Você já sonhou em estar em Hogwarts? Conhecer Harry, Ron, Mione e Ginny? Mandar o Draco pra'quele lugar (ou não)? Namorar nos jardins? Jogar quadribol? Pois, é quatro pessoas conseguiram, e aqui estão as suas aventuras, inclusive caçar as Horcruxes. Acompanhe!!!

GELÉIA DE PÉROLAS

CAPITULO 1 – EVEN FLOW

Freezin', rests his head on a pillow made of concrete, again

Oh, Feelin' maybe he'll see a little better, set a days, oohyeah

Oh, hand out, faces that he sees time again ain't that familiar,oh yeah

Oh, dark grin, he can't help, when he's happy looks insane, ohyeah

Even flow, thoughts arrive like butterflies

Oh, he don't know, so he chases them away

Someday yet, he'll begin his life again

Life again, life again...

Kneelin', looking through the paper though he doesn't know toread,

ooh yeah

Oh, prayin', out to something that has never showed himanything

Oh, feelin', understands the weather of the winters on its way

Oh, ceilings, few and far between all illegal halls of shame,yeah

Even flow, thoughts arrive like butterflies

Oh, he don't know, so he chases them away

Someday yet, he'll begin his life again

Whispering hands, gently lead him away

Him away, him away...

Yeah!

Woo...ah yeah...fuck it up...

X

Harry observava atento, esperando os amigos na Plataforma 9 ¾ em King's Cross. Estava lotada. Eram 10:30 e nada da familia Weasley aparecer. Suspirou alto. Fechou os olhos, e a imagem de Dumbledore no caixão aparece na sua mente. Seria horrível voltar a Hogwarts, depois daquilo. Depois de testemunhar a traição de Snape, testemunhar Dumbledore sendo assassinado.

Só de lembrar aquilo, seu sangue sobe e ele fecha os punhos fazendo suas unhas machucarem sua palma da mão.

- Harry? – uma voz o interrompe.

Ele vira pra trás e vê uma linda morena, sorrindo.

- Oi, Mione. – e lhe dá um beijo na bochecha. – Como estão as coisas?

- Bem, e você? Como está?

- Bem, apesar de tudo...

- Não, Harry, não pense assim. Tenha fé.

- Fé?

- É. Por mais que as coisas estejam ruins, pense que você tem várias pessoas ao seu lado. Tem eu e tem toda a familia Weasley. Sem falar, nos membros da Ordem: Lupin, Tonks, Hagrid, Olho-Tonto... Tenha fé. Vamos, é um novo ano... – ela aponta para um casal, logo a frente deles. – Olhe... alunos novos!

- Como você sabe? – diz ele, ajeitando o óculos.

- Bom, só pode ser. Tenho certeza que não são do primeiro ano. Pela aparência tem a nossa idade, e tenho certeza que conheço todo mundo do nosso ano.

Um rapaz passa por eles, puxando em cada braço um malão. Não só Harry e Hermione, como todos por ali, pararam para observá-lo. O rapaz muito alto usava apenas bermuda e tênis. Estava sem camisa, mostrando as dezenas de tatuagens nas costas e nos braços. Sem falar nas pernas.

- Por Merlin! O que é isso? – perguntou uma chocada Hermione.

Harry deu de ombros.

- E aê, gente! – Atrás da dupla aparece Ron.

- Oi, Ron. – Hermione lhe dá um beijo na bochecha.

- E aí, Ron, que demora, hein? – Harry cumprimenta o amigo com aperto de mão barulhento.

Ele resmunga.

- Se a culpa fosse minha... – ele vê o cara tatuado, entregando os malões para um rapaz com uniforme vermelho. – Credo! Que que é isso?

- Era o que a gente tava se perguntando. – responde Hermione.

Agora o rapaz, tirava do bolso da bermuda uma camiseta preta, e em seguida a vestia. E subia no trem.

Harry agora tinha percebido algo, e se virava para Ron.

- Você veio sozinho?

Ron dá uma risadinha de prazer. Sabia por quem Harry perguntava.

- Ginny e meus pais estão vindo.

Hermione olha pra trás e vê Sr. e Sra. Weasley se aproximando com Ginny. Ela vestia jeans e uma blusinha azul com um decote provocativo. Tinha os cabelos soltos, e andava sorrindo.

- Oi, Gin. – cumprimenta Hermione. Ginny a abraça. – Está tão linda!

- Obrigada.

- Essa blusa combina com seus olhos.

