Título: Redenção e um Sorriso
Summary original: Quem sabe o sorriso de Byakuya seja muito mais marcante do que seu perfume adocicado. Renji só poderá saber, entretanto, quando conseguir arrancar de seu capitão um sincero sorriso. E com ele, o sentimento que o Kuchiki deixa guardado no peito há tantos anos.
Rating e avisos: M; Lemon, YAOI, álcool, e o que há por vir, é uma incógnita.
Disclaimer: Bleach is © Tite Kubo
Comentários: Byakuya hetarezeme; pra quem não conhece a expressão, é um seme que é dominado pelo seu uke (os papéis não se invertem, é só emocionalmente falando).
Puta, eu amo essa fic. Ela tá saindo muito melhor do que eu esperava e esse primeiro capítulo já dispara com lemon 8) hehe. Amo ByaRen...
A fic terá exatos três capítulos, só pra caso de aviso mesmo, hehe. Anyway... Espero que gostem *o*
reviews? ^^
O CONFLITO É O INÍCIO DE TUDO
O sol surgia do outro lado do Seireitei e quando invadiu o quarto, Renji abriu os olhos lentamente e piscou-os várias vezes para que se acostumasse com a luz momentaneamente incômoda. Virando o rosto, logo ao lado, seu capitão dormia serenamente; o rosto alvo virado para o tenente e o restante do corpo para cima. Os longos braços espalhados pela cama, e uma das mãos tocava a lateral do corpo do maior. Renji passou as mãos pelos cabelos e se espreguiçou.
Dormir com seu capitão já não era mais novidade para o ruivo. O envolvimento do superior com o subalterno começou há algum tempo e Renji não sabia dizer de quem partiu o jogo de sedução, mas o tenente tinha plenas memórias dos olhos escuros e gelados de Byakuya cobiçando seu corpo e ficava um pouco corado ao lembrar de como acabava sentindo o mesmo, no final das contas. Um uso (in)devido de palavras, o arrancar de um sorriso (de Renji, afinal, o Kuchiki não costumava sorrir), acabou unindo os dois. Foi sem querer, Renji sabia, mas o que ele sentia vindo de Byakuya não era lá tão agradável quanto parecia.
Pensando assim, Renji não se lembrava de ter visto o sorriso de Byakuya. Desde os mais remotos anos, antes do ruivo tornar-se tenente do 6º esquadrão. Imaginava, somente, então, o quão lindo devia ser o rosto do moreno iluminar-se com um sorriso.
Outro problema que sempre sondou a cabeça de Renji era que Byakuya era... Gélido. Seu olhar podia congelar qualquer um. Se o ruivo não tivesse presenciado a mais intensa expressão de prazer no olhar de seu capitão, continuaria achando que o Kuchiki havia deixado todos os seus sentimentos de lado. Antes disso, duvidava até dos físicos – mesmo com dor, Byakuya não demonstrava nada. Tudo ficava para ele.
Já na primeira noite, o que chamou a atenção de Renji foram os olhos escuros cerrados com força, e logo após Byakuya derreter-se dentro de seu tenente, ele tinha aquela expressão estarrecida e, simultaneamente, tranquila. Mas uma tranquilidade agradável, não aquela indiferença de sempre.
Logo ali ao lado, o capitão espreguiçou o corpo longamente, soltando um murmúrio de cansaço antes de virar no colchão e abraçar o torso de Renji. Ele fingia que dormia, mas isso era porque preferia fingir que sua atitude era inconsciente; abusar do calor de seu tenente lhe parecia embaraçoso. Mas tudo bem: se estivesse dormindo, poderia usar isso como desculpa.
– Hum... Taichou... – Renji chamou com a voz suave e rouca. Byakuya resmungou e o ruivo aconchegou-se momentaneamente na falta de vontade que seu capitão tinha de levantar. – Assim, a gente nunca vai levantar... E o senhor tem uma reunião hoje.
