Aloha e bem-vindos, inconseqüentes aventureiros à procura de um tesouro perdido!
Se você resolveu se aventurar por essas bandas, saiba que está em território perigoso... Somente aqueles com maior resistência mental sobreviverão à experiência de ler as próximas linhas, os demais enlouquecerão... Afinal, com tantos lugares melhores – fics melhores – para ir – para ler – porque vistes justo aqui?
Vocês são os jovens aventureiros em busca do tesouro – cheios de sonhos e esperanças – eu sou a bruxa má e curvada, aquela que fará de tudo para atrapalhar a sua jornada. (Prometo sempre parar o fic nas cenas importantes... ho, ho, ho.)
Saiba que ainda não é tarde demais, jovem, pode se virar e não entrar nessa escura caverna, que ninguém sabe onde levará...
Prefere continuar? Ó, alma cândida e ingênua! Não faz idéia dos perigos que passará... Este pode parecer um local banal a princípio, mas basta avançar um pouco e você verá que nada é o que parece.
Ainda quer continuar? Tens um coração corajoso... Não mais te impedirei...
Mas você foi avisado.
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Apenas um Conto-de-Fadas
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Quando a notícia de que Sakura Kinomoto iria se casar, não houve uma única boca naquela cidade que não comentasse o fato.
Desde pequena, Sakura tinha a fama de ser a ovelha negra da rica família Kinomoto. Haviam boatos que ela era revoltada, e estava em constante briga com a família. Boatos absolutamente corretos, diga-se de passagem.
Foi tal o alvoroço que ninguém se lembrou de fazer uma pergunta: por acaso aquele pequeno demônio que era Sakura queria se casar?
Isso ninguém sabia responder.
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"Não vou me casar, pai. Não vou!" o grito estridente de Sakura foi ouvido não só pelo pai como por metade da mansão Kinomoto. E isso não era pouca coisa, considerando o tamanho da mansão.
"Não cabe a você decidir, minha filha. Você já tem 17 anos, é mais do que tempo de se casar. E, de mais a mais, não vejo motivo para tanto escândalo, seu noivo é uma excelente pessoa" respondeu Fujitaka, com voz tranqüila, apoiando os cotovelos na mesa e o queixo nas costas das mãos.
"Excelente pessoa? Excelente pessoa! Pai, estamos falando do mesmo noivo!" perguntou Sakura, absolutamente incrédula.
"Suponho que sim. Você vai se casar com Syaoran Li, ele é..." ele não pôde terminar a frase.
"O homem mais irritante que Kami já pôs sobre a face da terra!" ela completou pelo pai, bufando de raiva enquanto cerrava os punhos.
Fujitaka soltou um suspiro. "Eu ia dizer que é um homem honrado e que, como você foi escolhida especialmente por ele, deve haver alguma coisa em você que o agrada!" 'Embora eu realmente não saiba o que é.' Completou em pensamento, começando a ficar irritado.
"É claro que há!" respondeu ela, pondo as mãos na cintura. "Dinheiro! É isso o que ele quer! Só vai se casar comigo por causa do meu dote! É quase como se você estivesse me vendendo a Syaoran Li!"
"Não é verdade, Sakura! E você sabe disso!" ele se levantou da cadeira onde estivera sentado e completou, ríspido. "Esta decisão já foi tomada por mim e nada me fará mudar de idéia. Agora, vá para o seu quarto. Já."
Sakura virou-se e começou a caminhar em diração a porta, batendo o pé, enquanto murmurava "Obrigada por decidir a minha vida...". Mas, quando já estava praticamente fora da sala, virou-se em um súbito acesso de fúria e gritou:
"Você verá! Serei tão terrível que ele pedirá divórcio em duas semanas, no máximo!"
A jovem fechou a porta com toda a força, fazendo um ruído ensurdecedor ecoar pela casa, e Fujitaka enterrou a cabaça nas mãos.
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Uma pessoa bondosa poderia dizer que Sakura tinha gênio forte, no mínimo. Era assim desde pequena e, tanto por sua posição social quanto por seu temperamento, eram pouquíssimas as pessoas que se opunham a ela.
Mas havia um garoto que não se importava com isso. Gostava de irritá-la e fazia isso sempre que tinha a oportunidade, seguindo-a, cutucando-a e, sempre que ela afirmava algo, respondendo:
"Isso é só o que você pensa!"
