Prólogo – Medo de uma estranha criatura

Olhando-me no espelho, eu tinha cada vez mais certeza daquilo que durante muitos anos me atormentou; eu era uma aberração! Alguém que não era completamente humano, assim como o era o meu irmão, apesar de poucos o saberem. Mas eu tinha orgulho. Tinha orgulho daquilo que era, do sangue que me corria nas veias, das feições felinas e quase imperceptíveis que adornavam o meu rosto, assim como as características sobre-humanas que possuía. Características estranhamente mais presentes em mim do que no meu irmão.

Mas não era isso que realmente me incomodava. O que me enchia a mente de preocupação era a possibilidade de Galbatorix o descobrir. Com certeza que me mataria, assim como ao meu irmão, em praça publica, rotulando-nos como abominações da natureza, no intuito de impedir que tal raça se pudesse multiplicar. E era irónico que essa não tivesse sido a razão pela qual ele nos vinha matando ao longo dos anos. Denominados como traidores ao Rei e ao Império, o meu bisavô, o meu avô e o meu pai tinham sido mortos em praça pública, na presença de curiosos que se aproximavam para verem os criminosos que serviriam de exemplo a todos os outros habitantes de Alagaësia. E eles foram os primeiros condes desta terra, coberta pelas sombras da opressão do seu soberano, a serem executados diante da população curiosa e ansiosa por sangue de Urû'baen, de Ilira.

Não era um tipo de traição qualquer, mas sim aquele que era aclamado como sendo o pior e o mais temido por Galbatorix: associação e apoio aos Varden. Fomos uma família que, em tempos, esteve bastante próxima de alguns dos mais importantes cavaleiros da história. O meu trisavô viu e sofreu o mesmo sofrimento de cada Cavaleiro morto em batalha por Galbatorix. Por ele, de geração em geração, sempre nos foi incutido o dever de ajudar os Varden a libertar Alagaësia e por isso, agora somos traidores ao Império e, acima de tudo, ao Rei.

Traidores ao Império, futuros libertadores de Alagaësia. Pois assim ditou o Destino.

Wyrda.


Oye, minha gente *-*

Bem, esta portuguesa de Portugal teve esta brilhante ideia depois de ler um entrevista do nosso querdo Paolini (este home é o meu idolo *0*).

Não vou poder atualizar muito frequentemnete por ter outros projectos em mãos, mas sempre que puder assim o farei ^-^

Bem, já tive um tentativa de fic por aqui, do mesmo assunto - com o nick WaterButterfly que abandonei por ter perdido a senha .'' - e não tive muito sucesso, mesmo assim resolvi arriscar :D Espero que gostei e comentem. Criticas, sejam elas negativas ou positvas, são sempre boas para alguém que tenho o sonho de editar um livro :)