N/A : Harry Potter não é meu.
Capítulo 1 – A misteriosa Igreja
- Denúncia Anônima de um possível porte de produtos das trevas, acabou de chegar de Paris!
- Irei pegar meu casaco!
- Coordenadas 2576 , 394 . Não esdruxe desta vez, Roniquinho.
- Há.....Ha.... – E com um leve movimento, Ronald Weasley aparatou até as coordenadas que seu irmão mais velho lhe dera.
- Vejo que chegou inteiro. Muito interessante.
- Não é hora para brincadeiras, Percy. Vamos acabar logo com isso! Estou morrendo de fome.
- Novidade... – falou o ruivo entre os dentes - Que a sorte esteja conosco!
- Que a sorte esteja conosco!
A madrugada avançava mais nebulosa do que nunca. Não haviam feitiços anti-trouxas e bruxos, porém o que mais intrigava-os era o local. Uma pequena e negra igreja gótica indicava que ninguém pisara lá a anos. Havia algo de errado. Não era possível que bruxos comercializariam produtos das trevas naquele lugar. Ou era isso que eles queriam deixar a entender. Os irmãos ficaram ali um tempo observando a antiga construção com cautela, até que decidiram entrar e averiguar a denúncia anônima.
- Você acha mesmo que há bruxos por aqui ? – dizia Rony amedrontado.
- Só saberemos se subirmos aquela escada... Tome cuidado Roniquinho.
- EU JÁ DISSE PARA VOCÊ NÃO ME CHAMAR DE........ – antes de completar a frase, viu-se um jorro vermelho indo ao ar de um canto realmente escuro. – O q-q-q-que foi aquilo? – engasgou o ruivo.
- Lumus! – em uma fração de segundo, a ponta da varinha de Rony acendeu em um forte tom branco. Mas o que era aquilo? Os olhos azuis dos Weasley não podiam acreditar no que estavam vendo. Uma garota semi-nua com olhos arregalados pelo medo, sussurrava sem parar : - Monstros. Monstros brancos. Demônios. Não!!! Não!!! Saiam de mim! – e completava com um berro - SAIAAAM!
- Percy! Rápido! Pegue e a leve para o St. Mungus! RÁPIDO! – o desespero no rosto do irmão mais novo era evidente – Eu continuo daqui pra frente. – dizia o garoto repentinamente, andando cuidadosamente até a longa escada que se localizava em uma das torres da igreja. Percy, sem contradizer o irmão, correu e agarrou a garota no colo, até poder aparatar direto ao hospital bruxo. No momento em que Rony viu seu irmão aparatando, o garoto correu como nunca correu antes. Não olhou para trás um minuto se quer.
Ao chegar a ponta da escada, um longo suspiro se encheu dentro de seus pulmões e agora sim. Ele corria no mesmo ritmo subindo de dois em dois degraus. Sua vida passava como um flash. Rony não sabia o exatamente o que era aquilo. O garoto já podia ver a luz no final da escada, porém o desespero lhe tomou conta ao atravessar a porta. O que realmente estava acontecendo? Dementadores? Não, não podia ser. O ruivo estava no auge da dor e do medo, quando a imagem de um patrono familiar que reconheceu ser de seu melhor amigo, Harry Potter, o fez despertar de volta a realidade. Rapidamente, em um impulso, o garoto se levantou e ao olhar ao redor, viu simplesmente as paredes da comprida escada e atrás de si dois degraus. Não era possível que ele caíra lá de cima. Ele sabia que não tinha caído e algo realmente estranho havia acontecido. Como o jovem vira o patrono de Harry? Harry havia morrido a dois anos na guerra! Mas não queria pensar nisto agora. Rony ficou ali parado observando um ponto fixo por vários minutos, até que descobriu que aquilo não passava de um espelho Dementárius. Um espelho que refletia todos os seus medos e lembranças ruins ocorridas na vida. – É um dementador de vidro, digamos! – brincou o ruivo balançando a cabeça – todavia, ele não deixa de ser um espelho. E os espelhos refletem algo! Isso Ronald! Isso! – pensava até que se virou para a parede onde o espelho refletia e não viu nada além de uma parede negra. O garoto caminhou até lá e cutucou a mesma de um modo que dava a perceber que era oca. Se afastou e conjurou : - Bombardea!
Se protegendo dos destroços, Rony pode ouvir a voz de Hermione gritando pelo nome de seu melhor amigo, e ao olhar para os lados não havia ninguém. Achou melhor continuar. Hermione também morrera naquela guerra. Maldito seja Valdemort! Mesmo morto ainda causa tanta dor no mundo bruxo. O garoto ainda lembrava do dia da batalha de Hogwarts. A morte de sua amada e de seu melhor amigo.
