Not Without You


Stephenie Meyer é dona de Crepúsculo (no caso de você ainda não saber)

N / A: Bem-vinda: Not Without You, a sequência de The Path We Choose. Se você está por aqui significa que você já deve ter lido The Path We Choose e quer mais, então obrigada por ter voltado!

Se você ainda não leu The Path We Choose, é preciso lê-la primeiro ou isso não vai fazer sentido. Esta não é uma história independente.


Capítulo 1: Chuva

(Tradutora: Mili YLJJ)

Era a última semana de julho e estava chovendo. A chuva caía forte e rápido e era o tipo de chuva que esta alto e fica espirrando em seu rosto com o vento, e eu estava atrasada. Eu estava atrasada para a minha consulta de seis meses do pré-natal. Eu puxei a minha capa mais apertada em volta do meu rosto e senti o respingo das gotas que batiam na minha caminhonete. Edward já estava trabalhando no hospital - no quente, e seco hospital. Então, ele estava pensando em me encontrar lá. Antes de sair de casa, eu pensei em ligar pra ele, mas já estava cinco minutos atrasada para sair e ligar pra ele, teria só me atrasado mais. Eu dirige através da chuva, os meus limpadores de para-brisa sendo furiosamente atacados pela água pingando, e ainda, não eram rápidos o suficiente.

Amaldiçoei quando eu peguei a primeira luz vermelha. Eu sabia que uma vez que você pegasse uma luz vermelha na cidade, você pegaria todos a outras. Olhei para o relógio. Se eu não dirigisse devagar e não ficasse parada por cada semáforo ao longo do caminho, eu ainda estaria atrasada por dez minutos. Mas a vida, ou Deus, ou o destino, tinha outros planos.

Eu estava pensando sobre o Arizona - como no Arizona eu estaria quente agora, em sudorese, e desejando a chuva. Meus pensamentos estavam em tempos de calor que de indução de Fênix quando minha caminhonete começou a parar. Foi putt-putt-putted e depois se desligou. Eu virei a chave na ignição, mas tudo que eu ouvi foi um clique. Eu bombeei o gás algumas vezes, mas ainda nada. Me sentei no meu lugar por um minuto e olhei para as riscas de água diante de mim, pensando agora sobre o fato de que eu ainda não tinha substituído o meu celular. Eu estava a cerca de dois quilômetros do mercado onde eu poderia usar o telefone público, mas eu não tinha escolha. I fechei o zíper do meu casaco, sai para a rua e caminhei sem enxergar, grávida, sob a chuva, com a cabeça para baixo.

Quase quatro minutos da minha caminhada, a chuva começou a desacelerar o suficiente para que eu pudesse olhar para frente e não para os meus pés. E uma vez que a chuva abrandou para polvilhar, houve uma buzina atrás de mim. Tentei ignorá-la – não me virando, e então eu ouvi sua voz chamando meu nome.

"Mike?"

"Ei, você precisa de uma carona?"

Ele parou, desceu do carro e abriu a porta para mim. Eu fiz uma careta para ele. "Minha caminhonete quebrou."

"Sim, eu vi lá atrás. Vou levá-lo até o Arnie." Era, a verdade, Mecânica do Arnold, mas desde que aqui era Forks, todos já sabiam quem era Arnie, o velho com a cabeça careca sardento, barba branca comprida e as mãos sujas, assim era Arnie e o lugar era chamado.

"Você está toda molhada", disse Mike, conforme ele se afastou do meio-fio.

"Estava chovendo", eu disse, porque, aparentemente, quando você está no meio de um silêncio desconfortável com alguém que você mal gosta, mas quem está te ajudando, apontar o óbvio é o único caminho a se percorrer. "Você tem um telefone para me emprestar?"

Ele puxou o telefone do bolso e ligou para Edward. Ele não respondeu com um "Olá", ele respondeu com: "Por que você está me ligando?"

"Edward", eu disse.

"Bella? Onde você está? O que você está fazendo no telefone do Mike?"

Eu disse a ele sobre a minha caminhonete, Mike e o Arnie. "Você quer que Mike me leve para o hospital?"

