Disclaimer: Sim, a Joanne K. R. Chegou primeiro, é tudo dela! A Hillary Kepton é minha (grande mérito...).
Espero que gostem, esta é a minha primeira fanfic e ainda tenho que me aperfeiçoar! De qualquer forma não custa nada experimentar, né? Boa leitura!!!!! =D
Cap.1- Tu
"Tu... de novo tu, sempre tu... Mas porquê?! Porque é que eu não consigo deixar de pensar em ti?! Vejo-te todos os dias, percorrendo altivamente os corredores, sempre com o teu caracterísitco ar arrogante, mas tão belo ao mesmo tempo... O porte altivo, de quem nunca se dignaria a olhar para o chão... que é onde estou, graças a ti... Que com esse olhar de um cinza tao profundo, tão metálico, podias cortar-me em duas... como fizeste com o meu coração...
Desde aquele dia no lago que estou presa a ti... Presa por esse olhar magnetizante, presa pela força das palavras que não me disseste mas que li nos teus lábios... Foi como uma tempestade, tão repentina, tão forte e tão curta! Com a mesma intensidade com que veio também se foi... Só sei que depois daquela tarde nunca mais fui a mesma. Não consigo prestar atenção a qualquer aula e passo as refeições a tentar alcançar os teus belos olhos cinza, tão frios mas que eu sei que conseguem emitir um enorme calor quando querem... Mas tu não me queres ver, não é? Eu sei, sinto-o em cada esgar de nojo dos teus finos labios quando me avistas, tímida, nos corredores... Apagas qualquer centelha de esperança que eu possa acumular, com o teu ar de desprezo e a tua indiferença... E sei que te sentas sempre de costas para a minha mesa para não teres que aguentar os meus olhares lancinantes na tua direcção... Eu sei, eu é que sou uma tola ao pensar que tu um dia podias vir a sentir qualquer coisa por mim... Logo tu! Mas tenho que confessar que naquela tarde me enganaste... Por momentos, podia ter jurado que... bem... esquece. Mas parecia tão real, tão intenso, tão verdadeiro... Como é que me pude iludir com algo que obviamente foi uma brincadeira para ti?!" E, pensando nisto, dirigiu-se mais uma vez áquele cantinho secreto à beira do Lago, esse local mágico que havia presenciado toda a loucura de uma tarde de Abril...
Estava uma maravilhosa e solarenga tarde de Abril e ela tinha acabado de saber que durante as próximas duas semanas não teria aquelas odiendas aulas de Poções! Em qualquer outro dia esta notícia poderia bastar para a pôr aos pulos de alegria, mas não hoje, não nesse dia... Pois fora nessa tarde que ela descobrira que a sua melhor amiga, Hillary Kepton, dos Ravenclaw, estava a namorar com Harry Potter. Ela tinha acabado de entrar no Salão quando viu os dois muito felizes, ao canto da mesa dos Gryffindor, beijando-se apaixonadamente. Primeiro ficou em choque, estática, olhando para aquela cena como se fosse mentira, como se tudo não passasse de um pesadelo. Mas então os pombinhos finalmente tomaram conhecimento da sua presença devido ao burburinho que se instalou imediatamente e, apanhado de surpresa, Harry tentou consertar a situação, disfarçando o melhor que podia:
- Ginny! Já aqui?! Bem... isto é... é tão cedo, não é? Quer dizer... Devias estar nas aulas, não?
- Não tivémos Poções.– respondeu como uma autómata, ainda muito chocada- E... e... vim estudar um bocado... os NOM's, sabem?
- Claro, claro!- disfarçaram ambos muito corados olhando para a rapariga como se esta fosse explodir a qualquer momento- Fazes bem!
- Então... hum... nós vamos andando.- disse Hillary, levantando-se bruscamente.
- Não, deixem estar! Fiquem à vontade... Eu tenho que sair.- Disse ela, voltando-se rapidamente, para escapar àquela situação embaraçosa e humilhante.
Saiu imediatamente do Salão, ignorando todos os olhares de pena e curiosidade de que era alvo e correu para os jardins, sem conseguir pensar em mais nada que não fosse o que acabara de presenciar. A Hillary e o Harry?! Elas eram amigas desde o 2º ano. Hillary sempre soubera que Ginny era totalmente apaixonada pelo Menino-Que-Sobreviveu. Sabia também que ela namorara Michael Corner no seu 4º ano para tentar chamar a atenção de Harry e que nunca o esquecera. A amiga nunca lhe tinha contado que também gostava dele! Como era possível?! E há quanto tempo estariam juntos, com todos tendo conhecimento da situação, todos menos ela?! Por Merlin, que humilhação, que raiva! Sem se aperceber tinha corrido até ao Lago, na parte mais afastada da entrada do castelo. Sem mais forças, jogou-se na relva e soluçou sem parar durante horas... Até que as lágrimas acabaram e ela se sentou a olhar para o pôr do Sol e a pensar no que faria agora... Claro que ia ter uma conversa com a Hillary, mas não podia proibir a amiga(?) de namorar com quem ela quisesse... E como olharia para o Harry agora? Perdida nos seus tristes pensamentos, nem notou quando alguém se aproximou lentamente dela e se colocou à sua frente, tapando a vista do incadescente Sol que descia lentamente à beira do Lago.
