Yooo!!!

Aiiii...gomen!!!

Estou aqui postando mais uma fic sem ter terminado as outras... T.T

Mas eu tive a ideia para essa fic e não resiste...Alem do mais, tive ajuda S2 Ino-chan S2, que alem de me fornecer varias ideias, ainda revisou o capitulo para mim...Arigatou!!! ç.ç

XxXxXxX

Fala: - blábláblá

Pensamentos: - "Blábláblá"

Meus comentários inúteis: (blábláblá)

Falando ao telefone: - blábláblá

Espero que gostem da fic...

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Capitulo 1 – Konoha?!

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Já era quase de manhã. As luzes das belas casas da vizinhança estavam todas desligadas.

Um conversível vermelho parava frente a uma bela casa branca de dois andares e telhado avermelhado

No carro, havia quatro pessoas. Dois rapazes, sentados nos bancos da frente, e duas garotas no banco de trás. Uma delas, sentada no encosto do banco.

- Eu fico aqui. – Falou ultima garota. Tinhas curtos cabelos num tom rosado. Seus olhos eram verdes-esmeralda e sua pele tinha um tom rosado nas bochechas.

Deu um selinho no motorista e um beijo na bochecha no rapaz que estava no banco do passageiro. – Senhores, foi uma festa maravilhosa. – Falou ela, enquanto saltava, literalmente, do carro.

Trazia em sua mão direita, um par de sandalias altas e um casaco preto. Na mão esquerda, uma pequena garrafa que continha vodka.

Ela acenou para o carro, que logo foi embora.

Usava uma saia jeans que ia um pouco acima da metade da coxa. Uma blusa frente única, preta e em seus curtos cabelos, apena uma faixa, também preta.

Andava com certa dificuldade, devido aos vários copos de diversas bebidas diferentes que havia tomado durante a noite.

Pegou com certo esforço, uma chave que estava no bolso do casaco. Entrou na casa e fechou a porta com cuidado, para não fazer barulho.

Virou-se com um sorriso triunfante, afinal, havia entrado em casa sem fazer barulho. Pelo menos, era isso que pensava.

As luzes acenderam de repente, fazendo a garota colocar um dos braços no rosto, devido a claridade.

- Sakura... – Uma mulher, de longos cabelos róseos e olhos cor de mel, estava parada ao lado de um homem de cebelos ruivos e olhos verdes. Ela cobria a boca com uma das mãos, e era possivel ver que seus olhos estavam marejados.

- Oka-san? Oto-san? – Os olhos verdes da garota, estavam arregalados e seu rosto palido. – Eu...

- Não me venha com desculpas Sakura! – O homem tinha uma expressão seria no rosto. Seus punhos estavam cerrados e uma veia dilatava em sua testa. – Sabe que horas são? Quatro e meia da manhã.

A garota apenas virou o rosto e deu um passo para trás.

- Já é a sétima vez desse mês. Sétima Sakura! – Ele balançou a cabeça indiguinado. – Como uma garota de 16 anos sai sete vezes em apenas um mês, hein? ME RESPONDA. – Ele já havia perdido a paciencia.

A única coisa que pode se escutar, foi a repiração ofegante do homem, que tentava se acalmar a qualquer custo.

- Me responda com sinceridade Sakura. – A garota passou a fitar o homem com medo. – Quantas vezes você foi "realmente" ao colegio mês passado?

- Oto-san eu não... – A garota tentou se defender.

- ME RESPONDA SAKURA! – Gritou ele, fazendo a garota se encolher. – QUANTAS VEZES VOCÊ AO FOI AO COLEGIO MÊS PASSADO?

- Cinco vezes... – Respondeu ela quase em um sussurro.

O homem riu e levou as mãos a cabeça. –E tenho certeza que essas cinco vezes foram só para fazer as provas finais e pronto, não é? – O homem respirou fundo e olhou para a garota um pouco mais calmo. – Sabe como você conseguiu passar de ano? Eu tive que ir falar com o diretor, e ele passou você em consideração a nossa amizade. (Por que minha mãe não vira amiga da diretora do meu colegio?)

O homem começou a balançar a cabeça de forma negativa. – Acalme-se... – Pediu a mulher.