"Não, eu vou ir até você. Eu só tenho que terminar uma coisa aqui e depois eu vou reagendar a sua consulta."

No Arnie eu esperei por seu motorista do reboque trazer a minha caminhonete e Mike insistiu em esperar comigo então nós nos sentamos juntos no escritório ao lado da máquina de café e do refrigerador de água empoeirado.

"Então, você está, uh, realmente vai ter um bebê, né?"

"Parece que sim."

Ele me deu uma risada nervosa. "Só acho que, se tivéssemos ficado juntos quando tivemos a chance você estaria grávida do meu bebê agora."

Ok, isso chamou a minha atenção. Eu olhei para ele. "O que você quer dizer, quando tivemos a chance?"

"Você sabe, no ano passado, quando eu te convidei para o Homecoming. Se não fosse por seu medo de dançar nós teríamos definitivamente ficados conectados."

"Mike. Sério? As pessoas realmente vivem em ilusões neste mundo."

"O que?"

"Não importa. Obrigada por me ajudar, de qualquer maneira."

"A qualquer hora". Ele apontou para o meu estômago. "Você já tem um nome escolhido?"

Eu balancei a cabeça para ele de olhos arregalados. Nós não havíamos escolhido um nome. Eu ainda não tinha pensado nisso. Edward e eu chamávamos o bebê, de "bebê". Certamente não seria o nome. Deixe para Mike ser o único a me fazer perceber que meu bebê realmente precisaria de um nome. Eu não tive muito tempo para pensar sobre isso, porque embora Arnie tenha voltado, coçando a barba para me informar que minha picape precisava de um alternador novo e algum trabalho nos freios e que isso me custaria $1.200,00.

"Uau", Mike disse e eu respirei fundo.

"Mike, eu agradeço a sua ajuda, mas você não tem que esperar. Edward vai estar aqui a qualquer minuto. Eu sei que você tem outras coisas pra fazer."

"Eu não me importo, Bella."

Eu suspirei e meu pescoço estava suando. "Bem, se você realmente quiser esperar, você pode esperar do lado de fora por um minuto?"

Eu estava com tanto medo que ele me perguntasse por que, e eu não queria explicar a ele que eu precisava de privacidade para tentar implorar ao Arnie para trazer o preço mais para baixo. Felizmente, Mike obedeceu e me deixou lá olhando para Arnie.

"Será que realmente precisamos de todo esse trabalho? Porque eu não posso autorizar isso."

"Docinho, se você quiser ficar em segurança e evitar outro colapso*, então sim, os reparos são necessários. E eu já dei um desconto no custo do trabalho para você."

Gostaria de saber que tipo de "colapso*" eu estaria evitando se eu pagasse os $1200,00.

*Colapso eu não encontrei um termo melhor porque em inglês se aplica a palavra Breakdown aqui o que seria o nosso amanhecer e não faria sentido mas fiquemos cientes do termo usado pela autora.

Atrasada para a minha consulta, caminhonete parada, andar pela chuva apenas para ser pega por Mike após a chuva ter parado - nada disso era tão difícil como agora. Se eu estivesse vivendo com meu pai, ele teria pago para consertar minha picape, mas desde que eu não morava mais com ele, por escolha própria, eu não tinha direito nem de pedir pra ele para pagar. Não havia nenhuma maneira no inferno que eu ia pediria a Carlisle e a Esme para passarem seus cartões de crédito por mim. E eu não tinha dinheiro suficiente nem para pagar o custo. Qual caminho você vai em uma situação dessa? Engolir seu orgulho e pedir ajuda monetária, ou impor aos outros para te dar caronas e viver uma vida sem caminhonete até que você possa se dar ao luxo de corrigir isso? Pensando e repensando no escritório de Arnie, eu não podia chegar a uma decisão. Eu precisava de Emmett para este tipo de dilema. Mas se eu fosse ele, ele provavelmente pensaria que eu estaria insinuando para que ele me ajudasse a pagar e isso seria humilhante.