Ainda bem que Renji não havia perdido totalmente o senso de responsabilidade, coisa que falhou por um instante em Byakuya. – É, eu sei, você achou que eu havia esquecido?
– Claro que não, taichou.
– Hum. – Byakuya respirou o ar almiscarado do corpo de Renji e virou para o lado, forçando-se a levantar, mas sem deixar transparecer a preguiça. Ele fechou o kimono que vestia e saiu do quarto, fechando a porta de correr silenciosamente (como tudo o que fazia. Já Renji, gostava de barulho. Ele falava alto e perdia a paciência com facilidade).
Como estava na mansão Kuchiki, Renji não podia sair desacompanhado dali; seu capitão devia estar junto. Não havia problemas, porém... Ser do mesmo esquadrão, um capitão e um tenente, era desculpa o suficiente para estar ali. O ruivo deitou de bruços no colchão, que era dominado pelo aroma adocicado que cobria o corpo do moreno, misturando-se suavemente ao suor da noite incansável que eles passaram. Passavam. Diversas noites. Renji ainda estava um pouco dolorido, mas seu corpo já havia se acostumado com o tamanho de Byakuya. O incômodo era apenas natural, mas Deus, tudo valia a pena.
Renji levantou-se preguiçosamente para vestir o corpo quando a voz de Byakuya o chamou do banheiro. Abrindo a porta do cômodo, o ruivo ouviu o som do chuveiro e o Kuchiki o chamou pelo nome mais uma vez. Renji empurrou a porta do box e entrou ali, deixando a água escorrer pelo peito largo e coberto por tatuagens. Byakuya tocou o alto das costas do maior antes de deslizá-las até a cintura e o abraçar, deitando sua cabeça entre as omoplatas do ruivo.
O tenente encolheu os ombros com a raríssima demonstração de afeto (ou simplesmente carência) de seu capitão e tocou as mãos ossudas de Byakuya, sentindo-o entrelaçar os dedos nos seus. Renji era precisamente oito centímetros mais alto que Byakuya, sem falar na diferença na largura dos dois.
Byakuya ficou na ponta dos pés e encostou o queixo no ombro de Renji, com a intenção de lhe falar próximo ao ouvido. – Você fica aqui comigo até a hora de ir trabalhar...?
Renji suspirou e deitou a cabeça no ombro do capitão. Ele poderia dizer "já estamos atrasados, taichou", mas seria bobagem, já que ele não era lá tão responsável quanto parecia. E Byakuya sequer parecia ele mesmo dizendo aquelas palavras, mas o ruivo tinha consciência do quanto o capitão queria ser amado por ele. Byakuya não precisava expressar diretamente, Renji percebia com facilidade. O problema é querer ser amado sem amar em troca. E o que o ruivo mais sentia era isso.
Como quem cala consente, Byakuya segurou o corpo de Renji e o virou de frente para si, descendo com a boca pelo peito do ruivo até chegar à virilha e o segurou pelas coxas, ajoelhando-se diante de Renji (a única forma de essa posição realmente acontecer entre os dois) e como o ruivo era facilmente estimulado pelo toque da língua de seu capitão, Byakuya sequer teve que usar as mãos. Renji já estava desperto e o moreno podia fazer uso de suas mãos para sentir a pele quente do tenente nos dedos.
Mais uma vez a língua de Byakuya provava da extensão toda de Renji e ele ergueu-se um pouco para pôr dentro da boca tudo o que conseguia. Como o menor passava a mover a cabeça e estimular seu tenente, Renji sentia uma vontade doentia de agarrar Byakuya pelos cabelos e obrigá-lo a fazer como ele quisesse, mas seu extremo respeito pelo Kuchiki se expressava até mesmo nesse tipo de momento crítico. E Byakuya— ah, era prazeroso para ele como Renji gemia alto e como seus joelhos tremiam. Nada mais justo, uma vez que tinha que concentrar-se em ficar de pé com a boca de seu capitão sugando seu membro incansavelmente.