- Fiz de propósito. – ela sussurra para Hermione, piscando. Ela se vira para Harry. – Oi, Harry, como está?

- Muito bem, Gin. E você? – pergunta ele, quase engasgando, com o encanto dela.

- Ótima. Tudo nos conformes.

Sr. e Sra. Weasley cumprimentam Harry e Hermione.

Uma garota aparece ao lado deles.

Ela usa uma saia vermelha até os pés, uma blusinha preta mostrando a barriga, os cabelos roxos soltos caindo até o fim das costas, e óculos escuros.

Ela olha para todos os lados, com uma cara de profunda confusão.

Hermione, Harry e os Weasley assistem a mais uma cena esquisita.

A garota se vira para eles:

- Oi... desculpe. – ela diz com uma voz lenta. – Esse é o trem... pra Hogwarts, certo?

- Ele mesmo. – diz Sra. Weasley.

- Ah... é... vocês viram um rapaz... ah... alto... – ela levanta a mão bem acima da cabeça. - ... de roupa... preta...

- Carregando dois malões? – pergunta Harry.

O rosto da garota se ilumina.

- É, é ele. É verdade, ele estava carregando meu malão. – diz ela sorrindo.

- Ele subiu no trem. – diz Hermione.

- Ah, obrigado. – diz ela, feliz. – Vocês tem horas?

Ron olha o relógio.

- 11: 55.

- Dá tempo. – ela põe a mão numa pequena bolsa e tira um maço de cigarros. Acende um e começa a fumar, ignorando completamente o grupo.

O rapaz sai do trem.

- Hey, você vai ficar aí? – diz ele, observando a garota.

- Eu já tô indo. – diz ela. – Estou fazendo amizades. – e aponta para o grupo.

O rapaz volta os olhos para o grupo, olhando um por um. Mas seus olhos demoram mais em Ginny. Ele se vira e pára ao lado da garota de cabelos roxos.

- Me desculpem, ele é chato mesmo.

Ele a olha, com cara de poucos amigos.

O trem apita.

A família Weasley, Harry e Hermione se despedem, subindo no trem.

A garota joga o cigarro no chão, e também entra seguido pelo rapaz.

A garota entra a direita no corredor com o rapaz. Harry, Ron, Hermione e Ginny entram a esquerda, e encontram uma cabine.

- A gente vai até o cabine dos monitores, daqui a pouco a gente aparece.

Ginny se senta, e estica as pernas.

- Gin... – Harry se senta, e a olha fixamente. – Queria conversar sobre... sobre o que nós conversamos após o funeral de Dumbledore. Não pude falar com você no casamento do seu irmão.

- Harry, o que disse naquele dia, vale pra agora. Eu entendo. Relaxe.

- É que... essas coisas me importunaram todo o verão.

- Harry, antes de ser sua ex, eu sou sua amiga. Para o que der e vier. Sei que você e a minha familia vão me impedir de lutar, mas quero que saiba, que estou aqui pra qualquer coisa. Se precisar de ajudar, é só gritar. Eu tenho ótimos ouvidos.

Eles se abraçam. O calor que emana dos seus corpos era perturbador. Se separam, e os dois ficam se encarando.

- Oi. – aparece a garota de cabelos roxos. - A gente pode ficar aqui? O trem está lotado.

- Claro. – responde Ginny.

Ela e o rapaz tatuado entram e se sentam.

Os quatro na cabine se entreolham.

- Acho que a gente tem que se apresentar né? – a garota quebra o gelo. - Eu sou Anne, esse é Neil.- o rapaz faz um movimento de cabeça.

- Eu sou Harry. – ele diz, escondendo a cicatriz com o cabelo. Se recusa a mencionar o sobrenome.

- Ginny. – ela responde.

Neil olha Harry desconfiado.

- Você me parece familiar. – ele diz, com os braços cruzados.

- É, eu também achei. – diz Anne. Ela fica o olhando por alguns segundos, e de repente arregala os olhos. – Já sei.

Harry baixou a cabeça e balançou, inconformado.

- Você vai naquela balada em Notting Hill, como é mesmo nome, Neil? – ela pergunta, ansiosa.

- The Cave. – diz Neil, entediado.

- É, the Cave. É de lá que a gente se conhece, né?

- Não, nunca fui. – Harry responde.

Anne solta um muchocho, frustrada.

- Mas... onde então?

Harry levanta os ombros, fingindo não saber. Ginny olhou furtivamente, com um sorriso enviesado no rosto. Eles trocaram um olhar, cumplices.