"Você aceita pagamento em prestações?" Eu finalmente perguntei depois que o som de seu pigarrear quebrou o meu silêncio.

"Aqui está o que eu posso fazer por você. Ele vai levar de oito a dez dias para encontrar as suas peças de qualquer maneira, assim você terá algum tempo antes até terminar com o trabalho. Uma vez que estiver pronto para ir, você pode pagar 50%, em seguida os outros 50% no próximo mês."

Eu fiz a única coisa que eu podia fazer naquele momento, eu apertei sua mão manchada de graxa e lhe dei o sinal verde para começar a fazer o conserto da minha picape. Então eu saí do escritório, porque estava muito quente lá dentro, e eu queria a chuva no meu rosto novamente. Não estava chovendo nada, mas Mike estava lá fora.

"Tudo terminado?" ele perguntou.

"Sim".

"Você quer que eu leve você ..."

Edward parou e estacionou no meio-fio. "Hey," ele disse enquanto se aproximava, "Desculpe. Desculpe." Ele me beijou. "Obrigado Mike, realmente." Ele apertou a mão de Mike e se virou para mim enquanto Mike saía. "Levou uma eternidade para conseguir remarcar sua consulta. A recepcionista continuava falar em como ela tem certeza que você vai ter uma menina pela forma como o seu rosto brilha e como ela nunca havia errado com essas coisas. Ouvi tudo sobre sua sobrinha, que ela também tinha previsto que seria uma menina. Oh Cara, se nosso filho for qualquer coisa como ela fez parecer sua sobrinha, vamos precisar de terapia real." Ele riu. "Seu rosto está iluminado. Ela está certa sobre isso." Ele me beijou novamente.

"Você vai ter uma menina?" Mike disse, lembrando-nos de que ele ainda estava lá.

"Não!" Eu disse. "Quero dizer ... não sabemos com certeza. Nós não sabemos o sexo. Por favor não diga nada sobre isso, Mike. Você sabe como o povo de Forks gosta de espalhar a notícia."

Ele olhou para mim como se ele não tivesse certeza do que eu queria, então eu esclareci. "Você sabe, Jessica, Lauren, os rumores?"

"Ah. Eu não falo com Jessica mais. Desde que ela a empurrou, ninguém fala com ela. Exceto por Lauren."

Foi a minha vez de franzir a testa em confusão. "Sério?" Eu olhei para Edward.

"O que? Você sabe que eu não falo com ela a menos que eu tenha que falar."

"Mas você nunca me disse que ninguém falava com ela. "

"Eu não percebi esse tipo de coisa, Bella. Vou para a escola, luto pra ter a graduação, e volto pra você. Isso é tudo."

"Ei, eu não tive a intenção de iniciar uma discussão", disse Mike segurando suas mãos.

Eu zombei. "Nós não estamos discutindo," Eu olhei diretamente em seus olhos azuis. "Nós nunca discutimos." Deus. Se pudéssemos sair dessa sem Mike espalha esse rumor seria um milagre.

Edward riu, colocou seu braço ao meu redor e beijou o lado da minha cabeça. "O que aconteceu com sua caminhonete?"

Eu disse a ele qual era o problema, mas não o quanto isso custaria. Acontece que eu não pude oferecer esse pequeno detalhe porque Mike o fez. Esse cara estaria tendo sorte se saísse dessa sem eu empurrar ele. "Mike. Eu realmente aprecio você ter me ajudado. Muitas pessoas não teriam parado. Foi realmente muito heroico da sua parte, mas esta parte, isto é entre Edward e eu, entende? Talvez nós vamos nos ver novamente, em breve. "

"Tudo bem, Bella. Sem problema. Foi bom ver você." Ele começou a inclinar-se para me dar um abraço, mas eu dei um passo para trás e olhei para Edward e ele deve ter pensado melhor. Então, ele finalmente se virou e se dirigiu para o seu carro.

"1200,00 dólares?"

Eu peguei a mão de Edward e o guiei em direção ao seu carro. "Está tudo bem. Eu negociei para que eu pudesse pagar uma parte agora e o restante mais tarde."

