Disclameir: Eu queria tanto, tanto, tanto que meu namorado fosse um loiro de olhos azuis, hiperativo que tem uma raposa de nove caudas na barriga

Disclameir: Eu queria tanto, tanto, tanto que meu namorado fosse um loiro de olhos azuis, hiperativo que tem uma raposa de nove caudas na barriga! Espera aí... Ele é! –levam Abracadabra para o hospício-.

Aviso: Eu odeio SasuSaku com todas as fibras, células e átomos do meu ser. Acreditem. Essa é minha primeira e, se Deus quiser, última fic deles. Se sair uma merda, não é minha culpa. (é sim, mas quem liga?)

Essa fic é a resposta do Desafio de Fanarts de Casais Odiados (lol) propostos pela Chibi Anne.

Inócuo.

Capítulo 1 – Sombras.

O silêncio lá era insuportável, até mesmo para ele. Não agüentava não ter nenhum pequeno som para ouvir. Às vezes ele reclamava do barulho em excesso, mas esse silêncio já estava ficando enlouquecedor. Onde ela estava, afinal? Ele sabia que já havia dito que ela era irritante, mas bem lá no fundo, não achava a companhia dela tão ruim assim. Pelo menos, era uma companhia.

E tudo o que ele precisava naquele momento era uma companhia. Sasuke nunca havia sido um exemplo de pessoa animada que adora ficar rodeado pelos outros, mas ficar completamente sozinho também não era uma sensação agradável.

Lá era frio, úmido e escuro. As únicas coisas que Sasuke tinha eram seus pensamentos. De vez em quando, ela vinha e trazia água, comida e companhia, mas Sakura havia sumido fazia uma semana. Sasuke sabia que não era fácil manter um fugitivo escondido, mas ela disse que iria se esforçar.

Ouviu três batidas na porta—ou o que mais se assemelhava a uma—e expirou aliviado. Quando abriu, reconheceu os brilhantes olhos verdes.

"Desculpe, Sasuke-kun.", Sakura murmurou, entrando no pequeno cômodo apertado. "Tive alguns problemas, mas estou de volta. Tome.", ela lhe estendeu um pacote e um cantil. Sasuke deu um sorriso de canto ao sentir o cheiro de comida e o frescor da água em seus lábios.

"Tudo bem.", ele respondeu, comendo. Sasuke sentia como se estivesse provando um manjar dos deuses, já que fazia três dias que não comia.

Sakura sorriu ao vê-lo comer com tanto afinco. Ela sempre o via tão frio e sério que era simplesmente estranho vê-lo agindo como um de seus amigos, Naruto. Ela suspirou e colocou uma mecha do cabelo róseo por detrás da orelha.

De todas as coisas que Sakura imaginou para a sua vida, a única que não havia imaginado é que um dia teria de abrigar um fugitivo. Lembrava-se daquele dia como se tivesse acontecido no dia anterior.

Sakura estava sentada em sua sala, lendo uma carta de sua mãe, que acabara de receber. A chuva que caía do lado de fora era arrasadora e, de vez em quando, uns trovões faziam-na se sobressaltar.

Então, uma batida na porta. Sakura ignorou, não podia ser boa coisa. Duas. Três. Quando já haviam sido quinze batidas, ela suspirou irritada e foi até a porta.

"Quem é?", grunhiu, abrindo a porta. Mas quase caiu no chão quando um corpo despencou sobre o dela. Ainda bem que era uma mulher forte.

Quase soltou um grito quando reconheceu o rosto de um velho conhecido que ela estava tentando esquecer. Uchiha Sasuke.

"Estava bom?", ela perguntou. Sasuke olhou para ela e assentiu e os dois ficaram mais uma vez em silêncio. Sakura estudava a face de Sasuke, discretamente. Ele não havia mudado muito depois de todos aqueles anos. Continuava tendo os cabelos negros e os olhos que, se Sakura fitasse por muito tempo, a fazia se sentir dentro de túneis. O que estava diferente, era óbvio, era o fato de Sasuke agora ser um ladrão procurado pela polícia. E ela havia resolvido ajudá-lo, não em nome da "velha amizade"; mas sim em nome do "velho amor".

Velho?

Sakura pensava que o sentimento que tinha por Sasuke já havia desaparecido, ou estava em algum canto sombrio e esquecido de sua mente. Mas ao vê-lo pedindo por ajuda e ao ter cuidado dele, notou que nunca o havia esquecido por completo. Na verdade, nunca o havia esquecido, ponto final.

"Sakura. Obrigado.", ele falou. Sakura crispou os lábios, lembrando-se da noite em que ele havia ido embora. Chovia, ou era Sakura que chorava? Estava fazendo frio, ou era só a tristeza de se sentir abandonada?

"Por nada, Sasuke-kun. Eu senti sua falta.", ela respondeu, dando um sorriso miúdo para disfarçar toda a mágoa que teimava em voltar para assombrá-la.

"Também senti a sua.", Sasuke falou, em voz baixa. Sakura sorriu ainda mais.

"Tenho que ir, Sasuke-kun. Mas eu voltarei logo.", ela disse, saindo. Sasuke a olhou sair e, quando ela já não estava mais em sua vista, murmurou para si mesmo: "eu sei, Sakura. Você sempre volta."

Era engraçado como ele achava que as sombras se afastavam um pouco graças ao brilho das esmeraldas.

X

N/A: Então. Está curto, eu sei, mais todos serão assim, acostumem-se. Não, não se passa no mundo ninja, e sim numa idade medieval; pelo que a imagem nos mostra. Eu irei me espelhar na minha amada sobrinha e só mostrar a imagem no último capítulo por puro sadismo mesmo. Serão cinco capítulos curtos e blábláblá. É isso.

P.S: Eu odeio SasuSaku. Por que eu estou falando isso? Só para desabafar mesmo.