Disclamer: Naruto & CO pertencem a Kishimoto-san, obrigada.

Nota: Olha, isso não se encaixa em Lemon ou Hentai ou como quiser chamar. Mas ela realmente faz umas insinuações a esse tipo de coisa. Então, se você se ofende, bom para você. Só não venha me processar, beleza?


À Arte de Fazer Amor

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Existe alguma lei que diga que as noites insones são as mais escuras? Pois as minhas – essa em especial – não são. Acho que é apenas por pensar em você. Que é meu ponto de razão e luz. Isso é estúpido e clichê, eu sei. O tipo de coisa que me faz um Bebê Chorão, você diria. Mas eu sei que, no fundo, gostaria de me ouvir falar isso.

Kohona é um lugar estranho, sabe? Não vejo uma estrela sequer e há luz... E já se passa da meia-noite. Até a Lua sumiu de minha vista, o que é estranho – ela costuma estar lá, no céu. Mas há luz. Pouca luz. Não diria que é o suficiente para ler um livro, ou algo do gênero. Apenas para se situar nos lugares, para não se perder. Não é uma luz brilhante, que há durante o dia. É uma luz amena, e bela.

Se você estivesse aqui, existiria luz suficiente para ver os contornos de seu rosto; nariz, lábios, tez e bochechas. E para beijá-la. Para sentir seu corpo, tirar suas vestes com calma. As minhas também. Existiria luz suficiente para ver os contornos de seu corpo; seios, cintura, ventre e pernas. E para tocá-los. Especialmente para tocá-los. Para aproveitar cada segundo das sensações estranhas que você me causa. E faríamos amor. Não à luz das estrelas, diga à luz da Lua. Faríamos amor àquela luz estranha que está sendo emitida. Ao som daqueles grilos que tanto lhe incomodam na hora de dormir.

Faríamos amor em silêncio. Apenas algum gemidos; sem gritos de êxtase. Afinal de contas, gritos de êxtase são para aqueles que fazem sexo. E nós, mesmo fazendo sexo, pela primeira vez, estaríamos fazendo amor. Aprendendo essa delicada arte. Estaríamos indo com calma, não como se o mundo fosse acabar.

Eu esqueceria a preguiça; você, o orgulho. E seríamos um só. Um ser perfeito. Sem as minha falhas e sem as suas. Com esse pensamento, eu, com calma, entraria em você. Sentiria seu corpo debaixo do meu, seu calor, seu coração bater. Chegaríamos juntos ao céu, para juntos, voltar à terra.

Você colocaria sua cabeça em meu peito e assim ficaríamos. Em uma paz rara e estranha. Estaríamos mais felizes que nunca, por não ter que falar – palavras só nos trazem dor de cabeça. E também por ter feito amor. Talvez você comentasse que isso foi terrivelmente brega, mas eu sei que estaria feliz. Eu jogaria uma pergunta boba que anda em minha cabeça ultimamente ("Quer casar comigo?") e você diria que sim.

E nós seríamos mais felizes que nunca.


E é por isso que hoje eu mal agüento ficar de olhos abertos. Acabou a luz e só veio voltar lá pelas uma e pouco e eu não conseguia dormir já que aqui é muito quente pra porra (pleonasmo, oi) e, bem, ar-condicionado só funciona quando se tem energia. u.ú Aí eu fui pra varanda e, de fato, tinha essa luz estranha, mesmo sem estrelas ou a lua. Aí, o negócio fluiu legal.

Talvez o Shikamaru tenha ficado meio OOC; sei lá. Eu realmente preciso terminar de ler aquele livro idiota, antes que morra (ou mate alguém) de diabetes (?). Eu só quero saber o que diabos aquele livro idiota tem a ver com a fic. :P

Certo, eu preciso ir dormir e consertar o estrago de ontem.

Reviews, olá?