No chão deitada estava menina com o corpo esfriado e molhado pelas lagrimas, as pessoas andavam a seu redor e ninguém a reparava, em seu lado havia uma possa de vomito, a cabeça dela estava em outro lugar, e ela tinha relances da realidade quando um trem passava correndo ao seu lado. A correria ao seu lado não era percebida, mas o violino distante adentrava seus ouvidos. Em sua mente os olhos que tanto a machucaram que a prenderam por o longo tempo, agora se fechavam e a libertavam. Tentou levantar mas tropeçou e manchou seu vestido preto de vomito, tentou novamente e dessa vez conseguiu, ainda tropeçando entrou no trem que estava parado, se segurou na barra de segurança e jogou seu corpo sobre um assento, adormeceu facilmente, deixando assim o metro a levar para onde fosse.