Eu demorei um pouquinho, mas já cheguei. Espero que vocês gostem, é só uma introdução rápida de duas cenas antes de TUUUUDO acontecer. O estupro será mostrado mais futuramente, espero que entendam que não queria já iniciar com algo pesado.

Agite e Use

As pernas dela eram bonitas o suficiente para chamar a atenção de qualquer homem, olhos gentis atraíam a carência dos telespectadores, a voz melodiosa era música para os ouvidos de todos, o rosto infantil era um convite discreto para a admiração populacional, ela só achava que precisava permitir para alguém tocá-la tão profundamente e dilacera-la para sempre.

Prólogo

Os dedos brancos e finos tamborilavam na mesa do consultório, sua mãe estava sentada a seu lado, mas em sua mente só uma pergunta transbordava "Por que comigo?". Seu olhar era seco como de um animal morto. Todo o sangue responsável por corar seu rosto de forma bonita agora tinha sumido, ela estava pálida facilitando que vissem as marcas roxas de chupão em seu pescoço, os apertos vermelhos em seus braços e os arranhões em suas coxas. Sua roupa da escola ainda estava em seu corpo, porém rasgada. O silêncio do cômodo todo branco a incomodava, um enfermeiro entrou para pegar alguns recipientes que faltavam e ela o encarou engolindo em seco. Olhos azuis como o do seu estuprador. Suas unhas arranharam a mesa em pânico, o silêncio transformou-se em murmúrios do que o homem sussurrava em seu ouvido enquanto a penetrava, as lágrimas começaram a descer por suas bochechas e ela se levantou.

— Mamãe... Mamãe... É ele! Eu juro, é ele!

— Sakura, querida, se controle. Por favor, se controle. Ele está preso, não é ele. Sente-se. — Por precaução o enfermeiro se retirou e uma enfermeira entrou em seu lugar. Sakura ainda chorava histericamente e apontava o dedo trêmulo para a porta.

— Sakura, meu bem, tudo vai passar. Se acalme, não é ele. Ele está preso e vai ter o que merece — Amavelmente, a funcionária limpava as lágrimas da adolescente e a ajudava a se sentar na cadeira novamente.

— Não é... Tudo bem... Não é... — ela sussurrou para si mesma e entrelaçou as mãos no colo olhando para elas. A mãe afagou seus cabelos e puxou sua cabeça para contra seu ombro. O ninho de conforto estava formado, os braços maternos a rodeavam e, por fim, ela chorou baixo até adormecer.

- X -

Sasuke Uchiha, um bom psiquiatra, analisava a ficha da próxima paciente enquanto bebia seu café amargo como sempre. Sua especialidade eram vítimas de estupro e era considerado muito bom no que fazia. A garota fora estuprada pelo melhor amigo, o capitão do time de futebol, tinha receio de falar com todo mundo, mas não demonstrava isso só pelos homens, o que facilitaria em alguma coisa, estava se tornando arisca ao toque tentando uma vez ou outra agredir duas amigas que a visitavam constantemente e, por costume, seguraram seu braço ou tocaram seu ombro.

As marcas estavam sumindo aos poucos, o contraceptivo de emergência foi dado assim que ela deu entrada no hospital e o exame de DSTs estava marcado assim como alguns já tinham sido feitos.

Duas batidas foram dadas na porta e ele murmurou um "entre", sua recepcionista entrou acompanhada da garota de cabelos rosados. Ela ajudou a menina a descobrir onde deveria se sentar e sorriu amigavelmente saindo e se despedindo em seguida.

A adolescente o encarava e tamborilava os dedos sobre sua mesa.

— Tem essa mania há muito tempo, senhorita? — ela ponderou a pergunta por alguns segundo e olhou para os próprios dedos e negou com a cabeça. — Qual sua bebida favorita? — A careta de confusão dela o fez dar um leve sorriso, Sakura piscou algumas vezes e então usou a voz.

- Coca-Cola.

— Eu também gosto de Coca-Cola. Vou ir buscar duas latas para nós dois e você fica aqui só um pouquinho, tudo bem? — A garota balançou a cabeça afirmativamente e ele se levantou, ela se esquivou um pouquinho para o lado quando o psiquiatra passou próximo a si.

Ao lado da pequena sala do consultório existia uma sala de observação onde ficava a máquina de refrigerantes. Ele digitou os números enquanto inseria a nota necessária. As duas latinhas saíram rapidamente e ele ganhou um tempo para observar sua paciente por alguns minutos. Ela olhava todo o consultório e então parou para olhar a mesa do doutor. Sakura pegou uma folha em branco e uma caneta qualquer.

Sasuke se surpreendeu ao perceber que ela estava desenhando e quando voltou para a sala todo o seu sangue do rosto gelou. Sakura desenhava uma garota no escuro e uma mão em sua perna.

— Meu medo...

Por favor, peço que me deixem reviews pq é um trabalho que estou com muito medo de não dar certo. Isso vai me encorajar muito