Guerra. Guerra nunca muda.
Quando o fogo atômico consumiu a Terra, aqueles que sobreviveram o fizeram nas grandes vaults subterrâneas elas abriram seus habitantes partiram através das ruínas do mundo antigo para construir novas sociedades, estabelecer novas aldeias, formar novas tribos.
Conforme as décadas passaram, o que havia sido o sudoeste Americano unido sob a bandeira da Nova República da Califórnia, dedicado ao valores da democracia do mundo antigo e regras da lei. Conforme a República crescia, suas necessidades também. Escoteiros se espalharam pelo leste, buscando território e riqueza, na seca e impiedosa vastidão do Mojave Wasteland. Eles retornaram com histórias de uma cidade intocada pelas ogivas nucleares que queimaram o resto do mundo, e uma grande parede abrangendo o Rio de Colorado.
A NCR mobilizou seu exército e o mandou para o leste para ocupar a Hoover Dam, e restaurá-la a condição de através do Colorado, uma outra sociedade tinha surgido sob uma bandeira diferente. Um vasto exército de escravos, forjado na conquista de 86 tribos: Legião de Caesar.
Quatro anos se passaram desde que a República detinha a Barragem - por pouco - contra o ataque da Legião.A Legião não recuou. Do outro lado do rio, eles reuniram força. Fogueiras se queimavam, tambores de treinamento tocavam.
Em meio a tudo isso, o New Vegas Strip ficou aberto para negócios sob o controle de sue misterioso superintendente, Mr. House, e seu exército de Tribais reabilitados e robôs policiais.
Harvey é um mensageiro, contratado pelo Mojave Express, para entregar um pacote ao New Vegas Strip. O que parecia ser um simples trabalho de entrega tomou o rumo...para o pior.
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11 de Outubro de 2281, Domingo, 11:35 p.m., Cemitério de Goodsprings.
Cavando...Alguém ali estava cavando. Estava escuro e eu só ouvia o barulho de uma pessoa cavando no chão e eu senti o cheiro de alguém fumando.
"Você conseguiu o que queria,então nos pague!" uma voz alta e grossa disse. Eu duvido que estava falando comigo.
"Você está chorando na chuva, amigo." respondeu outra voz que era familiar para mim.
Quando acordei vi que estava com as mãos amarradas. Naquele momento tentei me soltar e isso chamou a atenção dos que estavam ali.
"Adivinhem quem está acordando?" Uma terceira voz olhei para os donos das vozes e me vi em frente a dois homens da tribo dos Great Khans, ambos vestidos com coletes de couro e aquele desgraçado do Benny que eu conheci uns anos atrás antes do meu trabalho de mensageiro. Benny vestia um terno xadrez e estava fumando, olhando pra mim com deboche. Ele jogou a cigarro no chão e pisou nele, o apagando.
"Está na hora de sacar o dinheiro." Benny disse para os Khan.
"Você quer acabar com isso?" Um dos Khan disse impâciente.
"Talvez os Khans matam pessoas sem olhar no rosto delas, mas eu não sou assim, entendeu?" o cara do terno xadrez disse para o Khan impaciente. Benny colocou a mão no bolso do terno, provavelmente para sacar sua arma mas ao invés dela ele tirou o Chip de Platina - minha entrega - do bolso e o mostrou para mim. "Você fez sua última entrega criança."
Criança? Esse Benny ia me pagar. Rouba minha entrega, me prende e agora vai me matar. Ele coloca o chip dentro do bolso e vai pegar outro item - sua arma 9mm, Maria - para me matar.
"Lamento que você tenha entendido mal essa cena." Ele disse e apontou a arma pra mim. Era isso, o fim. E eu nem recebi pagamento adiantado. "De onde você está ajoelhado deve parecer uma corrida de 18 quilates de má sorte." Tomare que ele seja morto por um Deathclaw ou pior, eu penso. "A verdade é...o jogo foi uma fraude desde o início."
Ele atirou. Muita dor. A escuridão voltou. Tudo ficou silêncioso.