"Deixe-me pagar por alguns deles."

"Não é a sua caminhonete, Edward. É minha responsabilidade e eu tenho que tomar conta disso." Eu abri a porta pra ele.

"Não, não é a minha caminhonete, mas você é minha garota. Deixe-me ajudar."

"Não". Toquei seu nariz, como se isso poria fim à conversa. "Você já ajuda o suficiente por estar aqui e me olhando assim." Eu coloquei minha mão em seu cabelo e o baguncei ainda mais. "Perfeito". Então eu o beijei e quando senti suas mãos agarrarem a minha cintura e me puxar pra mais perto, eu sabia que era o real fim dessa conversa.

De volta a casa dos Cullen, eu deslizei meus dedos na mão de Edward, o levei pelas escadas para o seu quarto, coloquei a minha jaqueta sobre a sua cadeira, e me sentei em sua cama. "Vamos conversar".

"Você me trouxe até aqui com o seu toque e você se senta na minha cama dessa forma e espera que eu converse?" Seu dedo puxou o decote da minha camiseta.

"Sim". Bati no lugar perto de mim ele se acomodou, se inclinou e beijou o meu pescoço.

"Você fala, eu vou aproveitar." Fechei os olhos e apreciei, também, até que eu percebi que era impossível eu fazer qualquer tipo de sentido, enquanto desfrutava dos beijos de Edward - enquanto ele viajava por todo o meu pescoço e pelo meu peito e de novo até a minha orelha ao longo da minha mandíbula e ao lado dos meus lábios. Eu não podia falar. Eu mal podia respirar.

"Edward... Deus... o que você faz comigo."

"O que você faz comigo", ele disse contra a minha clavícula. "Eu não posso parar, Bella."

"Então, não pare."

"Eu não vou." Seus lábios estavam brincando em meu pescoço novamente e sua mão estava sob a minha camiseta e eu estava puxando a sua camiseta quando nós dois paramos e saltamos para longe um do outro por causa da batida em sua porta. Ambos ficamos alisando as nossas roupas e acalmando os nossos hormônios enquanto ele andava em direção à sua porta. Antes de abri-la, ele olhou para mim. "Tudo bem?"

Eu balancei a cabeça. Ele abriu a porta e era Alice. Deixei escapar um suspiro que eu não tinha percebido que estava segurando. Eu esperava Esme.

"O que está acontecendo aqui?" ela perguntou, empurrando e passando por Edward. "Vocês dois estão parecendo com Emmett depois de ele perde uma disputa mental."

"Nada", nós dois dissemos ao mesmo tempo, embora a minha resposta tenha sido mais rápida e a dele muito mais lenta, indiferente e realmente mais convincente.

"Eu acho que eu interrompi alguma coisa."

"Não, você não interrompeu nada", eu disse, mesmo que eu estivesse querendo dizer, Sim, interrompeu, você pode nos dar alguns minutos? Espere no corredor, ou algo assim?

"Eu preciso falar com você, Bella. Edward, você conversou com Jasper ultimamente?"

"Não há alguns dias, por quê?"

"Ele disse a você sobre seus pais?"

"Seus pais?"

"Bem", ela disse se sentando na cama, ao meu lado, onde Edward estava sentado antes. Eu olhei dela para Edward por um segundo, porque eu não poderia nos ajudar. Edward estava olhando para mim, também, o que tornou difícil para eu arrancar meus olhos dele e me concentrar em Alice. Minha mão automaticamente foi para o meu pescoço, onde seus lábios tinham passado e me tocado. Ele me deu um meio sorriso. "O divórcio de seus pais está sendo finalizado e os dois estão se mudando. Sua mãe está voltando para o Texas e seu pai está se mudando para Seattle. Eles o estão fazendo decidir com quem ele vai viver."

"Ele vai se mudar?" Eu perguntei.

"É melhor ele não se mudar." Ela se jogou contra a cama de Edward. "Ele está tentando descobrir uma maneira de ficar em Forks - Conseguir um apartamento ou algo assim"

"Eu vou falar com ele", Edward disse.

