Olá!

Sabaku no Ana voltou xD

Ora antes de mais vou explicar o porquê do nome " Lenda das amendoeiras em flor"

Não sei se sabem mas eu sou de Portugal, mais precisamente do Algarve, e aqui é muito habitual haver amendoeiras que na altura da primavera dão flores muito bonitas, quem já viu percebe do que falo, e é uma das lendas mais bonitas que já ouvi e que mais adoro. Dai a história contada por mim. Posso adiantar que eu aprofundei a história, ela era muito pequena e eu quis fazer algo diferente do que tenho feito. Utilizei Gaara e Ino porque são o meu casal favorito. Espero que gostem

É feito sem fins lucrativos, simplesmente por diversão e amor à escrita.

Divirtam-se!

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Lenda das amendoeiras em Flor

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Há muitos séculos atrás, antes de Portugal existir e quando o Al-Gharb(1) pertencia aos árabes, reinava em Chelb (2) o famoso e jovem rei Gaara. Gaara era um homem que nunca perdia, um homem conhecido pela sua coragem e determinação. Contudo, Gaara era um homem frio, de poucas palavras. Todas as raparigas do reino achavam o seu rei o mais bonito, e único devido ao seu cabelo ruivo e olhos verdes-água. Gaara não tinha vontade de ter nenhuma daquelas mulheres, não sentia nada por nenhuma delas, nunca sentiu, lembrava-se de uma vez se ter deitado com uma por vontade de sua irmã, Temari.

Temari tinha cabelos loiros escuros e olhos verdes. Era a mais velha dos três irmãos e via, em si, a responsabilidade de cuidar destes até achar propício. Era bonita e desejada por muitos nobres, dos quais já tinha tido muitos convites, os quais esta negava constantemente.

Seu outro irmão era Kankuro. Era o irmão do meio. Desde que Gaara fora o escolhido para liderar Chelb, ficou completamente furioso. Ele era o irmão do meio, mas era o mais velho dos homens, ele devia ter sido o escolhido, e não o irmão mais novo. Kankuro tinha cabelos castanhos e olhos negros como a noite sem estrelas. Detestava o facto da irmã andar constantemente a tentar controlar a sua vida.

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Gaara estava no seu escritório. Era verão e o calor era imenso. Gaara desejou por momentos poder despir aquela roupa e vestir algo um pouco mais confortável e leve que o permitisse respirar e não sentir tanto calor. Olhou lá para fora, pelas grandes janelas do seu escritório, e viu várias pessoas nas suas rotinas.

Temari entrou no local.

- Ouvi que pretendes fazer outra invasão. – senta-se numa das requintadas cadeiras.

-Sim, é verdade. – continua a olhar lá para fora.

- Para quê, Gaara? Para mostrares a todos que ninguém te vence? Que és o maior? Lamento desapontar-te Gaara, mas já todos sabem disso. – disse com calma.
- Não. Eu pretendo ter mais território para o meu povo viver em paz. – vira-se e olha-a.

- Nós já vivemos em paz, Gaara. Uma Guerra só vai trazer mais guerra.

- E se eu te disser… - senta-se. - … que temos inimigos em nossas terras?

- Ora isso é impossível!

Gaara suspira e mostra-lhe um documento.

- Como é isto possível? As fronteiras não estão sob vigia?

- Todas.

- Então explica-me o porquê de ter-mos inimigos em nossas terras! – Temari começava a perder a cabeça.

- Pretendem atacar-nos em poucos dias. Atacarão de norte.

- Então prepara-te para a batalha.

- Dentro em pouco mandarei Chamar Baki e dar-lhe-ei as instruções para preparar os homens.

- Óptimo. Quanto ao Kankuro que pretendes fazer?

- Bem… - suspira. – ele não vai querer ir.

- Eu trato de falar com ele. – levanta-se e anda para a porta.

- Agradeço por isso. – põe os olhos nos papeis à sua frente.

- Não precisas. Com licença. – Sai do escritório.

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Temari caminhava pacificamente pelos corredores do castelo, estava decidida em ir falar com o irmão.

Planos esses que foram completamente arruinados por uma figura máscula encostada à parede.

- Já te disse para não andares a descansar assim no meio dos corredores. – disse caminhando até ele. – E se em vez de mim fosse um dos meus irmãos?

- Eu senti o teu cheiro, só por isso é que me encostei. – sorri.

- És um grande preguiçoso, Shikamaru.

- É. Sou o teu preguiçoso. – puxa-a para si.

- Aqui não, Shika…

Shikamaru sorri e beija-a.

- Hoje à noite no meu quarto. – diz ela depois do beijo.

- Como queiras, minha princesa. – sorri e afasta-se.

Lá se foram os planos. Estava tão vermelha que se fosse ter com o irmão agora de certeza que este ia reparar que algo se tinha passado. Decidiu esperar um pouco, acalmar o pequeno coração que batia acelerado no seu peito por aquele cervo. E que cervo, pensava Temari. Entrou no seu quarto e lá permaneceu por horas.

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(1) Algarve.

(2) Nome dado a Silves pelos árabes.

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Espero que tenham gostado do 1º capitulo

Mandem review

Beijos