É nessas horas que eu queria não ter 15 anos, escola tem coisa mais chata? Passar o dia inteiro ouvindo os professores falarem, prefiro aulas mais divertidas.

Física, eu gosto mais não tem outra coisa para fazer, conta, problemas, nada mais divertido que ouvir o professor falar. Prefiro estudar em casa, ler livros. Como o professor não nota que ninguém ta prestando atenção.

O sinal "finalmente o intervalo!" Juntei minhas coisas e sai da sala com uns amigos, seguimos pro refeitório.

- Vai sentar com agente?- A pergunta da Guta me tirou dos meu pensamentos e demorei um tempo para responder.

- Hã... na verdade não hoje vou sentar com meus irmãos.- tentei responder do melhor jeito possível.

Então me encaminhei para uma messa mais distante da deles, onde estavam meus irmãos:

Rosalie como dizem minhas amigas "a rainha da beleza", ela é linda ninguém descorda, ela é alta e escultural, com um estilo elegante, similar a uma modelo. Pele muito pálida, cabelos ondulados, compridos e dourados. E ela só pensa nisso "beleza"!

Emmett, serio não me admira que muito dos meus colegas tenham medo de chegar muito perto de mim, com um irmão desse que menino chegaria? Ele tem cabelo curto e escuro, é alto, corpulento, e muito musculoso e o pior é quando ele perde uma luta pro Jasper porque ele fica de cara feia (como hoje) "Não melhora muito as coisas".

O Jazz é difícil para ele ficar perto dos humanos, por isso não faz as melhores caras, com isso tenho mais um irmão que os meninos tem medo. Jazz é o mais alto, é magro e ainda assim musculoso, seu cabelo é louro cor de mel, Jazz é como todos da nossa família pálido e para os outros extremamente atraente.

Também tem o Edward ele tem 1,85m de altura e tem cabelos cor de bronze. E por fim tem a

Alice ela é baixa, tem cabelos pretos, curto, é simpática, otimista e adora moda.

...

Minha mãe vem me buscar todos os dias, e o Edward leva os outros para casa, ir para casa com minha mãe não é tao ruim, é o meu tempo com ela sem ninguém ouvindo.

Tudo bem Esme não é minha mãe de verdade, não na verdade ela é, Hele era quem cuidava de mim desde pequena, eu acho, não me lembro de nada antes do incêndio, só do incêndio em si, o fogo, o calor, meu pesadelos normalmente são com chamas, e muitas.

Mas Esme e Carlisle são pais maravilhosos, mas também não são minha única família aqui, depois do incêndio, fui encontrada na floresta desacorda os assistentes sociais achava que ficar próximo ao local que minha família morreu poderia ser ruim, então depois de acordar no hospital, fui mandada para o orfanato da 'divisa' como costumamos dizer, porque fica entre La Push e a cidade.

Logo no inicio, nos primeiros dias na escola, quando estava sentada no refeitório com os outros do orfanato Guta, Matt, Carol etc, Guta fez um comentário "Olha o Edward Cullen não tira os olhos de você."

- Quem? - E me virei para olha-lo.

Não precisei olhar por muito tempo para saber o que ele e os outros sentados com ele eram 'vampiros', Pele pálida, olhos de alguns pretos de outros castanho dourado, devim ter se alimentado a pouco tempo. Foi a primeira coisa em que pensei, e depois disso ele me olhou ainda mas atentamente.

Tentei não pensar neles durante as outras aulas, só que não foi fácil eu sabia o que ele era, isso estava me assustando.

De tarde, naquele mesmo dia os Cullens apareceram no orfanato, Matt que veio me dizer. E Carol estava no quarto comigo.

- Clar . Os Cullens estão ai e querem falar com você.

- Comigo?

- É.

- Desce e diz... diz que eu sai.

- Ta bom. - ele disse e saiu

- O que você vai fazer? - perguntou Carol me vendo arrumar uma mochila

- O que eu disse sair. - Ela me olhou incrédula – Sabe um lugar onde eles não possam me encontrar?

- Por aqui? Só La Push. Pelo que eu conheço das lendas da tribo eles não podem entrar lá.

