudo bem. — digo novamente.
Ele ajusta a gravata, passa a mão pelo cabelo bagunçado e se vira para a porta. Quando a alcança, vira-se e olha para mim.
- E Isabella?
- Sim?
— Um curto. Curto o bastante, para que eu possa levantá-la e fodê-la contra uma parede.
Nossa.
Fico feliz em obedecer.
Eu estou na cozinha, olhando fixamente para fora pela janela quando a campainha do portão da frente toca.
Distante na terra dos sonhos, imaginando o que o fim de semana aguarda, me perguntando se minha mãe está feliz sem mim lá e se Jacob comprará o vestido comigo.
A campainha toca novamente me assustando. Merda. Enxugo minhas mãos me apressando, olho para fora pela janela e vejo um carro esperando no portão. Nunca vi isso antes, então pressiono o botão e mulher se aproxima.
— Olá? — Pergunto.
— Oi. — diz uma animada voz feminina. — Estamos aqui para ver Edward .
Fico em silêncio por um minuto; geralmente as pessoas dão a volta e vão direto para o escritório dele. Ela deve ser uma amiga. Me inclinando novamente, pergunto:
— E você é?
— Amiga dele. Eu sou, hum, a namorada de Emmett.
— Oh. — grito alegremente. Eu conheço Emmett, ele é um motoqueiro e um dos melhores amigos de Edward . — Entre.
Corro para fora até a porta da frente e na hora que chego lá, elas já estacionaram. Abro a porta para ver três garotas lindas de pé na entrada. Uau. Já vi mulheres bonitas antes, mas essas três são o que se há de melhor no departamento visual. Uma se parece com a Pocahontas, sem brincadeira, e as outras duas são tão deslumbrantes quanto modelos. Não posso evitar de saltitar. Adoro conhecer novas pessoas. Especialmente os amigos de Edward .
- Eu sou Isabella, uma Esposa de Edward.
— Ei Isabella. — diz a garota com cabelo loiro e um corpo bonito, cheio de curvas. — Eu sou Rose . Esta são Irina e Leah.
Ela aponta para suas amigas e eu aceno, sorrindo para todas elas.
— Entrem. Edward está no telefone, mas vou avisá-lo sobre vocês.
— Obrigada. — diz Rose .
— Posso pegar uma bebida? — ofereço.
— Eu adoraria. — diz Irina .
— Eu também, por favor. Estar grávida não é fácil. — Leah acrescenta.
Me viro, olho sua bela barriga arredondada e sorrio.
— Bem, você é uma bela mulher grávida.
Levo-as para a cozinha e início a cafeteira antes de me virar e dizer:
- Avisarei um Edward.
— Obrigada.
Me viro e ando apressada pelos corredores, animada por ter visitas. Alice e eu nos vemos o tempo todo, agora que trabalhamos com Edward , mas não consigo ver outras pessoas. Me dirijo ao escritório e caminho até a porta de Edward . Bato três vezes e espero. Um momento depois, ele grita:
- Sim?
Abro-a e vejo quatro ou cinco homens sentados ao redor de sua mesa. Mordo meu lábio; sei que realmente não gosta das minhas interrupções, mas ele tem convidados, então tenho certeza que está tudo bem.
— Ei, — começo e seus olhos me fuzilam. Merda. — Você tem visitas.
— Eu estou em uma reunião, Isabella.
Claro.
— É Rose , a namorada de Emmett.
Ele me estuda por um momento, depois balança a cabeça.
— Estarei lá em breve.
Sorrio e em seguida, volto para a cozinha, onde todas as garotas estão conversando alegremente.
— Ele não vai demorar muito.
Informo e depois continuo com o café.
Estou curiosa sobre essas garotas. Quer dizer, seus homens são motoqueiros. Isso deve ser escandalosamente quente. Eu vi Emmett uma vez e ele estava fumando. Aposto que os homens delas parecem daquele jeito. Deus, não posso evitar de perguntar — isto é uma daquelas coisas do tipo eu-preciso-saber.
— Então, — digo casualmente. — me diga como é ser a garota de um motoqueiro.
Irina ri.
— Garota de um motoqueiro?
— Sim. — digo virando e mexendo minhas sobrancelhas para ela. — Eu já vi esses caras. Você andam por aí em suas motos e também dão uma dura neles. Certo?
Rose desata a rir e me dá um grande sorriso.
— Uma dura? — Leah ri.
— Você sabe. — Inclino me aproximando. — Espancar o bacon.
Nós rimos tanto que nos curvamos.
— Não tenho certeza se chamaria de espancar o bacon, mas foi ótimo. — Rose ri histericamente.
- Isabella.
Ouvimos a voz de Edward e todas nos endireitamos e viramos. Deus, ele é quente, até mesmo quando está me dando aquele olhar intenso. Eu mordo meu lábio, tentando segurar o meu riso. Edward é arisco do tipo chocante; mesmo depois que casei com ele isto não se alterou. Eu tento não pensar muito sobre isso; este é apenas o jeito que ele é.
