Olá povo!^^

Estou re-postando a fic OMS1, mas ela está um pouco diferente da anterior (que foi deletada sem meu consentimento). Tentei corrigir os erros de português e acrescentei um pouco mais de conteúdo na fic. Espero que gostem das mudanças, pois eu gostei, mas sou suspeita em dar a opinião.¬¬' De qualquer forma, comentem, ok?

Valeu e boa leitura!^^

Cap 1

Sesshoumaru está andando pela floresta com seus companheiros, a procura de Narak, estavam a andar a meses a procura dele. Ele e sua turma (Jaken, Rin e Arurão) ficam vagando a procura de algum pista que desse seu paradeiro, em quanto caminhavam em direção ao Noroeste quando Sesshoumaru para de andar e fica olhando para Tesseiga.

- O que foi Senhor Sesshoumaru?

- Tesseiga... – fala Sesshoumaru meio intrigado, afinal Tesseiga raramente fazia algo do tipo

- Ela está falando com o senhor?

- Não... Tem algo de estranho nela. – declara Sesshoumaru, não entendendo o motivo de Tesseiga vibrar. Mas antes que pudesse cogitar qualquer coisa começam a escutar uma voz que parecia surgir do nada.

- Seu pai quer falar com você. – dizia a voz

Jaken e Rin ficaram olhando para todos os lados, para saber de onde vem a voz, mas não conseguem identificar de onde vem... Nem mesmo Sesshoumaru (Yokai Cachorro) conseguia. De repente eles sentem um vendo forte atrás deles, vindo de um buraco negro, similar ao do "buraco do vendo" de Miroku, mas a diferença que não sugava tudo ao redor, parecia um portal... De dentro dele saiu mais uma vez a voz que antes haviam escutado.

- Seu pai quer falar com você. – Ao falar isso, saiu de dentro do buraco negro, uma mulher de cabelos castanhos, vestida de um kimono branco e preto com o desenho de um tigre lutando contra um dragão, em forma de Ing e Iang, de cabelos soltos e sendo seu olho direito estava tapado por seu cabelo. Aparentava ser uma yokai normal, mas havia algo de diferente nela.

- Quem é você? – pergunta Sesshoumaru colocando a mão na espada

- Por favor, me acompanhe Sesshoumaru-sama. Seu pai quer falar com você... – dizia ela

- Sesshoumaru-sama perguntou quem é você, responda! – grita Jaken

- Meu nome é Mei-li, sou serva de seu pai Inu no Taisho no outro mundo, ele pede sua presença. Por favor venha comigo! – pede ela - Inu-sama deseja lhe ver.

- Poruqe devo acreditar no que diz? – fala Sesshoumaru

- Muito bem, quer uma prova. – disse Mei-li erguendo a mão – Tesseiga!

Ao falar aquilo, tesseiga a obedece a seu chamado. Ela sai da cintura de Sesshoumaru e vai para as mãos de Mei-li. Ao ver aquilo, Jaken fica em estado de choque, com a boca mais aberta que o normal e Sesshoumaru fica surpreso. Tesseiga não se comportaria assim se não fosse verdade o que ela dissera.

- Como você fez isso? Tesseiga só obedece ao Senhor Sesshoumaru!!! – pergunta surpreso Jaken e bravo, apontando energicamente para ela, que segurava a espada sem demonstrar qualquer tipo de emoção.

- A Tesseiga foi feita com um dos caninos de meu mestre, sendo que ela irá obedecer às ordens dele, mesmo depois de sua morte. Meu amo pediu para eu trazer seu filho mais velho para encontro dele, eu não menti. Tesseiga confirmou se tinhas duvidas ao meu respeito. – disse ela andando e parou frente a frente de Sesshoumaru e ajoelhando-se e entregando humildemente Tesseiga

- Muito bem, irei com você. – Fala Sesshoumaru, colocando Tesseiga novamente em sua cintura – Jaken, Rin fiquem aqui, voltarei logo!

- Sim Senhor! – obedecem os dois

Sesshoumaru olha atentamente para o rosto da mulher ao se levantar, realmente ela não era uma yokai comum, havia algo de diferente naquele olhar dela. Ao entraram no portal que Mei-li abrira com seus poderes, mas Sesshoumaru ficou atento aos movimentos daquela mulher, qualquer movimento suspeito que ela fizesse ele a mataria. No entanto ela ainda se comportava friamente, parecia não o temer e isso era o que mais o intrigava. Pouco tempo depois eles chegam em um lugar muito bonito, parece um imenso paraíso, "uma morada dos Deuses". Sesshoumaru segue a mulher que estava o guiando, quando eles são barrados no meio do caminho por um grupo de seres que tinham aparência de yokai mas não exalavam energia sinistra, era mais parecido com uma energia de um semi-deus. Mesma aura que notara haver em Mei-li, mas ela exalava energia sinistra, apenar de parecer sutilmente...

- Por favor, não interfira em nada e fique aqui! – pede Mei-li se posicionando na frente dele - Isso acabará em instantes.

- Quem são eles? – pergunta simplesmente Sesshoumaru

- Mei-li, o que faz aqui sozinha sem seu mestre? Sabe que não pode trazer mortais para aqui. Está a desobedecer a lei estipulada a todos... Deve ser punida por tal insolência. Agora não tem ninguém para a proteger, você irá perder e um de nós ira a substituir e servir ao honrado Inu-sama! – fala um deles

- Não preciso da ajuda de meu mestre pra lutar com seres tão insignificantes como vocês! Não tenho tempo para perder com vocês. Com apenas esse leque... – disse ela provocando seus adversários - Não irei usar nem um terço de minha força... por favor, tentem me entreter melhor do que a ultima vez.

Ao escutar tamanha provocação dela, seus adversários avançam para atacar primeiro. A luta começa, e Sesshoumaru fica apenas a observando, fica impressionado com a velocidade, habilidade e movimentos precisos daquela mulher, apesar dela estar usando um kimono. Os golpes delas eram rápidos e precisos em seus oponentes e os derrotou em menos de um minuto, e os deixou caídos no chão mas sem atrapalhar a caminho que deviam seguir até seu mestre Inu No Taisho. Sesshoumaru notara que em toda a luta, Mei-li cuidava para que o olho direito dela estivesse coberto pelos seus cabelos, o que fez ficar um pouco mais intrigado com aquela misteriosa mulher. No entanto percebera que apesar dela estar lutando, parecia muito calma, como aquilo não fosse esforço para ela ou talvez fosse rotina ela lutar. Sesshoumaru tenta decorar a velocidade e os movimentos dela, para se prevenir. Devia prever que, se aquela mulher alegava servir a seu pai, não esperaria menos que as habilidades que ela estava demonstrando.

- Podemos ir agora, Sesshoumaru-sama. Desculpe o fazer esperar. – disse ela ao derrotar e derrubar todos os inimigos e ajeitar o ki mono que havia sido levemente desalinhado.

- Isso foi uma perda de tempo... Poderia ter usado toda sua força e demoraria menos tempo. – disse Sesshoumaru olhando para os corpos dos oponentes dela, todos estavam inconscientes mas provavelmente iriam acordar em breve com dores terríveis, pois notou onde ela os batia.

- Me perdoe, mas meu mestre me proibi de lutar com toda minha força. – respondeu ela e voltou a andar, o guiando novamente para encontro de seu mestre.

