DISCLAIMER: Os personagens da série - Sir Arthur Conan Doyle-The Lost World - não me pertencem... Sim, eu os amo, mas nao os criei!!

N.A.: fic surgida de uma vontade inexplicavel de explicar (sim, sm, frase estranha, concordo) o passado dos moradores do Platô; e a minha versão de como eles saíram de lá... (vulga 4ª temporada)

1 – A Summerlee's Story

- Vou caçar alguma coisa para almoçarmos,- disse Malone.- já não há mais carne na despensa.

- Quer ajuda?- questionou Summerlee.

- Não precisa Professor, vou pegar algo pequeno. Deixemos os dinossauros para quando nosso caçador profissional voltar da pequena excursão com Challenger e Verônica.

Nesse momento Marguerite entrou na cozinha espreguiçando-se.

- Então Malone, fez café?

- Sim Marguerite, e a louça vai ficar por sua conta.- ele apanhou um rifle e entrou no elevador.- Volto mais tarde.- e desceu.

- E essa agora!- resmungou ela.- Hoje a louça era obrigação dele!

A herdeira serviu-se de café e se sentou à mesa.

- Fique calma minha cara, façamos o seguinte: eu a ajudo com a louça e você me ajuda na horta mais tarde.- apaziguou Summerlee.

Ela sorriu. Depois de tudo o que o Professor havia feito no dia anterior, defendendo-a de Dieter¹, aquele maldito piloto alemão, ela sentia-se mais próxima dele. A verdade é que desde o início daquela expedição, Arthur Summerlee fora o único com quem Marguerite simpatizara logo de cara; sentia que podia confiar nele porque ele confiava nela, coisa que os demais não faziam.

- Tudo bem Professor, pode deixar.- ela o encarou.- Er, Summerlee, posso fazer uma pergunta?

O cientista sentou-se diante dela, sorriu daquele seu jeito bondoso e assentiu com a cabeça.

- É claro minha querida, desde que eu possa respondê-la...

- É sobre o que você fez ontem.- começou ela.- Você não me conhece direito, mas ainda assim não permitiu que Dieter atirasse em mim. Eu sei bem que as pessoas não confiam em mim, e, segundo a Verônica me disse, nem ao menos gostam de mim², então eu queria saber por que você se arriscou tanto... Ele podia tê-lo matado!

Summerlee suspirou. Também ele sentia um carinho inexplicável por aquela mulher tão misteriosa. E desde que ela cuidara dele quando fora picado pela abelha gigante³, sentia-se como que em dívida.

- Ora Srta. Krux, teria feito o mesmo por qualquer um aqui.- ele segurou a mão dela.- Além disso, não esqueci que foi a senhorita quem cuidou de mim quando aquela maldita abelha me picou. Nem que foi a senhorita quem nos salvou do "Paraíso"... Lembra-se?

Ela sorriu. Como poderia esquecer aquele lugar sinistro, com uma árvore que drenava a força vital das pessoas e que quase acabara com Malone?4

- Todos lhe somos muito gratos, aliás.- emendou o cientista.

- É meu caro Professor, mas gratidão é muito diferente de apreço.- murmurou ela afagando a mão dele. Então se levantou e começou a limpar a mesa.- De qualquer modo, isso não importa, terão que me suportar já que sou eu quem financia essa expedição...

"Com licença, vou começar minhas tarefas."

- Marguerite, espere!

Ela parou e voltou-se para ele.

- Sim?

- Não me parece que você gostou da minha resposta.- era uma afirmação.

- Digamos que foi evasiva demais para o meu gosto, mas eu perguntei e o senhor respondeu. Esse foi o acordo.

- Ah minha querida,- ele rumou para a varanda.- venha cá, sente-se comigo um pouco.

A morena seguiu-o e, ao se aproximar, notou que seu semblante estava pesaroso, nublado...

- O que houve Professor? Foi algo que eu disse?

- Não, não se preocupe.- ele a encarou.- Eu sou um velho tolo que não gosta muito de enfrentar o passado...

Ela não entendeu.

- Bem, você quer saber exatamente o motivo que me levou a defendê-la daquele piloto? Motivo, é claro, além dos que já lhe disse...- perguntou.

- Bem, sim. Isso é, apenas se você quiser falar sobre isso...- respondeu a herdeira, preocupada. Não queria aborrecê-lo, preocupava-se com ele.

- Sente-se Srta. Krux. Sente-se e eu lhe contarei algo que nunca comentei com as pessoas, da mesma forma que lhe contei sobre Anna5.

A herdeira sentou-se ao lado do cientista e esperou até que ele estivesse pronto para começar.

Continua...

ps: essa eh uma fic terminada, mas que se encaixa em outras fics que publicarei futuramente... Please, deixem review, nem que seja me detonando..

Ah, talvez uma chantagenzinha ajude: deixem review e eu posto o final... husahushuhushuas