- Mas não se preocupe Sakura... Já está tudo resolvido. Você vai para o internato Kuni de Konoha daqui a dois dias. (Nome ridiculo...).

- Ko-noha?! – A garota ficou mais palida do que estava antes. – Iie!!! Não vou para Konoha. Você não pode fazer isso comigo.

O homem riu de forma ironica. – "Você não pode fazer isso comigo?" – Ele deu outra risada e uma expressão indguinada tomou conta do seu rosto. – E quanto a gente Sakura? Você não tem pena dos seus pais, não? – Ele encarou o rosto da menina por um tempo e subiu as escadas atras de si. – Já está decidido, amanhã começe a arrumar suas coisas.

- VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO COMIGO! – Gritava ela enquanto algumas lagrimas escorriam pelo seu rosto. – OTO-SAN...OTO-SAN!!! – Ela foi escorregando lentamente ao chão. Soluçava e batia a garrafa de vodka, repetidas vezes, no carpete da sala. – Oka-san...onegai... – Pediu para a mulher que a fitava com lagrimas nos olhos.

A mulher apenas balançou a cabeça de forma negativa e subiu as escadas, deixando a garota sozinha na sala.

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- Senhora Yamanaka, a conrrespôndeica. – Um homem alto, com uma expressão séria, e trajes pretos, entrou em uma sala, trazendo alguns envelopes.

O lugar era belíssimo, podia-se ver, que o apartamento pertencia a alguém com muito dinheiro.

Em um sofá bege, estava deitada, uma bela mulher loira de olhos azuis. Ela estendeu a mão, onde o homem colocou os envelopes, e em seguida, foi para o interior do apartamento.

A mulher começou a analisar os envelopes com desinteresse, até que encontrou alguns que realmnte lhe interessavam. Colocou o resto em cima de um criado-mudo, próximo ao sofá e começou a abrir os cincos envelopes selecionados.

Nos dois primeiros, nada demais, mais nos três envelopes que se seguiram a mulher encontrou uma grande surpresa.

Jamais em toda a sua vida, havia gastado tal quantia. Com aquele dinheiro dava para sustentar uma familia de três pessoas por dois messes.

Leu e releu as contas, mas não conseguia descobrir como gastará tanto dinheiro. Até que algo veio a sua mente.

Pegou uma bolsa marron que estava em uma poltrona proximo ao sofá e começou a procuar uma carteira. Quando finalmente a achou, seu rosto havia ficado palido.

Levantou-se e foi correndo até um dos quartos do apartamento.

Era um lugar grande, com paredes um pouco rosadas. Tinha uma espaçosa cama, um enorme guarda-roupas, uma estante onde havia um computador, e dois criados-mudos. Um, ao lado da cama, onde tinha uma base para telefone, e varias outras coisas pequenas, e o outro, frente a cama onde havia uma grande televisão. Em um canto do local, um aparelho de som, que tocava uma musica não muito alta.

No chão do quarto, uma garota de longos cabelos loiros e olhos azuis-celestes, estava sentada com as pernas cruzadas. A sua frente, uma agenda com vários números de telefones. Em uma das mãos, um controle que provavelmente seria do som, e na outra mão, um telefone sem fio, branco.

- Oka-san, daijobu? – Perguntou a garota um pouco preocupada, ao perceber como o rosto da sua mãe estava pálido. Usava uma bata tomara-que-caia azul. O busto da blusa, tinha listras diagonais, que variavam entre azul-claro e azul-escuro, e um short jeans.

- De novo Ino? – A mulher falou tremula, balançando as contas do cartão. A garota mudou um pouco a expressão. Parecia um tanto assustada e confusa.

- Nani? – Deu um sorriso confuso e ficou fitando os papéis na mão de sua mãe.

- Você roubou meus cartões de crétido novamente. – A garota ficou tão pálida quanto a mãe. – E dessa vez você passou dos limites Ino... Eu, em seis messes não gasto o que você gastou em um dia! – A mulher havia se encostado na porta e a garota havia levantado, deixando o telefone e o controle cairem no chão.

- Oka-san, gomen, eu... – A garota estava deseperada.