- Tá para onde fica? - perguntei abrindo a janela.

- Você não vai precisar andar muito. É só andar um pouco para lá – ela apontou – e estará dentro da reserva – ela me olhou por a mochila nas costas e pular, estávamos no segundo andar mas meu pouso foi perfeito comecei a andar na direção que Carol indicou, quando notei que o tal Edward estava atrás de mim corri o mais rápido que eu pude, até notar que ele não me seguia mais, eu devia estar na reserva, mesmo assim continuei a andar rápido até a praia.

Quando chequei lá, sentei na areia e fiquei pensando em o que fazer, eu poderia fujir se quisesse na mochila eu tinha tudo que precisava, os cartões que Hele havia me dado antes de morrer, todas as contas bancarias que nós tínhamos, todo dinheiro do cofre, o caderno que minha mãe deixou para mim e o pingente que eu ganhei quando nasci. Mesmo assim não sabia o que fazer, ir embora par onde, aqui eu tinha amigos, lagrimas corriam pelo meu rosto, quando alguem falou e me assustou.

- Você esta bem? - olhei e vi que era uns garotos que perguntavam.

- Estou...hã...eu...estou bem. - respondi enxugando as lagrimas.

- Eu sou Jacob e esses são Quil e Embry – ele os apresentou apontando a medida que falava. - tem certeza de que esta bem?

- Tenho e gostaria que parasse de perguntar isso. - os amigos dele riram, e foi quando escutei me chamarem era Magali a diretora do orfanato deus eu estava frita. Magali era legal e todos a adoravam, mas também ninguém gostava de ouvir seu sermos, apesar deu ser nova e ainda não ter ouvido.

Ela cumprimentou os meninos e me pediu que eu espera-se no carro, o carro estava estacionado longe da praia então não dava para ouvir oque disseram, quando ela voltou para o carro me perguntou se eu estava bem, disse que estava, ela me olhou por mais um tempo depois seguimos para o orfanato.

O carro preto dos Cullens ainda estava parado na porta, eu estremeci e engoli em seco, como eu sairia dessa, ela saiu do carro,e eu por extinto sai para não parecer assustada.

Quando entramos o dr. e sra. Cullen estavam no escritório com Pedro o vise-diretor e o tal Edward e a menina baixa de cabelos escuros que estava com ele na escola estavam sentados no sofá, ela me cumprimentou alegremente, eles eram estranhos todos, eles convivem com humanos como se fosse normal, dr. Cullen é medico como um vampiro trabalha como medico. A diretora entrou em sua sala. E a menina falou.

- Podemos conversar em um lugar mas privado.

- La fora...é melhor.- disse e eles me seguiram para o jardim.

- Como sabe o que somos? - perguntou o Edward com curiosidade, logo que ficamos sozinhos.

- Porque...eu fui criada por uma pessoa como vocês. Eu acho.

- Mas você não é como nos, posso sentir o calor vindo de você, o fluido de sangue no teu rosto, seu coração estranho batendo. - disse a menina – meu nome é Alice, Alice Cullen.

- Sou Clar. Clar Mercucci.

- Você é interessante. - disse Edward – Alice não consegue vê-la, mas eu consigo ler sua mente.

- Uma vidente e um leitor de pensamentos? - não sei como eu sabia disso mas como varia coisas que eu sabia antes do incêndio as vezes saiam do nada.

- Eu gosto dos seus pensamentos, mas porque fugiu de mim? - me lembrei do extinto, eu mesma não sabia porque o medo.

- Entendo tem medo de nós?

- Medo...não é medo é só que vocês são diferentes, convivem com humanos normalmente, o seu pai é medico, isso...isso não é normal.

- É somos um pouco diferentes não tomamos sangue humano. - explicou-me Alice.

- São vegetarianos?

- Eu gostaria de saber como você sabe tudo isso?

- Eu mesma não sei.

- Você não é imortal, mas também não é humana, você é mais rápida que Edward.

- Também não sei explicar. Mas por algum motivo, bebo sangue como vocês.

- Então é uma vampira – perguntou Alice.

