Soldado
Emparelhamento: Emma S. / Regina M. aka the Evil Queen
Sumário: Emma é uma jovem que chega a idade de servir ao Exército Real, exatamente quando a guerra dos Ogros está acontecendo. Also avaluable in En-US("You have me and Henry, what else do you need?").
Declaração: Todos os personagens não são meus. Só quero brincar com eles.
Aviso1: Se você não gosta de romance entre duas mulheres, sinta-se livre para deixar a página.
Aviso2: Me desculpe por todos os erros que você com certeza vai encontrar aqui. Alguém gostaria de ser meu/minha beta. Isso me deixaria super feliz. Super! =]
Aviso3: Vamos escrever em PT-BR!
N/A: Ei, você ainda está aqui? Então segure-se e aproveite!
Escrevi isso depois de assistir o Episódio 8, que conta a história sobre Gold.
No início, mostra que garotas também podem ir para a guerra, e essa ideia Realmente me impressionou.
Tudo acontece na terra dos contos de fadas, então tem toda a coisa sobre mágica...
Capítulo 1
O sol tinha acabado de subir, e eu podia ouvir o som das botas na madeira do chão da minha sala. Hoje era o meu dia.
A guerra dos Ogros estava no ápice e eles iriam precisar de todo o contingente possível. Mas de qualquer maneira, eu acabei de completar 18 anos. Era a hora exata de me alistar.
A maioria dos jovens temia se juntar às linhas de guerra da Rainha, mas isso não seria um problema pra mim. Meus irmãos me treinaram o suficiente para saber manejar uma espada. Era algo que eu estava acostumada e era capaz de fazer habilmente.
Mamãe estava tentando argumentar sobre minha ida, utilizando a ideia de que era uma jovem indefesa. Mas minha espada já estava em punho. E os guardas estavam impacientes. Vamos acabar com isso de uma vez.
"Apresento-me para fazer parte do Exercito Real, senhor" eu puxei as cortinas que estavam no meu caminho. Mamãe parou de falar imediatamente e eu sabia que ela iria chorar. "Finalmente alguém com coragem nessa aldeia" o chefe deles riu, prendendo as mãos no cinto, numa clássica postura máscula
"Essa casa sempre teve braços fortes, senhor. Nascemos sabendo empunhar uma espada" ele deu um passo à frente, o cheiro do suor atingindo meus sentidos. "Não se esqueça de que você é a garotinha indefesa, pela qual sua mãe estava chorando há pouco." Os olhos dele eram azuis, mas já não refletiam nenhuma pureza. O sorriso de escárnio estava lá, mas eu não poderia fazer nada. "Então o senhor não terá com que se preocupar" coloquei algum espaço entre nossos corpos dando um passo pra trás, mas não sem antes puxar minha própria espada entre nós, a colocando apoiada no meu próprio ombro. Ele riu mais uma vez, pelo menos parece que consegui convence-lo.
"Minha casa já cedeu guerreiros demais para a Rainha. Meu marido, meus três filhos e agora até minha garota?" mamãe pulou no espaço em frente ao homem. Mas eu queria ir para essa guerra. "Mamãe, eu vou para a guerra e vou voltar como guerreira invicta. Continue vivendo aqui que com certeza voltarei para comemorar nossa vitória" eu a puxei para um abraço. Um abraço apertado. Mesmo sabendo que tenho mais treinamento que muitos dos garotos, eu ainda poderia perder. Expulsei os pensamentos da minha mente e finalmente coloquei um beijo na testa de mamãe e sai. Os guardas estavam bem atrás de mim.
Peguei meu próprio cavalo, não havia nenhuma chance de que iria cavalgar com qualquer um desses bastardos.
"E o que a faz pensar que vai voltar? Seus irmãos e pai já estão mortos..." o chefe da guarda falou mais uma vez. "Por que os conhecimentos de todos eles estão comigo, cada um me treinou e sei exatamente o que fazer. E isso tudo com a destreza que só uma mulher pode ter" ele gargalhou das minhas palavras, mas não era como se eu me importasse.
Marchamos em direção ao castelo. Era lá que recebíamos um treinamento precário antes de ir para o fronte. Os portões eram os maiores que eu já vi, e a decoração era toda em preto. Alguns dizem que era a cor que a Rainha ostentava. Uma Rainha amarga e de coração partido, que perdeu o rei e a enteada numa mesma emboscada. O reino ficou de luto e desde então tudo é preto e cinza.
Sabia que não veria meu corcel mais uma vez, mas tive que entrega-lo aos guardas do castelo. E se der sorte ainda consigo pega-lo de volta, o símbolo marcado na coxa pertence a minha família.
Alguns outros garotos se juntaram a nós, e eu sabia que eles eram de outras aldeias. Bom, pelo menos eu sei que muitas pessoas fazem aniversario no mesmo dia que eu. Caminhamos para o meio do pátio do castelo. Os mesmo guardas que me trouxeram estavam numa linha, prontos para o discurso principal.
Porém, de repente, todos se ajoelharam.
A Rainha.
Uma mulher, vestindo os conhecidos panos negros caminhou na nossa frente. O sorriso no rosto dela parecia sedento... Por sangue.
