Título: What it takes

Shipper: Emmett/Rosalie (principal)

POV: 3ª pessoa

Gênero: Romance

Disclaimer: Se twilight me pertencesse eu não estaria aqui, escrevendo fictions a respeito dele, e sim curtindo minha grana com o cast do filme na Itália (?). Só o Jasper, esse sim, um dia, vai me pertencer. '-' ´ /sonhamuitoalto

Sumário: Será que depois de tudo, Emmett merece uma segunda chance? Afinal, no fim, todo mundo merece uma chance de ser feliz.

n/a: sugiro que ouçam ouvindo Espero, do Reação em Cadeia. Vai dar um up no capitulo. A musica aqui http: // www . youtube . com / watch?v=tcQP9XTh-bQ

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WHAT IT TAKES

Por: Daddy's obssessive little girl

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CHAPTER ONE

- Emmett, eu quero muito, do fundo do meu coração, que você VÁ PRO INFERNO E ME DEIXE EM PAZ! – falou ela alterada, atravessando a rua.

No momento em que Rosalie pôs os pés na faixa, Emmett viu um carro vindo muito rápido e ziguezagueando pela estrada. O pânico tomou conta dele, que aquilo pudesse por de alguma maneira, a vida da garota em risco.

- ROSALIE! – gritou em pânico. Rosalie parou no meio do caminho e olhou Emmett, no instante que o carro a atingiu.

Uma dor insuportável percorreu seu corpo. Pode sentir o vidro rasgar o seu rosto, a lataria do carro se chocar violentamente contra seu corpo, e depois de sentir o chão, não viu mais nada. Apagou, tudo estava escuro.

-

- Mamãe.. Mamãe... – pedia Julian chacoalhando a mãe.

Rosalie acordou assustada. Ela suava frio e sentia o coração acelerado. Mais um pesadelo com aquele dia fatídico. Ela olhou em volta do quarto e parou os olhos em seu pequeno.

- Hey pequeno... – disse sentando-se na cama e esfregando os olhos. – O que aconteceu? – perguntou levantando-se e colocando os chinelos.

- Eu tive um pesadelo... – disse o menino com voz fraca, fazendo um biquinho e erguendo os bracinhos. Rosalie jurava que ele havia herdado o biquinho de Alice. Sua melhor amiga, cunhada e irmã de Emmett.

Rosalie sorriu e pegou seu pequeno no colo, saindo do quarto em seguida. Ela caminhava calmamente em direção a cozinha, o que para Julian era normal. Ele achava que todas as mães eram calmas a respeito de pesadelos tão horrendos quanto os seus.

- Um pesadelo foi? – disse beijando a bochecha do menino.

- Aham... – resmungou abraçando-se ao pescoço da mãe, mal encostando suas mãos em volta do pescoço dela.

Rosalie entrou na cozinha e colocou o menino sobre o balcão, ficando parada logo a sua frente.

- Então... – disse abrindo a geladeira e tirando a caixa de leite. Encheu uma xícara com o conteúdo da caixinha e colocou no microondas, ligando o mesmo. – Será que você quer contar esse pesadelo que está tirando o sono do meu homem aranha? – sorriu ela, puxando a blusa do pijama do menino, estampado com o super herói.

O menino fez, mais uma vez, um bico. Não era legal que rissem dele por realmente acreditar que o Homem Aranha existia. Julian tinha quase certeza que o homem que apresentava o noticiário da manhã era ele. Ele confundia Peter Parker com Clark Kent.

- Eu sonhei que o papai estava indo embora. Ele falava que não me amava e que não ia mais voltar... – disse encarando os pezinhos que balançava. Olhou Rosalie e continuou. – Promete que o papai nunca vai embora mamãe?

O microondas apitou, e Rosalie virou-se para retirar a xícara de dentro dele. Parou um instante. Seus olhos se encheram de água. Como poderia prometer algo que não tem certeza? Ela não tinha certeza se daqui a alguns dias Emmett não renegaria o filho, como fez antes do menino nascer. Mas Julian é apenas uma criança. Rosalie é a mãe dele, seu dever é fazer ele sentir-se bem.