Início do Flashback
Dois anos atrás...
- Droga! Droga! Droga! DROGA! EU NÃO CONSIGO SAIR DAQUI – pensava Rony tentando se soltar de uma estátua, onde foi preso por um comensal já morto.
- Há Há Há Weasleyzinha! Agora você está sem seu namoradinho. Será que irá conseguir se proteger? – gritava Bellatrix Lestrange soltando jorros de luz verde na ruiva.
- Cale a boca! – Gina devolvia com jorros vermelhos.
- Cuidado Gina! Cuidado Gina! Cuidado Gina! Fuja Gina! Fuja Gina! Você não pode com ela!!! – urrava o ruivo para a garota.
- Vejo que o instinto protetor dos Weasleys é realmente comovente ruivinha. Há Há Há! Mas também vejo que seu irmãozinho nem ao menos pode se mover. O que será que pode acontecer se eu acertá-lo com esta varinha aqui? Einh Einh? ELE IRÁ MORRER, ASSIM COMO VOCÊ!
- Gina! Não se preocupe comigo! FUJA!
Ao fundo do corredor pode se ouvir uma voz.
- NÃO REMUS! NÃO! NÃO ME DEIXE! – gritava Tonks e em seguida um jorro verde disparado por Yaxley a acerta.
- Lindo não? A morte de um casal! Magnífico! Mas seu pior erro foi ter prestado atenção nos dois pombinhos! Avada Keda.... O QUE? O LORDE DAS TREVAS CAIU? – Bellatrix ficou incrédula.
- Há Há ! Vejo que o cara de cobra foi pra uma pior!
- O Harry conseguiu! Conseguiu! – berrava Rony de felicidade até que tudo aconteceu tão rápido.
- Avada Kedavra – e um jogo de luz verde voou em direção ao peito de Gina. A garota apenas fechou os olhos. Nada aconteceu. Quando os abriu novamente, viu aquele par de óculos redondos e olhos muito verdes a olhando. Era Harry.
- Gi, me desculpe.... eu .... te ... am..... – e seu corpo cai aos pés da garota!
- HARRY!!!!!!!!!!!!!!!!! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! HARRYY!!!!!!!! ACORDA!!!! – berrava a garota entre choros. O ruivo estava desesperado. Imóvel. Ele não tinha reação.
- O Harry morto? O Harry morto? Não, ele não pode estar morto! HARRY!!!
- Há Há Há Há Há! – Bellatrix toca na marca negra e grita – HARRY POTTER ACABA DE CAIR! COMENSAIS! NÃO RECUEM! ESTA GUERRA É NOSSA! ... Vejo que o garoto que alguns jugam de "Eleito" não agüentou a maldição da morte duas vezes na mesma noite! Ha Ha Ha! Agora você garota! Nãão! Você não irá morrer tão cedo. Vou lhe fazer realmente sofrer antes da morte!!! Avada Kedavra! – e mais um jorro de luz verde voava, mas agora em direção ao ruivo.
- ROOOOOOOOOOOOOONY!!!! – urrava a ruiva com o corpo de Harry ao seus braços, porém um contra-feitiço ricocheteou o feitiço do comensal.
- Expelliarmus! – chorava pela morte do afilhado, Sirius Black – Essa é por Harry , sua vadia!!! Estupefaça! – Pode se ver Bellatrix caída no chão. – Agora, você morre! Avada Kedavra! – e de repente tudo ficou escuro para a comensal.
- Rony! – Hermione berrava ao amado.
- Hermione! Me ajude sair daqui! Rápido! – a garota foi ao encontro do ruivo e começou a conjurar feitiços que o tiraria dali, quando o inesperado ocorreu. Yaxley em suas costas conjurou a maldição da morte, fazendo a castanha cair ao chão. Rony, já solto, enlouqueceu.
- AVADA KEDAVRA!!!
Fim do Flashback
Rony, ao entrar no buraco que havia feito na parede, viu as mesmas escadas refletidas pelo espelho, porém menores. O garoto começou a subir e chegando ao topo, entrou em uma espécie de caverna. O ruivo estava incrédulo ao ver tudo aquilo.
- Ajudem-na! Rápido! Ela está passando muito mal! – Dizia Percy ao curandeiro no corredor do St. Mungus.
- Fique calmo, senhor. Iremos levá-la para a sala de observações
Algumas horas depois
- Percy Weasley. Algum Percy Weasley? – Dizia o doutor.
- Sim? Sou eu.
