BLACKOUT é uma história extremamente fantasiosa com uma violência absurda permeando seus capítulos. George Carlin e seu discurso em "Life Is Worth Losing It" me inspiraram. E um seriado que saiu e não fez muito sucesso, mas que não me lembro do nome. Mas o básico era isto: um apagão que leva a uma revolução e mortes blábláblá. Qualquer coincidência não é mera acaso.
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"E essa civilização que chamamos de comportamento civilizado, vocês já pararam pra pensar o quão frágil isto é? Tão frágil que poderia quebrar agora, não precisa de muito. Provavelmente aconteceriam em menos de dois anos, não levaria muito, pra nos levar de volta aos tempos bárbaros. Tudo o que você tem que fazer é eliminar a eletricidade. Isso é tudo... Mas completamente!" George Carlin.
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18.08.2006.
Isabella Swan.
As minhas mãos tremem, minha palidez demonstra todo o meu nervosismo. Só falta suar frio! O uniforme adere a mim, segunda pele. Um orgulho tão intenso se manifesta ao ver Charlie numa das primeiras fileiras! Enfim policial. Uma rookie. Aos vinte e quatro anos não poderia ter o deixado mais orgulhoso, acho que é isso que as festividades me causam: um tremor de pura felicidade, uma angustia gostosa de sentir. Eu não poderia estar mais feliz. Até Renée esta de pé, ao fundo, com uma câmera em mãos fotografando tudo. O dia não pode ficar melhor.
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04.09.2004.
Edward Cullen.
- Meu deus. Edward, por favor, não solta a minha mão... Aghr! Tá doendo tanto, não solta, por favor, não solta...
- Shh, Lauren. Estou aqui. Seja forte querida, pelos nossos bebês, seja forte. Eu te amo. Estou bem aqui, não vou te abandonar.
- AHHHHHH!
Eu podia sentir sua dor, sua mão apertando forte a minha. Eu não sentiria minha mão por muito tempo, tenho certeza disso. Suas unhas bem feitas cravadas na minha palma. As lágrimas dela rolavam como uma cachoeira, e ela suava. Já haviam se passado quase três horas de parto e ela gemia e gritava constantemente. Sim! Ouvi um grito, bem mais agudo e abafado do que o de Lauren.
- É uma menina.
Disse a enfermeira. Lauren sorriu fracamente e logo as dores voltaram. Ela relaxou brevemente, pra voltar a gritar.
- Aí vem mais um!
- Força meu bem, força!
Minutos depois a enfermeira gritou
- Um menino!
Eu não desmaiei. Mas Lauren sim. Fui o primeiro a segurar as coisas mais preciosas da minha vida. Meus bebês. Já estava tarde e eu cansado, me permiti chorar.
- Obrigada meu deus!
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03.02.2004.
Jasper Whitlock.
- É com orgulho que nos apresentamos à turma de 2007 e seu orador, Jasper Whitlock.
Senti o nervosismo em forma de bile. Mas eu estava pronto, feliz, satisfeito. Não deixaria meu nervosismo dizer aquilo tudo que eu e minha turma com um discurso pobre.
- Olá. Meu nome é Jasper Whitlock, tenho vinte e dois anos e em breve farei vinte e três. Quatro anos atrás quando comecei o curso de história não sabia se conseguiria ir muito longe. Estar aqui me prova o quão errado eu estava e sei que muito dos meus companheiros pensam assim. A primeira coisa que você descobre sobre a faculdade é que aquelas festas loucas, bem, elas não são tão reais assim. Há não ser que você conheça as pessoas certas. Eu não as conheci. Acho que é por isso que sou o orador. Que merda! – E os risos e aplausos ecoaram. Humor ajuda tudo. – Bem, mas me formei com honras. Sei que muitos estão temerosos com o que o futuro aguarda. Eu também, eu também! Mas levantar com coragem e encarar mais um desafio é o que nos faz melhor. Espero que o meu amanhã seja tão gratificante quanto o hoje. Foi dura, pesarosa e difícil esta jornada, mas aqui estamos! O futuro não vai ser diferente. Que venha mais um desafio!
Sim, é mesmo um ótimo dia. Agora ele ia conhecer o que é acordar de ressaca no dia seguinte ou beber até não sentir as pernas!