Impediu que as lágrimas escorressem, virou-se para o menino e caminhou até ele, levando o leite consigo.

- É claro que não, tudo que você sonhou nunca vai acontecer pequeno... – disse entregando a ele a xícara e beijando-lhe a testa. – Bebe, vai fazer o sono voltar... – sorriu.

O menino sorriu para a mãe e bebeu o conteúdo da xícara sem dizer nada. Ele acreditava nela e ele sabia que ela nunca mentiria. As mães não mentem.

- Vem... – Rosalie esticou os braços para pega-lo no colo. – vamos dormir..

O menino colocou a xícara ao seu lado e esticou os braços. Rosalie pegou-o no colo e começou a caminhar em direção ao corredor. Julian colocou os bracinhos pequenos e gorduchinhos em volta do pescoço da mãe e a abraçou forte. Rosalie sorriu e beijou a bochecha do menino. Jamais em sua vida imaginou-se com um filho, que amasse tanto quanto ama Julian.

- Mamãe, eu posso dormir com você? – ele pediu baixinho para Rosalie, sussurrando contra sua pele, assim que ela abrira a porta de seu quarto.

O menino soltou o abraço e a encarou. Rosalie ficou o fitando por alguns instantes, mas logo cedeu. Ela não resistia aos olhos cor-de-mel do menino. Ele tinha os olhos do pai.

- Ok, ok... – disse rindo e indo para o seu quarto. – Aposto que você não dorme com o seu pai... – falou ainda rindo e deitando o menino em sua cama.

- Só quando a amiga dele não está lá. – o menino disse sentando na cama e encarando a mãe, com os olhinhos pesados de sono.

"Para tentar compreender sozinho,
As coisas que eu não entendo.
Por que o amor é passageiro?"

Rosalie estava virada de costas para Julian, e ficou um tempo paralisada pela resposta do menino. "Emmett está namorando? Mas ele nem me disse nada..." – pensou consigo, um pouco enciumada. Não que ela admitisse que sentia ciúmes.

Um desanimo e ao mesmo tempo curiosidade tomaram conta de Rosalie. Ela tirou os chinelos e amarrou o cabelo, deitou-se na cama com o seu filho e o encarou nos olhos. Puxou a coberta sobre os dois e perguntou.

- Então... – tentou parecer o mais natural possível. – você gosta dessa amiga do papai? – falou sorrindo amigavelmente, para passar confiança para o garoto.

O menino deu de ombros e aproximou o seu corpo do da mãe, a abraçando. Rosalie via em seus olhos que ele estava cansado de mais para conversa.

- Às vezes ela é legal.. Às vezes não... – disse bocejando e fechando os olhos.

- E... Como é o nome dela? – Rosalie se arriscou, mordendo o lábio inferior, enquanto acariciava a bochecha do filho.

- I.. Irina.. – o menino disse fechando os olhos e se encostando mais na mãe.

"Será que... Será que Emmett já me esqueceu?" – perguntou a si mesma. Beijou a testa do menino e fechou os olhos. Não gostava de pensar em Emmett. Ela ainda o amava, mas era difícil tentar perdoá-lo. O que ele fez não tem perdão.

Todas as noites antes de dormir ela pensava em Emmett. Todos os dias ela lembrava dele, ao ver o jeito meigo, espalhafatoso e brincalhão do filho. Sempre que levava o filho a pista de cart ela lembrava de Emmett e sua paixão por carro e pela velocidade. O melhor piloto a correr na pista de Daytona na chuva. Rosalie sempre lembrava ou pensava nele. Era uma constante.

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N/A: Então, segunda temporada de Please, open your eyes *-*

Espero que vocês gostem minhas gostosas! Eu realmente amo demais essa fic, nossa G_G, aliás, só para constar, o Julian ai tem de 4 para 5 anos, ok?

A primeira temporada dessa fic pode ser encontrada no meu perfil.

Ah gente, eu amo reviews, e cada vez que eu recebo uma eu fico super feliz. Então, deixar review não mata, e, o ministério da saúde adverte, ler uma fiction e não deixar review pode matar a autora!

Reviews, please ;D