- Iie... dessa vez u não vou participar disso Ino. Eu vou contar para o seu pai, e ele é quem vai decidir o que fazer. – A garota balançava a cabeça de forma negativa. Seu rosto estava palido e seus olhos azuis arregalados. – Alias... eu já andei conversando com ele e... Nós achamos que deveriamos mandar você para o internato Kuni em Konoha.

Aquelas palavras fizeram a garota entrar em choque. Ela despencou na cama, balançando a cabeça repetidas vezes. – Iie... Não quero ir embora de Nami.

- Não tem mais jeito Ino, não podemos continuar assim, perdoando seus erros. Uma hora você tem que aprender. – A mulher pegou o telefone que estava no chão e procurou um celular que estava em uma mochila jogada no chão. – Vou levar isso, antes que você invente uma historia qualquer para o seu pai.

A garota pensou em protestar, mas desistiu assim que a mulher saiu batendo a porta.

Ela se jogou na cama e passou a fitar o teto. – Isso só pode ser brincadeira.

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- Sete da manhã... Isso lá é horario de gente? – A garota de cabelos róseos estava em pé, meio ao aeroporto de Nami.

Era um lugar amplo, apesar de Nami não ser um cidade muito grande. As paredes do aeroporto eram azuis-metalicas. Havia muitas cadeiras, pessoas, malas... Se ali tivesse música... Para a garota estaria tudo perfeito, afinal, a vida de Haruno Sakura baseava-se nisso. Música.

Não que ela entendesse muito do assunto , mas se estiver tocando algo de bom gosto, lá estava ela dançando e cantando. Ela é aquele tipo de garota que não consegue ficar parada ao escutar música.

Sempre estava em festas. Aliás, as festas eram o que ocupavam a maior parte do seu tempo. Estava em todas. Cantando, dançando e... bebendo. É, bebida era outra coisa indíspensavel em sua vida. Vodka principalmente. O que seus pais achavam horrivel.

- Kuso... estou sem dinheiro para comprar pilhas para o MP3. – Como de costume, segurava uma garrafinha de vodka em uma das mãos, que vez ou outra tomava um gole. Vestia uma calça jeans escura rasgada no joelho direito, na coxa esquerda e nas barras. Uma blusa, justa, preta, onde havia escrito em branco "Solitude". Nos pés, um all star preto, acabado, e seus cabelos estavam presos em um rabo-de-cavalo mal feito. Em sua cintura estava amarrado, seu costumeiro casaco preto, .

Ao seu lado, uma grande mala vermelha de rodinhas, onde havia varias coisas escritas de caneta preta.

- Sabia que um dia iria quebrar a cara, Haruno Sakura. – Sakura olhou para o lado e encontrou uma garota de longos cabelos loiros, amarrados em um rabo-de-cavalo que deixava uma longa franja lateral.

Usava uma calça capre jeans, uma blusa branca e um casaco preto, com detalhes lilás. Nos pés, um sapato estilo boneca, lilás. Ao seu lado, uma mala parecida com a de Sakura, só que azul. Trazia também uma mala pequena parecida com a grande.

Sakura cruzou os braços e tomou mais um gole de vodka. – Idem. – Falou sem nem olhar para o lado.

- Mas é uma testuda mesmo. – Falou a loira virando a cara.

Sakura virou-se para ela e arqueou a sobrancelha. – Fica quieta Ino-patty-porca.

Antes que a loira pudesse retrucar, uma mulher de longos cabelos róseos se aproximou de Sakura. – Pare de beber. – Falou pegando a garrafa que a garota trazia, e jogando no lixo. – Ino... você tambem vai viajar? – Perguntou a mulher educadamente para a loira, que apenas sorriu a contragosto.

"Senhores passageiros do vôo 314 com destino a Konoha, se apressentem ao portão 7"

A loira pegou sua mala e começou a caminhar em direção ao norte, com certa raiva.

- Sakura... – A mulher segurou o rosto da filha com as duas mãos. – Estamo fazendo isso para o seu bem. Não nos odeie...onegai... – Era possível ver as lágrimas que contornavem a pele branca da mulher.

A garota apenas sorriu e deu um beijo na bochecha da mulher. – Sayonara, oka-san.