Eles continuam vagando por aquele imensos jardins, até chegarem em um lindo e enorme castelo feudal , onde o pai de Sesshoumaru (Inu no Taisho) já os aguardava. Eles entram, e Mei-li o leva até os aposentos principal, onde seu amo estava a sua espera, sentado numa espécie de trono.

- Inu-sama, aqui está seu filho mais velho, Sesshoumaru-sama. – fala Mei-li ao entrar e ficar na frente de seu mestre, se curvando respeitosamente diante dele.

- Obrigado Mei-li. Pode se retirar. – Disse Inu no Taisho, e ela obedeceu.

- Meu pai... – fala Sesshoumaru meio surpreso ao ver-lo. Estava na forma humana, mas aparentava estar exatamente como sesshoumaru o viu pela ultima vez.

- Meu filho há quanto tempo eu esperava te encontrar novamente. Faz muito tempo desde a ultima vez que nós nos vimos. – fala Inu no Taisho dando um leve sorriso - Você está muito bem, parece estar mais forte...

- O que quer comigo meu pai? – disse ele tentando se controlar, afinal não sabia como devia se comportar diante aquela situação. Admirava seu pai, o respeitava e tavez até pudesse dizer que amava... Mas não sabia definir esse sentimento ou a existência dele em si. Mas seu pai era muito importante, e sentira a morte dele. Ainda se lembrava ver os últimos momentos de vida de seu pai que morrera em seus braços após lacrar um yokai inimigo muito poderoso.

- Eu queria muito conversar com você, vi o que está acontecendo no seu mundo. Quero saber como está e seu irmão e...

- Aquele bastardo não me interessa nem um pouco, se quer saber dele sujiro que o chame... Meu pai, por que você esta com uma serva meio-yokai? Por que estar com algo tão indigno, um ser de duas raças com o senhor? Não compreendo sua atitude... – pergunta Sesshoumaru

- Indigno?! Eu ia te perguntar a mesma coisa meu filho, por que agora você está na companhia de uma humana? Uma criança... afinal você não odeia os humanos?!

- Ela é humana, mas não é nada pra mim! Foi Tesseiga que queria salva-La, não eu. - respondeu de imediato Sesshoumaru

- Está mentindo pro seu próprio pai?! Você não é assim... Pelo menos não era. - Falou Inu no Taisho olhando nos olhos do filho, e novamente deu um sorriso sutil. Realmente seu filho mudara, mas era pra melhor... No entanto sabia que não devia admitir isso. Ele era orgulhoso como a mãe dele...

- Porque tem uma serva meio-yokai em sua morada eterna? Pra se lembrar de seu filho bastardo que você tanto amava?! – fala Sesshoumaru meio com raiva, afinal seu pai sempre aparentava se preocupar muito mais com humanos e seu meio-irmão do que sua verdadeira família.

- Não meu filho, minha razão de tê-La comigo é muito diferente da qual acha que seja. Mas está certo, Mei-li é uma meio-yokai entretanto é muito especial, ela pode atravessa os portais e pode satisfazer meu pedido de lhe trazer aqui... mas a razão por eu estar com ela como minha serva é por que os olhos dela me lembram muito os seus. Sinto falta de meus filhos... Queria estar com vocês.

- Me chamou aqui só pra ter essa conversa?

- Não, eu tenho algo para lhe dar. Mei-li! – chama Inu no Taisho, e sua serva atende e lhe trás um baú, dentro dele estava um braço.

- Me trouxe aqui por causa de uma braço? - questiona ceticamente Sesshoumaru. Afinal não estava mais conseguindo compreender seu pai...

- Não é um braço qualquer meu filho, é o seu braço. Inuyasha o amputou quando você foi procurar Tessaiga em meu tumulo e tentou matar ele e a jovem que fora junto. – fala Inu no Taisho

- Como sabe? – pergunta Sesshoumaru um pouco surpreso

- Através de Mei-li, ela estava lá. Ela viu toda a luta, quando Inuyasha cortou seu braço... Mas não foi exatamente você que saiu, afinal não tinha como se transportar para fora de meu tumulo, muito menos seu servo Jaken tem essa capacidade. Ela o tirou de lá, e trouxe seu braço aqui. E agora, eu estou devolvendo ele para você! – disse Inu no Taisho – Tire sua armadura e a parte de cima de seu kimono meu filho, para que ela coloque seu braço de volta como antes.

- Não permito que uma meio-yokai toque em meu corpo. – exclama Sesshoumaru, olhando friamente para Mei-li

- Com todo o respeito Inu-sama?! Tem certeza que esse idiota arrogante é seu filho?! – fala Mei-li

- Como se atreve insolente! – fala Sesshoumaru se irritando, levantando a mão num sinal que iria tirar satisfação numa luta.

- Em quanto estiver viva e servir a meu mestre Inu-sama, não permitirei que ninguém o desobedeça. - respondeu Mei-li o olhando nos olhos tirando um leque de dentro do ki mono, mas Inu no Taisho levanta a mão, num sinal para Mei-li parare se acalmar.

- Ainda sou seu pai, me obedeça! - respondeu Inu no Taisho olhando severamente pra Sesshoumaru. Aquele era o olhar que conhecia e admirava em seu pai... E Sesshoumaru atende a ordem, Mei-li se aproximou pegou o braço e colocou exatamente onde foi cortado, colocou as mãos e seu braço e usou seus poderes e o fez voltou ao que era antes. Isso fez com que Sesshoumaru pudesse olhar ela mais de perto, e viu que realmente, os olhos dela pareciam com os dele.

- Pronto meu senhor, o braço dele está de volta. – disse Mei-li se afastando rapidamente de Sesshoumaru. Parecia que o sentimento de repulsa era mutuo.

- Agora Sesshoumaru, quero que você lute com Mei-li. Quero averiguar uma coisa... Importasse em ou fazer?

- Sabe que eu posso matá-La na luta... – disse Sesshoumaru provocando

- É o que veremos meu filho. - falou Inu no Taisho sério - Mei-li já sabe o que fazer... Mas não machuque muito, entendeu?

- Sim, meu senhor! – Fala Mei-li tirando seu kimono, revelando uma leve armadura. Aparentemente aquilo não a protegeria muito em uma luta, o que fazia as chances dela perder aumentarem muito. Mei-li o guia até fora do castelo, numa clareira que havia no meio do jardim do castelo.

A luta começa, contudo só Sesshoumaru ataca, Mei-li apenas se esquiva dos golpes e observa ele atentamente. Sesshoumaru percebe que ela estava tramando algo, contudo ele se aproveita de um descuido dela e dá um soco no estomago, que a faz voar e cair no chão, a metros de distancia.

- Meu pai, não tem por que eu lutar com alguém tão fraco e insignificante quanto ela. Preferia lutar contra o senhor, pois valeria muito mais o esforço... essa luta acabou! – disse Sesshoumaru

- Eu não teria tanta certeza, meu filho! – disse Inu no Taisho vendo ela se levantar, sem demonstrar estar afetada pelo golpe – Na verdade, a luta apenas começou!

Sesshoumaru vê que ela se levantou, como se nada tivesse acontecido, ela simplesmente sorriu e se aproximou repentinamente dele com uma velocidade impressionante. Sua velocidade era maior do que a de Sesshoumaru, toda vez que ele ia lhe aplicar um golpe ela conseguia se esquivar sem sofrer o golpe ou cansaço pela manobra repentina, mesmo ele lutando com seus poderes de yokai. Ela fez ele a seguir ainda lutando parar perto de um lago de carpas que havia perto da clareira do jardim, e fez uma ilusão dela indo o atacar. Ele não percebe a troca que ela fizera, e usa sua garra venenosa na ilusão... enquanto a verdadeira oponente dá uma rasteira nele, lhe aplica um golpe certeiro que o imobiliza e o faz cair no lago. Em seguida, ela ergue a mão congela o lago com ele dentro, de uma forma que se torna impossível dele sair.