Como aquilo a irritava! Por essas e outras, ela sempre evitou aquele garoto, Syaoran Li, e pretendia continuar a faze-lo, quer fossem casados ou não.
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Syaoran Li andava pela imensa mansão Kinomoto, à procura de Sakura. O Sr. Li viera acertar com Fujitaka os últimos detalhes sobre o casamento dos filhos e ele, Syaoran, aproveitara a oportunidade para vir junto e dar uma olhada na noiva.
Mas...
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"Me pergunto se Sakura realmente aceitou a fato de que vamos nos casar..." falou Syaoran, enfiando as mãos nos bolsos, então ele e o pai se dirigiam para a porta da mansão Kinomoto.
"Claro que aceitou." Respondeu o pai, indiferente. "Por isso estamos aqui."
"A última vez que a vi foi à dez anos atrás mas, mesmo assim, não acho que ela seja o tipo de pessoa que se casa de bom grado." Comentou, tocando o sino da campainha. Ele se lembrava perfeitamente da mão pesada e da língua ferina de Sakura.
"Eu nunca disse que foi de bom grado." Shang Li deu um sorriso sarcástico para o filho, que sorriu de volta.
"Então você também se lembra..."
"Meu filho, é muito difícil esquecer alguém tão doce e amável quanto Lady Sakura." Ele deu ao 'doce a amável' uma pitada de ironia. "Se não fosse tão rica, com certeza aquela garota se meteria em muitos problemas."
Os ombros do pai se sacudiram enquanto ele ria ao completar: "Não sei se tenho pena ou inveja de você, Syaoran."
A porta da mansão se abriu, uma mulher de vestido preto, avental branco e sorriso forçado os recepcionou e guiou até a sala de visitas, onde Fujitaka os esperava.
"Li Shang." Disse ele, se curvando um pouco "Meu amigo. É um grande prazer tê-lo aqui."
"Digo o mesmo, Fujitaka." Respondeu, curvando-se também. Depois, deu um tapinha no ombro de Syaoran. "Meu filho quis ver a noiva, espero que não se importe..."
"De modo algum, de modo algum." Voltou os olhos para Syaoran "Da última vez que o vi, não passava de um garotinho de nove anos, que mal alcançava a minha cintura..." Sorriu ante a lembrança "Vou mandar chamar Sakura."
Syaoran passou os próximos minutos com os olhos fixos na porta, respondendo vagamente quando lhe perguntavam alguma coisa sobre o casamento. Mas os dois não se importavam com as respostas vagas de Syaoran, estavam entretidos demais discutindo quando e onde se realizaria a cerimônia.
Passaram-se aproximadamente quinze minutos antes que a porta se entreabrisse. O coração do jovem deu um salto quando ele vislumbrou um par de olhos verdes como duas esmeraldas por alguns segundos. Logo depois, a porta foi fechada com violência.
Ele se levantou do sofá de um pulo. "Era Sakura?" perguntou.
"... Era..." respondeu Fujitaka, com um suspiro. "Syaoran, sinto em lhe dizer isso, mas acontece que Sakura ainda não aceitou totalmente o fato de que vai se casar... Talvez ela não venha até aqui..."
"Se importa se eu for procurar por ela?" ele perguntou e deu um sorriso cínico. "Quero ver se minha noiva continua tão bonita quanto costumava ser, há dez anos atrás."
O Sr. Kinomoto riu e assentiu com a cabeça. O jovem entrou na porta onde, momentos antes, estivera o par de misteriosos olhos cor de esmeralda e deixou a sala.
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"Acho que nem os faraós contrataram arquitetos tão bons assim para projetar as pirâmides do Egito..." comentou Syaoran, encostando as costas na parede ao constatar que já era a terceira vez que passava por aquele mesmo corredor.
Era muito fácil se esconder naquele lugar, onde ela teria se metido? Em qual dos inúmeros quartos? Será que ele conseguiria achar o caminho de volta?
Sorriu de lado. Aquele casamento estava ficando muito mais divertido do que ele tinha suposto a princípio. E isso o agradava bastante.
