Yo, minna-san! Resolvi começar uma fic Itasaku (um dos meus couples preferidos) assim um bocado de principiante, mas espero que gostem! A história é rated M devido a cenas de hentai (mais lá para a frente) e umas curtes que vai haver aqui pelo meio. Claro, sendo minha, só podia ter destas coisas... XD
Capítulo 1 – Promessa
Aos quase dezoito anos, Haruno Sakura era tudo o que uma jovem queria ser: uma forte kunoichi e talentosa médica-nin, aluna directa da própria Hokage de Konoha, já sem falar na sua beleza excepcional. Dividia a sua vida entre o trabalho no hospital, as missões como membro de um esquadrão ANBU e os momentos em que tentava ser jovem e saia com os amigos para se divertir e descontrair.
A sua vida parecia idílica, mas não o era. Não quando ela era consumida pelo peso de um segredo negro.
- Sakura-chan? – chamou Naruto ao almoço (ninguém adivinharia que eles estavam no Ichiraku Ramen).
- O que foi?
- Para que é essa cara? Devias estar contente!
- Porquê?
- Falta uma semana para teres dezoito anos! É uma idade especial!
- Ah é? Então porque é que tu, que já os tens há um bom tempo, continuas o miúdo de sempre?
- TT TT Sakura-chan…
Kakashi riu-se, e até mesmo Sasuke esboçou um sorriso. Este voltara para Konoha havia mais de um ano, depois de finalmente ter assassinado o irmão.
Sakura tinha conhecimento disto, e, embora meditasse bastante na sorte do jovem que amava desde que se lembrava, a sua mente estivera ocupada por um negro pressentimento nos últimos dias. Por coisas que tentara a todo o custo esquecer. E um segredo doloroso que ameaçava roubar-lhe a vida como a conhecia.
Flashback on
Era o dia em que Sakura completava catorze anos. Era uma adolescente bonita, pueril, mas cujas formas já demonstravam a mulher que ansiava por despertar dentro dela.
Estava a regressar de um missão com Shikamaru e Naruto, e o segundo não parava de dizer que, se se apresassem, conseguiriam chegar a Konoha a tempo de jantar no Ichiraku.
Ora, pousaram as coisas junto ao rio onde os rapazes se ocuparam a pescar o almoço, e saiu para dar um passeio. Queria arejar a cabeça e pensar no facto de já ter catorze anos.
Então, nem tinham passado quinze minutos desde que se afastara dos amigos, sentiu um calafrio na espinha. Junto a uma árvore, com a mão sobre o tronco grosso, encontrava-se um jovem de longos cabelos negros atados e olhos ónix com marcas debaixo.
Sakura engoliu em seco ao reconhecer a descrição da capa que ele usava. Nuvens vermelhas sobre negro.
Akatsuki.
Mas não foi só isso que lhe chamou a atenção. O jovem, que devia ter entre dezassete e dezoito anos, era parecido com Sasuke. Demasiado parecido. Ora, não era preciso ser muito inteligente para perceber de quem se tratava.
- Uchiha… Itachi – murmurou, com os olhos abertos em choque.
- Conheces-me… Muito bem, isso facilita as coisas – disse ele, num tom tão gelado como os seus olhos cor de noite.
Sakura recuou um passo, e disse:
- Vieste atrás do Naruto.
- Com efeito – confirmou ele, sem se mover do sítio onde estava.
Um forte sentimento de lealdade apoderou-se da jovem de cabelos rosa.
- Se quiseres magoá-lo, terás de passar por mim primeiro – avisou, com a voz mais forte e os olhos de esmeralda contraídos.
Itachi desenhou um sorriso de escárnio, e, sem sequer dar tempo a Sakura para piscar os olhos, colocou-se atrás dela e murmurou ao seu ouvido:
- Como se alguém como tu conseguisse causar-me um arranhão.
A jovem quase se desequilibrou. A voz dele saiu involuntariamente sensual, mas tentou atribuir a estranha reacção do seu corpo ao brilho metálico da kunai encostada ao seu pescoço. Claro. Os calafrios só podiam ser resultado disso. E o rubor que tingira as suas faces também.