- Parece que foi você perdeu?! – disse ela o olhando nos olhos, cara a cara. Em seguida ela descongelou o lago e tentou ajudar ele sair dali, mas ele nega a ajuda e se levanta sozinho. Afinal como aconteceu aquilo? Porque estava reagindo daquela maneira tão oposta a sua personalidade? Porque não previu aquele golpe?

- Já chega! – ordena Inu no Taisho, fazendo Mei-li recuar – Pelo que vejo meu filho, você está devagar. Sua velocidade não é a mesma de antes... Seu orgulho o atrapalha.

- Estamos em solo sagrado, meu poderes estão enfraquecidos por causa disso. Vamos lutar de novo, mas testa vez em meu mundo. Não terá o mesmo resultado - fala Sesshoumaru olhando para ela, que apenas sorri o provocando

- Tem razão meu filho sobre a influencia de onde luta, mas ela também é meio-yokai e também é afetada pelo lugar que estamos. No entanto Ela lutou com apenas metade da força dela. Talvez o resultado fosse o mesmo não importa o solo que lutem.– disse Inu no Taisho – Muito bem Mei-li, pode se retirar!

- Como?! Acha que vou deixa-La ir assim? Eu irei a matar! – disse Sesshoumaru começando a se transformar e olhando para ela, mas vê que ela também estava diferente, os olhos dela estavam vermelhos, ela estava ficando com caninos maiores e havia marcas no rosto parecidas com as dele. De imediato ele parou e transformação e ficou olhando atentamente para ela – Meu pai, quem é essa mulher? Outro filho bastardo?

- Infelizmente não, mas às vezes eu queria que ela fosse... - comentou ele orgulhoso de sua serva - Seu erro é subestimar seu adversário, você é poderoso, mas ela tem velocidade. Seu orgulho o cegou, poderes yokai não vencem guerras, apenas batalhas. A habilidade que guerras... Não devia a julgar, ela é uma serva leal, me ajudou e protegeu meus filhos orgulhosos de se matarem. Pode não parecer, mas ela é realmente muito poderosa... acho eu que talvez ela tem a força equivalente a sua meu filho ou até mais.

- Por que quer eu aqui meu pai? Me chamou aqui pra lutar e ficar me julgando ou tem algo mais útil pra me dizer?

- Você continua orgulhoso mesmo depois de lutar... Muito bem, já me decidi. Quero que você fique com Mei-li em seu mundo. Quero que ela o acompanhe! – fala Inu no Taisho

- Não! Não quero estar acompanhado de uma meio yokai, já é ridículo eu ser acompanhado por uma humana, agora por uma meio yokai... eu não admito! – explica Sesshoumaru - Chame Inuyasha e a entregue a ele.

- Não é um pedido Sesshoumaru, é uma ordem! – fala Inu no Taisho rispidamente. - Eu ordeno que a leve daqui.

Apesar da distancia que estava de seu mestre, Mei-li escutou o que dizia e ao compreender aquelas palavras, Mei-li corre e se joga aos pés de Inu no Taisho chorando, conduto ele fica firme em sua decisão.

- Por favor, meu senhor eu não quero ir. Deixe-me ficar aqui com o senhor, o servindo eternamente. Prometo que não desobedecerei, qualquer desejo que faça, mesmo que isso seja contra a lei daqui eu o farei... mas por favor me deixe ficar. – clamava Mei-li tocando nos pés de seu mestre, tirando as lágrimas que caiam sobre os mesmos. Sua angustia parecia ser de alguém que havia sido condenado a morte...

- Como ousa encostar suas mãos de meio-yokai em meu pai! – se enfurece Sesshoumaru. Ninguém era digno de fazer isso...

- Não faça nada contra ela Sesshoumaru. - falou Inu no Taisho o olhando sério e fez o filho retroceder. Inu no Taisho se agacha e coloca a mão sobre a cabeça de Mei-li, tentando a consolar e a fazer parar de chorar. - Mei-li, eu amo você como se fosse minha própria filha, sangue de meu sangue... você sabe que nunca me desobedeceu ou desapontou, sempre atendeu a tudo que ordenei fazer, nunca reclamou de seu treinamento, esse dependesse de mim ficaria eternamente ao meu lado... Mas não posso fazer isso contigo, mas não pode, deve ir embora para o outro mundo e sabes o motivo. Você é a única que pode ajudá-lo. Esse será minha ultima ordem a você, fique ao lado de Sesshoumaru e o proteja igualmente com seus companheiros. Mas desejo que viva sua vida! – fala Inu no Taisho levantando ela do chão - Você está viva ainda, deve habitar no mundo dos vivos... Não dos espíritos.

- Se... Se é o que me pedes e insistes meu senhor, eu o farei como ordenaste. – disse ela enxugando as lágrimas do rosto, tentando voltar a controlar seus sentimentos, mas isso tornava mais evidente seu sofrimento.

- Você sabe o que tem de fazer no mundo dos vivos, e eu não quero que desperdice sua vida sem saber o que significa viver... - falou Inu no Taisho, passando a mão pelo rosto de Mei-li, limpando das lágrimas que insistiam em escorrer pela sua face - Leve a espada que mandei fazer, será meu presente para você de despedida. - ao falar isso ele se afasta de Mei-li e olha para seu filho - Sesshoumaru, quero falar uma coisa pra você antes que você volte para o mundo dos vivos. – disse ele, fazendo um sinal para Mei-li sair. Quando ficam sozinhos, Inu no Taisho recomeçou a falar – A única forma de fortalecer Tesseiga é através dessa menina, não há mais ninguém no mundo dos vivos e dos mortos que possa fazer isso. Tesseiga não é apenas a espada que acredita ser. Cuide bem de minha menina... E aconteça o que acontecer não a negue ou a abandone.

- Está certo, meu pai. Se queres que ela venha comigo, não a impedirei... mas ainda não entendo seus motivos de querer que eu ande com uma meio-yokai. Mas aviso que é por conta em risco é dela... – fala Sesshoumaru -Não a protegerei ou me importarei com ela. Ela que se preocupe com sua segurança...

- Não entendes agora, mas ira entender... em breve meus motivos. – disse Inu no Taisho dando um sorriso triste. -Não deve se preocupar com a segurança dela, pois é hábil em se proteger e fará isso com todos que estão ao seu redor, incluindo você. Não quero que faça nada por ela, apenas a permita o seguir, é a única coisa que peço.

Inu no Taisho fica conversando com seu filho por mais um tempo, enquanto Mei-li estava arrumando seus pertences para partir. Quando finalmente ela volta, está com uma espada pendurada nas costa, e vestindo uma outra armadura, essa era um pouco mais forte e estava usando sobre o ki mono, igual a Sesshoumaru. Ela se despede de seu senhor e ambos demonstravam tristeza com a separação, mas independente disso ela o obedece e abre o portal para o mundo dos vivos, e vai embora acompanhando Sesshoumaru. Ao chegar no outro lado do portal, Rin e Jaken aguardavam, e Jaken estava muito apreensivo e andava em círculos enquanto Rin catava flores para fazer uma coroa e entregar a Sesshoumaru.