Viver confortavelmente em uma casa ao lado de uma mulher obediente e submissa nunca foi um dos planos que Syaoran tinha para seu futuro. Era pouco demais para seu espírito audaz. Por isso escolhera Sakura para noiva, com uma mulher daquelas, a vida jamais seria tediosa, um dia nunca seria igual ao outro.
Respirou fundo e voltou a andar, meio desanimado, achando que não veria a futura esposa naquele dia. Virou-se para uma porta à direita – na qual ainda não tinha entrado, ou pelo menos ele achava que não – e abriu-a.
Era uma sala ampla, coberta de tapetes, provavelmente algum tipo de salão. Estava vazia, a não ser pos uma garota que encarava fixamente o quadro de um bosque. Syaoran ficou mirando-a por alguns instantes, ponderando se devia dirigir-lhe um comprimento ou simplesmente deixar a sala, até que ele compreendeu quem ela era.
Seu queixo caiu. Era Sakura.
'Não é possível!' pensou.
Não se parecia em nada com a Sakura de antigamente. A de agora era bem mais alta, e seus cabelos castanhos, quase ruivos – muito diferentes da cor-de-burro-quando-foge que costumavam ser – haviam atingido a cintura. Havia qualquer coisa de vidrado no olhar que o par de olhos verdes dirigia ao quadro à sua frente.
Após um momento de surpresa, Syaoran limpou a garganta, mas ela nem fez menção de se mexer. "Gosta... desse quadro?" arriscou, tentando chamar-lhe a atenção, mas ela parecia hipnotizada demais pela pintura para reparar em qualquer outra coisa.
"Adoro." Disse, após uma pausa. "Acabei de achá-lo, na verdade. Mas sinto como se já o tivesse visto antes... Acho que já estive lá..."
A voz dela parecia tão sobre humana que Syaoran chegou a sentir um arrepio. "Sakura, isso é só um quadro." Disse, com um pouco de medo. "Esse lugar não existe."
"Existe, existe sim." Respondeu ela, com a mesma voz sobrenatural. "Eu já estive... Lá..." e tocou a tela com a ponta dos dedos.
Syaoran abriu a boca para dizer que ela devia estar com febre mas, quando ela tocou o quadro, tudo o que ele pôde fazer foi murmurar um espantado "Ah..." pois, ao olhar novamente a pintura, teve a impressão que olhava uma janela. A copa das árvores balançava ao sabor do vento, que parecia sussurrar entre as folhas.
A própria Sakura sentiu que tocava não uma tela, mas o tronco de um velho e venerável carvalho. O tapete no qual pisava parecia ter se transformado em grama. Fechou os olhos, conseguia sentir o aroma de flores ao longe...
Depois, ambos caíram na inconsciência.
Continua...
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Ó, se não é o nobre aventureiro!
Hell's Angel: Que pobre aventureiro que nada! Risada maligna Eles deixaram de ser aventureiro faz tempo, mais risadas agora nossas cobaias novas. Já e tarde, amigo, estás preso na teia, não da mais para escapar...
Ignorando a amigaPelo que vejo, és melhor do que pensei a princípio... Ou tens um espírito muito audaz, ou és completamente louco para ter chegado até aqui. Mas isso realmente não importa... Ainda está longe de acabar a jornada.
Mas, quem sabe? Não há um tesouro no final dela?
Bom, eu ainda hei de atrapalhar muito a sua vida, é meu trabalho como bruxa má e curvada – a.k.a. autora – e você tão cedo não se verá longe de mim.
Mas... Bom, quem sabe, se você me mandar um presente eu não me sinta um pouco mais benevolente? Descreva-me sua trajetória através da floresta densa e escura pela qual acabou de passar e mande para mim, através do pequeno mensageiro "Go" que pode ser encontrado no final desta página.
E ai de você se não fizer isso... ho, ho, ho (risada maléfica de bruxa má e curvada – o que eu sou por acaso).
(Hell's Angel: Olhar hipnótico Mandem, mandem uma review, farão de suas vidas um lugar melhor se mandarem sorriso maléfico)
Nos vemos mais tarde, é jovem espírito puro e corajoso. Esta velha anciã se sente levemente contente que tenha conseguido passar por tudo. Nunca se dobre diante das provações da vida.