- Não me interessa. Não vou ver o meu amigo prestes a ser magoado e ficar quieta – disse, sem se voltar.
- Uma morte rápida, desnecessária e facilmente evitada. Parece que me enganei: tu não és impulsiva. És mesmo muito idiota.
Aquilo irritou-a profundamente.
- Não estava à espera que uma pessoa como tu entendesse o valor da amizade, ou de qualquer relação.
- Hum… É no mínimo… arrogante da tua parte pensares que me conheces tão bem ao ponto de me julgares.
- As minhas humildes desculpas. Julgava que estava a falar com a pessoa que matou o próprio clã e destruiu a vida ao irmão.
Itachi devia ter ficado irritado, porque pressionou mais a kunai contra o pescoço dela. Sakura sentiu o metal perfurar-lhe ligeiramente a pele, viu um fio de sangue escorrer pela arma e as pequenas gotas que caiam na erva.
Estranhamente, quanto mais ele adoptava uma posição ofensiva, mais ela se sentia forte.
- Aonde foi parar o teu medo? – sussurrou ele, provocando mais uma onda de calafrios na jovem.
- À casa da sogra. Além disso, eu não temo a morte.
- E a mim? – agora, a boca dele estava tão perto da orelha dela que a pele de Sakura ficava arrepiada quando a respiração de Itachi a aquecia. – Não me temes?
- Temer? – fez um esforço monumental para que a sua voz saísse firme. – Talvez. Talvez sinta medo, ou algum receio, mas tu és… uma pessoa tão vazia, tão estranha e sem vida, que… sinceramente, o que mais tenho é pena de ti.
A única coisa que sentiu foi a dor aguda nas costas, e, quando deu por si, Itachi tinha-a encostado ao tronco sobre o qual anteriormente colocara a mão e tinha-a prendido contra esta, ainda com a kunai sobre o pescoço dela.
- Sabias que és mesmo irritante? – perguntou, quase num sussurrou, com o rosto a escassos cinco centímetros do dela. – Seria um favor ao mundo se eu te tirasse a vida.
- Força – desafiou ela. – Mata-me. Até porque seria extremamente meritório tirar a vida a uma jovem indefesa.
- Indefesa? – ele soltou um riso de escárnio. – Perdão…
Com um gesto rápido, tirou-lhe as bolsas que continham o seu armamento ninja, fazendo Sakura tremer com ao sentir o toque dele nas suas cintura e coxa, e deixou cair ambos
no chão. Seguidamente, sem que ela o conseguisse ver a mover-se, atou-lhe de alguma maneira os pulsos atrás das costas.
O shinobi continuou:
- Agora sim, podes dizer que estás indefesa.
- És mesmo uma pessoa detestável.
- Cuidado… - avisou ele, deixando o sorriso morrer lentamente. – Tens a língua demasiado afiada para uma menina tão fraca.
- Eu não sou uma menina – protestou ela.
- É claro, as minhas desculpas…
A mão que se mantivera firmemente encostada ao tronco, junto ao rosto dela, desceu lentamente para lhe tocar o rosto, desenhar a linha do pescoço até ao peito e descrever a elevação dos seios. Sakura fez-se da cor de um pimento.
- Posso ver perfeitamente… - murmurou -… que há, sem dúvida, uma mulher a nascer dentro de ti… E uma bastante bela. E essa tua audácia – ou descaramento – consegue ser bastante… interessante.
A mão continuou a descer, sobre o contorno do tronco e da cintura, até à coxa, onde a acariciou. Subiu-a, e levantou o rosto vermelho da kunoichi.
- Tu és interessante, criança.
- Porque te disse umas quantas verdades? – perguntou ela, com voz tremida.
- Porque consegues encara-me de queixo erguido, mesmo estando presa, e à minha mercê.
Desenhou um pequeno floreado no queixo dela, e desenhou-lhe o contorno dos lábios com o polegar. Sakura engoliu um trago de saliva.
- Só deves ter uns… treze anos, não?
- Catorze – para que é que lhe tinha respondido?
- Catorze… E já tão linda… Estou desejoso de ver no que te tornarás dentro de alguns anos. Tu tens potencial, Sakura-chan… tanto para te tornares uma kunoichi, como para seres uma beldade.