- Vocês não são daqui, certo? – pergunta Ginny.

- Anh? – Anne não tinha compreendido.

- De onde vocês são?

- Nova Zelândia.

- E por que vocês foram transferidos pra cá? Estamos em guerra.

- É... eu... eu sei. Meu pai vai... sabe... trabalhar.

- Na guerra? – Harry não entende.

- É.

- Como assim? Trabalhar onde?

- Eu não... sei. – ela continua.

- No Ministério. – responde Neil. – Ele acabou de conseguir a vaga de Chefe dos Aurores. Vai ajudar o Ministério.

Harry levanta as sobrancelhas, e troca um olhar com Ginny.

- Vocês vão entrar em que ano? – pergunta Ginny.

- Sétimo. – responde Anne. – E vocês? De que ano são?

- Sou do sétimo. – diz Harry.

- É mesmo? – diz Anne, com um grande sorriso. – Olhe, Neil, vamos estudar com ele!

- Você não é do sétimo? – pergunta ele pra Ginny.

Ginny balança a cabeça: não.

- Sou do sexto.

Neil confirma com a cabeça, em seguida, fica calado e suspira.

Ginny o observa melhor. Ele parece entediado. Ela levanta as sobrancelhas e olha para Harry. Ele devolve um olhar divertido. Deve estar adorando as esquisitices do casal estrangeiro.

- Vocês já conheciam Londres? – pergunta Harry.

- Já, viemos quase... sei lá... todas as férias. – responde Anne, bem falante.

- Vocês já em informações sobre a escola? – pergunta Ginny.

- Você diz... as Casas?

- É, e também as escadas que se movem, os fantasmas...

- Ah, já. Um dos meus... primos... é... – ela pausa, parecendo se esforçar para lembrar de algo.

- Allan.

- ... Allan! Allan estudou Hogwarts.

- É? Ele disse de qual casa ele foi?

- Não. Lembra Neil?

- Sonserina, eu acho que é isso. – responde ele.

- O da cobra, né? – ela pergunta, confusa.

- É. – afirma Ginny.

- E vocês são de qual?

- Grifinória. – respondem juntos.

Duas pessoas aparecem na porta do vagão.

Um rapaz e garota.

- Oi, estou procurando Hermione Granger. Sabem quem é? – diz o garoto.

- Claro, é minha amiga. Mas ela tá em reunião com os monitores.- diz Ginny. – Vocês querem esperar aqui?

Os dois se entreolham.

- Tudo bem.

A garota se senta e o rapaz fica em pé perto da porta.

- Oi. – se adianta. – Eu sou Anne. Vocês são...?

- Sou Melanie – diz ela piscando meio confusa. - Wyler

- Wa... o que? – Anne fica mais confusa.

- Wyler. – ela repete.

- Wa... Wi...Wyl... – ela tenta pronunciar.

Harry, Ginny e Neil seguram uma gargalhada.

- Wyler, Anne. – corrige Neil. – "Uáiler".

- Ah, deixa pra lá, e você? – se vira para o rapaz.

- Sou Alex. Alex Wyler. – diz o rapaz forte, como Neil.

- Olá, estes são Neil, Harry e... ah...

- ... Ginny. – Neil completa.

Ginny o olha embaraçada. Os olhos negros dele parecem invadi-la. Se sente um pouco incomodada com aquilo. Harry também percebe, mas se cala.

- Vocês estudam já estudam aqui? – Anne volta a falar.

- Não.

Anne e os outros esperam mais alguma resposta, mas não dizem nada. A garota parece estática na sua timidez. E o rapaz é curto e grosso.

- Então... são do intercambio?

- Exato.

Anne olha para Neil, intrigada. Harry troca também um olhar com Ginny. Ela lhe dá um leve sorriso.

- Bom... vocês são de onde? – continua Anne, na ultima tentativa.

- Boston. – o rapaz responde.

E só. Não dizem mais nada.

- Vocês são irmãos? – pergunta Anne, mais uma vez.

- Cale a boca, Anne. – se irrita Neil. – O que você fumou hoje? Não tá vendo que eles não querem papo?

Anne olha para ele, chocada.

- Tá... tá bem. – diz ela.

Hermione e Ron entram no vagão. Ela logo reconhece o rapaz.

- Alex! – ela grita. – E Mel!

- Oi, Mi – e se abraçam.

- Como vocês estão? – diz Hermione, a cumprimentando, excelente anfitriã.