- Sesshoumaru-sama, seja bem vindo de volta! – fala Rin alegremente, correndo em sua direção

- Sesshoumaru-sama?! - falou Jaken correndo também em sua direção, parando a sua frente. Mas nota que ele não estava sozinho, havia alguém atrás dele e ficou curioso - O que essa mulher faz com o senhor? – pergunta intrigado Jaken, percebendo que era a mesma mulher que o havia levado a poucas horas atrás

- Vamos embora! – disse Sesshoumaru ignorando a pergunta e a presença de Mei-li

- Não chora não! Tudo vai dar certo. – fala Rin ao se aproximar da mulher, ao ver que caia lágrimas do rosto daquela desconhecida, e tenta a confortar

- Obrigada menina. – disse Mei-li enxugando a ultima lágrima de seu rosto, fechou mão e soprou, em seguida abriu a mão e a lágrima se transformou em uma Safira azul. – Quero que fique com isso, é um presente. Será como um amuleto.

- Que lindo! - falou Rin pegando a pedra - Como fez isso? É uma bruxa ou feiticeira?

- Não, sou filha de inimigos mortais. - respondeu Mei-li sorrindo ao ver que Rin não havia a entendido.

- Rin! Ande logo ou vamos lhe deixar pra trás! - gritou Jaken já longe delas, segurando as rédeas de Arurão e andando atrás de Sesshoumaru. Para a surpresa de Mei-li, Rin pegou em sua mão e a puxou e a forçou a correr para alcançar Sesshoumaru e jaken. E ficou andando durante todo o momento segurando a mão daquela mulher. De alguma forma aquela menina sentiu afeição pela estranha...

Realmente aquela garotinha era surpreendente, pois de alguma forma fez Mei-li se sentir melhor e nem notou que havia parado de chorar, e elas estavam apenas seguindo Sesshoumaru, que estava sério e Jaken que estava preocupado. Mas Rin parecia gostar da estranha, pois não se afastava dela e nem soltava sua mão, ficava falando se sua vida antes e depois que encontrou o senhor Sesshoumaru. Mei-li escutava com atenção o que ela dizia, apesar dela já saber de tudo que houvera... mas ao mesmo tempo Mei-li prestava atenção ma direção de onde estavam indo ou os sons que ouvia a seu redor. O mundo dos vivos era mais perigoso para alguém como ela, teria que se prevenir pois não queria ser surpreendida novamente com um ataque.

Sesshoumaru fez todos caminharem durante quase toda o resto do dia sem descanso. Mei-li até colocara Rin sobre a sela de Arurão e andou ao seu lado, já que Rin não soltava sua mão. Ficaram vagando pela floresta até o final do entardecer.

- Vamos parar aqui. – declarou Sesshoumaru se sentando debaixo de uma enorme arvore

- Certo senhor Sesshoumaru, eu vou buscar comida pra nós. – disse Rin pulando da sela e sair correndo a procura de comida

- Jaken a acompanhe! – ordena Sesshoumaru com os olhos fechados, se escorando na árvore

- Sesshoumaru-sama, não prefere que essa mulher a acompanhe? - pergunta Jaken - Afinal porque ela está nos seguindo?

- Não vejo ninguém aqui além de nós três! – fala Sesshoumaru ignorando completamente a presença de Mei-li, que fazia um afago em Arurão - Vá procurar Rin.

- Sim.... sim senhor! – responde Jaken apreensivo, pois havia um brilho de ira em seus olhos. Saiu rapidamente, pois não queria ser o alvo pra extravasar sua ira. Deixando Sesshoumaru e Mei-li para trás.

- Não acredito que você é filho de meu mestre, es tão patético! – disse Mei-li ainda afagando Arurão que parecia gostar do carinho -Você e seu irmão são muito parecidos, ambos teimosos, orgulhosos e idiotas.

- Como ousa falar assim comigo mulher?! – fala ele se irritando

- Engraçado... Não pode me ver aqui mas pode me escutar?! Interessante! – fala Mei-li olhando o rosto dele

- Você não tem idéia com quem está lidando, não é?! – fala Sesshoumaru

- Eu você sabe? – disse Mei-li se afastando de Arurão, que faz um som de protesto por ela parar o passando na frente da arvore na qual Sesshoumaru estava encostado, subiu na arvore próxima a dele e ficou vendo o horizonte, esperando a lua sair das montanhas.

Jaken e Rin saem pra procurar alimento e lenha pra fogueira e por isso estavam demorando para voltar. Mei-li estava observando mundo dos vivos atentamente, aparentemente não era muito diferente do mundo dos espíritos (mortos) e ao mesmo tempo Sesshoumaru estava vigiando-a. Ele não tirava da cabeça que aquela meio yokai tivesse o derrotado. Mas havia algo que o intrigava muito era sobre ela ser uma meio-yokai muito distinta dos outros... Mas qual era exatamente a sua diferença? E como ou porque fora escolhida a ser serva de seu pai? Aparentemente ela tinha problemas no mundo dos espíritos em relação aos outros seres que também viviam e serviam a seus mestres. Ela era intrigante... Mas nem por isso valia a pena tentar a reconhecer como nova integrante de seu grupo ou qualquer coisa do gênero. Ele não se importava com ela a ponto de se incomodar pelo modo que a tratava, mas Tesseiga não parava de chamá-lo, tentando fazer Sesshoumaru se acalmar e de certa forma começar a tratar um pouco melhor.

- Silêncio! – ordena Sesshoumaru para Tesseiga, que não parva de pulsar

- Isso é inútil, se quer que ela pare de te incomodar tire ela de sua cintura. – disse Mei-li percebendo o chamado de Tesseiga

- Como sabe?!

- Sei muitas coisas sobre Tesseiga e Tessaiga que nem sequer Tontosai poderia adivinhar... Tesseiga só está assim por causa da minha presença e quer me consolar por ter que viver nesse mundo. Ou você a tira de sua cintura ou ela te incomodara até você pedir desculpas. Você escolhe? – disse ela sem se virar

- Nunca pedi desculpa, não é agora que vou pedir. Principalmente a um ser inferior como você! – disse ele

- Então espero que aproveite bastante Tesseiga o incomodar! – disse ela descendo da árvore, dando um leve sorriso e saiu em direção a floresta... que o fez começar a sentir tentado a separar a cabeça dela do corpo... Mas só em pensar nisso fez Tesseiga piorar e ficar a pulsar cada vez mais rápido e forte.

Sesshoumaru começava a ter mais raiva daquela mulher, como ela ousa o tratar daquele jeito... Ele estava odiando a idéia de ter que conviver com ela, por ordens de seu pai. Apesar dele estava feliz por ter visto seu pai, mas queimava de raiva ao saber que tinha uma rival no grau de importância para seu pai. Como se não bastasse Inuyasha, seu irmão bastardo, agora tinha uma outra meio yokai... Sendo que essa o perturbava muito mais que seu meio irmão. Ela era irritante, cabeça dura e bastante briguenta e parecia gostar de o incomodar... Quando Rin e Jaken chegaram, ela já havia voltado e estava de pé, encostada em uma árvore com os olhos fechados. Rin trás consigo peixes que conseguira pescar com a ajuda de Jaken para o jantar deles, mais uma vez com ajuda de Jaken os prepara... Rin olha pra Mei-li que parecia estar deslocada, como se sua alma e mente estivessem longe dali e a fez ficar querendo a ajudar de alguma forma...