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- Isso mais parece uma cidade... – Uma garota loira estava parada frente a um grande prédio, verde claro, de oito andares. Vestia uma saia branca que ia até metade das coxas. Um casaco preto de algodão e botas pretas que iam até metade da canela. Seu cabelo estava preso em quatro marias-chiquinhas. Trazia nas costas uma grande mochila preta.

Sua pele era um pouco rosada e seus olhos verdes. No canto de sua bochecha esquerda um curativo.

Ao seu lado, um rapaz um poucp mais alto que ela. Era ruivo e tinha olhos verdes-água, contornados por lapis preto. Usava uma calça preta, e um moletom tambem preto e um tênis preto (Novidade), totalmente acabado. Trazia cosigo uma mochila cinza, e um MP3 no bolso e os fones no ouvido. (Não no nariz.)

Ele balançou os ombros e começou a caminhar em direção a entrada do prédio, sendo seguido pela garota.

Entraram em uma sala bege, que continha varios sofás azuis, onde jovens de 15 a 18 anos estavam sentados.

Os recém-chegados sentaram-se em sofá mais afastado dos outros.

- Por que eu tenho mesmo que vir para esse colégio? – Perguntou a loira para si mesma.

- Porque você espancou metade dos alunos do nosso antigo colégio. – Respondeu o ruivo sem mudar a expressão fria que seu rosto continha.

- Ninguém te pergutou nada, seu drogado. – Falou ela num tom agressivo.

- Não sou drogado, apenas vendo drogas. – Falou ele sem alterar o tom de voz.

Ela suspirou e balançou os ombros como se dissese, "Dá no mesmo". Começou a analisar as pessoas que estavam ali. Como forá parar nesse lugar cheio de gente estranha? Cada um mais esquisito que o outro. Um garoto que mais parecia um poodlle, Uma garota que tinha seus cabelos pintados de verde vomito e só não estava nua porque usava uma especie de biquini e outra que ria feito uma hiena.Mas apesar de todas aquelas pessoas esquisitas, a que mais chamou a atenção da garota, não foi uma pessoa tão esquisita assim.

Um rapaz que estava dormindo em um dos sofás. Na verdade, parecia mais que estava morto, pois ninguém conseguiria dormir perto daquela garota escandalosa.

- Detesto gente lesada. Só de olhar para aquele garoto me dá sono. – Falou ela deitando a cabeça nas pernas. – Estou me sentindo num hospício. – Falou depois de resmungar algo baixinho.

- Não sinto diferença, nossa casa tambem era... – Comentou o ruivo.

Sabaku no Gaara e Sabaku no Temari, filhos do empresário mais importante de Suna. Um vendia drogas no colégio e na vizinhança. A outra não conseguia passar cinco minutos sem se meter em uma briga. A única solução que os pais encontraram, foram mandar ambos para o internato Kuni de Konoha, que era conhecido por "ajeitar" tipos como eles.

Mas era um lugar apenas para ricos. Na verdade não parecia um internato, e sim uma cidade. No centro havia um grande prédio, onde acontecia as aulas e tinham algumas oficinas para os alunos. Próximo ao predio principal, quadras, piscinas, tudo que se pode imaginar relacionado com esportes. Ainda perto ao prédio, dois auditórios. Mais afastado, 9 ruas, contendo 26 casas cada. Lá era o local onde os alunos moravam.Em algumas casas era possível abrigar três pessoas, em outras apenas duas. E, ainda mais afastado do prédio principal, no sentido oposto das casas dos alunos, algumas poucas casas onde alguns professores e funcionarios moravam.

- Que saco... – Resmungou a garota antes de afundar o rosto nas pernas, novamente.

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- Por que você está aqui? – Perguntou um rapaz de cabelos negros e rebeldes. Seus olhos eram ônix e sua expressão fria.

Usava uma blusa de mangas longas, azul escura, uma calça jenas um pouco desbotada e um tênis all star azul-marinho.

- Nani? – Perguntou um outro rapaz que estava sentado ao seu lado. Esse tinha longos cabelos negros e olhos perolados.

- Qual é?! – Falou o rapaz de olhos ônix em um tom de deboche. – Tenho certeza que você não veio parar aqui porque seus pais acharam que aqui tinha um ótimo ensino.