- Não estavas prestes a matar-me? – mais do que tudo, Sakura queria livrar-se daquele fogo que a invadira ao ouvir a voz sensual de Itachi tecendo-lhe elogios.
- Ah, não… Pensei nisso, mas tive uma ideia melhor…
Sakura fechou os olhos, aguardando uma tortura terrível, mas, em vez disso, sentiu-o levantar-lhe o rosto com as pontas dos dedos e encostar os lábios aos dela.
O pânico apoderou-se da jovem. Mexeu-se, tentando soltar-se, mas tinha as mãos presas, e Itachi rodeara-lhe os ombros e a cintura, prendendo-a firmemente contra si.
Sakura esqueceu-se da vontade de o espancar ao sentir a língua quente do shinobi a tentar entrar na boca dela e, sem sequer pensar, deixou-o. Perdeu a razão e entregou-se àquele que sabia ser um assassino Rank-S, membro da organização de renegados ninja mais perigosa do mundo, que destruíra a vida do jovem que amava (que, por acaso, também era o otouto dele) e estava prestes a destruir a de um dos seus melhores amigos.
Quando, finalmente, Itachi interrompeu o beijo, deteve-se a observar enquanto ela sorvia avidamente golfadas de ar, corada como um pimento.
- Estou enganado – começou, com um sorriso malicioso -, ou acabei de roubar o teu primeiro beijo?
Ela sentia-se incapaz de juntar duas letras, pelo que fez um aceno débil, ainda com os olhos fixos num ponto distante, nas costas dele.
Ora, porque é que se dera ao trabalho de lhe responder? Porque é que o deixara beijá-la sequer? Devia era ter cuspido na cara do traidor atrevido, insensível, arrogante… atraente, sensual, e que não beijava nada mal – ah, pois não, ela podia confirmar isso com todos os dentes, embora não fosse muito experiente no assunto -, … AH, MAS ELE ERA UM TRAIODOR!
Inner Sakura: "Admite, foi bom…"
Sakura: "Mas ele é um traidor."
Inner Sakura: "Que beija divinalmente"
Sakura: "Que fez o Sasuke-kun e o Naruto sofrerem… Que é a razão pela qual o Sasuke-kun saiu de Konoha… Logo, que me fez sofrer a mim também."
Inner Sakura: "Cala-te, um gajo de vinte anos PODRE DE BOM acabou de te beijar e vai dizer que não gostaste"
Sakura: "ÒÓ FECHA ESSA MATRACA!"
Inner Sakura: "OO T-tudo bem… Cruz credo…"
- Em que é que estás a pensar agora, botão de cerejeira? – perguntou ele, em tom baixo e sensual (n/a: nem pode ser de outra maneira, é claro… ele é a encarnação da sensualidade).
Sakura tinha a cabeça a mil à hora, pelo que deu por si a responder coisas sem nexo:
- Eu… tu matas-te a tua família… fizeste o Sasuke-kun ir-se embora… queres raptar o Naruto… e eu… - levou os dedos aos lábios. – O que é que… me chamaste?
- Botão de cerejeira.
- Porquê?
- Não é óbvio, criança? Está visto que darás uma flor linda, mas ainda te falta muito para desabrochares… E, para ser sincero, estou bastante interessado em colher-te nessa altura…
Sakura corou ainda mais (se é que isso é possível) e sentiu-o aninhá-la mais nos seus braços. Era estranho como se sentia quente e confortável ali. Segura. Protegida.
Ainda assim, forçou-se a dizer:
- Nunca.
Ouviu-o soltar um pequeno "Hum" divertido. Aliás, com a cabeça encostada ao peito dele, sentia os pulmões subirem e descerem, e o coração a bater (o que era estranho, porque ate então acreditara na inexistência do mesmo). Os sons e movimentos embalavam e fascinavam-na.
- Seria de esperar que tu… me rejeitasses. Faz o teu género. Mas… minha querida… - elevou-lhe o rosto com as pontas dos dedos, libertando-lhe os ombros - … isso só faz crescer mais o meu desejo de te ter. Criança. Botão. Flor.
