Disclaimer: Naruto pertence à Masashi Kishimoto e eu não estou ganhando absolutamente nada com isso, apenas me divertindo.
Aviso (1): ESSA FIC CONTÉM YAOI/LEMON! Não gosta não leia.
Aviso (2): Eu não sigo a estória original, portanto não estranhe caso eu mude totalmente o rumo da série.
Aviso (3): Sim, eu adoro ferrar o Sasuke, apesar de achar SasuNaru um casalzinho bonitinho. Então, se for SasuNaru de corpo-alma-e-coração nem leia isso.
Aviso (4): Adoro colocar músicas nas minhas fics, então, não estranhe também, essa não é uma songfic.
Um pouco mais, um pouco mais do seu amor.
Devaneios.
Já haviam se passado quatro anos. Quatro anos de espera e provocações que em nada resultavam, e Naruto estava ficando cansado, cansado de esperar que seu sensei o percebesse como homem e não como aluno.
Dentre todos esses anos, Naruto o instigava e o provocava e ele em nada respondia. Sabia perfeitamente que seu sensei era gay (aliás, isso não era mais segredo pra ninguém depois de seu "caso" com Iruka-sensei), e ansiava cada vez por um contato, por mais insignificante que fosse, mas Naruto nunca conseguira tal coisa. Até Sasuke, o bebezinho chorão dos Uchiha agora estava de joelhos diante dele, e a única pessoa que lhe importava era Kakashi, mas logo percebera que este sonho estava tornando-se um pouco impossível de se realizar.
Havia quatro anos que Sasuke fazia absolutamente tudo para irritar e chamar a atenção de seu colega de time Naruto, mas em nada adiantava. Ele sempre estava adiante de Sasuke, com idéias novas, divertidas e com aquela roupa laranja que o deixava extremamente sexy. Sasuke às vezes se irritava, pois Naruto era extremamente desligado e nunca percebera suas provocações, mas um dia isso mudou, e Sasuke se sentiu extremamente feliz por isso. Mas logo após essa boa notícia, um balde de água fria veio-lhe à cabeça: Não era recíproco. Mas não importava, Sasuke esperou quatro anos por Naruto. Esperaria mais um pouco. Esperaria ele se sentir pronto, ou então, o conquistaria.
Havia quatro anos que Kakashi-sensei se controlava para não voar em seu aluno mais novo e mais idiota, arrancar-lhe completamente a roupa e fazer amor com ele como jamais havia feito. Havia quatro anos que Kakashi tentava ser indiferente e usava toda a sua força natural, espiritual e todo seu chakra (se é que isso é possível), para controlar os sinais de seu corpo diante de algumas posições ou atitudes que Naruto realizava. Mas era impossível e Kakashi sabia disso. Logo, ele não queria e não conseguia mais se conter, esperando que seu adorado aluno o percebesse. Mas tudo foi em vão, Naruto amava Sasuke, e todos sabiam disso. A única coisa que Kakashi desejava, a coisa que Kakashi mais desejava era ter Naruto em seus braços, por pelo menos uma vez, poder olhar diretamente nos olhos azul-céu e não ser repreendido, poder dizer a ele o quanto o amava e desejava estar ao seu lado.
Eu me senti muito envergonhado
E eu realmente detesto essa sensação
Isso porque eu tenho medo de transmitir meus sentimentos.
Ainda que na minha cabeça que eu não posso fazer nada sobre o meu coração.
Eu não deixo você notar que quando nos reunirmos
Portanto, eu sou normal para falar com você.
Para mentir assim eu estou me machucando.
Vou mentir para você arrumar... mas
Um pouco mais... Um pouco mais...
Se eu conseguir chegar mais perto do seu coração
Um pouco mais... Um pouco mais...
Por forma a que este momento não terminará
Queira Deus, dá-me coragem. 01
- Ah, olá Naruto! – disse Kakashi sensei sorrindo dirigindo-se ao ninja mais novo, que se encontrava sorridente à sua frente. Naruto adoraria ver aquele sorriso. Aquela pele alva descoberta, simplesmente à disposição dele. Sentia calafrios quando pensava isso, mas era o que o seu corpo pedia; o que o seu corpo necessitava.
- Olá Kakashi-sensei! – respondeu Naruto, abrindo um sorriso de orelha a orelha. Kakashi-sensei amava aquele sorriso. O sorriso sincero de uma criança que aprende uma coisa nova. Eles continuaram ali trocando alguns olhares até que uma presença chamou-lhes a atenção, lhe tirando de seus devaneios.
- Naruto, Kakashi-sensei, que surpresa encontrá-los aqui.