— Oi Edward . — diz Rose , sua voz é um pequeno guincho. — Sei que estou tomando seu tempo, mas eu queria vir e, ah, agradecer pelo que você fez.
Os olhos de Edward a estão fuzilando. Droga.
— Não precisava fazer isso. — ressoa.
— É claro que precisava. — protestou Rose . — Você salvou minha vida.
Seu olhar nocivo sustenta o dela.
- Sem problemas.
Em seguida, ele se vira para mim.
— Meu escritório, em dez minutos.
Com isso, vai embora.
Eu sei porque Rose está agradecendo. Há pouco tempo atrás, Edward foi visitar Emmett no hospital e ouviu que ela foi sequestrada por algum psicopata. Ele salvou a vida dela, indo atrás e trazendo-a de volta. Isto foi doce.
Me viro para as meninas e todos os seus rostos estão ligeiramente… assustados. Edward faz isso com as pessoas.
— Desculpe por ele. — rio nervosamente. — Ele pode ser um pouco, ah, chocante.
Irina sorri.
— Aposto que ele gosta de espancar o bacon?
Meu rosto se ilumina.
— Com certeza, gosta.
Nós todas caímos na risada novamente.
Eu gosto dessas meninas. Muito.
Passo os próximos minutos batendo papo com as meninas e depois de vinte minutos, percebo que deveria estar no escritório de Edward . Peço desculpas e me despeço delas apressada, prometendo vê-las novamente.
Alice me avalia assim que entro no escritório e caminho em sua direção.
— Alice, eu estou…
— Depois, aquela garota que acabou de entrar.
Hã?
— Lá, Bella. — diz ela, sacudindo a cabeça.
Me viro e dou uma olhada no balcão da recepção. Há uma mulher magnífica, e quero mesmo dizer magnífica, de pé no balcão. Ela tem o cabelo loiro longo e olhos verdes deslumbrantes. Ela é alta, magra e por último, é uma maldita mulher fatal.
— O que tem ela?
— Ela era uma das habituais de Edward .
Ai.
— É mesmo, Alice? — silvo. — E eu precisava saber disso porque?
— Porque ela está aqui para vê-lo.
Dou de ombros.
— Bom para ela. Ele é casado comigo.
Ela cruza os braços num acesso de raiva.
— Você é uma péssima esposa.
Rio alto, incapaz de controlar isto.
— Eu não sou.
— É sim. Você deveria estar com ciúmes.
— Bem, não estou.
Mentira. Portanto, eu estou.
- Certo, ver ...
Eu sorrio e ela devolve, então me viro e saio apressada. Chego ao escritório de Edward assim que a porta se abre e ele dá um passo para fora. Ele está com raiva; posso ver isto de imediato. Seus olhos me fuzilam e sorrio largamente para ele. Sua raiva não me assusta mais — ele sempre é rude e se eu não fosse feliz e animada então nós simplesmente brigaríamos. É melhor assim.
— Desculpe, eu estava falando com aquelas garotas e me esqueci. Elas são incríveis e…
— Eu disse dez minutos, Isabella. — ele rosna.
Eu mantenho minha boca fechada. Ele se inclina para perto, seus lábios escovando meu ouvido.
— Quando digo dez minutos, não quero dizer meia hora.
— Eu tinha convidados. — protesto.
Seu braço passa ao redor da minha cintura me segurando perto dele, não da forma sexy Oh Meu Deus, mas de forma possessiva e controladora.
— Da próxima vez vai haver consequências.
Enrijeço. Odeio quando Edward me choca.
— Você tinha convidados. Eu não ia ser rude.
Ele se inclina para trás e olha fixamente para mim, seu olhar é ardente. Ele abre a boca para falar, mas uma bela voz feminina soa.
- Edward?
Fantástico. A Barbie loira aparece.
— Sua namorada está aqui. — gorjeio.
Seus olhos relampejam para ela, sua mandíbula tem tiques e então ele olha ferozmente para mim.
— Mais tarde, querida.
Com isso, me solto de seus braços e rio levemente enquanto caminho de volta para a sala de Alice. Ela me agarra enquanto volto e arfa.
— O que foi isso?
- What?
— Você apenas disse que a namorada dele está aqui!
— Pare de escutar escondida, Alice.
— Aquela mulher é perfeita.
Jogo minhas mãos em meus quadris.
— E eu não sou?
Ela olha para mim, abrindo e fechando a boca.
- Alice!
— É claro que você é. — gagueja. — Mas ela é…
Me viro e vejo a Barbie enrolando os dedos no braço do meu marido. Uma ponta de ciúme queima em meu ventre, mas expulso isso para fora. Ele está com uma expressão furiosa e muito ameaçadora para ela. Se não fosse por aquele olhar, provavelmente eu sairia lá pra fora e daria um chute de primeira direto em sua bunda.
— Veja o olhar que ele está dando a ela. — indico.
Ela balança a cabeça.
— Você está certa quanto a isso. Ele olha como se fosse cuspir nela.
Eu rio, olhando fixamente para o meu marido.
— Isso não iria me surpreender.
ANTES
EDWARD
Ela é perfeita.