"Vocês estão aqui para lutar pelo nosso reino, para manter a vida do nosso povo em segurança. Tenho certeza que todos vocês serão fortes o suficiente para nos proteger. Para proteger sua-" olhando nos olhos de cada um até chegar aos meus, ela parou na minha frente "-Rainha...Você é uma garota?" ela olhou diretamente nos meus olhos e eu sabia que nenhum súdito deveria fazer isso. Iniciei uma tentativa de reverência, mas ela me parou. A mão enluvada no meu rosto me obrigou a voltar à posição normal. "Sim. Sim vossa Majestade" tentei desviar meus olhos mais uma vez, mas ela me obrigou a continuar olhando nos olhos castanhos profundos. Não deveria haver tanto ódio neles, mas, mais uma vez, nós sabíamos que ela era uma mulher com o coração partido. A Rainha sorriu. O que me pareceu quase um tipo de sorriso mal, ou um sorriso verdadeiro, eu não soube dizer. "Estarei torcendo a seu favor minha cara..." a Rainha se afastou alguns centímetros, soltando meu rosto, porém ainda em meu espaço pessoal, ela esperava pelo eu nome... "Emma Knight" e assim ela sorriu ainda mais, se possível. "Seu próprio nome diz que você é uma 'cavaleira', portanto, acredito que não vou me arrepender em ter você nas minhas linhas, menina"
A Rainha finalmente continuou andando pela fileira de garotos, discursando sobre a guerra.
Eu não precisava de motivação. Queria ir para essa guerra, vingar o nome dos homens da minha família. Não era sobre a sede de sangue, mas sobre justiça. Essa guerra sempre foi injusta e deveria acabar. E se eu pudesse ajudar...
A Rainha finalmente foi embora nos liberando para o treinamento.
"Hey, você ficou tão perto dela..." eu poderia reconhecer essa voz em qualquer lugar. O mesmo idiota de sempre. "E então, o toque dela não incendiou você?" era o imbecil que vivia na mesma aldeia que eu, e teve a sorte de me encontrar em uma situação um tanto embaraçosa com uma garota na cidade. Suspirei fundo antes de me virar. "É a Rainha, respeito!" assim que eu disse ele soltou um riso gutural. "Sim, incendiou você..." ele cuspiu no chão ao meu lado e continuou caminhando até o grupo de garotos que estavam tentando debilmente treinar. Ignorei os pensamentos e assisti os guardas entregaram uma espada para cada um, exceto aqueles que já tinham, ou seja, eu.
Cada um deles estava sendo testado, e separado por qualidade de luta. Eu esperei na fila de garotos até que minha vez chegou. Eu podia sentir olhos sobre mim, e sabia que era exatamente por que dessa vez eu era a única garota aqui. As mulheres vão para a guerra, mas dessa vez era apenas eu nesse grupo. Uma queimação na minha nuca em especial me obrigou a virar e procurar pelo olhar que estava me causando essa sensação. Em uma varanda, assistindo a todos aqui em baixo a Rainha me ofereceu um sorriso desafiador e olhou para meu suposto oponente. Me virei para ver o chefe da guarda caminhando até o homem que me chamou. "Essa eu quero testar por mim mesmo" meus olhos procuraram pela Rainha mais uma vez e o sorriso desafiador ainda estava lá.
Respirei fundo outra vez e encarei meu opositor. Se eu teria que enfrentar Ogros, esse seria um bom teste. O homem começou com o clássico golpe de espada que vai direto sobre meu ombro. Isso deve mostrar quanta força tem um homem, e embora eu tenha treinado, jamais conseguiria sustentar minha espada sob a dele. Habilmente desviei e rebati minha espada na dele, pedindo uma luta justa. O homem riu e trocou os pés de maneira que eu poderia imaginar qual seria o próximo golpe.
A luta foi interessante, o tilintar das espadas ofereceu uma distração até para os outros soldados. Tenho que admitir que meus jogos de pés estavam um pouco lentos, mas nada que não pôde ser concertado a tempo. O homem lutou comigo por alguns bons minutos, mas infelizmente desferiu um golpe que seria fatal, uma rasteira nos meus pés me fez cair e mesmo depois de desviar de alguns golpes, ele conseguiu se livrar da minha espada. Pelo menos isso era só um treinamento. "Realmente Knight, você é tão boa quanto diz..." ele estendeu a mão para mim e me puxou de volta aos meus pés. Mas eu ainda podia ver o sorriso vitorioso no rosto dele. Meus olhos correram até a varanda onde a Rainha estava, mas não poderia encontrá-la. "Procurando por mim?" a voz, quase sedutora me obrigou a girar nos calcanhares e encará-la. Os olhos da Rainha ainda eram os mesmos castanhos, mas um fogo diferente queimava neles. "Veremos se você retornará da batalha e dependendo dos resultados, poderei lhe fazer alguns... Agrados" os dedos dela queimavam na pele exposta do meu braço. Onde estavam as luvas dela? Ela puxou a mão que estava em mim, e voltou a encarar os outros soldados... "Lutem assim, e todos terão suas recompensas..."
Ela sorriu mais uma vez em minha direção. Dessa vez não neguei a reverência, que ela respondeu com um leve aceno. Não deixava de se um bom motivo para lutar...
N/A: Ainda aqui? Então me dê uma revisão camarada!
