Olááá!!!Estou muito feliz de poder postar uma fic aqui!Minha primeira de OP!*-*...Essa é minha "primeira vez" aqui! Espero que gostem da fic, essa é de aventura, com algumas insinuações ;D


− Venha, Luffy! Venha ver! Usopp criou um novo número de mágica com cartas! − Chopper gritou indo ao encontro do amigo que preparava o baralho.

− He, he! Dessa vez eu treinei! Este truque é o melhor! − Usopp, com um sorriso no rosto, falou ao Chopper quando o mesmo chegou. Luffy saía da cozinha quando ouviu seu nome. Segurava dois pedaços de carne nas mãos e outro na boca.

− Espera, pessoal! − Engoliu o pedaço da boca, guardou os outros dois nos bolsos da bermuda e saiu correndo. Sanji apareceu na porta, enfurecido, procurando por Luffy que já estava longe.

− Pare de roubar as carnes da panela, Luffy! Eu te mato!

Luffy sentou ao lado de Chopper que estava com os olhos brilhantes.

− Sugooooi, Usopp! De novo! Faz de novo! − A pequena rena pediu aos aplausos para o moreno.

− Mas é claro! Eu não me canso de fazer isso! − Usopp embaralhou as cartas outra vez e parecia muito confiante, Luffy sentou ao lado de Chopper.

− O que é? Também quero saber! − Luffy estava impaciente, mesmo sentado não parava de se mexer.

− Luffy, como você ainda não viu, vou fazer com você! Vou lhe mostrar todo o baralho, escolha mentalmente uma das cartas, eu descobrirei qual é! − Usopp falou ao capitão que o olhou animado.

− Ohhh! Certo! Pode mostrar! − Luffy pulou mais e Usopp abriu todo o baralho para ele que alguns segundos depois disse ter escolhido a sua carta e Usopp fechou o baralho outra vez.

− Luffy, a carta que você escolheu está aqui? − Ele embaralhou de novo e depois abriu o baralho para Luffy e Chopper verem. Luffy procurou, procurou e finalmente desistiu.

− Usopp, a carta não tá no baralho! Você sumiu com ela! − Luffy gritou com o amigo, mas Usopp não se assustou. Fechou e abriu o baralho outra vez e então falou:

− Tem certeza?Esta não é a sua carta? − Desta vez o baralho todo era a carta que Luffy havia escolhido. Luffy surpreendeu-se e Chopper mais uma vez estava com os olhos brilhantes.

− Sugoooooi! − Os dois gritaram em uníssono. Usopp fechou o baralho e Luffy e Chopper o aplaudiram.

− Muito legal! Como você fez isso?! − Luffy perguntou entusiasmado.

− Um mágico de verdade nunca revela seus segredos, meu amigo. − Usopp respondeu com a voz grossa, como se imitando alguém.

− Ahh, eu queria saber! − Luffy falou triste.

− Hum, com licensa... − Robin falou. Estava ali perto, sentada numa cadeira de sol, observando toda a brincadeira.

− Oi, Robin. O que foi? − Luffy perguntou mudando sua cara frustrada pra feliz outra vez em meio segundo.

− Luffy-san, quer mesmo saber como ele fez o truque?

− Você sabe me explicar, Robin? − Luffy abriu um sorriso, Chopper também. Usopp olhou desconfiado.

− Não foi tão difícil. O baralho do Usopp-san não é normal. Ele foi feito pra esse tipo de mágica.

− Hã?! − Os três falaram juntos, Luffy e Chopper confusos e Usopp assustado.

− Tudo que o Usopp-san fez foi com que você escolhesse a carta que ele queria para que a mágica se completasse...

− Ele embaralhou de um jeito pra escolhermos só as cartas do meio, não é? − Chopper perguntou à Robin.

− Isso mesmo. − Robin finalizou com um sorriso.

− Ah, Robin, sua estraga-prazeres, foi por isso que eu não fiz a brincadeira com você. − Usopp falou à ela choroso.

− Mesmo assim foi demais! Ensina pra mim, Usopp!

− Pra mim também! Por favor! − Luffy e Chopper levantaram os braços, chamando a atenção de Usopp que negava o pedido deles e Robin rindo ao lado.

O dia tinha acabado de começar, o ar não estava nem frio nem abafado, o sol brilhava e havia poucas nuvens no céu. O Sunny-Go estava funcionando apenas com as velas, Franky queria economizar a cola. Para qualquer navegador o dia estava perfeito.

− Perfeito demais... − Nami olhou desconfiada para o céu, cheirou o ar e observou a formação das nuvens. − O tempo está bom demais, ele com certeza vai mudar...

− Nami-swaaaan! Você fica tão linda quando está desconfiada! − Sanji gritou para ela meio aos rodopios segurando uma bandeja com uma bebida.

− Aqui está, com todo o meu amor, meu shake especial, pra você, Nami-swan! − Sanji fez uma reverência à Nami e deu a ela o copo. Ela pegou e agradeceu com um sorriso que fez Sanji rodopiar mais e mais de volta para a cozinha.

− Hum, este tempo está mesmo pra mudar... − Nami olhou séria para o mar, para o céu e depois bebericou o shake. − Hum! Que delícia!

Luffy subiu até a casinha no final do mastro para procurar ilhas, pois havia se cansado de insistir a Usopp que lhe ensinasse truques de mágica. Pegou na luneta e começou a procurar, mas só havia água por todo o horizonte.