- Toma, pode comer. Está bom! – disse ela sorrindo entregando um peixe

- Rin, você vai jogar comida fora?! – fala Jaken a repreendendo pelo ato

- Não tenho fome, pode comer Rin. Eu ainda não estou ligada totalmente a esse mundo. – disse Mei-li colocando a mão na cabeça de Rin, fazendo carinho.

- Mas... eu ...

- Se quer comer ninguém vai te impedir! – disse Sesshoumaru sem olhar para ela

- Obrigado, mas ainda não posso. – disse Mei-li - Meu corpo ainda não voltou ao normal.

- Faça o que quiser... – disse Sesshoumaru

Ao terminarem de jantar, sesshoumaru encosta em uma arvore e tenta relaxar, Mei-li fica sentada olhando para o céu estrelado sem dizer nada. Jaken estava alimentando a fogueira e Rin ficava olhando para as chamas e também para Mei-li... queria conversar com ela. Sabia que seshoumaru não falaria consigo, e nem Jaken gostava de conversar com ela... Mas era a primeira vez em muito tempo que poderia falar com alguém diferente deles e que também era uma mulher.

- pra onde está olhando? – pergunta Rin ao se aproximar e a cutucar, olhando para o céu procurando olhar na mesma direção que ela.

- Estou olhando para minha família. – responde Mei-li - Eles não pertencem a esse mundo.

- Seus pais morreram também?! Os meus pais e meus irmão morreram na minha frente...eu ainda tenho pesadelos com isso. – fala Rin

- Não meus pais não morreram, eu só nunca os conheci. Quando eu nasci, meus pais viram que não era igual a meu irmão mais velho tentaram me esconder mas os familiares deles descobriram meu nascimento e que eu era uma meio... Meio-yokai... e pra me proteger da ira dos parentes deles, resolveram me tirar dos braços da minha mãe. Eu não os conheço, mais sei que sempre estão me vigiando, principalmente meu irmão, ele sempre manda algo pra mim. - disse Mei-li - Eu tenho uma família que nunca pude ver e nem lembro de seus rostos... É como olhar para a lua. Por mais alto que eu suba ou pule, nunca poderei chegar perto a ponto de a tocar.

- que coisa horrível. Mas por que fizeram isso com você? – insiste em perguntar Rin

- é algo que você não entenderia agora. Apesar de eu ser uma meio-yokai, sou diferente de todos os outro que nasceram da união de duas raças. Para um humano eu sou perigosa, pra um yokai sou um ser inferior e para outros seres sou indigna, uma aberração – fala Mei-li olhando novamente em direção as estrelas

- não sei qual é pior, ver a família que você teve acabar ou nunca ter a chance de vê-los ou conhecê-los... – fala rin, tristemente

- tudo bem, isso aconteceu a muito tempo, e não sofro mais ... Sabe, você foi a único ser que encontrei aqui neste mundo que quis me ajudar... agora farei o mesmo com você. Olhe dentro de meus olhos – disse Mei-li pegando a mão de Rin e mostrou seu outro olho. Ao olhar, Mei-li fez com que Rin se lembra-se das coisas boas que viveu em família. Ela fez com que a família de Rin falasse com ela, através Mei-li. Rin viu a ouviu de novo a família dela, ela gostou muito daquilo, e começou a chorar. Por muitas vezes desejou ver sua família novamente, falar com eles... Mas sabia que era um pedido impossível de se realizar. Mas Mei-li o fez tornar realidade, mesmo que por poucos instantes ela o fez, e isso não havia palavras para descrever sua alegria.

- Era a minha família. – disse rin limpando as lágrimas

- Quando eles morreram, o desejo deles era que você sobrevivesse... – disse Mei-li colocando a mão sobre a cabeça de Rin – Você é o sonho de sua família, eles te amam a tem orgulho de você, mas não querem que você viva se lamentando por eles, querem que continue sua vida, e apenas pense nos momentos bons em que viveu com eles e esqueça os outros momentos... Bom, já está tarde, agora vá dormir. Se não dormir, não ira crescer!

Rin começa a rir, pois ela falou da mesma maneira que sua mãe lhe falava, o que a faz obedecer, ela se levanta e dorme ao lado de Arurão que estava deitado sobre a grama. No entanto a conversa tiveram tinha sido escutada por Jaken e Sesshoumaru. Jaken fica intrigado com aquilo, como ela podia ter tamanho poder pra isso, os portais do mundo espiritual de humanos e os de yokais eram diferentes, muito difíceis para um contato, até mesmo pra um yokai completo. Mas notou que para ela era fácil demais. Os poderes dela era além da compreensão dele, apesar dela ser uma meio-yokai. Isso fazia intrigar quem eram seus pais exatamente, se seriam yokai do outro mundo descendente da Fênix ou de alguma divindade? Seja o que fosse ela herdara poderes que superavam alguns yokai... Era melhor ficar de olho nela, pois uma meio-yokai com aquele tipo de poder seria perigoso contrariar ou ser seu inimigo.

Com aquela onda de pensamentos Jaken acabou adormecendo logo após Rin e Arurão. No entanto Mei-li não conseguia dormir como os outros, ela fica numa posição que lembrava um tigre (de barriga pra baixo, com as pernas meio encolhida, e braços servindo de encosto para a cabeça) mas uma das mão segurava a espada que seu "ex-mestre" lhe dera ao se despedir.

- Você devia dormir encostada em alguma coisa. – disse Sesshoumaru intrigado com aquela posição de se dormir. Sabia que ela não era descendente de yokai felinos, por isso não justificava aquele modo de dormir.

- Se eu tentar dormir encostada isso me causaria uma dor muito grande. E provavelmente não dormiria. – disse Mei-li

- Dormindo desse jeito você parece um gato! – disse Sesshoumaru provocando

- E encostado numa arvore você parece um humano! – responde Mei-li a provocação. Ao escutar aquilo, Sesshoumaru se enfurece com a audácia dela, a ponto de quase se transformar em yokai cachorro ficando com os olhos vermelhos e as marcas de seu rosto alargarem pelo seu corpo, em questão de miléssimos de segundo ele se levanta, pega a espada e a ataca. Contudo Mei-li previa tal movimento e se defende com a espada de seu "ex-mestre". Essa espada que ela ganhara era muito parecida com Tessaiga, mas tinha um brilho azulado.

- Escute Sesshoumaru, posso ser uma meio-yokai, mas não sou fraca ou idiota a ponto de baixar a minha guarda. Eu fui criada, protegida e treinada pelo seu pai, se tem algo que eu sei é como me defender e prever seus ataques! Meu mestre me treinou muito bem... se quer lutar, espere o momento certo. – disse ela numa semi-transformação. Sesshoumaru aproveitou para olhar as marcas dela mais de perto e percebeu que realmente as listras de seu corpo era idênticas as dele, até os olhos dela ficaram vermelhos como os dele em uma semi-transformação de yokai completo. Se lembrou que Inuyasha também acontecia o mesmo, mas ele acabava se descontrolando e ficava totalmente fora de si e matava qualquer um. Tal hipótese poderia acontecer com aquela meia-yokai?

- Não vale a pena. – disse Sesshoumaru guardando a espada. Era melhor não provocar uma transformação de yokai completo nela, pois não sabia o que ela poderia se transformar ou se descontrolaria com Inuyasha. Além disso, Tesseiga parecia querer lutar com ela, da mesma forma que o mandava recuar. Talvez devesse esperar para lutar com ela...

Ao amanhecer, Mei-li acorda com fome e vai pegar algumas frutas para comer. Agora ela estava materializada por completo, e precisava de alimentos para manter seu corpo agora. Quando todos acordam, ela já tinha voltado com um monte de frutas, e estava comendo.