Surpresa, olhou para cima, esperando ver Hillary ou alguém que já soubesse do sucedido, mas, quando viu aquele cabelo loiro platinado e os temíveis olhos de metal que a miravam incessantemente, assustou-se e tentou recuar enquanto exclamava:
- Malfoy! Que é que estás aqui a fazer?! Seja o que for deixa-me em paz!
Ele ignorou as palavras dela e continuou a observá-la como se fosse uma miragem. Cada vez mais confusa, Ginny levantou-se e, apontando-lhe a varinha disse, tentando não parecer insegura:
- Não te metas comigo, estás a ouvir? Não sei o que é que se passa contigo mas aviso-te que hoje não estou nos meus dias e se me provocares nem sabes do que sou capaz!
Ele não respondeu e avançou para ela com os olhos presos nos seus lábios. Incomodada, ela tentou ir-se embora mas ele foi mais rápido e agarrou-lhe um braço, murmurando:
- Espera, não vás ainda...
Ela nem teve tempo de estranhar o tom suave com que ele lhe falou. Sem aviso, o loiro puxou-a para junto dele e colou os seus frios lábios aos dela. Apanhada de surpresa, Ginny abriu muito os olhos e tentou sem êxito, desenvencilhar-se do abraço apertado do rapaz. Sentiu então a mão dele afagar-lhe as costas e a língua atrevida a tentar abrir caminho pela sua boca. "Meu Deus isto não pode estar a acontecer, todo este dia deve ser um pesadelo!" pensou, já meio embriagada com todas as sensações que o beijo despertava em si. Aquilo era tão bom! Sem saber bem o que fazia, entreabiu os lábios e correspondeu ao beijo do loiro, passando-lhe uma mão pelo cabelo. Ele gemeu com agrado e inclinou-se mais para ela, que teve que se curvar para trás. Sem pararem de se beijar deitaram-se na relva e ela já se preparava para lhe começar a desfazer o nó da gravata quando a imagem de Harry lhe passou pela mente. Parou imediatamente e levantou-se de repente, assombrada com o que acabara de fazer. Draco pareceu meio perdido por momentos mas depois abriu muito os olhos e levantou-se olhando para ela abismado:
- Que... que é que me fizeste Weasley?!
- Eu?!- perguntou indignada com o absurdo da situação- Eu estava aqui sossegada e tu chegas de repente, agarras-me e beijas-me e agora a culpa é minha?! Tu não és bom da cabeça Malfoy!
- Não te atrevas a falar assim comigo pobretona! Deves ter-me posto algum encantamento para fazeres com que te beijasse. Que deprimente Weasley, nem consegues arranjar um rapaz sozinha?! Tsc, tsc...
- Cala-te Malfoy! Deixa-me em paz! Estou farta de ti e de todos os outros hipócritas desta escola! Vê se fazes um favor a toda a gente e dá-te a comer à Lula gigante, ok?- gritou tudo de uma vez e, quando acabou, deitava chispas pelos olhos e estava tão corada que nem se distinguiam as sardas.
Ele pareceu atarantado com aquela súbita explosão Weasley e ia responder- lhe à letra quando ela se virou e preparou para ir para o castelo. Antes de se ir embora porém, voltou-se para ele e disse, entre lágrimas:
- E para tua informação eu posso ter quem eu quiser, tá? Pena que eu só quero um canalha de um Quatro-Olhos que nem sabe que eu existo... Mas sempre sou melhor que tu, que não sabes o que é amor, que te deitas com qualquer uma e nem mereces o respeito de ninguém. Eu pelo menos tenho critérios de escolha!
E deixou-o lá sozinho, parado junto ao Lago, passando os dedos esguios pelos lábios e pensando no que havia feito e no que aquela ruivinha empertigada lhe havia dito...
N/A- Então, gostaram?! Ai, ai, espero que sim! Digam qualquer coisa, mais que não seja um aviso para eu desistir de escrever e me dedicar à pesca! Por favor, um comentzinho oki?? Quero aproveitar para agradecer à Sheeba, a minha conselheira e beta que me tem ajudado muito com a fanfic! Beijos a todos os fãs de D/G e HP/DM!!!!!
