Fanfic - Um cara aí.
Sinopse: Ela havia se cansado de sofrer por um amor não correspondido, um amor que só lhe trazia dor ao coração, lágrimas aos olhos e conflitos para a mente. Ela havia decidido se entregar. Iria desistir de seu amor. Talvez essa fosse sua melhor escolha. Doeria? Sim, doeria. Mas a dor, mais cedo ou mais tarde, sararia. Não iria persistir mais uma vez em algo ao qual já sabia o resultado. Ela era sempre a segunda opção e, portanto, estava farta. Estava na hora de encontrar alguém que a colocasse como sendo sua primeira e única opção.
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Disclaimer: InuYasha e o restante dos personagens não são meus. Eles são todos da tia Rumiko, a única coisa que é minha aqui é a estória. Ainda não desisti de ter o Sesshy para mim.
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Nota da Autora: Essa é uma fic meio inusitada que me veio em mente e então eu decidi ir fundo. Acredito que não vá ter uma boa repercusão devido ao casal protagonista que optei por utilizar. Mas, em todo caso, eu sempre tive uma vontade de fazer uma fic com esses dois sendo um casal. Peço desculpas a quem acha isso um insulto. Se por um acaso o fato de eles serem um casal lhe ofende, por favor, não prossiga com a leitura. Esta é uma short-fic e eu a dedico para uma amiga a Kagome-sesshy.
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Prólogo.
Sinceramente, eu juro que tentei. De verdade, eu tentei. E não foi pouco, mas sim bastante. O suficiente para me fazer trazer na bagagem dores horrorosas e feridas incuráveis.
Há um dado momento na vida em que nos tocamos que não adianta permanecer teimosamente na mesma tecla, com a esperança e o desejo de que ela mude, pois isso não vai acontecer. Tudo o que você conseguirá será apenas acarretar um sentimento agonizante de tristeza, dor, angustia e frustração.
É claro que eu poderia continuar sendo a masoquista que sempre fui e permanecer na mesma tecla por mais um longo tempo, mas tomei uma atitude diferente dessa vez. Resolvi seguir um novo rumo, deixar a tortura de lado e prosseguir para um caminho, um lado mais pacifico e menos doloroso.
Decidi que, se o amor é feito para machucar e apenas isso, então eu desisto desse sentimento. Não quero amar se for para eu sofrer. Não quero sentir o amor me tocando se for para me trazer sensações de tristeza ao invés de felicidade. Não quero jorros de lágrimas, quero jorros de sorrisos. Cansei de ser golpeada pelo amor miserável. Agora eu quero o amor doce, gentil. O amor verdadeiro.
Foi com essa mudança de pensamentos que tudo então aconteceu. Minha vida deu uma guinada que eu jamais imaginei que poderia dar. Senti-me feliz com as mudanças, mas também houve alguns momentos em que tais mudanças me deixaram com um pé atrás, me fazendo sentir vontade de voltar a estaca zero, porém com bravura e determinação, não o fiz. Permaneci seguindo em frente com a cabeça erguida, em busca do que tanto almejei: a reciprocidade do verdadeiro e sincero amor.
Foi graças a essa minha repentina mudança de atitude que eu o conheci ou quase isso. Tão seguro de si, tão formoso, estonteante. Sua presença era de tirar o folego de qualquer um. Ele não só esbanjava um ar gélido, como também era o iceberg em pessoa. Frio e calculista. Essa foi a primeira impressão que senti, foi a segunda e a terceira também, mas com o passar do tempo, essa impressão foi mudando.
É como dizem por aí: Quando você se permite olhar para alguma coisa ou alguém por uma outra perceptiva, a visão muda; seus olhos enxergam coisas novas e você acaba se surpreendendo. Comigo não foi diferente disso. Eu mudei meu jeito de enxergá-lo e com isso tive uma grande surpresa...
A verdade é que, eu sempre desejei viver um conto de fadas e, talvez, só talvez, eu tivesse finalmente encontrado meu príncipe encantado, na figura daquele homem misterioso, mas talvez eu também pudesse estar apenas me iludindo mais uma vez como tantas outras o fiz.
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Nota da Autora: Espero que tenham gostado do prólogo, particularmente eu tenho bem mais facilidade em escrever textos assim do que com falas, mas mesmo assim eu sempre escrevo com falas porque acho que fica cansativa a leitura se não as tiver, enfim. Quem gostou, comenta. E até o próximo.