Agora, com a palavra, minhas ajudantes na arte de criar malvadezas... Hell's Angel ( que por acaso já comentou muito, mas isso realmente não importa...) e Lilaclynx. Tentem não se assustar, acreditem, apesar das aparências elas não mordem... Frequentemente... Eu acho... Bom, se tivestes coragem para vir até aqui, não partirás agora, certo?
Hell's Angel:
Eu só não de mato por esse comentário porque ficaríamos sem uma bruxa velha em nosso grupo, mas...olhar de demônio cuidado com o que você fala!
Bom, leitores (aventureiros, cobaias, etc.) acho que puderam ver que não conseguir me controlar e tive que interromper sua adorável (terrível) historia varias vezes com meus comentários – prometo que da próxima vez me seguro (ou não).
Só um aviso para seu futuro...
Paródias da Hell's Angel (censurada por Bruxa mala, ma e curvada):
Foi tal o alvoroço que ninguém se lembrou de fazer uma pergunta: por acaso aquele pequeno demônio que era Sakura queria se casar?
(Hell's Angel: Ninguém perguntou com quem era ira se casar também, que gente mais desinteressada! O.o)
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Você vai se casar com Syaoran Li, ele é..." ele não pôde terminar a frase.
(Hell's Angel: Fofo, meigo, inteligente, divertido, poderoso, leal,...Que mais gente?)
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"Se importa se eu for procurar por ela?" ele perguntou e deu um sorriso cínico. "Quero ver se minha noiva continua tão bonita quanto costumava ser, há dez anos atrás."
(Hell's Angel: Se esse for o único motivo, Xiao Lang você vai apanhar! Olhar assassino)
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A de agora era bem mais alta, e seus cabelos castanhos, quase ruivos – muito diferentes da cor-de-burro-quando-foge que costumavam ser – haviam atingido a cintura.
(Hell's Angel: Cor-de-burro-quando-foge? De onde você tirou isso? Eles sempre foram castanhos o.õ)
Lilaclynx:
AHA ALELUIA GANHO UMA PONTA AQUI! (atingindo o auge da liberdade) ah . pensei que não fosse me deixar sair nunca do calabouço... Pobres aventureiros que chegaram até aqui... Agora já foram envolvidos pela magia inicial delas... Corram rápido corram o.ò antes que seja tarde e... (possuída por aura negra) que pena, né? Agora é tarde o.ó mal sabem o que vos espera... HAHAHAHAHA!
Mas agora, ao que interessa u.u'' PARÓDIAS DA LILA!
No alegre reino Kinomoto, todos os aldeões eram alegres, saltitantes, e muito fofoqueiros, afinal, com suas vidinhas desinteressantes, nada melhor do que comentar da vidinha igualmente desinteressante dos nobres, não?
Agora corria a notícia que a adorável Lady Sakura se tornara noiva... e todos estavam muito felizes com a notícia, pois iria ser mais um lindo e harmonioso casamento realizado na capelinha caindo aos pedaços e... certo chega de mentiras u.u'
Lady Sakura era muitas coisas, menos adorável, desculpe, eu disse 'felizes'? Os camponeses eram mais indiferentes a isso, pouco ligavam se Sakura morria ou comia feijões, e... eu disse que seria um 'lindo e harmonioso casamento?' É... estou passando tempo demais com Raven... o.õ
Mas, mesmo assim, ia ser na capelinha caindo aos pedaços do padre que mais estava morto que vivo, porque? Por que EU decidi assim, e assim será! HAHÁ o.õ
Continuando... um belo dia se ouve um grito estridente e...
OPA OPA OPA PÓ PARA ¬¬ ce vai reescrever o fic?
Hã... não posso? o.o
Claro que não u.u' que graça tem ler a mesma coisa DUAS vezes?
Ora deve ter alguma... ou vai dizer que você nunca releu nenhuma das suas coleções de mangás?
... EU sou um caso a parte, minhas cobai... ups, aventureiros não vão querer reler isso duas vezes!
...Mas.. eu nem falei sobre o lobinho-kun ainda ç.ç
Fica pro próximo capítulo! Isso aqui já está grande demais ¬¬
GRANDE? Chama ISSO de grande? ¬¬
Silêncio! Obedeça-me ou não aparece mais aqui u.uVocê é muito cruel ç.ç
EU SEI! Não sou mesmo? -