Ela não é apenas estonteante e tem um emprego estável. A melhor parte é que está se esforçando. Meu plano vai funcionar; funcionará porque tenho certeza que ela faria o possível para conseguir o estilo de vida necessário para ajudar a sua mãe. Incluindo se apaixonar e se casar com alguém que a sustente. Me chame de egoísta, vá em frente.
Não é egoísta; é inteligente.
Um verdadeiro negócio vantajoso para todos.
Abro a porta do meu Mercedes e ela desliza sobre o banco de couro. Seu vestido vermelho curto chega até as coxas cremosas, me exibindo um indício do que está por baixo. Isabella é uma garota muito atraente. Geralmente, não fico com mulheres que parecem com ela; a maior parte delas são loiras, com gigantescas mamas de plástico. Ela não; não, é totalmente natural. Cabelo castanho espesso, os olhos mais deslumbrantes que já vi, grandes poças de chocolate e um corpo minúsculo e firme que definitivamente não foi alterado.
Se serve de alguma coisa, ela é menor do que a maioria das garotas que fodi.
Vou mais longe dizendo que se parece com um duende. O topo de sua cabeça mal chega ao meu queixo.
Imagino prendendo-a contra a parede, seu corpo minúsculo esmagado pelo meu, meu pau impulsionando dentro e fora de sua pequena e apertada boceta. Porra, ela não vai ser difícil de seduzir e certamente, isso não será uma tarefa. A maioria dos homens iria se sentir como um cretino pelo que estou prestes a fazer, mas no final isto dará a ela uma vida melhor, e me dará a empresa pela qual tenho trabalhado.
Como eu disse, vantajoso para todos.
Fecho a porta e vou para o lado do motorista, entrando. Isabella está me olhando com um me foda em seus olhos. Porra; ela quer isto tanto quanto eu. Estou acostumado com mulheres interesseiras atirando-se sobre mim, querendo meu dinheiro, querendo minha casa por uma noite, e desfrutando de mim, mas essa garota? Esta garota está me olhando como se quisesse percorrer a língua sobre o meu corpo, lentamente.
— Porra. — rosno. — Continue olhando para mim desse jeito e vou tomá-la, bem aqui, na porra deste carro.
Ela morde o lábio.
Eu expiro.
Isto será divertido.
ISABELLA
Sua casa.
Uau.
É maior do que qualquer lugar que já estive. Isto não é nem mesmo uma casa; é uma mansão. Descubro o motivo de ser tão grande quando ele me diz que dirige as reuniões da empresa nela e que é tanto o escritório principal bem como onde mora. Um lado da enorme mansão de doze quartos foi decorado com escritórios. Há também cinco galpões enormes na casa que disse que abrigavam o maquinário que aluga. Com sucesso, aparentemente.
Novamente, uau.
Ele me conduz, através dos ladrilhos, pela casa extremamente grande. Há obras de arte caras espalhadas por todos os lados, bem como a mobília que nunca vi ou ouvi falar. Tudo isto parece desconfortável, como geralmente os móveis das pessoas ricas parecem. Prefiro me deitar encolhida no meu sofá amarelo desbotado todos os dias. Quando chegamos em seu quarto, arfo. É maior do que o meu apartamento. Sua cama é maior do que o meu maldito apartamento.
— Eu… uau. — ofego.
Ele dá de ombros com o casaco e desata o nó da gravata, deslizando-a para fora de seu pescoço. Em seguida, desabotoa o botão de cima da camisa, expondo mais de sua pele bronzeada.
— Aceita uma bebida? — pergunta, se dirigindo ao grande bar montado no canto de seu quarto.
— Por favor. — digo, me sentando no luxuoso sofá vinho no canto.
Ele serve duas bebidas e, em seguida, me entrega uma juntando-se a mim no sofá. Sua coxa roça a minha quando leva o líquido âmbar aos lábios, tomando-o enquanto me observa.
— Me diga como quer que isso prossiga, preciosa.
Preciosa. Deus.
— Deixarei isto com você. — murmuro com minha cabeça nadando em álcool.
- Jesus. - He crescer.
Ele abaixa o copo e estende a mão pegando o meu. Em seguida, seus dedos estão deslizando pela minha bochecha. Este homem é perigoso, disso não tenho dúvidas, contudo seu toque é tão sedutor. Eu não posso desviar meus olhos de seus dedos quando deslizam pelo meu pescoço, fazendo pequenos arrepios surgirem sobre a minha pele. Passa as pontas sobre a minha clavícula, antes de tomar todo o caminho de volta e sua mão deslizar por trás do meu pescoço. Ele me puxa para mais perto e fecho meus olhos, esperando por seus lábios.
O calor de sua boca está tão perto que roça a minha pele, mas ele não me beija. Abro os olhos e os seus estão presos nos meus, seus lábios apenas a centímetros dos meus. Por que ele não está me beijando? Isso é uma tortura, uma pura tortura. Em vez disso, ele desliza sua língua para fora e toca meu lábio inferior. Nossa. Essa é a mais coisa sexy que alguém já fez comigo. Choramingo e ele, finalmente, fecha a distância entre nós.