Renji idiotamente tentou agarrar as paredes úmidas de azulejo do box, mas obviamente, foi em vão. Byakuya apertou com força a parte de trás de suas coxas e Renji cerrou os dentes, sentindo o rosto esquentar em um nível extremo.
A respiração de Renji acelerou ao passo que Byakuya o acariciava com os lábios mais rapidamente; como o ruivo não tinha como extravasar-se, seus gritos tornavam-se mais longos e altos, até que o capitão sugou seu membro como se quisesse arrancar o quanto pudesse de dentro dele. Renji estremeceu e quando chegou ao orgasmo, Byakuya projetou a cabeça centímetros para trás porque o canto de seus lábios foi atingido por parte do líquido viscoso que segundos antes preencheu sua boca (ele gostava de sentir Renji até o final). Renji corou e encolheu os ombros quando Byakuya pôs-se de pé e passou a ponta do polegar no canto dos lábios para limpá-los.
Ele tocou o rosto do tenente e, mais precisamente, tocou a boca dele com o polegar e o fez lamber seu dedo, autoritariamente para fazê-lo limpar a pequena bagunça que havia feito. Renji respirava pesado e Byakuya o aproximou de si, beijando-o com os olhos abertos por alguns instantes – só para ver os olhos castanhos de Renji se cerrarem com força – e logo os fechou, apertando os dedos nas costas retesadas do ruivo.
Os dois trocaram um beijo longo antes de Byakuya segurar os pulsos do maior e o virar para a parede; ele puxou o quadril de Renji pelos lados, e o ruivo escorregou as mãos pelos azulejos até ficar numa posição semelhante a uma mensura educada. O capitão curvou-se até seus lábios alcançarem as costas do seu subalterno e beijou o desenho das tatuagens, lambendo a pele que tinha uma textura mais áspera nessa região devido aos desenhos.
Renji cerrou os punhos com o toque da glande do membro de Byakuya em sua entrada; ele ainda estava um pouco dolorido, mas não tinha do que reclamar. Tudo o que vinha de seu capitão era prazeroso. Com o ambiente úmido e Byakuya não sentia necessidade de muita preparação. Ainda mais que não tinham tanto tempo para isso quando ele mesmo fez parecer quando falou para Renji ficar por ali.
Byakuya entrou e embora o ruivo ficasse conscientemente pensando na dor, inconscientemente ele buscava a intensidade desse momento e moveu os quadris a fim de deixar que seu capitão fosse ainda mais fundo dentro dele. Renji apertou os olhos com a dor inicial, mas ao passo que Byakuya sentia-se mais livre a acelerar seus movimentos, a dor aumentava junto com o prazer que o descontrolava. Uma coisa que ele não entendia era como o Kuchiki não fazia nenhum barulho. No máximo, sua respiração ficava mais pesada, mas só. Renji urrava de prazer. E a cada aumento de tom, Byakuya acelerava.
O ruivo abriu as mãos para apoiar-se apropriadamente na parede e com o toque forte em sua próstata, Byakuya sequer precisava estimular o membro do seu subalterno para que ele sentisse prazer; entretanto, como gostava de ouvir Renji gritar alto pela simples satisfação de saber proporcionar um prazer enlouquecedor ao seu tenente, Byakuya desceu a mão pelo lado do corpo de Renji até alcançar seu membro e passou a masturbá-lo, fazendo com que os gemidos do ruivo saíssem ligeiramente roucos pela voz gasta.
O capitão fazia tudo perfeitamente ritmado e sua expressão carregava a sobrancelha franzida pelo esforço de prender o gozo e Renji sentia a água quente cair em seu ombro e derrubar seus cabelos pelos lados. Era relaxante, mas ele não conseguia relaxar porque seu canal queimava, dolorido, mas o prazer estarrecia seu corpo todo até o último fio de cabelo.