- Vou bem. – diz a jovem, parecendo se soltar um pouco.

- Pelo jeito conheceram meus amigos. – ela diz, olhando para Ginny e Harry, que lhe lançava um olhar alarmante. – Ginny e Harry. Este é Alex e Melanie, meus primos.

- Já nos conhecemos. – diz Ginny. - Estes são Neil e Anne, são do intercambio também.

Anne, sorridente, diz oi. Neil, ainda carrancudo, chacoalha a cabeça. Ginny continua:

- Esta é Hermione Granger, e Ron Weasley, meu irmão.

- Vocês estavam lá na estação, certo? – diz Ron.

- É. – diz Anne. – Vocês também são do sétimo ano?

- Somos. – diz Hermione.

- Estou... animada pra estudar aqui. Meu primo... ah...

- ... Allan.

- ... Allan estudou aqui, e ele disse que foi os melhores anos da vida dele!

- Realmente, Hogwarts é única. – diz Hermione, a única que parecia ter paciência com Anne.

- Já fico imaginando as aulas, os professores... é verdade que vocês já tiveram um professor lobisomem?

- Cala a boca, Anne. – berra Neil, balançando a cabeça, e saindo do vagão.

- Estressado seu namorado! – exclama Ginny.

- Namorado? – Anne dá uma gargalhada. – Você acha que eu namoraria um... troglodita como esse? Neil é meu irmão. E... já é o suficiente.

- Ele vai entrar no sétimo ano também? – Hermione pergunta.

- Vai.

- Mas...

- Por incrível que pareça, nós... somos gêmeos.

- Mesmo? Não parece. – diz Ginny.

- É, não somos idênticos. Vocês tem mais irmãos? – ela pergunta para Alex.

- Não. – ele responde, apenas.

De repente, várias pessoas principalmente garotos, começam a correr no corredor na direção esquerda deles. Dentre eles, Luna e Neville.

Reconhecendo eles, Harry grita:

- Neville! – o rapaz se vira.

- Oi, Harry!

- O que está acontecendo? – ele pergunta, mas Luna responde.

- Duas garotas tão brigando num vagão lá na frente.

E eles correm.

- Vamos, Mione. – exclama Ron.

Ela ri.

- Como se você quisesse ir lá para detê-los.

- Também, nunca vi duas garotas brigando.

- Ah, Ron, como você é infantil!

Ginny e Harry riem, enquanto Ron e Hermione seguem a multidão.

- Isso sempre acontece? – pergunta Alex, fazendo uma pergunta completa pela segunda vez.

- Na verdade, meu irmão é sempre assim. – responde Ginny.

Melanie dá uma sonora gargalhada, e Harry se vê rindo com a garota.

- Não. – ela diz. – Ele tá falando da briga.

- Ah, bem... – Ginny diz, pensando. – Não.

Alex e Melanie chacoalham a cabeça, compreendendo.

- Normalmente é na volta. Sabe... antes das férias.

- Vocês são namorados? – pergunta Anne.

Ginny e Harry ficam vermelhos de vergonha.

- Não. – ela responde, com a voz trêmula.

- É, nós já... – começa Harry.

- Mas agora... – Ginny fica da cor dos cabelos.

Neil a encara novamente. Harry fica incomodado com a insistência do rapaz.

- Gin? Vamos ver quem está brigando? – a puxando pela mão, para fazê-la levantar, e tirá-la dos olhos de Neil.

Ela o olha, sem compreender. Que graça tem ver duas garotas brigando?

- Não quero, Harry.

- Vamos lá! – ele a puxa, e ela acaba o seguindo.

Ele ainda segura sua mão, e Ginny sorri com aquilo. Como sentiu saudades em toda suas férias do calor daquela mão. Do carinho que elas produziam.

Ele percebe também que segurava a mão dela, e pára no meio do corredor, se voltando pra ela. Ele a olha nos olhos, e sorri.

- Tenho saudades disso. – ele diz.

Ela lhe abre um sorriso.

- Eu também.

Harry leva a outra mão ao rosto dela.

- Sinto tanto sua falta. – diz com a voz trêmula.

- Harry... por favor.

Ele abaixa a cabeça, e solta sua mão.

- Vamos... procurar a briga. – ele se vira, voltando para o caminho que seguiam.

Ginny suspira, e tenta controlar a emoção que a dominava.

- É... vamos. Acho que é só seguir os gritos de incentivo.

