Eaí galera, como estão?

Bom, vamos explicar a Fic:

"Alison McCurty é uma garota excluída da escola e com dificuldades na vida, mas tudo muda quando um homem-bode chega e a leva para um lugar, onde ele diz se chamar "Acampamento Meio-Sangue".

Após ser reclamada por um Deus cujo diz ser seu pai, Alison tem que rever os conceitos do seu coração sobre um Semideus nojentinho que mexe com ela, isso tudo, em uma missão."

Ficou bom? Não? Okay...

Akaspoksopakopskaposkao

Boa leitura!

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Eu estava tentando ler o que estava escrito na lousa.

Eu acho que meu irmão teria que me levar no oculista, por que as letras escritas no quadro negro dançavam na minha frente.

Sacudi a cabeça e a abaixei pra minha carteira.

Meu irmão, Kyle, era como o meu pai. Ele cuidou de mim desde sempre... minha mãe morreu no meu parto, e eu nunca a tinha conhecido e Kyle e eu não tínhamos pai. Quer dizer, ele tinha. Mas eu era filha de outra pessoa, e eu não conhecia o meu pai biológico.

O pai de Kyle, meu padrasto, trabalhava em viagens e nunca ficava em casa.

Olhei pela janela enquanto a chuva escorria pelo vidro. Estava uma bela tempestade lá fora.

A aula acabou e eu pus a mochila em meus ombros e sai da sala.

Eu suspirei ao ver a tempestade.

- Oi – disse uma voz ao meu lado.

Me virei pra olhar pra um menino de cabelos castanhos arruivados cacheados. Ele usava um gorro, e andava com dificuldade. Ele tinha olhos azuis.

- Hey – cumprimentei baixinho.

- Qual seu nome? – ele perguntou.

- Alison – respondi – e o seu?

- Grover – ele disse – prazer Alison.

Sorri com medo pro menino. Eu jurava que nunca tinha visto esse garoto na minha vida...

- Alison, você tem que sair daqui – ele disse tenso do assustada pra ele.

- Como é? – falei.

- Você tem que sair daqui – ele repetiu – está em perigo.

- Você tem problemas – falei me afastando do menino.

Tirei meu celular do bolso e tentei ligar pra Kyle.

- Alison? – chamou Grover – isso é um cel...?... Não! Alison, não!

Mas foi tarde demais.

Kyle atendeu.

- Alô? Ally? – ele disse.

Antes d'eu conseguir responder, Grover bateu no meu celular com a ao e o jogou longe.

- Menino! – berrei nervosa – qual seu problema!

Ele agarrou meu pulso.

- Corre!

- O quê? – falei sendo arrastada.

- CORRE!

Ouvi um rugido atrás de mim.

Olhei rapidamente pra trás pra ver uma espécie de Dragão, gigante e verde.

- Meu Deus! – berrei – o que é aquilo!

Grover não me respondeu e continuou correndo.

Ele me levou até um carro estacionado ali, abriu a porta e me jogou dentro.

- Acelera Percy! – ele berrou.

O menino no volante pisou fundo e acelerou.

- O que é aquilo! – berrei de novo.

- É um Drakon – explicou Grover.

- Um o que! - falei.

- Explico mais tarde – disse Grover.

O Drakon estava se aproximando de nós.

Meu coração batia rápido e forte. O que estava acontecendo? Eu estava sonhando?

- Segura aê! – berrou Percy.

Ele girou o carro 180º graus, e acelerou pelo Drakon sem que este visse, o que fez a cobra/dragão gigantesca ficar parada e confusa no mesmo lugar.

Percy suspirou.

- Logo ele vai sentir nosso cheiro. Temos que ser rápidos.

"Nosso cheiro"? – Pensei.

Percy dirigiu até estarmos perto de uma colina.

Então, ele estacionou o carro.

- Vem Alison – convidou Grover.

Eu não me mexi.

- Não saio desse carro até você me explicar o que está acontecendo.

- Vem menina – disse Percy me esticando a mão – Explicaremos tudo pra você quando você estiver a salvo. Confie em mim.

Eu confiei. Por alguma razão, o adolescente de cabelos negros bagunçados e olhos verdes me parecia confiável.

Tremendo e em pânico, eu dei a mão a ele e ele me puxou do carro.

Nós três subimos a colina.

- Bem vinda...? – Percy disse.

- Alison – falei.

Ele sorriu.

- Bem vinda Alison, ao acampamento Meio-Sangue! – disse Percy mostrando a colina com a mão.

No topo da colina, tinha um pinheiro.

E na base do pinheiro, um dragão dourado com várias cabeças guardava uma espécie de capa dourada.

Arregalei meus olhos pra ele, mas fiquei muito mais chocada ao ver, que embaixo dessa colina existia um novo mundo. Um mundo, onde que por alguma razão, parecia que eu me sentiria em casa.

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Até o próximo!