Bom gente, to começando a história ,mas não sei bem como vou acabar, nos primeiros capítulos eu vou descrever os personagens (vcs ja os conhecem, eu sei) mas como na fic eles são crianças, vale a pena dar uma lida...

Kids of the Future - Chapter 1

Seeley Joseph Booth

"Acho que jamais existiu alguém tão teimoso e persistente que nem você, Seeley." Dizia o avô, Hank, para o neto de oito anos. O menino adorava aprontar. Subia em árvores, rodava pião, acampava... E como se não bastasse, ainda imaginava em cada uma de suas brincadeiras que era um personagem diferente. Hora era um espião, hora um piloto, hora era um soldado. Mas seus personagens sempre eram do bem, resgatava as mocinhas em perigo e no fim, conseguia fazer justiça.
Naquela semana, sua mãe havia mandado ele e seu irmão de três anos, Jared, para a casa do avô. E ela sempre tinha a mesma conversa com Seeley quando o levava para lá.
"Mamãe, por que eu e o Jared temos que ficar com o vovô?" O menino parecia que nunca entenderia a situação.
"Estamos com um problema em casa, filho."

"De que tipo?"
"Eu e o papai temos que consertar umas coisas... Eu também não queria ter que deixar vocês aqui. Acredite, Seeley."

O menino se fazia ainda mais confuso, e com a cara mais inocente de todas, ele pergunta.
"Então é por isso que você e o papai estavam gritando tanto naquele dia?"
Ela não podia contar a verdade a ele, por mais que ele merecesse saber o que realmente acontecia. Mas ela sabia que a mesma verdade que ele tinha o direito de ouvir, era a mesma verdade que o machucaria profundamente. Mesmo ele só tendo oito anos de idade.
"É filho. Foi por isso. Nós dois estávamos tristes por ter que deixar vocês aqui."
"Mas então por que ele não veio nos trazer também? Ele prometeu que viria da próxima vez."

"Depois a gente conversa, querido. Mamãe precisa ir logo. Se comporta e ajuda o vovô Hank cuidar do Jared."
"De novo? Já é a terceira vez que eu e o Jared ficamos aqui. Eu amo o vovô, mas eu não gosto de cuidar do Jared. Às vezes parece que eu nunca vou para de tomar conta dele e além do mais, sempre que ficamos aqui nós temos que dormir na mesma cama. E sabe do que mais..." O menino chegou perto do ouvido da mãe e cochichou, na esperança de que o irmão não ouvisse a frase que ele iria pronunciar. "O Jared faz xixi na cama."
Rapidamente, o menino de três anos veio correndo até eles gritando: "Isso é tão mentira, Seel. Você sabe muito bem que no quarto de visitas do vovô tem uma goteira em cima da cama!"
O avô riu e defendeu o neto caçula. "É verdade. E a goteira fica bem do lado onde o Jared dorme." Hank piscou para o pequeno, que sorriu os estar sendo defendido.
Seeley cochichou de novo para a mãe: "Você sabe que ele está mentindo, né?"
A mãe riu. Não acreditava em todo o esforço que o filho fazia para não ficar longe dela. Mas ela não tinha escolha, ela não queria ver o marido fazer com os filhos, o mesmo que fazia com ela. Ela não sabia se suportaria vendo o homem com quem casou levantando a mão para os filhos dele. Os filhos DELA. Era assim mesmo que ela pensava, era mais fácil dizer ás crianças que a casa precisava de consertos do que dizer a eles que eles não podiam ficar lá, para não verem o pai deles a agredindo. E para ele não agredir a eles também.
"Obrigado, por tudo de novo." A mulher agradecia Hank como sempre fazia.
"Meninos, sua mãe está indo, venham se despedir." Hank chamava os meninos.
"Tchau, mãe. Até mais."
A mãe abraçava o filho mais novo e dizia. "Tchau, anjinho. Se comporta bem e obedeça o vovô e o Seel."
O pequeno sempre protestava. "Mas, mamãe..."
"Sem mais, Jared."
Ela abraçou o outro filho para se despedir.
"Tchau, mamãe. Termina de concertar a casa logo, viu."
"Tudo bem, filho. Eu vou tentar. Fiquem com Deus."

"Você também."
Ela passou a mão sobre os cabelos do filho e se levantou.
Os meninos davam tchau para a mãe pela janela até que ela virasse a esquina.
Ela virava dava um último pai e depois seguia de cabeça baixa o resto do caminho. Seeley pensou ter visto a mãe chorando algumas vezes, mas depois se conformou que deveria ser tudo somente sua imaginação, já que a mãe estava indo arrumar a casa para poder buscá-los depois. E com isso se supunha que ela estava feliz, certo?
Mas muitas coisas ainda aguardavam Seeley... Tudo estava apenas começando...

Continua

Bom, gente, deu p ver q não eh a melhor fic d tds e eu vou mudar algumas coisas na história...
Críticas, dúvidas, segestões, elogios e etc sempre serão bem vindos!