- Você já pode ir ver a paciente. – e com um movimento brusco, o ruivo seguiu-o – Por aqui.
Ao chegar no quarto da menina, a visão que o homem tinha, agora, era de uma menina saudável e bonita. Ela era loira com um lindo par de olhos azuis. Quem a via, jurava que tinha lá para os 12 anos. Era bem baixinha.
- Oi....
- ...
- Não precisa ter medo de mim. Você estava naquela Igreja e .... – ao perceber a mudança de temperamento da menina, Percy imediatamente parou de falar e acalmou-a . – Tudo bem, tudo bem. Me desculpe. – um longo silêncio se abateu no lugar por vários minutos até que a menina se manifestou.
- Oi....
- Você está bem? – foi auto-suficiente para a menina um sinal afirmativo com a cabeça - Qual o seu nome, minha querida?
- Gi... Gi... Giovanna – corou a garota.
- Que lindo nome! E quantos anos você tem?
- Isso por acaso é um interrogatório?
- Hahahaha! – riu o Weasley – não, não, Gi. Alias, posso lhe chamar assim?
- S-s-sim – respondeu a loura corando mais ainda – Se isto não é um interrogatório, por que estou aqui? Te respondendo tudo isto?
- Você estava naquela.... err.... Igreja sozinha, com muito medo e aflita. Por isto que lhe trouxe aqui. Aconteceu algo por lá? – a mudança no brilho dos olhos da menina era evidente – Pode ficar calma, minha cara. Não vai acontecer mais nada. Você está aqui comigo. – e Percy lhe deu um aconchegante abraço.
- Monstros. Muitos monstros. Eu não sei o que era exatamente aquilo. Mas, coisa boa não era! Eles são piores que dementadores! Sugam toda sua esperança até não restar nada, e no final te jogam em um canto escuro daquela Igreja, até você apodrecer. – dizia a garota com um nível de euforia aumentando a cada palavra.
- RONY! Desculpe Gi.. Depois eu volto para lhe visitar! Se isso é realmente verdade, meu irmão está correndo um grave perigo!
- Não! Você não pode ir! É muito perigoso! Feitiços não afetam essas criaturas. Nem mesmo as armas forjadas por duendes é capaz de atingi-los! Se você for agora irá morrer!
- Mas a vida de meu irmão está em jogo! Eu preciso ir! – e o ruivo bateu a porta.
- NÃO! – gritou a garota – Mas que droga! Que homem teimoso!
Chegando a porta da Igreja, Percy entrou correndo desesperado gritando pelo nome do irmão. Onde ele poderia estar? O irmão mais velho corria entre os corredores escuros da igreja, até observar a cratera deixada pelo feitiço do mais novo. – Rony! Você está ai? RONY! ME RESPONDA! – urrava.
- Percy! Não venha cá! De jeito nenhum! Volte e chame a Ordem inteira! Precisamos de muito reforços!
- O que você está falando Rony?!! O que está acontecendo ai?
- Eu não tenho tempo para falar! Saia daqui e chame o ministério! A Ordem! Qualquer coisa!
- Eu estou indo ai!
- NÃO PERCY! NÃO VENHA! - e antes de poder agir, Rony via seu irmão chegar ofegante da comprida escada. O que era aquilo? Os olhos de Percy não viam o que ele realmente estava vendo. Era tudo uma mentira. Não era possível...
Aqui estou eu novamente, caros leitores! Minha prometida fic HermionexRony não saiu! As idéias se extravazaram totalmente de minha cabeça.
No entanto, esses dias sonhei com isso! Eu ainda sou um pseudo-ficwriter. Tenho muito o que aprender na arte das escritas. É realmente um desafio
escrever em base a um sonho. Porém estou tentando. Devido a tudo isso, posso demorar um pouco a postar. Meu tempo será indefinido. Mas não vou
abandonar! Disso podem ter certeza! Mas enfim... Este primeiro capítulo, foi fruto de uma experiência para ver se realmente daria certo eu levar esta
fic a frente! E particularmente gostei muito. Tenho certeza que existem muitos erros, e se houve algum notável, por favor! Me ajudem! A opinião e ajuda
dos leitores é extremamente importante para mim.
Minhas críticas : O flashback está um nojo. Eu odiei. Porém um pessoal que leu este primeiro capítulo gostou dele. Disseram que estava perfeito. Por isto deixei.
Mas, critiquem! Por favor! Digam a verdade! Só assim poderei melhorar a cada capítulo a Fic..
Obrigado,
e como diria Fun Surfer! , nos lemos! hahaha!
Thierry Harry.