No momento em que seus lábios se conectam com os meus e sua barba arranha a pele ao redor da minha boca, eu me perco. É um momento tão intenso, tão erótico e malditamente sexy. Ele é minha ruína, meus dedos vão para sua camisa, removendo alguns botões enquanto sua língua invade minha boca, emaranhando-se com a minha, o calor escaldante enviando chamas direto para o meu núcleo. Meus dedos se atrapalham enquanto o beijo se aprofunda.
Este homem vai balançar meu mundo, disso estou certa.
Ele separa a boca da minha e seus lábios passeiam descendo pelo meu pescoço. Meus mamilos intumescem ao máximo quando sua boca beija um caminho escaldante pelo meu pescoço, sobre os meus ombros, e então ele cobre meus mamilos com a boca aberta através de minhas roupas.
O calor de sua respiração queima através do vestido sobre meu mamilo, já endurecido, fazendo minhas costas arquearem. Empurro meu quadril para cima e ele o segura com as mãos enquanto seus lábios continuam a devorar meu seio.
Este homem não faz as coisas pela metade. Ele está devorando cada centímetro de mim antes mesmo de minhas roupas deixarem meu corpo. Sem rapidinhas frustrantes, obrigada Senhora, aqui não, Edward é ganancioso e eu gosto disso. Minhas costas pressionam ainda mais o sofá enquanto continua torturando o mamilo. Meus quadris empurram, mas ele continua me segurando firme, assegurando-se que minha bunda permaneça pressionada sobre as almofadas luxuosas. Fecho os meus olhos, deixando minha respiração sair longa e irregular quando, finalmente, chega a bainha do meu vestido, subindo-o centímetro por centímetro.
Desejo que ele se apresse.
Merda, não, desejo que ele vá mais devagar assim isto não terá de acabar.
- Edward. - Suspiro.
— Não fale, Isabella. — diz com a voz grave e rouca. — A não ser que eu mande.
Opa. Ok.
— Mas…
Ele empurra meus quadris tão subitamente que sou pega desprevenida. Antes que eu saiba o que está acontecendo, ele me prende no sofá, minha cabeça pressiona nas almofadas quando seu corpo cai sobre o meu. Ele aproxima seu rosto do meu; seus olhos são tão intensos que procuro forças em meu interior para segurar seu olhar.
— Eu disse. — ele rosna, mostrando os dentes brancos enquanto fala. — Não fale.
Eu engulo.
Caro.
— Se você falar. — diz, abaixando sua voz. Ele desliza o dedo indicador abaixo de meu seio, seguindo entre meu decote e descendo por minha barriga. — Vou fazê-la desejar que não tivesse feito.
— De uma forma boa ou ruim?
Seus olhos faíscam e ele mostra seus dentes. Deus, este homem é perigosamente sexy.
— Você quer gozar, Isabella?
Bem, eu estou aqui, não estou?
— Eu não vim para um piquenique. — murmuro.
Seus lábios se curvam e ele se inclina para baixo, pressionando os lábios sobre meu ouvido. Ali, sussurra:
— Eu vim para um piquenique e a primeira coisa que vou comer, preciosa, é você.
Oh meu Deus.
Mantenho meus lábios fechados, porque com toda certeza quero que me coma. Ele mordisca o lóbulo de minha orelha, fazendo pequenos tremores deixarem meu corpo, antes de continuar com a remoção do meu vestido. Ele o desliza para cima, inclinando-se para baixo para pressionar beijos acima do meu estômago a medida que o sobe. Minha pele se arrepia e minhas pernas automaticamente se emaranham com as dele. Ele faz movimentos rápidos, removendo o vestido e atirando-o sobre o chão.
Então fica me olhando fixamente por um momento. Me envergonho sob seu olhar intenso, porque é ardente. Seus olhos passeiam pelo meu corpo, começando pelo meu rosto e movendo-se para baixo até que param sobre a minha calcinha. Seus lábios se curvam para cima e sei exatamente o porquê. Minha calcinha tem uma gatinha na frente, com a legenda: Olá Bichano. Isto pretendia ser uma imitação engraçada da Hello Kitty numa espécie de calcinha sexy.
Minhas bochechas ruborizam e mantenho minha boca fechada. Não há necessidade de tentar explicar isto.
Edward finalmente move seu olhar de volta para o meu rosto e seus olhos estão cheios de desejo e perigo. Ele se aproxima, cobrindo meus seios com suas mãos grandes e um gemido escapa por meus lábios. A sensação é incrível. Ele se debruça, trazendo seus lábios aos meus novamente e deixo-o, devorando cada instante que posso saboreá-lo. Ele tem um gosto incrível.
Suas mãos ásperas acariciam meus seios, antes de deslizar ao meu redor e remover meu sutiã. Ele o tira rapidamente e em seguida, sem aviso, arranca a boca da minha e desce o rosto até meu decote. Ele suga, lambe e morde minha carne e mamilos. Estou me contorcendo e gemendo desesperadamente no segundo que começa a descer pelo meu corpo, sugando minha pele com sua boca enquanto seus dedos se enrolam em minha calcinha.