"Agora?" Eu perguntei.

"Sim". Ele agarrou minha mão e me puxou para a porta sussurrando: "Eu vou te beijar aqui novamente no segundo em que eu voltar." Ele me beijou na parte inferior do meu pescoço e passou a língua sobre a minha pele lá.

"Mas eu queria falar com você, você lembra? Antes de você me distrair?"

"É importante? Tem alguma coisa errada?"

"Não. Nada de errado. Isso pode esperar."

"Nós vamos conversar mais tarde. Eu prometo." Ele me deu um último beijo antes de se virar e sair, mas então parou e se virou para mim. "Espere. Aqui, isto é seu." Ele me deu seu celular.

"Não, não é."

"Sim, é. Até chegar um novo. Eu não posso acreditar que eu esperei até que algo acontecesse antes para eu te dar isso. Bella, mantenha-se segura e não discuta comigo." Ele saiu antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

"O que aconteceu com você?" Alice perguntou se sentando.

"Oh, só a minha caminhonete e a chuva. Esqueça isso." Eu me sentei ao lado dela na cama e coloquei um braço em torno de seu ombro. "Jasper pode ter sua própria casa? Como ele vai pagar?"

"Ele tem feito mais trabalho voluntário no Birch Gardens, você sabe, a casa de assistência à vida? Eles ofereceram a ele um emprego na cozinha. Ele está animado com os Sábados de Sorvetes sociais", ela riu. "Ele diz que ajuda a servir o sorvete e isso faz as pessoas idosas ficarem toda sorrisos e mais comunicativas, às vezes suas famílias e netos se juntam a eles também." Seus olhos pousaram na prateleira de CDs, e quando eu estava prestes a perguntar se ela queria que eu colocasse um para tocar, ela disse: "Mas eu não sei se ele pode receber dinheiro suficiente para o pagamento do aluguel e outras despesas. É melhor ele não se mudar. Vou dar a ele o dinheiro das minhas economias se eu for preciso."

"Jasper não vai deixar Forks. Ficar longe de você o faria infeliz. Quanto tempo ele tem? Quando seus pais planejam se mudar?"

"Eles vão estar fora daqui antes das aulas começarem. Sua mãe já está no caminho, de mudança." Ela descansou a sua cabeça contra a minha. "Então, você tem um celular agora."

Eu ri da sua tentativa de mudar de assunto, então eu não trouxe Jasper ao assunto novamente. "Você está com fome?"

"Não... mas, e você?" Ela olhou para mim. "Você está."

Ela beliscou meu braço e fez sinal para eu segui-la para o térreo, onde ela insistiu para que eu me sentasse à mesa da cozinha, enquanto ela ajudava Esme a preparar o jantar. Eu não me sentei por muito tempo. Levantei-me para por a mesa. Nós três comemos juntas conversando sobre nada especifico, realmente, evitando quaisquer assuntos sérios e foi quando eu percebi o quão confortável eu me sentia. Em momento algum eu me senti como se estivesse me impondo por ter uma das minhas amigas ali ficando para o jantar com a mãe do meu namorado, mesmo sem eu ter pedido por sua permissão. E em momento algum Esme me deu qualquer insinuação de que eu precisava pedir a sua permissão. Estaria a casa dos Cullen realmente começando a fazer eu me sentir em casa?

~ NWY ~

Eu já estava dormindo no momento em que Edward retornou da casa de Jasper. Eu soube na manhã seguinte que ele tinha passado em meu quarto, pois havia um bilhete ao lado do meu travesseiro escrito: Lamento por não termos conseguido conversar. Venha me ver quando você acordar.

Sorri para a nota antes de escovar os dentes e, em seguida, fui diretamente para o quarto de Edward. Ele ainda estava dormindo, então eu me contorci na cama com ele e puxei seu braço sobre mim. Ele me aqueceu quando sua pele quente ficou contra as minhas costas e eu me aconcheguei ainda mais perto, deixando-me mais comprimida contra ele. "Quando você chegou aqui?"

"Eu estive aqui o tempo todo, Edward."