- Aproveitador – acusou ela, com uma nota de raiva patente na voz. – Devias ter vergonha de te dirigires assim a uma jovem.
- Uma jovem menina que, mais tarde ou mais cedo – espero bem que mais cedo – tornar-se-á uma mulher. E então, Sakura… então serás minha.
Se Sakura corasse mais, o seu rosto incendiar-se-ia.
- Eu n-não… não quero… n-nun-ca contigo…
- Mentirosa – sussurrou ele, com um sorriso malicioso.
- Nunca serei para ti – afirmou ela, já sem a voz tremida, mas ainda fraca.
- Oh, mas serás… Posso ver o teu "eu" mais velho a meu lado… - ele não especificou aonde, mas já podia visualizar uma cama na sua mente - … completamente… - afastou-lhe uma madeixa de cabelo rebelde da testa -… rendida… - desceu a mão até ao pescoço, que rodeou, massajando-lho com o polegar - … a mim.
Inclinou-se, prendendo-a novamente à árvore, e sussurrou ao ouvido dela:
- Consegues imaginar, Sakura?
- N-não – mentiu ela. – Não vai acontecer. Preferia morrer a deixar que tu… - não concluiu a frase, mas o que disse foi suficiente.
- Ah, isso não, minha doce criança. Isso seria uma intensíssima pena… Aliás, eu peço-te que tentes não morrer até voltar-mos a estar juntos. Não ficaria agradado de esperar por ti e acabar por não te ter…
Sabia que não devia estar a ter semelhante conversa com uma jovem que pouco mais era que uma criança, e que, se já não tivesse a alma condenada, acabaria por arder no inferno por aquilo, mas não conseguia conter-se. O desejo consumia-o. Desejo por aquele botão de flor de cerejeira que, ele sabia, ansiava por lhe pertencer. Mas ainda não era a altura certa.
- Vamos fazer assim… - começou, voltando a colocar o rosto em frente ao dela. – Por esta vez, eu deixo o Naruto-kun sair ileso e seguir o seu caminho. E, em troca, tu vais voltar com ele… vais treinar… - desenhou a linha do rosto de Sakura da orelha ao queixo enquanto falava - … vais fazer jus a esse potencial que tens dentro de ti… - desceu a mão novamente até aos seios, e, nessa zona, fez a mão pairar a escassos milímetros da elevação - … vais crescer… e, quando eu achar que estás pronta… irei buscar-te de volta para os meus braços…
A ideia fez o coração de Sakura dar um pulo e a sua mente disparar. Ele ia deixar Naruto em paz… ia levá-la com ele em troca…
- Deixarás o Naruto em paz? Pelo menos, desta vez?
- Tens a minha palavra – assegurou ele.
Porque é que se sentia tentada a acreditar nele? Os traidores não tinham palavra.
- Aceito – ouviu-se a si própria sussurrar, enquanto fixava os olhos negros dele. – Pelo Naruto – esclareceu.
"Vai-te convencendo, meu botão de cerejeira…", pensou ele, desenhando um pequeno sorriso.
- Estamos, então, combinados?
Ela fez um ligeiro aceno.
- Podes… soltar-me? – pediu, mexendo os pulsos ligeiramente atados.
- Desculpa, minha criança – gostou de empregar novamente o "minha". A sua criança. A sua Sakura. – Está a magoar-te? – uma das mãos rodeou-lhe ambos os pulsos sem dificuldade.
- Não gosto de estar presa.
- Já vais ser libertada – assegurou ele. "Mais ou menos… Podes até livrar-te das cordas, nos teus pulsos, mas nunca te conseguirás libertar de mim…". – Contudo, antes… tenho de te devolver algo que te roubei há pouco…
E tomou-lhe novamente os lábios – aquela boca inocente e virgem pela qual ele ansiava. Desta vez, o beijo foi mais intenso, recheado de desejo. Demais para a criança, que quase sufocou.