- Não sei, mas eu como comida – disse isso rápido.

Conversamos muito aquela tarde e varias outras, eu fui conhecer a casa deles, e um tempo depois fui adotada.

Antes de ser adotada fui a La Push, agradecer aos três meninos que me ajudarem hoje somos grandes amigos e como Caroline ficaram aborrecidos com minha adoção, a diferença é que eles entenderam, só que Caroline é diferente ela não esta disposta nem se quer a me ouvir.

Depois da adoção, tudo que eu faço e falo, para ela ta errado. Eu não a entendo, eramos grandes, grandes amigas

...

Esme me tirou das minhas lembranças quando chegamos em casa. Ela me olhava com aquela cara de preocupada.

- Você esta bem? - ela perguntou preocupada, detesto que sempre me perguntem isso.

- Estou. - sai do carro batendo a porta, entrei em casa e subi as escadas correndo, quando entrei no meu quarto, bati a porta, joguei a mochila no canto e me deitei na cama, senti um pouco de remorso, não devia ter respondido Esme tão grosseiramente, não demorou muito para baterem na porta do meu quarto, meu quarto é todo pintado de rosa claro com dois pufes no canto, um bau antigo perto do pé da cama, uma cama com uma lençol rosa e varias almofadas em cima.

- Filha? Amor posso entrar? - perguntou Esme.

- Entra. - falei me sentando na cama e olhando ela caminhar graciosamente até mim, e se sentar na cama ao meu lado.

- Posso saber o que ouve? - perguntou ela me olhando com aqueles olhos de preocupação.

- Nada. - realmente hoje não havia acontecido nada – Eu não gosto que me perguntem se estou bem, me da nos nervos!.

- Chegaram. - me avisou ela, se levantando e indo para o andar de baixo, fui logo atrás.

Algo não estava certo só tinha quatro pessoas na sala, onde estava Edward? O que estava acontecendo? Eu estava prestes a perguntar mas Alice não me deu tempo e respondeu sem eu mesma fazer a pergunta.

- Edward, precisa de um tempo, umas férias. - Alice disse, mas eu não entendi, o que isso significava.

...

Uma semana se passou até Edward voltar, ele ficou uma semana em Denali, com o clã de Tanya, Ele voltou na sexta, passamos o fim de semana juntos, todos. Ed ia caçar todos os dias cada dia com um.

Domingo ele foi caçar e eu fui junto, caçamos leões da montanha, ele não ficou feliz deu ter caçado um leão também, Ed é protetor e prefere que eu casse herbívoros, são menos agressivos, mas não liguei muito, apesar de ter que ir ouvindo seu bla bla bla até em casa. Quando chegamos ele ainda falava, mas eu não ouvia até minha mãe me tirar dos meus pensamentos.

- Clar o que houve com você?

- Hã? - o que houve como assim?

- Por que esta nesse estado? - ela perguntou novamente.

- Porque é desobediente. - respondeu Edward. Há entendi estão falando das minhas roupas, e Ed é um fofoqueiro. Ele riu, esta ouvido meus pensamentos. PARE EDWARD! Gritei para ele - Minha mãe ainda olhava confusa.

- Como assim? - ela perguntou há Ed me olhando pelo canto do olho.

- Ela me desobedeceu e caçou um leão da montanha, por isso esta nesse estado, ela se atracou com ele.

- Clar, filha isso é perigoso. Quando vai aprender? - ela falou passando a mão gelada nos meus aranhões.

- Mãe olha amanhã os aranhões jã terão sumido, e a roupa não faz diferença Alice não nos deixa repetir mesmo. - respondi sorrindo e ela retribuiu o sorriso.

- Vai por seu quarto, tira essa roupa toma um banho quente, e vai dormir amanhã você tem aula cedo. - ela disse me dando um beijo na testa e me guiando para a escada.

- Boa noite. - disse sorrido e subindo a escada correndo, fiz o que ela disse tomei um banho quente e fui dormir, eu devia estar cansada pois mau deitei e já tinha apagado. Acordei no outro dia com a minha mãe tentando me acordar, ela passava a mão fria nas minhas bochechas e colocava meu cabelo atrás da orelha.