Enquanto isso, ele ainda está vestido.
Ele puxa minha calcinha com força e antes que eu perceba, ela desaparece. Logo depois suas mãos estão pressionando meus joelhos e empurrando minhas pernas, abrindo-as. Oh Deus. Ele faz um som gutural, antes de murmurar:
— Doce boceta, Isabella.
A maneira como ele diz isto, sua voz tem uma rouquidão grave, como um pequeno estrondo, mas deliciosa. Ele abaixa sua boca entre as minhas pernas e respira sobre mim, sopro após sopro de ar, roçando contra minha boceta exposta.
Enquanto ele está me provocando assim, seu dedo desliza para cima e para baixo pelo exterior dos lábios da minha boceta, fazendo o meu núcleo apertar-se e meu interior ficar molhado e pronto. Contorço, cerrando minha mandíbula, desejando que ele faça alguma coisa. O desespero está me matando.
Mas não implorarei.
Eu não sou uma mendiga.
Ele deve sentir isso, porque juro que posso senti-lo sorrir contra minha boceta quando finalmente fecha a boca sobre meu clitóris. Ele suga-o para dentro de sua boca com um maldito vácuo, puxando-o e
soltando, chupando violentamente. Arqueio debaixo dele, cravando minhas unhas na carne macia das minhas palmas quando suspiro seu nome. Ele me devora como se eu fosse sua última refeição e estivesse prestes a entrar no corredor da morte.
Então, exatamente, quando estou perto de gozar, ele recua. Abro a boca, então a fecho, em seguida, choramingo desesperada. Ele olha para mim e, Deus, a sua beleza não é cansativa. Ele é o tipo de homem que você alegremente admiraria pelo resto de sua vida. Seus olhos estão brilhando com divertimento e sei imediatamente que está orgulhoso porque me deixou por um fio.
— Por que parou? — respiro.
— Falando.
Simples. Direto ao ponto. Tenho a sensação de que Edward é assim o tempo todo.
Eu não respondo. Não faço isso porque sei que ele está me testando. Ele quer que o responda, que seja insolente, mas me deixe te dizer… Não vou perder o próximo orgasmo que Edward Cullen está oferecendo. Inferno que não. Com um grunhido satisfeito, Edward lentamente se despe. Ele tira primeiro a gravata e depois a camisa branca. Suspiro quando dou uma boa olhada nas tatuagens em seu tórax bronzeado e bem definido.
Ele tem um grande desenho circulando sobre o peitoral esquerdo. Parece ser uma tribal, não vou negar que isso é quente. Há mais, descendo pelo lado esquerdo de seu corpo, que parecem um design Celta, contudo o lado direito é completamente livre de tatuagens, exceto pelo projeto que circula ao redor de seu pescoço. Jesus, ele é quente. Movo meus olhos por suas tatuagens e admiro seu corpo excepcionalmente musculoso. Ele não é muito grande e nem muito pequeno. Ele está perfeitamente definido, tendo tudo o que um homem deve ter.
Em seguida, ele deixa a calça cair.
E vejo de imediato que ele tem muito mais do que qualquer homem deveria ter.
Meus lábios se separam e arfo quando percebo a espessura de seu pau duro. Ele não faz qualquer movimento para escondê-lo, ou se acanha, o que só confirma que Edward Cullen é um jogador. Nenhum homem é assim tão confiante de outra maneira. Ele está de pé na minha frente, como se me deixasse observá-lo. Ele está me permitindo pintar uma imagem mental perfeita em minha mente. E eu estou fazendo isso. Oh, certamente estou.
Ele é de matar.
Isso não é nenhum exagero.
Seu pau é grosso, duro e longo. Há quatro barras pequenas entrelaçadas na cabeça em formato de cogumelo e imediatamente me pergunto como será a sensação dele entrando e saindo da minha buceta. Com esse pensamento, fico mais úmida. Eu quero juntar minhas pernas firmemente, mas a forma como Edward está olhando para mim me diz que ele gosta do que vê. Eu gosto do que vejo. Acho que estamos no mesmo barco.
— Coloque os dedos em sua boceta. — Diz, com a voz rouca e grave, quebrando o silêncio.
Eu pestanejo. Ele está na minha frente, em pé, completamente nu e eu estou sentada em seu sofá com nada, exceto meus saltos, e minhas pernas estão bem abertas. Agora ele quer que eu… coloque o dedo em mim mesma?
— O quê? — tomo fôlego.
— Dedos em sua boceta.
Seus olhos prendem os meus e posso ver que ele está falando sério. Deus, eu nunca fiz nada como isso na frente de um homem antes. Eu quero, entretanto. Afinal, nunca vou ver Edward novamente; o que vai doer? Tomando uma respiração profunda e firme, abaixo lentamente minha mão até chegar a minha carne exposta. Eu molho meu dedo dentro, achando meu clitóris inchado e começo a massageá-lo.