O outro cruzou os braços. – Ameaçei meu professor com uma faca... – O assunto pareceu irritar o rapaz. – Mas, cara, ele estava me prejudicando de propósito, desde o ano passado. Esse ano, quase repeti por causa daquele desgraçado. – Ele tinha os punhos cerrados e uma expressão de raiva no rosto.

O garoto de olhos ônix concordou com a cabeça. – E ela? – Perguntou, indicando com a cabeça, uma garota de curtos cabelos negros e olhos perolados, que estava ao lado do rapaz de cabelos longos. – Ela não combina com o tipo de pessoa que vem para esse lugar.

A garota olhou rapidamente para o rapaz de olhos ônix e abaixou a cabeça, corada.

- Ela é minha prima. Uma garota a atormentava desde a 7ª serie. No ultimo mês de aula, a garota escreveu com batom, uns xingamentos para a minha prima, no espelho do banheiro feminino. Ai ela não aguentou e deu uma surra na menina. – Explicou.

- Só isso? – Ele achou um pouco estranho, na maioria das vezes, as pessoas paravam ali por motivos maiores e não por ter batido uma vez em uma garota, ou ter ameaçado uma pessoa com uma faca.

- É que nossa familia é bem rigida, e a minha prima sempre foi uma garota calma, por isso eles logo se assustaram... E eu tambem nunca fui de arranjar encrenca.– Falou o rapaz de olhos perolados. - E você? Por que está aqui?

- Pega... – Explicou o outro, mas ao perceber que o rapaz de olhos perolados não havia entendido muito bem, emendou. – Pega, corridas de carro ilegais. Varias vezes fui pego pela polcia, mas dessa vez o pessoal lá de casa ficou com raiva, e me mandou pra cá. – Ele falou calmamente, mas sem mudar sua expressão fria.

- A propósito, sou Hyuuga Neji, e essa é Hyuuga Hinata. – Falou o rapaz chamado Neji, oferecendo a mão para o rapaz de olhos ônix.

- Uchiha Sasuke. – Falou o outro apertando a mão oferecida por Neji. – Quer dizer que vocês pertencem a familia Hyuuga? – Perguntou Sasuke impressionado.

A familia Hyuuga, era a família mais poderosa de Konoha, que é um grande centro comercial. São pessoas influentes e com um poder econômico bastante elevado.

- Já ouvi falar muito também sobre sua família, é muito conhecida em Oto... – Comentou Neji.

- É...por isso meus pais me mandaram para esse lugar. Diziam que eu devia ser um exemplo para a cidade... Coisa mais chata...

- Peço a atenção de vocês, onegai. – Um homem um pouco moreno entrou por uma porta, que havia no fundo da sala.Tinha cabelos castanhos, presos em um alto rabo-de-cavalo, olhos negros e uma espécie de corte no nariz. – Meu nome é Iruka, sou funcionário do internato. Gostaria que todos que estiverem na sala, me acompanhem para os ônibus que estão estacionados lá fora. Eles os levarão para as suas respectivas casas, por isso, estejam com o documento de matrícula, onde está essa informação. – Ele fez um sinal com a cabeça e todos os acompanharam.

Lá fora, esperavam grandes ônibus cinzas com apenas um grande folha desenhada na lateral. (Nada de ônibus amarelo.)

- Apenas os dois da frente... – Falou Iruka, vendo que alguns alunos queriam ir no ultimo ônibus.

Sasuke, Neji e Hinata, entraram no primeiro ônibus. Já haviam algumas poucas pessoas lá, e essas já foram o bastante para fazer confusão.

Assim que os três entraram, já foi possível ouvir gritos e vaias. Uma garota de cabelos loiros, presos em quatro marias-chiquinhas, que estava sentada em um dos bancos, ao lado de um ruivo, travava uma grande discussão com uma ruiva, de olhos castanhos, que usava um vestido curto, preto, de mangas compridas e gola alta, e botas pretas que iam até o joelho e estava em pé, ao lado do banco da loira.

- Vamos, apanhe logo essa mochila! – Gritava a ruiva apontando para uma mochila roxa caida no chão do ônibus. Provavelmente seria dela.

- Iie... – Falava a loira calmamente, enquanto olhava para a outra garota com certo desprezo.