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06.11.2010.
Rosalie Hale.
- E você acredita que ela teve coragem de dizer isso na minha cara? – Suspirei novamente e fechei a cara. – Royce você ao menos esta me ouvindo?
- O que foi querida?
Meu deus, o que há de errado com este homem. Bati o guardanapo na mesa pra tentar atrair a atenção dele e ser discreta, não seria eu que faria drama em um restaurante lotado. Cinco anos de relacionamento e ele nem podia largar o maldito telefone pra um jantar. Em três dias faríamos cinco anos e ele nesse celular.
- Royce. – Ele me olhava, uma ruga no meio de sua testa. – Estou tentando conversar com você.
- Cadê a sobremesa? – Pede ao garçom e só então põe os olhos em mim. Vou mata-lo! – Querida, estou aqui. Problemas e mais problemas. Você sabe como é a companhia, estamos num período complicado, você deve entender...
- Estou tentando, como estou. Mas você nunca me conta nada, nunca partilha nada. Fica difícil saber o que esta havendo e como posso ser útil. Relacionamentos não são supostos a ser unilaterais, mas você faz isso complicado.
- Olha a sobremesa!
Em cima do petit gâteau um brilhante me olhava. Meus olhos se arregalaram. Royce se levantou do acento, veio junto a mim e se ajoelhou. Meu coração começou a bater a mil por hora!
- Você é uma das mulheres mais incríveis que conheço. Uma engenheira bélica incrível e misturar negócios e prazer com você é tudo que eu gostaria e teria feito tudo do mesmo jeito novamente, por que os quase cinco anos que estamos juntos valem muito a pena. Rosalie Hale, você me daria à honra de ser minha mulher?
- Oh meu deus! Claro que sim! Sempre sim! Sim! Sim! Eu te amo Royce.
- Eu também, meu amor.
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13.08.2008.
Alice Brandon.
A freira colocou a mão em minhas costas e eu senti meu corpo se enrijecer. O que as memorias não faziam conosco. Finalmente livre! Sentir que você pode andar sem sentir alguém te espreitando ou alguma ameaça próximo. Primeiro minha mãe, depois ele. Calafrios passam pelo meu corpo. Sem documentos, sem um nome de verdade, uma ninguém e nada melhor do que isto. Enfim longe de tudo e de todos.
- Aqui você estará segura.
Dou um pequeno sorriso. Minha nova casa. Por enquanto.
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22.04.2009.
Emmett MCCarthy.
Minhas mãos tremem e pra um homem do meu tamanho, ao menos, deveria saber como me portar em uma situação destas. Mas não sei. Preferia estar no ringue outra vez, levando um soco e perdendo alguns dentes do que ter que encara-la agora. O sorriso de Cinthya fazia meu mundo tremer e se abalar de uma forma que dentro dos ringues nunca fariam. Sua doçura, dizia minha mãe, é um ótimo jeito de me manter nos meus sapatos. Sempre rio desse ditado estupido, mas ela está certa. Minha mãe sempre esta. Os cabelos castanhos dela estão presos, o que não gosto, mas as felicidades em seus olhos azul-claros valem muito a pena. Seu corpo pequeno se move como o de uma professora de balé deveria. Sinto-me um troglodita, esperando ela. Seu pai segurando sua mão. Felicidade escorre pelo meu sangue num fluxo perfeito.
O branco é a sua cor. A cor dos anjos. E nada me deixara mais em êxtase do que ouvir seu "sim".
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Oi gente! Estou louca com tanto o de histórias que estou postando né? HAHAHAHAHA. Fiquem calmas! Não sei se algumas vão ir pra frente, admito. Mas enquanto houver inspiração, vou postar. Não fiz muitas pesquisas, então qualquer erro, gramatical ou de fatos, culpa minha. Mas não leve isso muito a sério, e só pra se passar o tempo mesmo! Espero que vocês gostem. No meu perfil tem outras duas novas, além dessa: The Vanita e Fuck Buddy. A primeira um suspense policial meia boca, primeira vez escrevendo. Essa história vai ser curtinha. Fuck Buddy é doce e fácil de escrever, acho que vocês irão gostar. Enfim. Reviews gatinhas.
Até a próxima!