Um par de olhos verdes observa a cena atento.

X

- Fica longe de mim, tá ouvindo? – grita uma garota.

- Longe? Sai fora, garota. Você é que tá perto demais.

As agressões físicas já tinham acabado. Elas eram seguradas por outras pessoas.

- Você nem me conhece, sua louca! Você acha que pode chegar assim, e botar banca? – diz a primeira.

- Deixa de ser ridícula, sua sangue-ruim pobre!

- E você, sua cobra nojenta!

- CHEGA! – grita Hermione. – Eu sou MONITORA-CHEFE! Tenho total direito e liberdade de dar uma detenção a vocês duas antes de começar o ano letivo!

As duas garotas a olham, chocadas.

- Se vocês gritarem novamente, eu além de tirar pontos das casas de vocês, antes mesmo de vocês souberem quais são, vou arranjar uma detenção que jamais vocês esquecerão!

- Foi essa maluca que começou. – diz a primeira novamente.

- Não quero saber quem começou. – ela olha em volta. – Quero todo mundo fora daqui. Voltem para seus vagões.

Todo mundo começa a voltar para onde estavam, antes da confusão. Ron ficou ali parado na porta do vagão, mudo.

- E vocês duas, - continua Hermione - eu espero que isso pare aqui agora. Senão, isso terá consequencias. Certo?

- Acabou o discurso? – pergunta a segunda.

- Você quem é?

- ...

- Não vai me dizer?

- Sou Trix. – e sai, seguindo o corredor, quase atropelando Ron.

- E você, qual seu nome?

- Isabella Neveau.

- Certo, Isabella. Você é nova aqui. É do intercambio?

- Sou sim.

- Bom, espero que não comece o ano arranjando encrencas. Nós não temos mais um diretor bondoso como antes. A nova diretora é séria e rígida. Tenho certeza que ela não vai pensar duas vezes em lhe dar uma detenção por isso

Isabella, a garota negra de olhos verdes, baixou a cabeça e suspirou.

- Compreendo.

- Sou Hermione Granger, monitora-chefe da Grifinória. Esse é Ronald Weasley, monitor também.

- Como vai? – ela pergunta, o olhando.

- Bem. – ele responde, parecendo sério.

- Melhor você se trocar, estamos perto.

A garota chacoalha a cabeça, embaraçada por tomar um safanão, sem mesmo ter chegado na escola.

X

N/A: Essa fic é uma brincadeira saída de papos no MSN. Sempre quis estar em Hogwarts, e resolvi brincar de estar lá, junto com meus amigos. Então essa fic é para Lis, Dani "Assogue", e Eliane. Então entrarão como intercâmbio quatro personagens (seis, com os irmãos fictícios de dois deles).

E também proponho um desafio. Geléia de Pérolas é a tradução do nome de uma banda. E o título do capítulo é o nome de uma das músicas da banda, e a música está aí inclusa logo no inicio. E quem acertar (somente uma pessoa, se não meu cérebro dá pau) ganha um personagem. (Eu mestrei muito RPG, então me acostumei a ter quase dez histórias de personagens na cabeça, mas o tempo passou, e acho que não estou tão craque como antigamente. Mas vou tentar.)

Aqui vai a tradução da música: Even Flow - Ainda Flui

Congelando... restos da cabeça dele em um travesseiro feito de concreto, novamente

Sentindo... talvez ele verá uma pequena melhora nos dias estabelecidos

Entregando...faces que ele vê novamente e que não são familiar

Sorriso escuro... ele não pode ajudar quando ele está feliz parecendo insano

Ainda flui.

Pensamentos chegam como borboletas

Ele não sabe, então eles o perseguem de longe

No entanto algum dia porém ele começará sua vida novamente

Vida novamente...vida novamente

Ajoelhando... olhando para o papel que ele não sabe ler

Rezando... até que algo que ele nunca teve se mostrou como uma coisa qualquer

Sentindo... entende que o inverno está em seu caminho

Tetos... poucos e longe entre todos os corredores legais da vergonha

Ainda flui, pensamentos chegam como borboletas

Ele não conhece, então eles o perseguem de longe

No entanto algum dia, porém, ele começará sua vida novamente

Mãos sussurrando o conduzem suavemente

Ele longe...ele longe...foda-se tudo isso

X

No próximo capítulo:

- Eu ia te falar ontem, é que eu esqueci. Mas eu adorei a cor do seu cabelo. Que tinta que você usa? – Anne pergunta para Ginny.