Edward fecha a mão ao redor de seu pênis e começa a acariciar suavemente, seus olhos nunca deixando os meus. Isso é inquietante, de várias maneiras. Em primeiro lugar, ele não está olhando meus dedos. Em segundo lugar, seus olhos parecem poder enxergar a minha alma. Meus lábios se separam com um gemido quando os movimentos trazem meu clitóris à vida, à necessidade de libertação, ainda crua de sua boca há apenas momentos atrás.
— Deslize o dedo para dentro. — ele ordena.
Eu faço o que ele exige, deslizando um dedo para dentro enquanto continuo a esfregar meu clitóris. Minhas costas arqueiam quando meu orgasmo se intensifica e rezo aos céus que ele me deixe tê-lo.
— Olhe para os seus mamilos. — ele rosna. — Tão duros. Você vai gozar?
— Sim. — eu arfo.
— Pensando em mim?
— Deus, sim.
— Você quer meu pau, Isabella? — ele ronrona.
Jesus, a maneira como ele diz meu nome. A forma como rola para fora sua língua. Isto faz meu gemido obstruir minha garganta e meus olhos rolarem para trás, quando meu orgasmo se aproxima.
— Olhe para meu pau quando você gozar. — exige e meus olhos se concentram novamente nele.
Eu olho fixamente para seu pênis, apreciando o modo como sua mão grande se move sobre ele, acariciando tão suavemente sendo quase preguiçoso. É lindo, mesmo assim, e num instante estou gozando. Minhas costas arqueiam e empurro os meus seios para o ar, ofegando enquanto meu corpo treme de prazer. Eu não tenho a chance de até mesmo terminar meu último tremor antes de Edward estar sobre mim, seu pau deslizando contra a minha carne, seu corpo pressionando o meu no sofá.
Ele se estica para o lado, procurando algo por um segundo e depois volta com um preservativo. Seus olhos me prendem com uma atenção feroz enquanto rasga o pacote com os dentes e retira o preservativo. Ele estende a mão desenrolando-o sobre seu pau e, em seguida, sua boca está sobre a minha novamente, forte e profunda. Sua língua explora e o beijo torna-se intenso.
Retribuo a intensidade até que estamos nos beijando com um frenesi febril que faz minha mente dar voltas. Sem aviso, ele segura seu pau e o desliza para dentro de mim.
Ele faz isso de modo terrível, lindo e incrivelmente lento. Gemo dentro de sua boca e ele escuta, beijando tão forte os meus lábios que sinto que irão se machucar. Suas mãos descem até meus seios e os usa para controlar suas estocadas. Ergo meus quadris, necessitando dele mais profundamente e abro minhas pernas. Ele me fode perfeitamente; não é forte, não é suave, apenas exatamente do jeito que preciso.
Nenhum de nós diz nada. Os únicos sons na sala são os seus grunhidos ofegantes e meus gemidos quando meu corpo me leva mais e mais, me trazendo para a borda. Acho que vou gozar vergonhosamente rápido. Eu puxo meus lábios dos dele e fecho os olhos, apertando minha mandíbula enquanto tentar me conter. Edward rosna baixo e profundo, removendo suas mãos dos meus seios. Ele as desce, agarrando meus quadris e começa a me foder com mais força.
— Edward . — finalmente inspiro, incapaz de me conter.
Ele não diz nada; não precisa. Faz tudo sem dizer uma maldita palavra. Além disso, não é o tipo de homem que sussurra palavras doces em seu ouvido. Sei disso mesmo após algumas horas. Minha boca se abre num grito quando ele inclina seus quadris e encontra o local. Ele silva e eu grito, depois meu corpo está explodindo debaixo dele. Seus dedos apertam meu quadril enquanto empurra através do meu núcleo estreito, suas estocadas reduzem à medida que me penetra.
Em seguida, ele desliza para fora de mim, me levanta e me joga sobre o encosto do sofá. Ele fica de joelhos atrás de mim, pressiona a palma da mão na parte inferior das minhas costas e leva seu pau de volta as minhas profundezas. Puta merda. Não posso sequer arfar; minha voz fugiu e se escondeu profundamente dentro do meu corpo. Tudo o que consigo fazer é jogar a cabeça para trás, abrir minha boca e tremer enquanto ele me fode de um jeito que nunca fui fodida.
Em minutos, eu estou gozando novamente.
Nem mesmo sabia que isso era possível.
Edward me monta até que eu sinta seu pau inchado dentro de mim e então ruge para o teto quando explode dentro de mim. Eu arfo, finalmente, e meus dedos apertam o sofá enquanto eu sinto ele ordenhar seu pau dentro de mim. Depois de alguns minutos, ele o tira e mudando de posição quando se levanta do sofá.
Me viro, deslizando lentamente para baixo até que estou sentada. Deus, isso foi… Não posso nem… simplesmente não há palavras.
Edward desaparece para dentro do banheiro e ouço a água correndo. Um momento depois, ele retorna, me entregando uma toalha de rosto aquecida. Olho para ela e depois para ele. O que ele quer que
eu faça com isso? Limpe-o? Ele deve conseguir ver a minha confusão, porque murmura numa voz profunda e sexy.
— Limpe-se.
Claro.
Limpe-se.
