Disclaimer: Todos os personagens pertencem a J.K. Rowling ... Infelizmente P

Sinopse: O que acontece quando Draco resolve mudar de lado, e o único lugar seguro suficiente para ele ficar é a Toca.

Cap 1: Pedidos e Notícias

Sua mente o atormentava, sentado naquele escritório repleto de livros, objetos mágicos e quadros dos antigos diretores, a fênix de estimação do diretor o observava e Dumbledore estava sentado em frente a ele, perguntava-se se estava fazendo a coisa certa, seu coração dizia que sim, mas desde quando um Malfoy escuta o coração?

"Então Draco, apesar de ter alguma idéia, quero que me conte, o que o trouxe aqui no meio das férias?" – Dumbledore falava calmamente, seu olhar firme transmitindo paz.

Draco refletiu por um minuto pensando na melhor forma de falar.

"Eu fui avisado, pelo meu pai, que minha iniciação seria este fim de semana, só que eu não quero me tornar comensal. Na minha opinião cada Malfoy tem seu ideal, eu quero poder, e sei que não vai ser servindo a Voldemort que eu vou conseguir. Mas não posso ficar em casa, ou serei morto, Lucius me acharia num piscar de olhos. Gostaria de ficar aqui na escola até as aulas começarem, claro que deixarei você e a Ordem ciente de todas as informações que me passaram".

Dumbledore o olhou profundamente

"Draco, eu acho que você será de muita valia nesta guerra, e fico feliz que tenha escolhido o nosso lado, mas infelizmente eu não posso deixar que fique na escola."

"Mas Professor – Draco interrompeu desesperado – se eu ficar em casa meu pai vai me torturar até a morte!".

Dumbledore suspirou cansado.

"Bom, eu tenho que me comunicar com algumas pessoas, mas prometo fazer o possível para ajudá-lo. Você pode dar uma volta, eu peço para lhe chamarem quando tudo estiver resolvido".

"Certo".

Os pensamentos invadiam sua mente enquanto andava pelo tão conhecido jardim, de longe o lago refletia a luz do sol, ao se aproximar, Draco percebeu que as águas se encontravam claras e calmas, coisa que ele nunca viu durante os 6 anos que estudou ali.

Suspirou fundo ao sentar-se embaixo de um salgueiro à beira do lago, as lembranças não o deixavam em paz, nunca, toda a discussão, os gritos, as ameaças, tudo, parecia que haviam acontecido momentos atrás, no entanto já faziam 2 meses desde a morte de sua mãe.

Flashback

Fazia muito calor àquela noite, ele não conseguia dormir, rolava de um lado para o outro da cama e o sono não vinha, estava inquieto, sensação nada comum para Draco, levantou e calçou as pantufas, resolveu ler um pouco, quem sabe assim o sono não chegava?

A casa estava silenciosa, percorreu o corredor com passos lentos, parou um minuto em frente à porta da biblioteca, a casa estava silenciosa demais, pegou uma vela, se dirigiu para o fundo da biblioteca, se deparou com a ultima estante repleta de livros entediantes, puxando-a um pouco para frente, deu passagem a uma escadaria em espiral, esta era a entrada alternativa para a masmorra da mansão, começou a descer silenciosamente, e a medida que avançava um passo as vozes iam ficando mais claras, apagou a vela com um sopro e abril silenciosamente, na porta que dava para a masmorra, uma pequena brecha, apenas para que pudesse ver o que se passava lá dentro.

"Lucius, pense bem, essa guerra está para acabar, não precisamos submeter Draco a isso".

"Submeter? Ora Narcisa, servir a Voldemort é uma honra, ele espera ansiosamente a iniciação do moleque, e eu tenho certeza que Draco está louco para agir. Quando Voldemort acabar com o cicatriz nós vamos tomar o mundo, matar todos os trouxas. – o tom de voz aumentava a cada palavra proferida, a maldade explicita nela, causando um leve arrepio na nuca de Draco".

"VOLDEMORT NÃO VAI DERROTAR O CICATRIZ LUCIUS! Você não percebe que vai estar levando-lhe em direção a MORTE? ELE SÒ TEM 16 ANOS! "

"SUA VADIA! NUNCA MAIS REPITA ISSO OUVIU?".

Draco viu Lucius esbofetear o rosto de sua mãe, o anel que ele usava fez um corte no rosto tão belo da mulher, no rosto que ele tanto admirava, no rosto da única pessoa que se importava com ele.

"E DESDE QUANDO VOCÊ SE IMPORTA? ELE NASCEU PARA ISSO NARCISA, EU NÂO VOU DECEPCIONAR O MESTRE".

"PARE DE PENSAR NO SEU MESTRE UM SEGUNDO. É DO NOSSO FILHO QUE ESTAMOS FALANDO, NÂO É ESSE O FUTURO QUE EU QUERO PARA ELE LUCIUS!".

"MAS ESSE É O FUTURO QUE ELE VAI TER!".

"NÂO SE DEPENDER DE MIM!".

"O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO EM FAZER NARCISA? VOCÊ NÂO É CAPAZ DE NADA, VOCÊ NÂO SERVE PARA NADA, NEM PARA ME SERVIR, NEM PRA ME SATISFAZER, NADA!".