A respiração de Renji se intensificou e Byakuya sabia que ele estava prestes a chegar ao orgasmo. O capitão acelerou seus movimentos, investindo fundo e o estimulando mais com as mãos para que Renji não conseguisse mais segurar (ele mesmo já não conseguia mais).
Renji chegou ao orgasmo aos berros e Byakuya prendeu a respiração a fim de não emitir nenhum som muito alto; como chegaram simultaneamente, o menor se desmanchou dentro do tenente, que mexeu os pés ao sentir que o gozo do Kuchiki lhe escorria pelas pernas, ao passo em que Byakuya saía de dentro dele.
O capitão trouxe Renji na posição de antes para só então virá-lo para si e observar sua face ligeiramente corada, mas não de vergonha, dessa vez; era simplesmente por causa da agitação.
O ruivo respirou fundo e ergueu a cabeça, deixando a água bater diretamente em seu rosto e Byakuya escorregou as mãos pela cintura de seu subalterno, abraçando-o e deitando a cabeça em seu peito. – Me abrace, Renji... – Ele ordenou com uma voz suave e Renji baixou a cabeça e os braços, envolvendo o menor pelos ombros. (Não tinha outro jeito a não ser Byakuya se aconchegar em Renji. O ruivo era maior que o seu capitão).
(...)
Já nas instalações do 6º esquadrão, Renji estava sentado confortavelmente no sofá que ficava diante da mesa do capitão Kuchiki e revisava uns papéis. Byakuya estava em sua mesa e assinava alguns documentos, sem parecer muito empolgado com o interminável serviço burocrático do esquadrão, que infelizmente tinha que ser assinado por ele, e somente por ele.
– Kuchiki-taichou... – Renji levantou-se do sofá após ler o último papel em busca de problemas e deu a volta no móvel. Escorou-se na mesa de Byakuya ao chegar lá e o capitão continuou a escrever após emitir um som para que Renji prosseguisse. – Posso falar com o senhor um instante?
Byakuya deixou o pincel de escrita ao lado do papel e ergueu o olhar para Renji, reparando que ele coçava insistentemente a têmpora, mostrando-se ligeiramente nervoso. – O que é, Renji?
– Bom, veja, taichou, eu queria perguntar sobre... Sabe... O que vem acontecendo...
– O que tem?
– É que por vezes eu me pego perguntando, entende... – Renji parou de falar ao passo que seus pensamentos correram rapidamente pela mente. Ele sabia que Byakuya havia amado sua esposa intensamente e depois da morte da mulher, o que restou então foi sua irmã e... Bem, Renji, que era de certo a pessoa mais próxima que ele tinha. Ainda havia um grande abismo entre Byakuya e Rukia.
Quando ele pensava no que acontecia entre os dois, sempre se sentia ligeiramente espremido porque Byakuya exigia horrores dele. Queria ser amado; queria que Renji estivesse na vida dele e que fizesse o que ele queria, quando e como ele queria. O problema é que Renji era, então, somente um subalterno obediente. E por motivos óbvios, ele não queria ser simplesmente, bem... Um objeto de desfrute carnal de seu capitão. Ele queria ser amado em troca; o tanto de amor que Renji tinha a oferecer para ele, queria receber de volta.
Estava cansado de se curvar àquela frieza; não podia acatar, simplesmente, que Byakuya não o fizesse sentir o coração disparar com uma demonstração de afeto (que geralmente só transparecia quando o capitão estava claramente carente). Byakuya tinha uma grande ferida incurável no peito, Renji o respeitava, mas... Ele tinha o direito de abrir uma ferida no coração de seu tenente por isso?
– Renji?
– Desculpe, taichou. – Ele apertou os lábios e suspirou. Byakuya ficou em silêncio, aguardando uma continuação e Renji coçou os olhos. – Esqueça, não era nada demais—
– Fale, Renji.
Renji acuou-se com a voz autoritária de Byakuya e baixou o olhar para os longos dedos do capitão, que se moviam inquietos, em onda, mas sem batucar. – Bem, eu não quero soar como alguém que quer "discutir a relação", mas acho que vai acabar sendo inevitável nesse caso... – O ruivo deu uma risadinha sem-graça e Byakuya manteve-se impassível.