- Mas foi você que derrubou, sua vaca. – Gritava a ruiva, colocando o dedo na cara da outra.

A loira apenas olhou para o ruivo ao seu lado, que deu um meio sorriso. A garota se levantou, ficando frente a ruiva e puxando a gola do vestido da garota. – Você resolveu mexer com a pessoa errada garota. – Dizendo isso, jogou a ruiva em cima de um banco e sentou-se de novo.

A garota que forá jogada, logo se levantou e pulou em direção a loira, com o punho fechado. Essa apenas segurou o murro da garota e depositou outro bem em sua barriga, fazendo a ruiva cair no chão.

Vaias, gritos e palmas vinham das pessoas do ônibus que se divertiam com a confusão. Com esse barulho todo, logo chegou Iruka, levando a ruiva e algumas amigas dela para o outro ônibus.

- Que gente briguenta... – Comentou Neji, sentando em um dos bancos, ao lado de Hinata, e no banco da frente, sentou-se Sasuke, que virou-se para conversar com o Hyuuga.

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- Rua 3. – Falou um senhor que dirigia o ônibus. Gaara, despediu-se de sua irmã com um aceno, levantou-se e foi caminhando em direção a saida do ônibus. Por onde passava arrancava suspiros das garotas.

O ônibus haiva partido, e ele ficou frente a uma casa salmão com telhado e janelas marrons. Como a casa era maior que algumas, ela presumiu que iria morar com mais duas pessoas. Ótimo, mais gente para lhe esstressar.

- Eu estou me sentindo a Barbie. – Falou ele, enquanto abria o portão branco e atravessa um pequeno jardim florido.

Abriu a porta marrom e deparou-se com uma especie de hall de entrada, muito pequeno. Havia duas portas, apenas, e uma mesinha ao fundo. A porta da direita levava a cozinha, e a outra, levava a sala, onde havia uma escada que levava aos quartos e aos banheiros.

Gaara entrou na sala e percebeu que alguém estava sentado no sofá, assistindo televisão. A pessoa virou-se e logo o Sabaku pode ver que era uma garota. Morena de olhos chocolates e cabelos castanhos presos em dois coques.

Assim que o viu, essa se levantou e estendeu a mão para o rapaz. – Mitashi Tenten, prazer. – Falou com um largo sorriso no rosto. Ela vestia um short jeans e uma regata laranja, que combinavam com as fitas que prendiam seus cabelos.

O rapaz apenas olhou para a mão da garota e seguiu para as escadas, murmurando apenas um "Sabaku no Gaara", antes de desaparecer.

- "Garoto mal-educado..." – Pensou a Mitashi sentando-se no sofá novamente.

A garota havia parado ali, porque sempre pixava os muros da pequena Mizu, além de tentar fugir três vezes, cada fuga com um namorado diferente. Ela achava que isso não era motivo para ninguém ir para aquele lugar, afinal para ela, fora parar ali por ser criativa e romântica, mas seus pais não achavam o mesmo.

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- Rua 4. – Anunciou novamente o motorista do ônibus. Apenas Sasuke e Hinata levantaram-se.

- Essa é sua rua Hinata? – Perguntou Neji para a tímida garota.

Ela vestia uma calça jeans um pouco frouxa, uma blusa bege e por cima, um moleton preto com detalhes beges. Nós pés, um all star preto.

- U-Un... – Respondeu ela timidamente. – Ja ne...

Neji acenou para a garota e para Sasuke que desciam do ônibus.

Ambos andavam em silencio pela rua deserta. Casas não muito grandes, coloridas. Pareciam casas de bonecas.

Logo os dois pararam frente ao uma casa roxa escura, com janelas brancas.

- Parece que seremos colegas de casa, nee? – Comentou Sasuke para a garota que mantinha a cabeça baixa.

- "Kuso! Por que tive que morar logo com um homem?" – Pensou Hinata, entrando na casa.

Todas as casas eram iguais. A única coisa que as diferenciavam, é que umas tinham um quarto a mais.

Os dois subiram as escadas e encontraram duas portas a esquerda e uma a direita. – Esse deve ser seu quarto. – Falou Sasuke, apontando a segunda porta a esquerda.