Ele beijou meu ombro, que estava coberto por minha camiseta e então beijou o meu braço direito. "Não, você não estava."

"Como você sabe?"

"Porque eu não estive tão confortável a noite toda."

Eu me virei para ele e agradeci a ele pelo bilhete. "Você me deu um beijo de boa noite?"

"É claro."

"E eu continuei dormindo?"

"Aqui," ele disse e me beijou. Eu senti sua língua por apenas um segundo antes dele se afastar. "Eu não gosto quando você escova os dentes antes de mim."

"Eu não me importo com o hálito matinal."

"Certo" ele disse, e se sentou, mas eu puxei o braço dele.

"Espere. Quero falar sobre algo antes que alguém, ou você, nos interrompa novamente."

"Há algo de errado?" A parte de trás de seu dedo traçou uma linha abaixo da minha mandíbula até o meu queixo.

"Sim. O nosso bebê não tem um nome."

"Eu acho que o bebê vai precisar de um." Ele estava deitado de lado novamente, descansando a cabeça em sua mão. "Você tem algo em mente?"

"Eu tenho." Me sentei e olhei para ele, "um nome deve significar alguma coisa. Ele deve ser mais do que apenas algo que você acha que soa bonito, certo?"

"Nem todos os nomes têm um significado? Há livros sobre este assunto. Devemos comprar um?"

"Não, eu quero dizer o nome deve ter importância em nossas vidas."

"Você já pensou sobre isso."

"Desde ontem, quando Mike me perguntou sobre o nome. Sinceramente isso não tinha passado pela minha cabeça antes."

"Então, o que Mike inspirou? "

"Masen."

Ele apertou os olhos. "Masen?"

"Você não gosta? Eu acho que é perfeito. Ele representa a sua família e representa você e tudo o que é positivo na minha vida."

"Tem certeza que você não quer usar um dos seus nomes de família?" Ele pegou meus dedos nos seus.

"Não. Minha família é uma bagunça. Eu gosto de Masen."

"Ok, Masen é bom. E se for uma menina?"

"Masen."

"Sério?" Ele sorriu.

"De verdade. De qualquer maneira. Esse é o nome com o significado que eu quero dar ao nosso bebê, não importa o que aconteça."

"Obrigado." Ele se inclinou e beijou meu joelho.

"Você não tem que me agradecer, foi minha ideia Agora me diga, o que aconteceu com Jasper?"

Ele me disse que ia ajudar Jasper a encontrar um apartamento que ele pudesse pagar. Eles já haviam circulado alguns estúdios para locação. Então ele me chamou acenando um dedo para eu chegar mais perto e disse: "Traga-me esse pescoço. Deixe-me terminar o que eu comecei ontem."

Então eu levei o meu pescoço para ele porque era o que ele queria e quem era eu para privá-lo de alguma coisa?


NOTA DA TRADUTORA

Oie continuação, adoro continuações histórias longas me fazem feliz =D

Enfim, é nas dificuldades das suas escolhas que se enxergam claramente as nossas renúncias, certo? A Bella se deparou com uma dificuldade bem adulta quando se viu desamparada com o mundo contra ela, isso é algo assustador e sempre queremos correr de volta pro abrigo seguro dos nossos pais, mesmo sabendo que isso não seja mais possível. Agora eu quis chutar a bunda do Mike, sério ele não tomou o simancol de que o seu tempo veio e se foi? Sem noção e pior que tem gente assim por ai!

E o que foi Alice dizendo "É melhor que ele não se mude" tadinhaaaa!

Masen OMG temos um nome!

Diga-nos um "oláaa"

Bjos

Mili YLJJ


Então, começamos mais uma jornada, ou no caso, continuamos... Se vocês chegaram até aqui é porque fizemos algo bom, certo Mili? Kkkk. Errado. A BelieveItOrNot fez, nós apenas traduzimos. Obrigada pela companhia em TPWC e bem vindos a Not Without You. Chegou a hora de Edward e Bella crescerem...

Atualizações nas quintas-feiras!

Beijo, Nai.