- Adoro essa tua inocência… - sussurrou ele, quando finalmente se separaram e Sakura parou de tossicar. "E, no que depender de mim, perdê-la-ás, posso garantir-to…". – Ah, só mais uma coisa… não quero que andes com outros homens. Estou a fala a sério – ergueu-lhe o rosto, obrigando-a a fitar, meio apreensiva, meio assustada, o seu semblante sério. – Não quero saber, nem imaginar sequer, que outro homem te tocou ou ousou sequer aproximar-se de ti. Sou bastante egoísta, especialmente no que toca àquilo que é meu, e não quero saber que outros se acharam no direito de tomarem o meu lugar. Tu és minha e somente minha, percebeste? E convinha que tomasses uma atitude defensiva, caso contrário o idiota que se armar em engraçado vai acabar morto.
- Não podes saber se alguém andou atrás de mim… ou se estive com alguém – lembrou ela, com rispidez. – Ou vais andar atrás de mim como uma sombra?
- Irei regularmente ver como te encontras. Se um homem andar atrás de ti, saberei. E quanto a estares com alguém… para o teu próprio bem, espero que não seja verdade – avisou, no seu habitual tom frio. – Quando te colher, quero-te virgem. Pura, como estás hoje.
Olhou para o interior da floresta durante um momento, e voltou-se novamente para ela:
- Lamento, mas tenho de te deixar por agora. Voltarei dentro de alguns anos para te buscar. Descansa, não me esquecerei. Adeus, minha criança.
Desceu e mordeu-lhe o lábio inferior, mas foi Sakura que, sem pensar, inclinou o rosto para a frente, unindo as bocas de ambos.
Itachi sorriu maliciosamente quando se afastou, um pouco surpreendido mas bastante agradado pela atitude dela.
- Não falta muito, meu botão de cerejeira. Espera por mim.
E, dito isto, afastou-se, deixando para trás uma Sakura abalada e ciente de que fizera uma promessa para a vida que selara o seu destino.
Uma promessa que certamente seria cobrada.
Fim do Flashback
E ali estava ela, no Ichiraku Ramen, aparentando estar normal, quando, na verdade, sentia dentro de si um aperto e uma voz que lhe dizia: "Ele virá na próxima semana…". Não era um palpite, era uma certeza.
E também era uma idiotice. Sasuke tinha-o assassinado, certo? Então não havia porque ter aqueles pensamentos, não é? Mas ao mesmo tempo…
Mais tarde, quando voltou para o seu apartamento, onde morava sozinha, tomou banho, vestiu um pijama branco e rosa e sentou-se na cama, a pensar. A lembrar-se daquela tarde quatro anos antes. Nos estranhos sonhos que tivera nos anos seguintes. No quanto mudara durante todo aquele tempo. Tinha cumprido a sua promessa. Tornara-se forte e uma conhecida médica-nin. Tornara-se uma mulher linda. Permanecera virgem. O único homem que beijara fora ele. Mais ninguém além de Sasuke a atraía, e este nunca estaria interessado nela – e ainda bem. Sakura tremia só de pensar num possível encontro entre irmãos.
Mas por qual deles?
Entretanto, ela adormeceu, e, já a lua ia alta, um vulto negro entrou silenciosamente no quarto pela janela, fechando-a atrás de si. Sentou-se na borda da cama, observando a figura de Sakura adormecida, e, inclinando-se, beijou-lhe suavemente os lábios. A jovem ainda dormia, mas boca dela entreabriu-se, deixando a língua dele passar e explorá-la com o desejo frustrado de quatro anos. A mão desceu do pescoço dela até ao peito, sentiu os seios debaixo do cetim mais cheios e convidativos do que se lembrava, até à cintura fina, às coxas generosas, que acariciou, e subiu novamente, puxando-a para si. Podia torná-la sua naquele mesmo momento, mas achou um sacrilégio despertá-la daquele sono inocente. Já esperara anos, o que seriam mais alguns dias?
Quando finalmente se separaram, a jovem mexeu-se e suspirou:
- Itachi…
O jovem sorriu.
- Não falta muito, Sakura… Em breve irei cobrar-te aquela promessa… Muito em breve…
Então, foi assim tão mau? Acho que, para a minha primeira fic hentai deste casal, até nem saiu tão rasca quanto isso... Mas só posto mais capítulos se tiver reviews! Portanto já sabem: carreguem naquele lindo botãozinho lá em baixo! Tchau, minna!