...

- Filha? Acorda meu amor. Vamos levante. - ela disse ao meu ouvido.

- Mais cinco minutinhos. - pedi ainda com sono.

- Não. Filha levante-se ou vou te colocar em baixo do chuveiro. - ela disse carinhosa, então me sentei esfregando os olhos, levantei e fui ao banheiro escovar os dentes, fui no closet e peguei uma calça jeans, uma blusa de manga comprida preta com detalhes roxos, uma jaqueta de couro, uma bota de camurça preta e uma boina preta.

Desci correndo tomei meu café e fui pro carro da minha mãe, ela dirige com cuidado, na verdade ela não gosta de dirigir, ela só comprou o carro depois que começou a me levar e buscar na escola.

Ao chegar na escola fui bombardeada por bolas de neve, é nevou e a cidade esta coberta por uma camada de gelo que parece até uma cobertor, adoro neve, fui bombardeada mas revidei, meus amigos são uma figura, pude ouvir minha mãe rindo dentro do carro dei tchau e fui para a aula.

Minha primeira aula é de química no laboratório as divisões das bancadas foram feitas no inicio do semestre, três em cada bancada, na nossa é eu, Matt e Milly, química é uma das poucas matérias que eu gosto, é chato ouvir o professor falar principalmente uma matéria que você já conhece.

Eu já fiz o colegial três vezes isso é chato. O sinal bateu me tirando dos meus devaneios, fui com os meninos para o refeitório, minha família ainda não estava ali então me seitei com meus amigos.

Os observei entrarem todos juntos de um modo estranho, nunca os vi assim, eles se sentaram e os observei de longe e vi o Emm jogar uma bola de neve na Lice ela foi rápida e a desviou com a mão, fazendo com que chicotear e bater na parede com muita força. Olhei feio para ela enquanto os outros olhavam para as messas próximas, me levantei e fui a té a messa deles, queria saber o que tava acontecendo.

- O que esta acontecendo? - perguntei baixo sentando do lado da Alice.

- Nada, só umas brincadeiras. - respondeu Ed rindo. Nesse estante Alice lançou uma bola de neve no Emm, e o acertou em cheio, ele balançou cabelo e voou água, eu, Lice e Rose nos encolhemos e os meninos começaram a rir.

Emm com suas brincadeiras sem graça, pegou minha boina, e começou aquele chato jogo de bobinho, o pior foi minhas irmãs entrarem na onda. Quando consegui recuperara-la, dei as costas e voltei a messa dos meus amigos, partes deles já tinham ido para a aula, só restava a Guta e o Matt.

- Sua família é estranha – disse Matt enquanto saiamos do refeitório.

- Por que acha isso? – perguntei curiosa.

- Eu não acho nada, é só uma teoria da Carol – respondeu ele rápido.

- E qual é essa teoria – perguntei prevendo que não era coisa boa, ela parece que odeia minha família.

- Não fique chateada – disse Guta calma – você sabe como ela é.

- Não vou ficar chateada, o que ela disse Matt?

- Disse que sua família é estranha e vive em uma redona de vidro, isolados como se tivessem um segredo ou algo do tipo.

- Sabe o que eu acho, é que essa implicância toda é ciumes – disse com raiva.

- Do que ela teria ciumes – perguntou Guta sem entender.

- É obvio! Deu ter sido adotada, eu fiquei tão pouco tempo no orfanato.

- É pode ser, eu vou para a minha aula – disse Guta nos deixando sozinhos, seguimos para a sala de aula.

...

A aula correu rápida, logo acabou e segui para o estacionamento com a turma.

- Quem você pensa que é – alguem gritou fazendo com que nos virássemos – acha que estou com ciumes de você – disse Carol, agora na minha frente.

- Acho – disse tentando manter a calma – se não é, por que critica tanto minha família.

- Porque eles são estranhos, e aposto que eles lhe escondem algo.

- Você é doida, esse seu papo já ta me encendo, eu sinceramente não te entendo, cresce e larga de ser mimada.

- Ah claro você é tão anormal quanto eles – ela disse acabando com a paciência que me restava.