"EU VOU FAZER O QUE FOR NECESSÁRIO PRA MEU FILHO NÃO TER UMA VIDA MISERÁVEL COMO A SUA, PRA ELE NÃO PASSAR A VIDA DELE SERVINDO UM SER DE MERDA COMO VOCÊ FAZ, NÂO ESQUEÇA QUE EU SOU UMA BLACK, E TEM MAIS UMA COISA, SE EU NÃO SIRVO VOCÊ É PORQUE EU TENHO NOJO, EU MORRO DE NOJ...".

Draco não pode ouvir a mãe terminar, em uma fração de segundo Lucius a agarrou pelo pescoço, seus pés saíram do chão, ele viu a mãe batendo com as costas na parede, a raiva subiu pelo seu corpo, os punhos fechados, e ele não podia fazer nada para ajudar, NADA.

"Eu só sei Narcisa Black" - a última palavra foi proferida com ironia - "que você não vai viver para ver o futuro do seu filho".

No instante seguinte, Draco viu uma luz verde sair da varinha do homem em direção ao coração de sua mãe, as lágrimas escorreram pelo seu rosto, acabou, ela estava morta, ela morreu por ele, para salvá-lo, para defendê-lo. Subiu correndo as escadas, correu até chegar ao quarto, se jogou na cama e chorou, chorou até adormecer, mas antes disso jurou para si mesmo que sua mãe não havia morrido por nada, ele iria vingar sua morte, era uma promessa, e um Malfoy sempre cumpre suas promessas.

Fim do Flashback

Voltou a realidade quando sentiu uma bicada na orelha, era a fênix, Dumbledore o esperava.

Caminhou apressadamente até o escritório, os passos ecoavam no corredor, nunca esse caminho foi tão longo, suspirou antes de entrar na sala e encarar os olhos azuis do diretor.

"Então Professor?" - Draco estava nervoso por trás da sua costumeira mascara fria

"Eu pensei em mandá-lo para a sede da Ordem, mas infelizmente não será possível, com as batalhas há muito movimento lá, os aurores estão de prontidão, correndo de um lado para outro. Então, só há um lugar que seria seguro o suficiente, um lugar que seu pai jamais imaginaria te encontrar...".

"E que lugar é esse afinal?" – Agora ele estava visivelmente apreensivo, será que teria que viver com os trouxas?

"Você vai ficar na Toca, Draco".

"Toca?" – Certo, o q diabos é Toca? - pensou ele.

"Sim, Toca, a casa dos Weasleys" – A boca do garoto se abriu devido ao choque, isso era pior do que viver com os trouxas, muito pior! – "Arthur e Molly concordaram em tomar conta de você, serão responsáveis por você enquanto viver lá".

Segundos se passaram e ele parecia tentar assimilar a informação.

"Draco?" - Dumbledore sabia que a notícia seria chocante, pensava que ele iria gritar, espernear, mas ele simplesmente estava ali, de boca aberta, petrificado, olhando para ele como se fosse um louco.

"Eu acho que não entendi direito, você não vai me mandar para aquele chiqueiro que eles chamam de casa né? Ou melhor" – o sarcasmo era visível na sua voz – "Toca".

Também, com aquela coelha reprodutora aquilo tinha mesmo que ser um toca, quantos filhos ela tinha mesmo: 9? 10? Bufou.

"Olhe Draco, eu gostaria de poder lhe mandar para outro lugar, mas eu não posso, não existe casa mais segura que a Toca. Como eu disse, eu já falei com Molly e Arthur e eles estão dispostos a aceitar você. Não estou lhe pedindo para se dar bem com eles, nem ficar amigo deles, você me pediu apoio, eu estou lhe oferecendo, cabe a você aceitar as condições. Weasleys e Malfoys nunca se deram bem, mas se essa é sua escolha vai ter que aceitar as conseqüências".

Malfoy ficou um tempo pensativo...

Eu ficarei com eles até a minha maioridade e depois vou pegar minha fortuna e vou viver a minha vida bem longe dessa gentinha.

"Eu vou, mas deixo bem claro que é porque não tenho escolha".

Encarou Dumbledore e por um instante viu um brilho passar pelos seus olhos, mas pensando bem, devia ter imaginado.

"Pois bem, eu quero que você vá para casa, aja normalmente, arrume suas coisas e na sexta à noite vá para a Toca" – falou Dumbledore calmo.

"Sexta à noite".

"Eles estarão esperando você".

Então Draco pegou um pouco de pó de flú e cinco minutos depois estava deitado em sua cama, olhando para o teto e pensando em como sua vida mudaria em dois dias.

"Muito bem meninos" – Molly disparou determinada, assim que Rony e Harry passaram pela porta – "eu quero que vocês tomem um banho e venham para a sala, precisamos conversar."

Eles se entreolharam, será que ela descobrira sobre as mais novas invenções dos gêmeos que eles iam contrabandear para Hogwards?

Esbarraram com Mione e Gina quando subiam as escadas.

"Vocês sabem sobre o que a mamãe quer conversar com a gente?" - perguntou Rony preocupado.

