Juro pela milésima vez não escrever nada de bom!
(E eu sempre cumpro com que digo!...)
Harry Potter não me pertence e sim aos seus respectivos donos. Esta história não possui quaisquer fins lucrativos.
FanFic: Universo Alternativo/ Levemente OOC/ Slash Draco/Harry.
Notas: Alguns dos lugares citados são reais, outros são da minha imaginação voando solta.
Boa leitura.(??)
Passos Pela Rua.
Prólogo
Malfoy.
Há três anos atrás Draco Malfoy freqüentava unicamente festas privadas, exclusivas e fechadas como as que ocorriam em restaurantes do mais alto nível social; como Alain Ducasse au Plaza Athenee, em Paris, Acqualle na Alemanha ou até mesmo muitas vezes aceitava os inúmeros convites enviados implorando por algum vestígio de sua ilustre e célebre presença em Aragawa no Japão. Nestas ocasiões, ele simplesmente mandava algum empregado preparar uma bagagem necessária e dirigia-se ao próprio Jatinho Eclipse 500 com o interior altamente decorado e assinado por Versace; Presente lhe dado pelo próprio Gianni Versace antes de seu falecimento em 97.
Aproveitava as viagens e residia durante no máximo um mês inteiro no Four Seasons Chinzanso Hotel Tokyo, um dos seus hotéis favoritos na companhia de Asou Haruto ¹ que fazia suas viagens permanecerem ainda mais... Agradáveis.
Asou foi o primeiro homem que o manteve na linha durante um tempo e o primeiro a quem decidiu por manter-se fiel e cultivar um relacionamento sério, mesmo que morassem em países diferentes, possuíssem culturas diferentes e extravagâncias semelhantes. Porém, contrariando as línguas mais despeitadas e as apostas mais parvas, o romance dos dois rendeu e prevaleceu até o fim.
...Ou pelo menos até a mais extensiva e indescritível tolice que um ser humano notável e peculiar como Asou-kun poderia fazer: Entrar para uma forte e detectável rede de corrupções financeiras envolvendo empresas do Japão, Russa e Estados Unidos. Furtar amuo milhões e milhões de dólares dos mais diversos grandes cofres provenientes da terra do Tio Sam definitivamente não foi umas das melhores idéias que seu namorado já teve.
Definitivamente não foi.
E há três anos atrás, Draco Malfoy tinha uma vida normal, luxuosa, rica e aconchegante e considerava-se – de certa forma – demasiadamente satisfeito e feliz.
Mas isto há três anos atrás...
-o-o-H/D-o-o-
Potter.
Harry Potter. Assim que nasceu seus pais lhe haviam colocado este nome com o sonho único de que este se tornaria o maior orgulho da família! E a realidade não adiantou-se muito disto. Pois segundo o primogênito, o sonho ainda não se realizara e no fundo temia irreversivelmente que não conseguisse dar esta alegria e satisfação aos seus queridos pais.
E ele se envergonhava de si mesmo e se exigia em demasia, em alguns casos, deixava-se afundar em depressão e tenra solidão. Mas apesar de tudo se negava persistentemente a desistir, procurando fortalecer-se rapidamente e dedicar-se ao bom humor e ao aproveitamento raro e simples da vida. Além de seus amigos, de seus pais e de si mesmo, Harry Potter ardilosamente batalhava para vencer e crescer na vida, pois somente ele sabia o quanto merecia e o quanto aqueles ao seu redor precisavam de sua ajuda. De alguma salvação. E ele desejava poder ajudá-las.
Por conta disso de segunda a sábado Harry acordava as 06h30 da manhã e levantava uma simples mochila usada até seus ombros com o básico para o dia de serviço, seguindo em passos calmos e expressão ainda sonolenta até o local de trabalho variante naquele dia.
Daquele horário até 13h15 ele servia diversos empresários indo de mesa em mesa no restaurante próximo a alguns prédios mal acabados e maltratados próximos as periferias da grande cidade. Quando terminava seu expediente o jovem se despedia dos colegas, ia até o fundo do estabelecimento, na despensa, e trocava-se rápido para seguir as 18h00 até seu próximo serviço, como ajudante da Biblioteca Mário de Andrade onde se encarregava de armazenar, separar e organizar devidamente nas infinitas prateleiras as remessas de diversos livros vindos em cada dois meses.
Se acostumara desde muito cedo a se fortalecer e emergir forças com bebidas energéticas e quando podia – escondidamente – tomava junto a elas comprimidos que o ajudassem a manter-se acordado e em constante atividade. Quando vinha a suspeita que seu organismo pudesse surtar corria sem pensar duas vezes até a algum posto hospitalar e fazia exames que mostrassem seu estado, se nada muito grave surgisse então deixava o susto de lado e retomava a rotina diária.
Das 21h30 até 23h50 para ganhar um bom dinheiro extra, Harry acompanhava o amigo Ronald no trabalho de estacionar carros e mais carros que os senhores da alta sociedade deixavam em frente a um dos salões mais caros e populares da cidade. E este era entre todos; o seu trabalho favorito, pois dirigia muitos carros que jamais sonharia em ter! Mesmo que por alguns instantes ou quando ele e Ron enlouqueciam de repente e passeavam com eles durante ainda mais tempo por alguns longos quilômetros se divertindo e zombando de todas aquelas poses orgulhosas e frescas que exalavam dos seus "simpáticos" clientes.
Tudo até a hora de retornar com o carro ao estacionamento e logo depois entregá-lo a seu devido dono para que este no final passeie os olhos minuciosos por toda a lataria procurando qualquer sinal de descuido e moléstia. Quando a inspeção silenciosa terminava, seus olhos e seu queixo erguido se dirigiam até o manobrista e dependendo da noite de cada um deles – e de seus níveis de soberba, a gorjeta ganha poderia chegar até cem reais – por cada carro estacionado e entregue.
Claro que muitas vezes em noites frias e chuvosas e até as mais amenas, no fim podia voltava para casa com apenas quinze reais de aumento, estacionando até trinta carros por noite; Pois quer queira ou não a gorjeta não é obrigatória e muitos daqueles homens e mulheres da alta sociedade eram verdadeiros avarentos! Antes preferiam a morte a ter de lhe dar algum centavo!
Quando o serviço terminava, Potter na maioria dos casos caminhava junto a Ron para a casa do amigo e dormia por lá mesmo, na parte de cima do boliche que praticamente já pertencia a ele.
Desabava com a roupa social e até mesmo com o tênis e adormecia. Aproveitando todos os mínimos minutos que tinha para descansar.
Esta era uma parte da vida de Harry Potter há três anos atrás.
E apesar de tudo, ainda sim, esta era a menor dentre todas as outras partes...
-o-o-H/D-o-o-
¹: Sim!! Quem assistiu "Um litro de lágrimas" sabe de quem estou falando!... Não que seja necessariamente ele, peguei o nome apenas para fazer uma breve homenagem a este verdadeiro amigo que todos gostariam de ter/ser.
Mais uma história para ajudar afundar meu barquinho.
Obrigada,
Até mais.
