Título: Arcádia
Anime:
Katekyo Hitman Reborn
Gênero:
Romance/Amizade
Casal:
Yamamoto Takeshi e Miura Haru

Disclaimer:
~ Reborn e seus personagens não me pertencem. Pertencem exclusivamente a mangaká Amano Akira-sensei. Mas isso não me impede de pensar que na verdade é tudo uma conspiração e de fato eles são meus *-* -q

Arcádia
Os três princípios básicos

1. Inutilia truncat
(Desejo de retirar dos textos tudo o que for excessivo, exagerado ou redundante)

- NÃO MANDE A HARU SE ACALMAR! – o berro ecoou por toda a sala fazendo com que os presentes nela tapassem os ouvidos ou se remexessem de desconforto.

Do outro lado da janela o sol brilhava majestosamente e os passarinhos cantavam felizes. Era uma bela manhã e o clima era perfeito para levantar as energias. Agora, você deve estar se perguntando por que alguém estaria berrando com tanta raiva em um dia como esses. Você ficaria surpreso em saber que o motivo era apenas por causa de um erro ortográfico nos relatórios que a mulher abanava freneticamente no nariz do jovem vários centímetros maior do que ela. E aposto que você ficaria ainda mais surpreso se soubesse que esse jovem na verdade era o chefe dela.

- Haru é apenas um relatório informal para o Gokudera-kun, não precisa tanto! – Sawada Tsunayoshi argumentou, começando a se arrepender de ter feito da amiga de infância sua secretária. Mas se Haru não estivesse em um dos trabalhos burocráticos, ele sabia que ela iria querer ir para a linha de frente e isso ele não poderia permitir. Esse foi o trabalho menos perigoso que ele poderia arranjar para ela. Ele agradeceu mentalmente por Kyoko não ter escolhido entrar no mesmo ramo.

Sim, por menos perigoso quis dizer isso mesmo, já que a Máfia Italiana não tinha qualquer cargo que pudesse ser chamado de seguro.

- Tsuna-san! Mesmo se for para o Gokudera-san, você não pode relaxar! – ela continuava o sermão ignorando os olhares estranhos que todos que trabalhavam na sala lhe enviavam. Era muita coragem criticar o chefe de uma das famílias mais influentes da Máfia.

Bom, para falar a verdade, todos menos um. Havia alguém que havia acabado de chegar e estava parado à porta, que parecia desfrutar de toda aquela cena e sustentava um sorriso divertido no rosto enquanto via Tsuna sendo ralhado por sua falta de atenção. Na realidade, apesar do divertimento, ele achava um pouco estranho a cena. Ele sabia que Haru gritava bastante com Gokudera – suas brigas eram lendárias dentro do QG da Vongola -, mas era extremamente raro ela voltar-se contra Tsuna. Ela deveria estar muito estressada, supôs. Mas ainda assim, ele estava achando graça de toda a situação.

- Haru, eu acho que você precisa de férias. – Tsuna pensou alto desistindo de se justificar.

- Não, a Haru não precisa.

A resposta foi rápida e precisa, sem qualquer espaço para hesitação. O expectador precisou encobrir a boca com a mão para esconder o riso. Tsuna fez uma pequena careta antes de suspirar.

- Sim, você precisa. – ele disse desanimado, olhando ao redor em busca de ajuda. – Ah! Yamamoto! Bem na hora! – os lábios de Tsuna se curvaram em um sorriso aliviado.

- Tsuna-san! – Haru censurou a tentativa de fuga do jovem Vongola. Ela se virou para o rapaz moreno que estava assistindo a pequena discussão desde mais cedo. – Yamamoto-san, diga ao Tsuna-san que ele deve ser mais meticuloso com seu trabalho. Não importa o quanto a Haru diga, ele nunca ouve a Haru!

Yamamoto Takeshi ficou atônico, com as sobrancelhas levemente erguidas por ser envolvido na discussão. Ele olhou para Tsuna e seu chefe e velho amigo enviou um olhar suplicante de volta. Takeshi captou a mensagem. Abrindo um sorriso, ele contornou a garota e colocou suas mãos nos ombros dela empurrando-a de leve para que ela andasse.

- Hahi! O que...? – Haru perguntou confusa.

- Ei Tsuna, vou pegar a Haru emprestada por um dia, espero que você não se importe. – ele riu com diversão enquanto levava Haru para fora da sala. O jovem Vongola se limitou a sorrir satisfeito.

- Espere Yamamoto-san, a Haru tem trabalho para terminar! – Haru protestou tentando voltar para o escritório, mas sendo impedida por Takeshi.

- Nem pensar! Hora de esquecer as preocupações. – o sorriso que ele deu impediu que Haru conseguisse protestar muito mais.

O primeiro passo foi dado: Cortar o inútil.


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.:Notas da Autora:.

Olá pessoinhas do meu coração. Ressurgindo das trevas trouxe para vocês uma pequena shortfic de YamaHaru. Como muito dos meus projetos, esse era um que estava parado há muito tempo, e decidi terminar de uma vez. Tenho que parar com o hábito de criar um monte de projetos, começá-los e nunca terminá-los (Tenho umas seis, sete fics que estão nessa situação no meu computador hehe). Mas, para a alegria de vocês, esta shortfic está terminada, tem no total três capítulos, então não precisam se preocupar de eu desaparecer eu não postar o final por não ter escrito hihi

Tirei a ideia das minhas aulas de literatura do primeiro ano do ensino médio. Saudades daquela época, era tudo tão mais fácil :(

Enfim, espero que gostem.
Besinhos :*, Mandy.