- você quer rin? – pergunta ela jogando uma fruta para Rin

- sim, obrigada mei-li.

- Alguém mais quer? – pergunta ela para Sesshoumaru e Jaken

- Não...

- Mulher me diga como você saiu, se eu nem escutei ou percebi que você tinha saído? – pergunta Jaken

- É uma habilidade que eu tenho, meu amo havia me ensinado aprimora-lo. – responde ela

- Fascinante! – fala Jaken

- Senhor Sesshoumaru, eu tenho que ir. Seu pai me mandou fazer uma coisa, não posso levar ninguém comigo. Posso ir? – pede Mei-li

- Por que perguntas pra mim, não sou seu dono, se tem que ir por ordens de meu pai, então vá logo! – fala ele se levantando

- Obrigado, então eu já vou! – disse ela sumindo no ar

- Nossa, ela é muito rápida! – fala Rin e Jaken assustados

- Vamos embora! – disse Sesshoumaru

- Mas, enquanto a Mei-li? – indaga Rin

- Eu disse que ela poderia ir, mas não falei que iria esperar por ela. Vamos andando! – disse Sesshoumaru

Mei-li vai em direção ao poço "come ossos", ela foi para o vilarejo. Lá encontrou Miroku, Sango, Shipou, Kaede e o Inuyasha dormindo. Eles não notaram a presença dela, ela sobe mais uma vez para o poço e aguarda por Kagome. Quando Kagome chega, ela percebe Mei-li...

- quem está ai? – pergunta Kagome um pouco assustada

- preciso de sua ajuda, por favor não reaja. – fala Mei-li

- o que quer? – pergunta assustada Kagome, quando Mei-li toca na testa dela e a faz ficar imobilizada. Em seguida, faz com que ela grite por Inuyasha, que a escuta e vai ao encontro com seus amigos. Quando chega, vê Kagome estava sendo refém de uma mulher, que tinha uma garra de tigre perto do pescoço de Kagome.

- Quem é você e o que quer com Kagome? Por acaso é uma cria de Narak?! – pergunta Inuyasha

- Saque a Tessaiga! – disse Mei-li

- Inuyasha, se você a atacar com a espada pode ferir Kagome! – disse Sango

- Entregue-me a tessaiga e eu a deixo ir! – propõe a ela

- Inuyasha, esse é o plano. Você entrega tessaiga pra ela, ela liberta Kagome e a tira de lá, quando ela for pegar na tessaiga ela ira ser repelida por ela e eu irei usar o buraco de vento nela! O que é uma pena já que ela é... – fala Miroku

- Já deu pra entender o plano senhor monge!!! – disse Sango dando um soco na cabeça de Miroku

- Certo! – disse Inuyasha – Ei, me entregue Kagome q eu lhe dou Tessaiga!

Inuyasha segue o plano de Miroku, entrega tessaiga e tira kagome de perto dela, mas todos ficam surpresos quando ela pega em tessaiga, e se transforma na mão dela. Miroku tenta usar o buraco de vento, então Mei-li mostra seu olho que estava coberto por seus cabelos, fazendo que Miroku caísse no chão paralisado. Sango, ao ver aquilo usa o "osso voador" mas ela o para no ar, Mei-li usou seu olho para fazer com que ele parasse.

- O que fizeste com tessaiga? Pelo estado dela, você parece um macaco brincando com um graveto, batendo nas pedras que encontra na frente. Vamos ver se sabe usar essa espada direito, use-a contra mim! – disse ela jogando a espada de volta para Inuyasha

- Há! Seu pior erro foi ter devolvido ela para mim! – disse Inuyasha pegando tessaiga

- É o que veremos! – disse ela, tirando a espada dela das costas e fincando ela no chão.

- Ferida do vento! – disse Inuyasha usando o golpe contra Mei-li, mas não chega a atingi-la. A espada que ela fincou no chão fez com o ataque fosse ineficaz.

- Muito bem Inuyasha, passaste no teste! – disse ela

- Como?! – pergunta todos

- Meu nome é Mei-li, sou serva de seu pai Inu no Taisho no outro mundo. Ele mandou ver como está seu filho mais novo e se ele sabia usar a Tessaiga corretamente. Acima de tudo, saber se ele tinha conhecimento para saber o que é mais importante para você. Escolheu bem!– explicou ela

- E... ela é só minha detectora de fragmentos! ... Eu não acredito em você! Como posso saber que posso confiar em você e que não es uma cria do Narak?! – indaga Inuyasha

- Senta, detectora de fragmentos?! É isso que eu sou pra você?! Senta!!! ... ... ... Eu nunca corri perigo. – falou Kagome

- Pelo que vejo é muito desconfiado e não pensa no que fala, como seu pai havia falado. Muito impulsivo e um pouco insensível! É você é filho dele mesmo! – disse Mei-li

- Nossa, ela parece conhecer bem o Inuyasha! – declara Shipou

Naquele dia, Mei-li passou com Inuyasha e sua turma. Ela ficou conversando por muito tempo com eles...

- então você é um... um anjo?! – pergunta Kagome

- Por que fala isso? – indaga Mei-li

- Eu vejo suas assas... são muito grandes e bonitas! – fala Kagome

- Mas eu não vejo nada Kagome! – declara Inuyasha

- Pelo que vejo você tem poderes espirituais cada vez mais fortes Kagome. Inuyasha, me mostre a Tessaiga sem estar transformada, por favor! – pede Mei-li

- Tome! – disse Inuyasha mostrando tessaiga

- Nossa, você a usou muito, mas penou pra domina-la. Ela está muita ferida, eu irei concerta-la. – disse Mei-li

- Me diz uma coisa, como você pode tocar em tessaiga sé é uma yokai? – pergunta Miroku

- Sou como você inuyasha, uma meio-yokai, contudo há diferenças entre nós. – disse ela usando seus poderes em Tessaiga

- Mas como pode ser? Você tem poderes muito fortes... – fala Shipou

- Ser meio yokai não significa ser fraco ou forte. Significa que você terá de superar muito mais desafios do que se fosse um yokai completo, um humano ou até um deus. Isso me fez ficar mais forte, você sabe do que estou falando, teve de lutar muito para viver... assim como eu! – disse ela

- Nossa, você parece ter mais conhecimento e experiência de vida. – disse Miroku

- É isso ai! Entendeu inuyasha?! – fala kagome entusiasmada

- Feh! – ignora o que Mei-li havia dito

- Obrigado monge! – disse ela sorrindo para ela – Pronto, tessaiga está restaurada! Veja você mesmo Inuyasha...

- Nossa, tessaiga até esta parecendo uma espada nova. Mas como você... ? – indaga Inuyasha

- Eu disse que sou serva de seu pai. Conheço os segredos das espadas Tessaiga e Tesseiga... Tontosai não pode fazer isso que fiz na Tessaiga, só eu posso fazer. Mais alguma pergunta?

- Na verdade sim, você gostaria de ter um filho meu? – pergunta Miroku pegando na mão de Mei-li

- MIROKU!!! – se zanga Sango, com o osso voador nas mãos... Quase o lançando nele

- Hahahah! – ria sem parar Mei-li

- Não está brava? – pergunta Shipou

- Foi engraçado... vocês também querem que eu fortaleça as armas de vocês? – pergunta Mei-li

- Pode fazer isso?! – perguntam eles

- Posso reformar qualquer arma, tenho poderes espirituais que me permitem fazer qualquer coisa. – explica Mei-li

- Nossa. Isso é incrível! – exclama Kagome

Todos dão as armas e Mei-li coloca as mãos neles, as armas reagem ao poder dela e brilham, e começam a ficar mais fortes.

