Incest. DeathFic. Necrofilia. Sem beta. Ficwriter sem vergonha na cara.●

O Copyright é de Deus. Se bem que o Caim é do Demo, óbvio. – Se não gosta NÃO leia CACETE (já tô de saco cheio a galera lendo as coisas e depois dizendo "voce devia parar com isso" ou "você tá exagerando, não acha?" - V.Ã.O S.E F.U.D.E.R!).


"E falou Caim com o seu irmão Abel: e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra seu irmão Abel, e o matou."

Gênesis 4,8.


Olhou para o corpo do irmão mais novo deitado na relva – ele era o pastor, mas hoje ele seria a ovelha do sangrento sacrifício de seu amado Caim.

Passou os dedos pela pele clara, assemelhava-se a de um dos anjos, um daqueles que sempre os rondava, porém ainda mais belo. Mordeu o peito magro e definidamente nu, deitou-se sobre, aliviou-se em seu desejo mundano, mordendo o pescoço sensível, ouvindo gemidos, entrega.

"Caim" Um gemido. Deleite para seus ouvidos traiçoeiros, cobiçosos.

"Abel" A mentira respondia através de um grunhido rouco, através das roupas que se diluíam na grama escura, em seu âmago tenebroso – na sombra que era o seu coração.

Colocou-se entre aquelas pernas quentes – ele queria comê-lo, devorá-lo, engolir, mastigar toda aquela carne e saborear todo seu sangue ao passo em que os gemidos eram levados pelo vento, dissolvendo-se na atmosfera e fazendo redemoinhos de tentação. Dedos se embrenharam em seus cabelos enquanto ele invadia o corpo virgem com fúria, arremetendo-se sem dó, sentindo o suor se resfriar com a ventania e pernas circundarem sua cintura, açoitando a cútis.

Uma gota de suor pingou de seus ápices, tocando na pele inocente do cordeiro para o abate. Mais uma estocada, mais um apertar de pálpebras e então, de repente, a faca, metal conta a epiderme prezada, líquido vermelho aflorando em frações de instantes, sangue jorrando do pescoço albino, olhos questionadores, indagando tristonhos os motivos dos atos de seu consanguíneo.

O primogênito.

O seu adorado irmão.

Onde estava o amor? Não havia, nunca houve de fato. Existia apenas uma poça de sangue fazendo seu caminho sem volta no chão maculado pela morte, umedecendo seu holocausto, o sangue se coligindo, conspirando a favor dos santos, pedindo justiça, gritando seus "por quês", no entanto Caim ainda estava ali, se aliviando no corpo frio, tentando até o último instante se unir ao seu pecado original, bebendo o líquido avermelhado, maculando a inocência, passando os dedos na tez firme, decorando cada linha que, ele sabia, não veria nunca mais.

E deliberadamente gozou dentro do corpo sem vida, abandonado pela alma traída, sentindo os espasmos do desejo, o ardor da culpa.

Ele era o pecador em sua oferendo mais esperada.

Um renegado saciado.

Fim.


Embora não pareça u.u' eu tenho medo de ir pro inferno, juro que vou pra igreja =/ #SomeDay

Review? =D