A garota apenas concordou com a cabeça e entrou no local. Lá havia uma cama, um guarda-roupa, uma escrivaninha e um criado-mudo, que ficava ao lado da cama. E era assim em todas as casas, os mesmos móveis, os mesmos tamanhos de quartos...

O lugar estava uma bagunça...Caixas e mais caixas para todos os lados. Ia ser um trabalho e tanto.

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- Será que poderia dirigir esse ônibus com mais vontade, onegai? É que eu tinha planos de chegar logo na minha casa e tomar um banho quente. Mas na velocidade que o senhor dirigi esse ônibus, isso não vai ser possível. – Ino estava sentada em um dos bancos do ônibus do internato Kuni.

No banco ao lado do seu, estava Sakura, sentada ao lado de um rapaz loiro de olhos azuis, que tinha três marcas estranhas em cada bochecha. Tentava, sem sucesso, puxar conversa com a Haruno, pois ela estava muito ocupada, discutindo com Ino.

- Ino-patty-porca, quer fazer o favor de calar essa boca por apenas um segundo? – Falou irritada.

Aquelas palavras fizeram o loiro ao lado de Sakura começar a rir. Mas logo ele se calou assim que recebeu o olhar assassino de Ino.

- Não se intrometa testuda! – Falou Ino olhando irritada pela janela.

- Rua 3. – Anunciou o motorista um pouco irritado.

Logo o loiro sentado ao lado de Sakura levantou-se, e saiu do ônibus animado, para o alivio de garota. Aquele garoto realmente falava demais.

- Bem que você merecia morar com aquele garoto chato, Sakura-testuda. – Provocou Ino.

Como resposta, Sakura fez apenas uma careta para a loira.

As duas sempre foram assim, desde de crianças, sempre brigavam. Se conheçeram aos setes anos, no colégio, e eram grandes amigas, até o ano passado, quando Sakura revoltou-se e começou a ir todas as noites a festas, e faltar as aulas.

- Rua 6. – Falou o motorista, parando o ônibus na entrada da sexta rua do conjunto.

Sakura levantou-se, aliviada por se livrar de Ino. – Sayonara Ino-patty-porca... – Falou Sakura cantarolando, enquanto saia do ônibus.

A rua estava deserta. Sakura fez uma careta ao olhar para as casas. Eram coisas bem estranhas...Todas lindas, coloridas. Estava se sentindo no jardim de infancia.

- Que brega... – Comentou quando parou frente a uma casa azul com janelas brancas e telhado avermelhado, com o numero 604.

Atravessou o jardim e abriu a porta com a chave que veio junto com a matrícula. Era uma casa não muito grande, igual a todas as outras.

Subiu as escadas e viu quatro portas, duas do lado esquerdo e duas no direito. Seu quarto era a segunda porta a esquerda, ao lado do banheiro.

Resolveu tomar um banho, antes de cumprimentar os colegas. Deixou a mala no quarto e foi para o banheiro.

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Entrou na casa, que parecia estar vazia. Talvez seus companheiros ainda não haviam chegado. Deu uma boa olhada na cozinha e na sala, para depois subir as escadas, para descobrir que a casa não estava tão vazia assim.

- Bem que você poderia ser um pouco mais educado... – Fala a garota irritada em um dos quartos.

- Já mandei você sair daqui... – Uma voz masculina um pouco fria vinha do mesmo local.

O recém-chegado foi em direção a confusão, que acontecia no primairo quarto a direita.

O lugar era de paredes brancas e tinha tudo o que tinha em todos os outros quartos de todas as outras casas. Havia no chão várias caixas, malas e coisas jogadas.

Sentado no chão, um garoto ruivo que segurava duas baquetas, e na cama, sentada frente ao ruivo, um garota morena.

Ambos passaram a fitar o garoto loiro que estava parado na porta. – Lá vem mais um... – Falou o ruivo um pouco irritado, ao ver o loiro.

A garota fez uma cara feia para o ruivo e levantou-se para cumprimentar o recem-chegado. – Sou Mitashi Tenten. – Apresentou-se a garota com um largo sorriso e estendendo a mão para o loiro. – E aquele mal-educado, é Sabaku no Gaara. – Falou, indicando o ruivo com a cabeça.

O loiro aceitou a mão de Tenten, e tambem se apresentou. – Sou Uzumaki Naruto, prazer Tenten-chan!

