Disclaimer: Naruto e as suas personagens pertencem a Masashi Kishimoto (mas se me pertencesse não se chamaria Naruto, mas sim SasuNaru :P e muita coisa mudaria…ou talvez não. Eu prefiro deixar o meu lado yaoiísta para as fics.)

De certa forma esta não é a minha primeira fic, mas é a primeira vez que me estou a aventurar a escrever uma sozinha e publicar.

Por favor comentem, deixem reviews, mas sejam construtivos.

Espero que gostem.

Prólogo

Pé ante pé, subiu lentamente as escadas de madeira velha, cobertas de pó e iluminadas por uma fraca luz que vinha de uma pequena janela, até ao velho sótão de sua casa, o seu maior porto de abrigo.

Aquele era o único lugar do planeta onde se conseguia sentir seguro, onde mais nada existia, só ele e as paredes, suas confidentes. Transmitiam-lhe uma segurança confortável e fácil. Mesmo quando tudo lá fora parecia desmoronar-se, aquele era o único lugar onde nada acontecia de mal. Era também o lugar onde podia afogar as mágoas e ter um pouco de paz.

Chegou ao cimo das velhas escadas, gastas pelos anos e pelos pés e histórias que carregavam e fechou a pequena entrada no chão, por onde tinha passado há segundos atrás e virou-se para a divisão onde se encontrava. Estava cheia de tintas, telas em branco, quadros cheios de vida, quadros mortos, quadros cobertos por farrapos que outrora haviam sido grandes lençóis brancos de flanela, cavaletes, pincéis velhos e novos, sujos e limpos, no chão ou em cima da mesa e muito, muito pó.

Atirou a mochila contra um quadro azul e laranja, as suas cores preferidas desde sempre, ou pelo menos até há algum tempo. Quando reparou no que tinha feito, correu na direcção do quadro e agarrou-o. Agarrou-o como se fosse um grande tesouro, como se o estivesse a proteger de todo o mal do mundo, como se aquele quadro fosse uma parte dele, da qual não se podia separar.

Lembrava-se bem dele e de tudo com que estava relacionado. Na verdade, lembrava-se de todas as memórias que aquele quadro lhe trazia, era como se tudo tivesse acontecido há poucas horas. Chegava mesmo a doer-lhe a cabeça quando as memórias o assombravam de repente, sem aviso prévio. Doía-lhe a cabeça e muito mais... Após tantos anos não conseguia esquecer o que tinha acontecido. Era impossível esquecer algo assim…

Sei que é pouco, mas também é suposto mostrar só um bocadinho pequenino da história, não é?

Espero postar qualquer coisa em breve, porque já tenho a cabeça cheia de ideias, só me falta o tempo. Talvez nestas férias consiga escrever o primeiro capítulo, mas não prometo nada!

Por favor, sei que é pouco, mas mandem reviews!! Onegai!!