- nossa, o osso voador está ótimo agora! – declara Sango

- meu cajado também! – fala Miroku

- meu arco e flecha! Estão ótimo! – afirma super feliz

- que bom que eu pude fazer algo por vocês! Bom, acho que tenho que ir agora... não posso deixar ele esperando. Acho que ele foi até embora sem mim... – fala Mei-li se levantando

- quem? – pergunta Inuyasha

- Sesshoumaru... bom adeus e se cuidem! – disse ela se despedindo e indo embora.

- Ei, vocês escutaram o mesmo que eu... ela disse que tinha que voltar para o Sesshoumaru?! – pergunta Kagome

- É... estranho não é?! – fala Miroku

- Espero que ela esteja bem! – fala Kagome vendo ela partir

Mei-li estava certa, Sesshoumaru já tinha ido embora com os outros. Mas ela conseguiu farejar onde eles estavam. Eles tinham parado pra descansar a beira de um rio...

- oi, voltei! – fala Mei-li

- Que bom, já estava sentindo sua falta! – fala Rin correndo na direção dela e a abraça

- Nem percebi que você tinha saído... já que você voltou, ajude Rin! – fala Sesshoumaru

- Eu te ensino a pegar uns peixes... – fala Rin e levando pra dentro do rio

- Eu posso pegar os peixes do meu jeito? – pergunta Mei-li pra Rin

- Claro! – fala Rin

- Fique atrás de mim... – disse Mei-li e começa a congelar parte do rio. Com o gelo, s peixes eram forçados a subir e deslizar acima do gelo. Rin acha aquilo super divertido...

- Isso é mais divertido que pescar com o Jaken! – fala ela rindo pegando os peixes.

Jaken e Sesshoumaru observam o que ela fez, era meio engraçado vê-las pescando assim. Jaken ficou com um ponta de ciúmes, pois os poderes daquela mulher eram muito maiores que os dele. Mas estava começando a gostar dela... não sabia por que, mas ele estava ficando atraído por ela.

- muito bem, pegaram comida! – fala Jaken – Garota, você um truque pro fogo também?

- Na verdade sim! – disse ela acendendo o fogo e fazendo as chamas ficarem mais fortes

- Como você faz isso? – pergunta Jaken

- Isso é simples... mas eu consigo fazer isso quando estou prestes a...

- Ao o que mulher? – pergunta Jaken

- Nada... deixa pra lá

- Você vai comer com gente senhor Sesshoumaru? – pergunta Rin

- É... – responde ele

Eles almoçam a beira do rio, e passam parte da tarde por lá. Mas Mei-li não quer perder tempo, ela tem que ajudar Sesshoumaru a ter mais velocidade. Apesar dele já ser rápido, aquilo não era o bastante. O pai dele havia mandado ela para o ajudar... isso significava também melhorar suas habilidades em lutas.

- senhor Sesshoumaru?!

- O que você quer? – pergunta Sesshoumaru

- Quero lutar, você e eu... o que acha? – pergunta ela

- Não estou interessado em lutar contra alguém insignificante...

- Poxa, que pena. Eu achei que você queria desempatar a luta que você perdeu. Mas já que você tem medo... – disse Mei-li provocando a ira de Sesshoumaru

- Insolente! – disse ele pegando a espada e a atacando, contudo ela já previa isso e se defendeu com sua espada.

- Muito bem... onde lutaremos? – pergunta Mei-li

- Aqui mesmo!

- Não, é muito perigoso... isso faria Rin e Jaken correrem risco... eu não vou colocar a vida deles em jogo, eu me importo com eles. Pode tentar lutar agora, mas eu apenas irei me esquivar de seus ataques. Vamos testar sua velocidade aqui nesse mundo... Vamos ver se es tão bom em uma luta.- disse Mei-li lutando de mãos vazias, guardou a espada e usando apenas as mãos e pés para ataca-lo.

Eles ficaram lutando durante aquela tarde, contudo Sesshoumaru não conseguiu atacar Mei-li completamente. Toda vez que ele mandava um ataque, ela conseguia se esquivar. Como se ela sempre estivesse a dois passos à frente de tudo que ele fosse fazer. Jaken e Rin ficaram olhando a luta de longe, Mei-li evitava que eles ficassem por perto. Sesshoumaru estava com tanta raiva e ódio do que ela disse, que começou a lutar sem prestar atenção em volta... Mei-li esperou que ele a atacasse novamente e se esquivou e deu um soco na espada que voou longe. Então ele usou um outro ataque, o "Chicote Sangrento" nela e atingiu ela no rosto, fazendo um corte do lado esquerdo do rosto dela e recuar. Quando ele usa novamente contra ela, ela segura o chicote com o braço esquerdo, o puxa e dá um soco no rosto dele com o braço direito, que o faz cair...

Imediatamente, Rin tenta parar a luta... ela vai correndo chorando e fica na frente de Sesshoumaru tentando evitar que Mei-li o atacasse novamente. As lágrimas de Rin fizeram Mei-li parar de lutar. Rin ficou com medo da luta, pois poderiam se matar desse jeito...

- Por favor, parem de lutar!!! – pede Rin chorando

- Desculpe Rin, eu não queria lhe assustar... – disse Mei-li – Senhor Sesshoumaru, a luta acaba aqui!

- Não! Vamos continuar a lutar até um vencer! Eu ainda não acabei com você!!!– disse ele se sentando, pronto a se levantar

- Então terá que esperar outro dia. Até lá estamos empatados! – disse indo embora

Sesshoumaru ia falar, mas sentiu um cheiro de sangue... e olhou para Mei-li e percebeu, ele causou um grande ferimento no braço dela, pois o braço dela pingava sangue. Apesar deles estarem lutando quase pra valer, ele se sentiu estranho por causa do ferimento dela. Imaginou que ela ao se defender daquele jeito, a dor devia ter sido muito grande, e provavelmente o rosto dela devia estar marcado também. Ela era uma meio yokai, não tinha resistência como a dele... então ele percebeu que Tesseiga estava vibrando... pelo sangue dela. Como um meio yokai poderia ignorar tamanha dor?

- o que foi senhor Sesshoumaru? – pergunta Rin para ele

- nada, não é nada! – disse ela ao se levantar e indo procurar Mei-li. Ele fica procurando por ela, indo atrás do cheiro de sangue dela, e a encontra a beira de um lago. Ela havia tirado seu kimono, usando apenas umas bandagens que envolviam parte de seu corpo, contudo os cabelos dela estavam soltos e cobriam suas costas. Ela estava lavando o ferimento que ele havia feito nela. Ele se aproxima, sem fazer barulho e fica olhando para ela... sem dizer nada. Quando ela se vira, da de cara com ele e se assusta...

- Senhor Sesshoumaru, o que faz aqui?! – pergunta ela

- Seu rosto... Está doendo? – pergunta ele

- Não precisa se preocupar senhor Sesshoumaru, estou acostumada com a dor. Esse ferimento não dói tanto assim... – fala ela

- Eu não estava preocupado! – disse ele meio envergonhado

- Desculpa, mas deu essa impressão. – fala ela

- Você vai voltar agora? – perguntou ele se virando de costas pra ela

- Não... ainda não.