"Ela chamou a gente também". – Gina falou – "Será que aconteceu alguma coisa?".

"A gente vai ter que esperar para ver né". – Harry respondeu – "Só espero que ela não tenha descoberto nada sobre os logros".

A ruiva riu da cara engraçada que ele fez, desde a morte de Sírius tinham se aproximado muito, eram muito amigos, ao menos era o que Gina pensava.

Enquanto eles terminavam o trajeto para o chuveiro, correndo e discutindo sobre quem ia tomar banho primeiro, Gina e Mione sentaram no sofá da aconchegante sala dos Weasley.

"Gina, você ainda gosta do Harry?" Hermione encarou amiga.

"Não Mi, ele é só meu amigo".– a garota não soou muito convincente, o que não passou despercebido pela morena.

"Tem certeza?"

"Ah... me poupe Hermione, Harry é só meu AMIGO!" – a mais velha se calou, não ia mais tocar no assunto, mas também não achava que o que a amiga dissera fosse totalmente verdade.

Conversaram mais um pouco, nada de muito importante, pararam quando o Sr. e a Sra. Weasley sentaram nas cadeiras em frente ao sofá em que elas estavam e minutos depois Rony, Fred e Jorge, que haviam voltado da loja, se jogaram no outro sofá enquanto Harry sentou entre elas.

O Sr. e a Sra. Weasley estavam sérios, logo os garotos perceberam que não se tratava dos logros, caso contrário Molly já teria pipocado.

"Meninos, eu quero que vocês me escutem, quero que vocês compreendam" - começou Molly – "eu sei que vai ser difícil, mas nesta guerra não podemos nos dar ao desfrute, um aliado como ele, com as informações que ele pode nos passar".

"De quem você está falando mamãe?" – perguntou Rony

"Ron deixe a sua mãe terminar de falar" – a voz de Arthur saiu suave, mas seus olhos estavam escuros, único indício do conflito interno pelo qual estava passando.

Molly suspirou

"Ele foi falar com Dumbledore, quer passar para o nosso lado, pediu um lugar para ficar, claro que eu não podia negar uma coisa dessas, ele sabe o que faz, nunca nos decepcionou, ao contrario, o diretor sempre nos ajudou quando precisamos".– a ruiva escolhia delicadamente as palavras – "Ele vai ficar conosco o tempo que for preciso e eu não quero saber de vocês aprontando nenhuma com ele, ouviram? Fred, Jorge?" – completou rígida.

"Claro mamãe" - falaram em uníssono.

"Mas se quem é ele afinal?" – Ron já estava impaciente.

Molly suspirou novamente

"Draco Malfoy".

O silencio tomou conta da sala, de repente os gêmeos começaram a gargalhar, como se a mãe tivesse contando uma piada muito engraçada, mas se calaram ao receber um olhar severo da mulher.

Hermione e Harry fizeram cara de nojo, Ginny afundou no sofá como se pesasse uma tonelada, com a cara fechada e os braços cruzados, Ron estava com os punhos fechados com força e tão vermelho que parecia que ia explodir a qualquer segundo e os gêmeos trocaram olhares cúmplices e riram com o canto da boca, parece que eles já acharam a cobaia para as novas invenções, claro que a Sra. Weasley não saberia de nada, mas que a doninha Albina ia sofrer, ah isso ia...

"Eu não quero uma palavra, nem saber que vocês aprontaram nada, não vou falar de novo, ouviram? Ele chega sexta à noite, vai ficar no antigo quarto do Percy" – continuou - "Não me olhe assim Ron, não é minha culpa, agradeça a Merlim que ele não vai dividir o quarto com vocês. Agora eu vou preparar o jantar. Sem mais nenhuma palavra Fred".

A mulher levantou, deu uma rápida olhada para trás quando já estava na porta e entrou cozinha à dentro. Arthur levantou logo depois, olhou os meninos, deu um suspiro cansado e saiu da sala atrás da esposa.

Ah essas seriam longas férias.

N/A: E ai gente, gostaram? Espero que sim eim! Essa é a primeira Fic q eu posto, jah tinha rabiscado umas antes, mas foram soh umas idéias. Eu estou adorando escrever essa fic, mas eu não sei se o primeiro cap tah bom, então MANDEM REVIEWS! Mandem se gostaram, se odiaram, dando palpites, vale tudo certo?

Paty, amigaaa, eu sei q vc n leu o cap ainda, mas eu tive q postar, sorry P

Brigada por tudo oks? Toda a força q vc deu, vc eh a pessoa q + se importa com essa fic, depois de mim ) o credito do título é todo seu viu? E agora vc eh minha betaaa! D Te amuuuuuuuu!

Bruby, anda meiu morgada de HP, mas eh a vida neh, daki a poku ( eu espero) tu vai tah na psicose dinovu, aliás eu acho bom a senhora tah lendo isso viu? Tb te amuuuu!

Dan que vai tah lendo esse cap daki a pouco ... e quem sabe eu não faço ele virar um pottermaníaco tb? Kkkkkkkk

Soh um empurrãozinho neh P eu tb te amuuuuuu!