– Não tenho esse tipo de relacionamento com você para discutirmos sobre o assunto durante o trabalho.
– É que, bem, não há outro momento pra isso.
– Na verdade, isso não devia acontecer em momento algum.
O tenente abriu a boca para falar, mas hesitou, percebendo que não tinha o que dizer. Seu coração disparou, mas... Não foi pelo motivo que ele esperava. Repetiu o gesto, mas antes que pudesse se pronunciar, Byakuya voltou a impor-se.
– Não me envolvi com você. Nós somente—
– Está errado, taichou. Você se envolveu comigo. Você espera que eu dê amor a você.
– Está errado, Renji. – Byakuya moveu seu olhar para os papéis, tomou-os em mão e bateu na mesa para alinhar todos, cerrando os olhos em seguida. – Não espero nada disso de você. Só espero sua disponibilidade.
A verdade é que Byakuya estava absolutamente crente que Renji iria apenas acatar suas palavras, mas...
– Nesse caso, eu não estou mais disponível, Kuchiki-taichou. – O tenente afastou-se da mesa de seu capitão, caminhou até a porta e tomando uma golfada de ar (e coragem), Renji virou-se novamente para Byakuya, que o olhava incrédulo com os olhos castanhos.
– Se o senhor não espera amar ou ser amado, eu temo que fique assim para sempre. Simplesmente... – Renji fez uma pausa, parecendo buscar pelo termo correto. – Sozinho. Eu não vou me submeter a implorar para que o senhor sinta algo por mim. Não é da minha natureza. Até agora, estava tudo bem, mas... Não vou mais continuar com isso.
Byakuya franziu a sobrancelha, e sua respiração descompassou por um instante com as palavras duras de seu subalterno. Renji estava mais sério do que o costume— ele estava realmente sendo absolutamente sincero com suas palavras e o capitão jamais havia encarado aquilo daquela forma.
Se Renji estava se sentindo magoado, Byakuya sentiu o coração desmoronar.
Mesmo assim, ele desfez a expressão de indignação que tomou conta de seu rosto instantes antes.– Não continue, Renji, você realmente acha que eu preciso que você sinta pena de mim? – Resmungou com a voz dura e Renji torceu o rosto, parecendo extremamente irritado.
– Eu vou terminar meu trabalho na outra sala, taichou. – Renji deu uns passos para alcançar alguns outros papéis que ainda faltavam e fez uma mensura, como lhe era de costume (ele não perdia esse tipo de respeito, independente do que acontecesse). – Com licença. – Umas passadas, e ele fechava a porta atrás de si.
O capitão levou as mãos à cabeça e segurou nas laterais do rosto, sentindo-se encolher gradativamente devido à situação altamente embaraçosa que havia passado naquele exato momento. Que coisa mais ridícula.
E o pior não era o quão patético foi aquilo tudo, mas sim, de ter – simplesmente sem notar a idiotice que fazia – jogado Renji fora com indiferença. Deus, ele não acreditava em si mesmo. Como pôde ter feito uma coisa dessas?
Que simplesmente levantasse e fosse até seu tenente, pedisse desculpas e tudo ficaria bem. Ele poderia amá-lo, por que não? Na verdade, Byakuya já o amava e no fundo, ele sabia disso. Só não expressava; perder mais uma pessoa para o destino era demais. Mas no final das contas, ele perdeu Renji para seu próprio temor.
E seu orgulho era grande demais para que simplesmente fosse atrás do subalterno para pedir-lhe para voltar. Não, isso não ia acontecer. Nem que ele se afogasse no próprio sofrimento.
Porque as lágrimas, bem... Essas já haviam secado.
"You ask for me to enter, but then you make me crawl and I can't keep holding on to what you've got... 'Cause all you've got is hurt."