Próximo capítulo dentro de pouco tempo!
Espero que gostem, esta é a minha primeira fanfic e ainda tenho que me aperfeiçoar! De qualquer forma não custa nada experimentar, né? Boa leitura!!!!! =D
Cap.1- Tu
"Tu... de novo tu, sempre tu... Mas porquê?! Porque é que eu não consigo deixar de pensar em ti?! Vejo-te todos os dias, percorrendo altivamente os corredores, sempre com o teu caracterísitco ar arrogante, mas tão belo ao mesmo tempo... O porte altivo, de quem nunca se dignaria a olhar para o chão... que é onde estou, graças a ti... Que com esse olhar de um cinza tao profundo, tão metálico, podias cortar-me em duas... como fizeste com o meu coração...
Desde aquele dia no lago que estou presa a ti... Presa por esse olhar magnetizante, presa pela força das palavras que não me disseste mas que li nos teus lábios... Foi como uma tempestade, tão repentina, tão forte e tão curta! Com a mesma intensidade com que veio também se foi... Só sei que depois daquela tarde nunca mais fui a mesma. Não consigo prestar atenção a qualquer aula e passo as refeições a tentar alcançar os teus belos olhos cinza, tão frios mas que eu sei que conseguem emitir um enorme calor quando querem... Mas tu não me queres ver, não é? Eu sei, sinto-o em cada esgar de nojo dos teus finos labios quando me avistas, tímida, nos corredores... Apagas qualquer centelha de esperança que eu possa acumular, com o teu ar de desprezo e a tua indiferença... E sei que te sentas sempre de costas para a minha mesa para não teres que aguentar os meus olhares lancinantes na tua direcção... Eu sei, eu é que sou uma tola ao pensar que tu um dia podias vir a sentir qualquer coisa por mim... Logo tu! Mas tenho que confessar que naquela tarde me enganaste... Por momentos, podia ter jurado que... bem... esquece. Mas parecia tão real, tão intenso, tão verdadeiro... Como é que me pude iludir com algo que obviamente foi uma brincadeira para ti?!" E, pensando nisto, dirigiu-se mais uma vez áquele cantinho secreto à beira do Lago, esse local mágico que havia presenciado toda a loucura de uma tarde de Abril...
Estava uma maravilhosa e solarenga tarde de Abril e ela tinha acabado de saber que durante as próximas duas semanas não teria aquelas odiendas aulas de Poções! Em qualquer outro dia esta notícia poderia bastar para a pôr aos pulos de alegria, mas não hoje, não nesse dia... Pois fora nessa tarde que ela descobrira que a sua melhor amiga, Hillary Kepton, dos Ravenclaw, estava a namorar com Harry Potter. Ela tinha acabado de entrar no Salão quando viu os dois muito felizes, ao canto da mesa dos Gryffindor, beijando-se apaixonadamente. Primeiro ficou em choque, estática, olhando para aquela cena como se fosse mentira, como se tudo não passasse de um pesadelo. Mas então os pombinhos finalmente tomaram conhecimento da sua presença devido ao burburinho que se instalou imediatamente e, apanhado de surpresa, Harry tentou consertar a situação, disfarçando o melhor que podia:
- Ginny! Já aqui?! Bem... isto é... é tão cedo, não é? Quer dizer... Devias estar nas aulas, não?
- Não tivémos Poções.– respondeu como uma autómata, ainda muito chocada- E... e... vim estudar um bocado... os NOM's, sabem?
- Claro, claro!- disfarçaram ambos muito corados olhando para a rapariga como se esta fosse explodir a qualquer momento- Fazes bem!
- Então... hum... nós vamos andando.- disse Hillary, levantando-se bruscamente.
- Não, deixem estar! Fiquem à vontade... Eu tenho que sair.- Disse ela, voltando-se rapidamente, para escapar àquela situação embaraçosa e humilhante.
Saiu imediatamente do Salão, ignorando todos os olhares de pena e curiosidade de que era alvo e correu para os jardins, sem conseguir pensar em mais nada que não fosse o que acabara de presenciar. A Hillary e o Harry?! Elas eram amigas desde o 2º ano. Hillary sempre soubera que Ginny era totalmente apaixonada pelo Menino-Que-Sobreviveu. Sabia também que ela namorara Michael Corner no seu 4º ano para tentar chamar a atenção de Harry e que nunca o esquecera. A amiga nunca lhe tinha contado que também gostava dele! Como era possível?! E há quanto tempo estariam juntos, com todos tendo conhecimento da situação, todos menos ela?! Por Merlin, que humilhação, que raiva! Sem se aperceber tinha corrido até ao Lago, na parte mais afastada da entrada do castelo. Sem mais forças, jogou-se na relva e soluçou sem parar durante horas... Até que as lágrimas acabaram e ela se sentou a olhar para o pôr do Sol e a pensar no que faria agora... Claro que ia ter uma conversa com a Hillary, mas não podia proibir a amiga(?) de namorar com quem ela quisesse... E como olharia para o Harry agora? Perdida nos seus tristes pensamentos, nem notou quando alguém se aproximou lentamente dela e se colocou à sua frente, tapando a vista do incadescente Sol que descia lentamente à beira do Lago.