− Hum, talvez se eu estivesse mais no alto... − Luffy subiu na casinha e sentou no telhado dela. − Hum...Talvez se eu cantar! − Ele então começou a batucar no telhado:

− Ilha!Ilhazinha!Ilhãããão! Apareça! Seja lá como for! Pode ser de inverno! Pode até ser de outono! Uma ilha do tesouro! Qualquer ilha, não importaaaaa! Por que todos ainda são uns idiotaaaaas! − Luffy cantarolava enquanto observava seus amigos pelo aparelho.

− Zoro treinando...Chato! Robin lendo...Muito chato! Sanji rodopiando...Estranho. Franky inventando coisas...Interessante! Brooke cantando para pássaros...Amador, nunca cantará como eu! E... Nami gritando com Usopp e Chopper, normal...Hum, tudo está ficando muito monótono. Alguma coisa podia acontecer pra mudar isso! − Luffy sentiu um vento frio na nuca e levantou a cabeça. − Puxa! Que nuvens grandes, cinza, cheias de raios legais que estão vindo pra cá!

Nami sentiu o mesmo vento e olhou para o céu imediatamente.

− Eu sabia, o tempo estava bom demais pra ser verdade. Pessoal! Movam-se! Uma tempestade está a caminho! − Nami correu até Zoro e bateu na cabeça dele o que fez o mesmo sair do transe na mesma hora, largando os pesos no chão e fazendo com que caíssem em seus pés.

− Ai! Porra, Nami, o que eu fiz agora?! − Zoro falou revoltado massageando um dos pés.

− Você não vai dormir desta vez. Rápido! Recolha as velas de volta ou o vento acabará com elas! − Zoro saiu correndo para ajudar Usopp e Franky com a tarefa. Robin levantou-se e fechou sua cadeira de praia, muito calma, o vento havia aumentado.

− Nami-san, o que eu devo fazer para ajudar? − Robin perguntou serenamente à Nami.

− Sabe me responder onde o Luffy se enfiou? − Nami perguntou nervosa.

− Não o vejo desde mais cedo, desculpe.

− Tudo bem, eu vou olhar por aí... − Nami entrou para a sala, mas ele não se encontrava lá, foi até o quarto dele, mas também não estava, foi na cozinha, e por incrível que parecesse, ele também não estava lá. − Céus! Onde o Luffy está?! − Nami se perguntou enquanto corria de volta para o convés. A chuva já havia chegado até o navio, o mar tinha se agitado demais, as ondas estavam gigantes e a água começava a adentrar.

"Meu Deus! Onde está o Luffy?!" , Nami pensou. Um raio desceu das nuvens e caiu no lugar mais alto do navio, a casa no final do mastro. Nami ficou cega por um momento, com o clarão que o raio havia feito, viu então algo cair de lá de cima em direção ao oceano. Era Luffy! Então Nami não mais pensou. Sabia que se ele caísse no mar era o fim dele. Pulou do navio para tentar resgatá-lo. Luffy estava desacordado e um pouco longe. Nami nadou com todas as suas forças até chegar nele. Estava quase se afogando também pelo tamanho das ondas. Mas agora que estava ali, como voltaria?

Sanji percebeu a ausência de Nami e Luffy e começou a procurá-los. Quando um raio bateu no mar Sanji olhou e avistou os dois sendo engolidos pelas ondas.

− Nami-san!Luffy-san! − Sanji começou a tirar o paletó pra se jogar ao mar, Nami o viu e gritou:

− Sanji, não! É perigoso demais! − Sanji parou, obedecendo à Nami, e começou a choramingar. Robin, Brooke e Chopper, em forma humana, foram ao seu encontro e viram o estado de Nami junto de Luffy. Robin tentou alcançar os dois com suas mãos, mas estava enfraquecida pela chuva e os mesmos ficando cada vez mais longe.

− Nami-san! Você vai ficar bem? − Sanji perguntou aos berros e choramingos.

− Eu vou sim! Cuidem do navio! − Sua voz foi ficando cada vez mais distante, ela já não conseguia vê-los mais.

− Robin-swan, o que faremos? − Sanji perguntou a ela ainda chorando muito.

− Eu não sei, mas é melhor esperarmos a tempestade passar...

Nami engolia cada vez mais água, estava no seu limite, ela segurava Luffy firmemente, mas até quando agüentaria? Então uma onda maior a pegou de surpresa e Nami apagou.

O céu finalmente havia voltado ao normal. As gaivotas no alto piavam e Nami começou a ouvir o som das ondas batendo na areia. Abriu os olhos lentamente e tossiu água quando acordou. Olhou para o lado, ainda segurava Luffy pela cintura, mas ele não parecia bem. Não estava respirando.

− Luffy!Você não vai morrer logo na areia! − Nami abraçou firme a barriga de Luffy e fez com que ele esguichasse água pra fora dos pulmões, depois que tossiu muito, desmaiou de novo com a língua pra fora. Nami tossiu mais um pouco e levantou-se lentamente, ainda muito cansada do ocorrido mais cedo. Olhou em volta, estavam numa praia. Mais a frente uma floresta se estendia por todo o horizonte da ilha. Luffy acordou meio zonzo.

− Ai, ai...O que aconteceu? Eu lembro de um raio ter me atingido, eu me assustei e caí no mar. Depois nada...Nami? − Luffy observou a amiga que estava com um olhar arregalado.

− Onde é que nós fomos parar!? − Ela gritou assustada.