POV Voldemort

Tinha recebido a noticia, Dumbledore morrera, parecia até sonho! E não tinha sido aquele inútil de Draco Malfoy que o tinha matado, era como o pai, um inútil presumido, mas não era de fazer algo, nada! Era um medroso! Me tiravam do serio. Mas eram úteis para outros fins, por isso não podia me descartar deles. Poucos eram os de sangue genuinamente puro, e eles eram. Precisaria deles para reerguer uma nova sociedade. Como meu antepassado Salazar Slytherin queria, e como eu desejava. E estava cada vez mais perto de conseguir. Faltava eliminar aquele fedelho intrometido, Harry Potter, e nada mais se interporia no meu caminho.

Só algo me deixa desgostoso, eu era mestiço, tinha sangue daquele trouxa que era meu pai correndo nas veias. Que levou minha mãe, uma sangue puro, descendente de Slytherin a se casar com aquela ralé? Aquele fungo que com seu sangue impuro, sujou o meu! Era uma curiosidade que eu tinha, e ao longo de mais de sessenta anos não consegui desvendar! Desde que ninguém descobri-se era o que eu queria.

Mas me solto desses pensamentos, Snape estava vindo, duvidava de sua lealdade, mas agora, tinha certeza que me era fiel, havia matado Dumbledore.

Encontrava-me nos meus aposentos, tendo Nagini me encarando receosa, ela pressentia meu mau humor, mantinha-se quieta.

O fedelho Potter me escapou, aquele velho do Ollivander, tinha dito que outra varinha iria funcionar mas não, a varinha quebrou. Precisaria de uma solução e rápido!

Pelo o menos o Ministério estava já na minha posse, tinha todo o mundo mágico, procurando-o, ninguém seria suficientemente tolo de esconderem-no,á excepção daqueles imbecis da Ordem da Fénix.

Agora tenho de ir a Hogwarts, discutir a nova educação que os alunos de Hogwarts iriam receber. Estava com a mínima paciência! Mas teria de ser. Talvez encontre o Wormtail no caminho para lá, e desconte minha raiva nele.

Estou frente dos portões de Hogwarts, aquele lugar que considerei pela primeira vez, um lar. Estava ficando sentimental só podia. Enfim, deixando esse sentimentalismo de lado, me dirijo ao gabinete do director, tinha nomeado Snape para dirigir Hogwarts, entro no gabinete, ele não se encontrava mas não deveria demorar. Olho a decoração, me recordava bastante a decoração que Dumbledore possuía no seu gabinete enquanto professor de transfiguração da época que eu estudava em Hogwarts.

Snape ainda não devia ter mudado, nada. Olho em volta com leve curiosidade, até que um armário feito de vidro, no cimo era decorado como pequenas torres, a curiosidade me estava matando, aquilo era um armário para guardar memorias, reconhecia-o , tinha um parecido! Abrindo vejo, montes de memorias armazenadas, a maioria com etiquetas de " Tom M. Riddle", eram memorias sobre mim, como ele conseguira, velho enxerido, era bom levar essas memorias, oh se era, assim descobriria quem me traiu ajudando o velho. Estava recolhendo todas, até que á umas em particular que me chamam a atenção. Estavam com etiquetas que diziam: Mérope Gaunt e Tom R. Riddle.

Eram dos meus pais. Mas como é que ele tinha aquelas memórias. Ele conheceu meus pais? Como?Que estava acontecendo?Porque aquelas memorias deles estavam ali? Precisava saber. Ouço a gárgula a rodar. Snape estava vindo, eu iria descobrir mais tarde. Agora tinha de tratar do regulamento novo para Hogwarts. Mesmo durante a discussão do regulamento, só parte da atenção, estava ali presente. A outra parte, da sua atenção, estava pensando, que ligação teria meus pais com Dumbledore? Como assim, Tom R. Riddle? Que raios, de memorias eram aquelas? Que se escondia no passado de meus pais?