Galera, todo mundo sabe: autor de fic não ganha nada, quando muito ganha reviews. Nada me pertence, os personagens são da Jk, eu só brinco com eles.
N/A: essa é uma Severus/Marlene. eu sei, doidera. Fruto da insonia num dia de domingo, quase dia das mães. Aliás um beijo para as mamães leitoras, caso haja alguma.
N/A: outro ponto importante, ela tem cinco capítulos todos já escritos.
Marlene acabava de descer do taxi que pegara a alguns minutos, quando ficou claro que a noite não seria boa, e alisava o vestido de cetim azul marinho que usava.
Tinha pedido ao motorista que a deixasse a duas quadras de sua casa, queria caminhar um pouco. Não era uma idéia muito boa em tempos de guerra mas ela não estava preocupada.
Estava cansada de ser cuidadosa e ainda assim quase ser morta com mais freqüência do que seria recomendável, mesmo em tempos como aqueles.
Estava cansada de ver seus amigos morrerem um a um. E principalmente estava cansada daqueles encontros sem sentido, ela deveria ter desistido. Não havia outro, nunca houve. Talvez nunca houvesse.
Talvez tivesse de ser para sempre Sirius Black.
Suspirou. Também estava cansada de não ser correspondida, estava cansada de esperar. Sempre tinha acreditado, ou desejado acreditar, que quando fosse para ser, quando ele estivesse pronto, ele voltaria para ela, porque no fundo ela era o certo para ele também. Por isso ela sempre o aceitava de volta, mesmo sabendo que seria só por aquela noite, por enquanto.
Mas Sirius andava estranho, mais que o de costume. Se recusava a conversar. A recusava.
Outro suspiro. Foi quando ela viu e sentiu suas pernas congelarem. Tinha certeza de que seus olhos arregalaram tanto que poderiam sair quicando a qualquer momento.
Alguns metros a sua frente, bem acima da casa em que ela ainda vivia com os pais e o irmão. Ela viu. Aquela coisa que significava morte pra gente como ela, para bruxos como ela. Mau agouro, péssimo agouro: A Marca Negra.
E ela correu, não lhe ocorreu parar e chamar o Ministério ou a Ordem, pedir reforço. Uma única imagem em sua mente: sua mãe, seu irmão e seu pai. Totalmente indefesos, trouxas.
Desesperada como estava também não lhe ocorreu usar a vantagem da surpresa, entrou pela porta da frente, esbaforida, varinha em punho, pronta para acertar em qualquer coisa que se mexesse e não fosse sua família.
Mas nada a preparou para aquilo.