Nunca estive antes com um homem que cuidasse de mim após o sexo, isso é… bom.
Levanto e levo o pano comigo quando corro para o banheiro. Fecho a porta e olho fixamente para o enorme banheiro. Bem, então, Edward certamente não está sofrendo na vida. Este banheiro é maior do que o meu quarto e o banheiro juntos. Isso é triste. É todo revestido com um porcelanato preto polido e intensamente masculino. Há uma enorme banheira que eu conseguiria nadar e um chuveiro para duas pessoas. Duas pias estão colocadas sob um belo balcão de mármore.
Caminho mais um pouco e olho para mim mesma no espelho. Bom, meu rímel está escorrendo. Eu pareço um guaxinim recém-fodido. Faço beicinho e uso o pano quente para limpar meu rosto. Em seguida, cuido do resto de mim. Minha buceta está sensível enquanto passo a toalha de rosto sobre ela. Edward sabe usar seu pau de uma forma que eu nunca tinha experimentado antes.
Provavelmente, porque todos os homens com quem estive não eram jogadores.
Edward é bom, porque provavelmente fodeu metade dos Estados Unidos.
País sortudo.
Termino de me limpar e caminho de volta para o quarto. Edward está sentado no sofá, com uma boxer preta e sem camisa. Ele tem um copo de uísque na mão e quando dou um passo para fora, olha para cima. O gelo no copo retine quando o traz aos lábios, me estudando enquanto bebe o líquido âmbar. De repente, fico autoconsciente e rapidamente corro ao redor, encontrando minha calcinha e meu sutiã. Coloco-os e pego meu vestido.
— Não coloque isto. — diz.
Me viro para ele.
— Por que não? Eu pensei…
— Ainda não terminamos.
Não terminamos?
- Ah ...
— Por aqui, agora. — ele ordena.
— Tudo bem. — digo, levantando minhas mãos. — Tenho certeza de que não estamos nos entendendo. O sexo foi excelente; quero dizer, sério, foi incrível, mas termina aí. Agora eu vou sair e sonhar pelo resto da minha vida sobre como isso foi impressionante.
— Na cama. Agora.
Certo, ele tem problemas de audição.
— Você é um jogador. — rio nervosamente. — Faz isso o suficiente para saber quando acaba.
— Sim. — responde, soando quase… entediado.
— Tenho certeza de que você tem uma lista para as suas… suas…
— Sessenta e sete.
Olho fixamente para ele, de boca aberta.
- What? - Arfo.
— Sessenta e sete mulheres estiveram na minha cama.
Oh. Merda.
— Você é sempre tão… — engulo em seco. — …honesto?
Ele me encara e diz com a voz clara.
— Não.
Pestanejo para ele.
— Agora, volte para a cama. Eu não terminei. Nem perto disso.
Faço o que ele manda.
Volto para a cama.
AGORA
EDWARD
— Edward . — Tanya protesta quando envolvo meus dedos ao redor de seu braço e a arrasto para dentro do estacionamento. — Por favor.
— Escute. — Silvo. — Nós terminamos porra. Você me entende?
Seus olhos verdes piscam arregalados para mim quando a solto, empurrando-a para trás. Ela faz um chiado.
— Eu ouvi que você se casou.
- Sim.
— Você a ama?
— Não.
Porra. O que, infernos, eu acabei de dizer? Tenho de fazer as pessoas acreditarem que isto é real. Interiormente me xingo por responder sem pensar.
Seus olhos se abrem.
- What?
— Nada. Saia daqui,Tanya. Nós terminamos. Nós terminamos na última vez em que meti o meu pau dentro de você.
Ela dá um passo para a frente, sua mão pressiona contra o meu peito, seu corpo pressiona contra meu pau. Porra. Ela era uma boa trepada, não posso negar isso, mas ela também foi pegajosa e muito irritante.
— Ela não precisa saber sobre nós.
— Eu disse, — sussurro grave. — Saia.
— Você vai voltar, Edward .
— Eu não vou.
— Você vai.
Envolvo meus dedos ao redor de seu braço e a puxo contra mim. Ela guincha e seus olhos caem em meus lábios. Porra.
— Coloque de uma vez na porra da sua cabeça, eu não quero você.
- Edward ...
Sacudo-a um pouco.
— Saia daqui, não preciso de sua merda e não a quero.
— Este não é o fim! — ela chora.
— Porra. Acabou.
- Edward!
Jesus. O que eu estava pensando?
Ela é a única mulher que fodi mais de uma vez. Não sei dizer o por quê, não sei mesmo. Ela era boa na cama e era fácil. Agora ela é a porra de uma maluca.
- Edwar ...
— Saia.
Meu telefone toca em meu bolso e levanto minha mão sacudindo meus dedos. Minutos depois, dois dos meus guardas aparecem.
- Eu escuto para-off.
— Edward ! — ela grita.
Me viro a ignorando e atendo meu telefone.
- Sim?
— Ouvi que minha mulher te fez uma visita.
Eu sorrio.
- Emmett.
— Desculpe por isso, mano.
- Sem problemas.
— Ouvi dizer que você está tendo problemas com Lucas.