A voz ecoou de certa forma rude e grosseira nos ouvidos do shinobi loiro e do shinobi copiador, que por um breve momento amaldiçoaram o ser que os chamou até as unhas dos pés por ter quebrado o contato visual de ambos. Naruto virou-se vagarosamente até encontrar os olhos daquele que o fizera despertar de seu sonho e começou a encará-lo, enquanto que Kakashi-sensei nem deu muita atenção à presença.
- Olá, Sasuke, é uma surpresa encontra-lo aqui também. – respondeu Naruto ao amigo, lançando-lhe um olhar amigável, mas completamente entediado. Kakashi-sensei nada respondeu, apenas lançou-lhe um olhar amigável e direcionou sua visão novamente para o shinobi loiro que continuava parado à sua frente.
"Droga, ele não para de olhar para o Naruto" pensou Sasuke, antes de se aproximar de Naruto, lançando-lhe olhares furtivos.
"Droga, odeio quando ele olha assim para o Naruto" pensou Kakashi, sentindo uma onda de ódio e ciúme invadir-lhe o corpo.
- Então Naruto, como anda a sua vida? – dirigiu-se Sasuke à Naruto, ainda o olhando provocantemente, como se desejasse engoli-lo com os olhos.
- Boa como sempre Sasuke, e a sua? – respondeu Naruto abrindo um sorriso ainda maior para o ninja que estava à sua frente. Naruto sabia que Kakashi adorava seu sorriso, pois uma vez ele reparou como o sensei havia ficado extremamente rubro em toda a face quando Naruto sorriu-lhe abraçando-lhe pela cintura. Por isso lançava-os à Sasuke, para despertar a atenção de Kakashi.
Kakashi nada dizia, perdido em sua onda repentina de ódio e ciúme, estava preso demais em seus devaneios para dizer alguma coisa.
Kakashi não agüentava mais o desejo e o amor reprimido que moravam em seu ser. Sentiu uma onde de luxúria e paixão invadir-lhe o corpo e então puxou Naruto pelo braço, forçando-o contra si, apertando os seus lábios com os do ninja num beijo apaixonado. Kakashi apertava a cintura do ninja com sofreguidão e vasculhava cada canto de sua boca com lascívia, como se aquele fosse o ultimo dia em que se veriam. Logo, Naruto começou a retribuir-lhe os beijos e carícias, e lentamente, Kakashi-sensei foi retirando a jaqueta preta e laranja do shinobi mais novo, deixando-lhe apenas com a camiseta preta de sempre. Sentia arrepios todas as vezes que Naruto mordia-lhe o lábio, ou soltava algum gemido 'acidental', quando então sentiu uma das mãos do ninja tocando seu abdômen e descendo para seu membro já ereto, causando uma corrente elétrica invadir-lhe o corpo, e gemendo alto em seguida. Naruto tocou-lhe, com movimentos verticais leves, enquanto Kakashi urrava de prazer. Naruto foi aumentando os movimentos e a intensidade até que...
- Kakashi-sensei! – berrou Naruto, acenando com as mãos na frente do shinobi.
- Ahn... Ah, o que foi Naruto? – perguntou Kakashi esfregando os cabelos.
- Você congelou aí. Ficou parado olhando o nada até que começou a... gemer. – Naruto disse alto, mas abaixando o tom drasticamente quando chegou à palavra gemer, lançando olhares encabulados ao seu sensei, que fez o mesmo. Como uma pessoa poderia gemer... Do nada? Se é que havia sido do nada.
- Ahn, me desculpe. – respondeu Kakashi, tentando esconder seu embaraço. – Eu estava pensando em algumas coisas.
Sasuke apenas observava a cena, desejando mais que tudo possuir uma espada e cortar a cabeça de Kakashi naquele momento, já que ele percebeu que Naruto havia se excitado com os gemidos do shinobi mais velho, e Sasuke odiava quando Naruto se excitava por algo que Kakashi fizesse, por mais insignificante que fosse.
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Ah, comecei outra fic KakaNaru, porque este se transformou em meu shipeer preferido. Peço desculpas pela demora pra escrever outra história, mas é que eu estava totalmente se inspiração e não ia escrever uma fic sem dar o meu melhor. Esperem um pouco de humor e até um draminha nessa fic. Espero que gostem dela, esse aqui é o primeiro capítulo.
Beijinhos.
01 A música é Mou sukoshi Mou sukoshi de Atsumi Saori. A tradução pode estar um pouco errada, porque eu tive que traduzir a música primeiro do japonês para o inglês e depois para o português, então me perdoem qualquer erro.