Gaara cerrou os punhos e levantou-se irritado. – Saiam daqui! Os dois! – Naruto assustou-se um pouco, o ruivo parecia furioso, mas Tenten apenas passou a encarar o Sabaku com raiva.

- Vamos morar mais de um ano juntos... temos que ser amigos... – Falou ela vendo que o ruivo aproximava-se dela e de Naruto.

- Não temos coisa nenhuma. Agora saiam daqui. – Gaara começou a empurrar os dois para fora de seu quarto. Naruto ia sem problemas, mas Tenten gritava e esperneava.

- Não me ponha para fora do quarto!!! – Gritava ela, tentando voltar para dentro do quarto, o que era impedida de fazer, pois Gaara estava parado na frente da mesma.

- Ja ne... – Falou ele quando fechou a porta na cara dos dois.

- BAKA! – Gritou ela depois de chutar a porta.

- Ca-calma Tenten-chan... Acho melhor falarmos com ele depois... – Falou Naruto, tentando acalmar a garota que continuava a chutar a porta com força.

- Humpf... – A garota cruzou os braços irritada.

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- Rua 9. – Anuciou, por fim, o motorista do ônibus.

- Até que enfim. – Falou Ino, pegando sua mala e descendo do ônibus. Estava irritada, pois forá a ultima pessoa a ser deixada em casa.

Ficou um tempo fitando a rua. Olhou na matrícula e deu um longo suspiro, sua casa era uma das ultimas, teria que andar.

- Kuso... – Resmungou a loira, puxando sua mala pela a rua. – Ai que ódio desse lugar!

Depois de um tempo arrastando a mala debaixo do sol, Ino chegou a uma casa amarela no final da rua, com o numero 924.

- Pelo menos é ajeitadinha... – Falou analisando a casa de janelas brancas.

Abriu o portão, atravessou o jardim e abriu a porta com a chave que havia recebido.

A casa já estava uma bagunça. A cozinha já tinha louça suja e na sala, sapatos e roupas espalhadas...

Ino arqueou a sombrancelha. Provavelmente iria morar com um homem, pois ninguém em tão pouco tempo fazia tanta bagunça.

Subiu as escdas com receio do que iria encontrar. O andar de cima tinha três portas, duas a esquerdas, qual podia-se ver que era o banheiro, já que a porta estava aberta, e uma porta da direita que tambem estava aberta.

- Ano... – Falou Ino na porta do quarto que estava aberta.

Atras de várias caixas, roupas e malas, saiu uma garota de cabelos loiros, presos em quatro marias-chiquinhas.

- Yo... – Falou ela acenando rapidamente e voltando a remexer na bagunça.

- Ano... Foi você que fez toda aqula bagunça lá em baixo? – Perguntou Ino para a garota

- Un. – Respondeu a outra sem desviar o olhar do que estava fazendo.

- E você responde isso na cara-de-pau? – Perguntou Ino, indguinada com a atitude da garota.

- Olha aqui garota... Sabe por que eu vim parar aqui? – A loira colocou as mãos na cintura e Ino fez arqueou a sombrancelha. – Porque espanquei metade da minha antiga escola... Não queira fazer parte da turma... – Falando isso, voltou-se para a sua bagunça.

- Isso é um ameaça? – Ino havia soltado a mala e tinha as mãos na cintura.

- Garota, me responde uma coisa...Você veio parar aqui por que? Combinou uma saia quadriculada com uma blusa roxo berinjela, foi? – Debochou a garota. – Saia daqui!

- Você tá me expusando?! – Perguntou Ino indgnada.

- Estou queridinha... Pois aqui é o meu quarto e só fica nele quem eu quero, então...bai bai. – Falou a loira voltando a procurar algo na bagunça.

Ino pensou em retrucar, mas por fim pegou sua mala e foi pisando forte para seu quarto.

OoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOoxOox.

Continua... \o

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E ai?! Gostaram do primeiro capitulo?! O.O

Se eu tiver cometido algum erro, para com a coerencia da historia, por favor me falem!!!

Bom, é isso...Espero que realmente tenham gostado...

Não demorarei com o proximo capitulo.

Ja ne, minna!!!