Eu bufo.
— Lucas é uma dor na porra da minha bunda e está estragando meus negócios. Você o viu?
— Não.
— Porra. De qualquer forma, como vão as coisas com aquele merda que Rose estava saindo?
- Ele se foi.
- Merda.
Emmett ri.
- Sim.
— Precisando de mim, me diga, ok?
— Sempre, irmão.
— Dá uma passada lá, você e os caras. A qualquer hora.
— Aguarde isso.
Entro no escritório.
— Até, Emmett.
— Até, companheiro.
Eu desligo.
Conheço Emmett há cerca de três anos. Eu o encontrei quando estava na estrada. Ele entrou em um bar, nós começamos a falar merda e aqui estamos. Ele me ajudou com alguns dos meus trabalhos e a amizade cresceu. Ele é o irmão adotado do presidente dos Jokers' Wrath MC, Maddox. Eles são bons rapazes, e Emmett me ajuda quando preciso de informações ou localizando alguém.
Com relação aTanya? Vamos esperar que a cadela não volte.
ISABELLA
Eu olho fixamente para Edward tomando banho. A água quente está escorrendo pelo corpo sarado. Humm! Lambo meus lábios e deixo meus olhos viajarem por seus ombros largos e bronzeados, descendo por suas magníficas costas musculosas, terminando em sua bunda firme e suas pernas fortes e grossas. Meu marido está quente. Fodidamente quente. Mega quente. Incrível.
— Posso ajudá-la, Isabella? — ele murmura sem se virar.
— Não tenho permissão de olhar para você? — digo encostando no batente da porta.
— Depende — diz ele, virando-se sem um pingo de vergonha. Me mostrando a frente perfeita. Tórax bem delineado, tanquinho, um V sexy e aquele pau. Eu pressiono minhas pernas juntas.
- Do que? - Eu Respiro.
— Se você está aí apenas para olhar, então saia.
Abro a boca, mas ele me interrompe.
— Se você está aí não apenas para olhar, então entre aqui e faça bom uso dessa boca bonita.
Oh, nossa.
Levanto minha camisa sobre a cabeça enquanto caminho apressada na direção dele. O único momento que Edward parece estar perto é quando estamos juntos desta forma. Suas mãos, sua boca, seu corpo – me fazem sentir que fizemos o que era certo. Talvez até real. Eu me apaixonei por Edward após três meses, mas há momentos em que me pergunto se ele me ama, ou se está apenas fazendo o melhor que pode porque não sabe como amar.
Quero dizer, ele se casou comigo, certo?
Isso tem que contar como alguma coisa.
Deixo minha calcinha escorregar e entro no chuveiro. Edward estende a mão e engancha um braço ao redor da minha cintura, me puxando contra ele. Nossas bocas colidem e ele pressiona minhas costas contra a parede do chuveiro. Ele levanta meu quadril colocando acima do dele e sua mão áspera cobre meu seio. Parece que estamos pulando as preliminares. Estou, completamente, bem com isso. Gemo
dentro da boca de Edward quando ele pressiona seu pênis em minha entrada.
Edward ou é um ou é outro. Ou ele faz sexo lento ou fode duro e rápido. Esta noite é rápido e com força.
Oh, sim.
Ele desliza seu pau para dentro de mim, e quero dizer desliza. Lento. Sexy. Perfeito. Eu choramingo seu nome e ele inclina meus quadris, uma mão se fecha ao redor da minha bunda, a outra em meu cabelo, e ele me fode profundamente. Meus lábios encontram seu pescoço e chupo a água de sua pele. Ela corre sobre seu corpo como uma fonte, fazendo-o parecer muito melhor. Seus dedos apertam minha bunda enquanto ele estoca e quero isso, tudo isso, e muito mais.
- Edward. - Exalo.
- Porra. - He crescer.
Esta é a única palavra que ele diz durante o sexo. Não baby, ou querida, ou benzinho. Apenas porra.
— Oh Deus.
Meu corpo sacode e gozo, forte e rápido. Eu grito seu nome e ele começa a meter mais forte. Minhas bochechas ruborizam de vergonha por causa da rapidez com que gozei, mas não consigo pensar muito sobre isso, porque Edward solta um gemido profundo de sua garganta e ele goza também. Seu corpo treme quando goza e é fodidamente bonito.
Quando termina, ele me desliza pelo seu corpo, abaixando, e nos separamos. Seus olhos são perigosos e cheios de luxúria. Humm.
— Tenho te deixado faminta? — ele murmura.
Eu engulo, a vergonha vai subindo pelo meu corpo.
— Ah, não.
Ele me estuda, seus lábios se curvam e então se vira e sai. Dou um passo voltando para baixo da água, observo-o secar seu corpo magnífico. Meu coração bate forte quando penso no fato de que ele nunca fica no banho comigo. Ele nunca me lava. Ele nunca passa os dedos sobre a minha pele. Nada.
Talvez seja eu.
Talvez seja apenas Edward .
Ou talvez seja algo mais.
Vou tentar postar todos os dias
Beijo grande e até amanhã