Surpresa, olhou para cima, esperando ver Hillary ou alguém que já soubesse do sucedido, mas, quando viu aquele cabelo loiro platinado e os temíveis olhos de metal que a miravam incessantemente, assustou-se e tentou recuar enquanto exclamava:
- Malfoy! Que é que estás aqui a fazer?! Seja o que for deixa-me em paz!
Ele ignorou as palavras dela e continuou a observá-la como se fosse uma miragem. Cada vez mais confusa, Ginny levantou-se e, apontando-lhe a varinha disse, tentando não parecer insegura:
- Não te metas comigo, estás a ouvir? Não sei o que é que se passa contigo mas aviso-te que hoje não estou nos meus dias e se me provocares nem sabes do que sou capaz!
Ele não respondeu e avançou para ela com os olhos presos nos seus lábios. Incomodada, ela tentou ir-se embora mas ele foi mais rápido e agarrou-lhe um braço, murmurando:
- Espera, não vás ainda...
Ela nem teve tempo de estranhar o tom suave com que ele lhe falou. Sem aviso, o loiro puxou-a para junto dele e colou os seus frios lábios aos dela. Apanhada de surpresa, Ginny abriu muito os olhos e tentou sem êxito, desenvencilhar-se do abraço apertado do rapaz. Sentiu então a mão dele afagar-lhe as costas e a língua atrevida a tentar abrir caminho pela sua boca. "Meu Deus isto não pode estar a acontecer, todo este dia deve ser um pesadelo!" pensou, já meio embriagada com todas as sensações que o beijo despertava em si. Aquilo era tão bom! Sem saber bem o que fazia, entreabiu os lábios e correspondeu ao beijo do loiro, passando-lhe uma mão pelo cabelo. Ele gemeu com agrado e inclinou-se mais para ela, que teve que se curvar para trás. Sem pararem de se beijar deitaram-se na relva e ela já se preparava para lhe começar a desfazer o nó da gravata quando a imagem de Harry lhe passou pela mente. Parou imediatamente e levantou-se de repente, assombrada com o que acabara de fazer. Draco pareceu meio perdido por momentos mas depois abriu muito os olhos e levantou-se olhando para ela abismado:
- Que... que é que me fizeste Weasley?!
- Eu?!- perguntou indignada com o absurdo da situação- Eu estava aqui sossegada e tu chegas de repente, agarras-me e beijas-me e agora a culpa é minha?! Tu não és bom da cabeça Malfoy!
- Não te atrevas a falar assim comigo pobretona! Deves ter-me posto algum encantamento para fazeres com que te beijasse. Que deprimente Weasley, nem consegues arranjar um rapaz sozinha?! Tsc, tsc...
- Cala-te Malfoy! Deixa-me em paz! Estou farta de ti e de todos os outros hipócritas desta escola! Vê se fazes um favor a toda a gente e dá-te a comer à Lula gigante, ok?- gritou tudo de uma vez e, quando acabou, deitava chispas pelos olhos e estava tão corada que nem se distinguiam as sardas.
Ele pareceu atarantado com aquela súbita explosão Weasley e ia responder- lhe à letra quando ela se virou e preparou para ir para o castelo. Antes de se ir embora porém, voltou-se para ele e disse, entre lágrimas:
- E para tua informação eu posso ter quem eu quiser, tá? Pena que eu só quero um canalha de um Quatro-Olhos que nem sabe que eu existo... Mas sempre sou melhor que tu, que não sabes o que é amor, que te deitas com qualquer uma e nem mereces o respeito de ninguém. Eu pelo menos tenho critérios de escolha!
E deixou-o lá sozinho, parado junto ao Lago, passando os dedos esguios pelos lábios e pensando no que havia feito e no que aquela ruivinha empertigada lhe havia dito...
N/A- Então, gostaram?! Ai, ai, espero que sim! Digam qualquer coisa, mais que não seja um aviso para eu desistir de escrever e me dedicar à pesca! Por favor, um comentzinho oki?? Quero aproveitar para agradecer à Sheeba, a minha conselheira e beta que me tem ajudado muito com a fanfic! Beijos a todos os fãs de D/G e HP/DM!!!!!
Próximo capítulo dentro de pouco tempo!
