Rachel sabia por que fazia isso. Ela fazia por Quinn. Quinn precisava disso. Quinn precisava se sentir no controle. Quinn precisava do poder. E Rachel gostava. Ela gostava dos comandos duros de Quinn com seus toques contraditórios. Ela gostava de ver a loira subir pela sua janela algumas vezes na semana antes de voltar para a escuridão. Ela gostava dos poucos segundos restantes depois que elas terminavam, em que Quinn apenas olhava em sua direção. Segundos em que Rachel se enganava ao pensar que Quinn a amava.
"Tire a roupa." Quinn elevou uma sobrancelha enquanto deixava a mochila cair sob a janela, caminhando até a porta e trancando-a.
Rachel fez o que lhe foi dito e colocou suas roupas cuidadosamente dobradas sobre o criado-mudo.
Quinn lambeu os lábios com a visão do corpo de Rachel. Ela adorava aquele corpo bronzeado e o fato de que ele sempre era muito macio apesar dos insultos que lhe dera. "Deite."
Mais uma vez a cantora fez o que lhe foi dito, descansando a cabeça sobre o travesseiro.
A loira passou os dedos levemente sobre a pele do estômago de Rachel, reconhecendo as marcas que deixara na noite anterior. Os chupões de Quinn Fabray eram difíceis de tirar e impossíveis de esquecer. Quinn havia marcado seu território. Rachel era sua.
Quinn deixou cair o casaco no chão e tirou sua camiseta branca, deixando-a em seus shorts cinza de corrida. Ela fez uma pausa para olhar para si mesma no espelho de Rachel. Ela confessava que estava satisfeita com seu corpo pós-bebê, em que trabalhara tanto e voltara praticamente de volta à perfeição anterior. Em seguida, ela lançou uma perna em torno de Rachel, sentando-se sobre a morena. Inclinou-se e aproximou seus corpos, lábios tomando os de Rachel, mordendo e chupando até que estivessem inchados.
A loira balançou os quadris para frente e fechou os olhos enquanto entrelaçava seus corpos.
As mãos de Rachel estavam nas costas de Quinn, acariciando a pele sob a ponta de seus dedos. No inicio, ela hesitava em sequer tocar Quinn. No entanto, descobriu que era permitido tocar em certos lugares.
Quinn levou a mão até o mamilo de Rachel. A diva gemeu quando Quinn acariciou-o entre os dedos. O prazer e a dor que recebia com o gesto eram incríveis.
"Você é minha," Quinn murmurou contra os lábios de Rachel. "Entendeu?"
Rachel abriu os olhos devagar e olhou nos olhos de Quinn enquanto balançava a cabeça. Suas costas arquearam quando Quinn repetiu os movimentos com as mãos.
"Você não pertence ao Jesse," Quinn desceu ainda mais pelo corpo de Rachel, acariciando o mamilo com a língua. Em seguida, passou para o outro, levando-o a boca e sugando-o até enrijecer.
"Só a você." Rachel ofegou, resistindo a vontade de passar os dedos nos cabelos de Quinn. Em vez disso, ela afundou-os sob o travesseiro.
Quinn desceu ainda mais e beijou a extensão do estômago de Rachel enquanto começava a lentamente acariciar a parte inferior da diva com o polegar. "Você não pertence ao Puck."
Rachel sabia que deveria responder, mas estava mordendo o lábio para não gemer alto e acabar acordando os pais. Finalmente, Quinn levantou os olhos, praticamente forçando-a a dar uma resposta com um olhar intenso. Rachel finalmente suspirou. "Eu sou sua."
Quinn voltou ao que fazia e capturou os lábios de Rachel novamente, penetrando dois dedos na diva. Rachel agarrou o travesseiro sob a cabeça e tentou não fazer muito barulho. Quinn beijava a parte de baixo de sua mandíbula e clavícula, as únicas partes do corpo de Rachel que ela não marcaria. Ela cuidava de seu belo instrumento e encheu o pescoço da morena com beijos suaves. "Você não pertence ao Finn."
"Apenas a você." Rachel fechou os olhos ao ver Quinn dar um sorriso orgulhoso.
A loira passou o dedo de leve sobre o clitóris de Rachel, fazendo parecer um acidente, antes de repetir o processo. A visão de Rachel tendo um orgasmo era algo que Quinn amava e ela não queria atrasar ainda mais o momento. Então ela acrescentou um terceiro dedo e bombeou-os mais rápido.
As costas de Rachel se arquearam e ela mordeu o lábio, tentando conter o grito. Ao invés disso, ela sussurrou: "Oh, Deus, Quinn." A visão do prazer correndo pelo corpo de Rachel excitou Quinn ainda mais.
Assim que Rachel pôde respirar novamente, ela sentou-se e ficou de joelhos. Ela sabia o que fazer. Apesar de suas pernas ainda estarem instáveis por causa de seu orgasmo sufocante, ela ainda fazia aquilo por Quinn.
Ela rapidamente livrou Quinn de seus shorts de algodão. Sua boca encontrou o clitóris da loira e Quinn teve de sufocar seu grito com um travesseiro. Depois de algumas semanas fazendo a mesma coisa, Rachel sabia o que era permitido fazer para levar Quinn à loucura. Rachel passou a língua através da abertura de Quinn, gemendo com a pele úmida de Quinn.
Não demorou muito para Quinn chegar ao clímax. E quando chegou, Rachel ajudou-a a aproveitar o máximo antes de rolar de costas. Inclinando a cabeça para cima, ela viu o peito arfante de Quinn, enquanto tentava recuperar o fôlego.
Rachel lutou contra um sorriso. Ela era a única a ver Quinn daquele modo e isso lhe parecia um grande privilégio. Quinn, por um momento, estava vulnerável e de guarda baixa.
No entanto, aquele momento passou. Quinn rolou para fora da cama e se vestiu novamente. Rachel quis abrir a boca e impedi-la, mas não fez nenhum som. Ela apenas assistiu Quinn colocar a roupa e silenciosamente abrir a janela.
A loira olhou por cima do ombro para Rachel que estava se movendo sobre o travesseiro. Enquanto descansava a cabeça no travesseiro, Rachel olhou de volta. Naquele olhar, Quinn engoliu em seco e seu peito parecia prestes a desabar. Não só Rachel estava linda, mas também parecia preocupada. Aquilo não era algo que ela esperasse da diva. Após o que fizeram pelas últimas semanas, ela esperava indiferença ou apatia. Afinal, ela estava usando Rachel e as duas sabiam disso.
Quinn finalmente desviou o olhar e pulou pela janela, caindo no chão com um baque surdo. Ela não se preocupou em fechá-la. Apenas caminhou até seu carro, estacionado na rua. Ela sempre se sentia predatória antes de chegar a casa de Rachel. Então, ela chegava lá e sentia-se segura e contente. Porém, quando saía, ela sempre se sentia um lixo.
Uma prévia do que está por vir nesta próxima tradução, Conforto Na Noite postado originalmente em inglês por Pleasant-hell. Como sempre, estou tentando traduzir as melhores Faberry das melhores autoras e sempre com temas relativamente diferentes. A História possui 28 capítulos e se passa ao redor da segunda temporada, lá pelo capítulo 9 ou 10, o resto, é claro, puramente fantasia, mas fantasia de bom coração. Leiam também a prévia de Incrições, disponível no meu perfil. E não esqueçam de acompanhar Eu Estarei e Admirador do MySpace (reta final...) Se tiverem um tempinho, reviews, por favor. Obrigadaaa! BJS!
