N.A: Sou principiante, e essa fanfic foi escrita no verão de 2008.
Escrito sob um sol escaldante de 35ºC em um guardanapo e uma caneta bic no meio da Av. Paulista.
Um rápido sopro de nostalgia, dedico á todos vocês, que vivem do tempo, assim como eu.
5 de novembro.
¡VIVA LA REVOLUCÍON!
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Apenas outro dia de verão, em que botamos a mão na consciência...
Tem dias que absolutamente tudo parece estar errado. Você é incompreendido, as coisas parecem estar cada vez piores.
Andando pelas ruas de São Paulo em dias de veraneios, a cá percebi algo: Tudo é sempre igual. Nascemos para morrer e morremos para nascer, como basicamente dizia o poeta.
Nós, Humanos, mal nascemos e já estamos morrendo.
Outrora era jovem, com sonhos e ilusões em uma válvula de escape particular para poupar a solidão.
Tempos a cá, o verdadeiro fato é a velhice e o arrependimento de não ter feito o que queria fazer no passado.
O Tempo é algo rei, é como o sol que arde, é como vidas entrelaçadas, passados sem futuro, e futuros sem passado.
A Maior prova disso são as cicatrizes que ainda não se fecharam, a súplica inevitável e a mente? Uma eterna incógnita indecifrável.
Depois de perdas e acasos, eu finalmente achei as respostas para as minhas perguntas.
Agora, no auge de minha velhice, creio que, de fato, uma vida com motivos não vale ser vivida.
É certo de que devemos lutar por nossos ideais, no entanto, as melhores coisas da vida simplesmente não têm motivo, é meio que uma necessidade invonlutária.
Não nos apaixonamos por vontade, Não HÁ motivos para se apaixonar, nos apaixonamos porque nos apaixonamos, porque precisamos de amor.
As melhores risadas são as sem motivos.
As melhores coisas da vida são as sem motivos!
Quando a alegria vem, involuntariamente, explode dentro de nós! Somos tão involuntariamente vonluntários que nos deixamos dominar por emoções, por qualquer emoção que venha a tocar os nossos corações.
E como um coração, tão pequeno como é, é tão essencial em nossas vidas? Por quê o símbolo do amor é o coração? Bem, pelo simples fato de precisarmos disso para nos mantermos vivos!
Involuntariamente.
E hoje, se me perguntassem do que eu me arrependi na juventude, eu diria que faria as coisas mais involuntariamente.
Sem hesitar, não daria á minima a problemas inexistentes, que complexicamente, criei para proteger-me do que achava errado.
Na verdade, jogaria todos os problemas fora!
Falaria as coisas que eu sempre quis falar.
Faria as coisas que eu sempre quis fazer.
Não espere a outra vida para fazer tudo que quer fazer, não guarde sua vida, deixe ela correr solta, ela é sua, aproveite!
Porque eu, Eu faria tudo denovo, e muito, muito, muito mais!
Apenas outro dia de verão, em que botamos a mão na consciência...