- Então eu já vou indo! Tesseiga me fez vir aqui... já que você esta bem não há motivos pra eu ficar aqui... – fala Sesshoumaru virando as costas pra Mei-li

- Senhor Sesshoumaru, o senhor pode ficar aqui comigo?! – pergunta ela

- Por que?

- Eu queria conversar um pouco... – pede Mei-li

- O que quer falar menina? – pergunta ele se sentando ao lado dela

- Como é ter uma família, pai mãe e irmão? – pergunta ela sem olhar para ela

- Aquilo não é meu irmão, é um Bastardo! – disse ele se exaltando

- Mas como é ter uma família Sesshoumaru? – pergunta ela mais uma vez

- É bom, não posso falar muito de minha mãe, mas era uma boa mãe... mas meu pai, ele era um ótimo pai, valente, um ótimo senhor feudal. – disse ele olhando para o céu – Por que me pergunta isso?

- Eu não tive uma família... queria saber como é. Meu amo foi como um pai pra mim... mas sinto falta de uma família.

- Você nasceu de onde? Deve ter tido uma mãe...

- Não, eu fui tirada dos braços da minha família no dia em que nasci. Por causa que eu sou uma mistura... não sou aceita. Quando nasci, eu fui dada aos cuidados de um casal de humanos, me amavam como sua filha... mas eu tive pouco tempo com eles. Mal me lembro deles...

- Por que isso, o que aconteceu?

- Eles morreram tentando me proteger de yokais e humanos... quando meus poderes começaram a se manifestar e ficar forte, muitos yokais vieram atraídos pelo meu poder, querendo me matar e absorver os meus poderes. A única coisa que lembro dos meus pais de criação, e eles se armando com inchadas e uma espada tentando me proteger, eles falaram pra eu fugir enquanto eles tentavam impedir os yokais de se aproximar. – disse ela olhando para a água com um olhar muito triste

- Seu braço, ainda está sangrando. Vou buscar a Rin, ela poderá te ajudar! – disse Sesshoumaru tentando faze-la para de falar em sua família

Sesshoumaru volta e busca por Jaken e Rin, que o estavam procurando com a ajuda de Arurão. Ao chegarem, Rin vai em direção ao lago pra tentar ajudar Mei-li com seu ferimento, mas ao chegar lá, ela vê as costas de Mei-li e fica apavorada. Mei-li tinha cicatrizes horríveis nas costas, eram vários cortes e perfurações horrendas... que causavam um certo mau estar em quem olha-se para ela. Rin vê e começa a chorar assustada, pois fica tentando imaginar o que se passou com Mei-li.

- Você se assustou com minhas cicatrizes, não é Rin? Saia daqui, não quero que fique olhando para elas, saia! – pede Mei-li olhando para o rosto dela. Rin a obedece, pois não agüentava olhar para ela sem chorar, não entendia por que Mei-li tinha sofrido tanto... quando chega de volta pra perto de Jaken e Sesshoumaru eles ficam intrigados com suas lágrimas. Contudo, ela não falava o motivo de estar chorando... Sesshoumaru e Jaken vão ver o que aconteceu, para ela voltar chorando e sem querer falar. Ao chegarem lá, entendem por que ela chorava... até pra eles a cicatrizes dela eram feias de mais... aquela mulher havia sofrido muito. Mesmo assim tentava disfarçar seu sofrimento, se escondendo dentro de uma fortaleza que ela mesma erguiu... era por isso que ela não sentia dor, pois teve e tinha dores muito piores que aquela. Jaken vê aquilo e volta pra companhia de Rin, contudo Sesshoumaru fica olhando para as costas de Mei-li.

- É por isso que você dorme daquele jeito? – pergunta ela ao se aproximar

- Não queria que visse esses ferimentos... não quero que tenha pena de mim, quero que lute comigo com todas suas forças! Não preciso de compaixão de ninguém!– disse ela

- Não tenho compaixão de nenhum meio yokai... me diga por que esses ferimentos? Ninguém iria sobreviver a ferimentos assim...

- Sou teimosa. Meu amo, seu pai me salvou. Quando eu fui perseguida por yokais, eu fugi e acabei sendo atacada por humanos, pois estavam com medo de mim. Eles lançaram flechas, dardos e ficaram espadas em minhas costas... mesmo assim, consegui correr e fugir. Meu sangue que tinha sido derramado sobre aqueles humanos atraiu yokais, que os mataram e estavam me farejando... eu corri mais um pouco até perder as forças e cair. Seu pai apareceu e me protegeu deles... matou todos os yokais que estavam atrás de mim. Ficou me protegendo por um tempo... Isso aconteceu antes dele enfrentar aquele yokai dragão, que foi lacrado por seu pai. – explicou ela

- Lembro daquele dia... – disse ele, olhando para os olhos dela. Começou a sentir algo por ela, estava vendo além dos olhos dela. O olhar dela mostrava o grande sofrimento que ela passou... mas ao mesmo tempo mostrava um grande paz e amor... o olhar dela era um perfeito Ing e Iang, havia o bem e o mal.

- Sesshoumaru, por favor pode ficar aqui e me esperar? – pergunta ela

- Certo... – disse ele. Mei-li se levantou e andou em direção a água, contudo ela não afundava... estava andando sobre a água. Ela ficou no meio do lago, começaram a erguer-se ondas em cima dela, que a cobriram completamente. Podia-se ver ela dentro das águas... ela estava restaurando seu próprio braço, curando seus ferimentos na luta. Mas Sesshoumaru viu algo a mais, ele viu que a água contornava algo, mas ele não via. Ele então se escorçou mais e viu, aparentemente Mei-li tinha assas nas costas, grandes e brancas. Elas estavam abertas, então tesseiga começou a vibrar... como se quisesse estar com Mei-li.

Depois de um tempo, ela comprimiu as mãos em cima de seu peito e abriu os braços, fazendo as águas baixarem e voltou para a terra seca. Quando ela olhou para ele, seus olhos estavam diferentes e seus cabelos haviam mudado de cor, agora estavam dourados. Agora ela mostrava seus olhos (antes, um estava coberto pelos cabelos)

- podemos ir. – disse ela evitando olhar nos olhos dele

Quando voltaram, Rin e Jaken estranharam a mudança de Mei-li, aparentemente seus poderes estavam maiores e seu braço restava apenas uma cicatriz.

Naquela noite, Mei-li tenta dormir do mesmo jeito que dormia, mas não podia. Seu braço ainda causava certa dor, ela ficou sentada e olhando para as estrelas... Sesshoumaru percebeu, mas não reagiu. Ficou muito intrigado com o olhar dela, e ficou pensando na história que ela contara, ela devia estar escondendo algo dele... nenhum meio yokai sobreviveria a uma luta e aos ferimentos que ela tinha nas costas, mas ela havia sobrevivido. Por que aquilo? Ela estava escondendo algo... ele começa a esforçar seus olhos mais uma vez e vê que não era impressão, aquela meio yokai tinha mesmo assas, mas por que só ele via? Ele não parou de olhar para ela...

- O que foi senhor Sesshoumaru? – pergunta Mei-li sem olhar para se rosto

- A quanto tempo você é serva de meu pai? – pergunta ele

- Desde o dia que ele morreu. O tempo do mundo espiritual e o desde mundo são bem diferentes. Quando ele morreu, fui eu que recolhi a alma e espírito dele e levei para o outro mundo. Ele podia escolher qualquer servo para servi-lo contudo me escolheu, disse que meus olhos o faziam lembrar de alguém muito importante pra ele... seu filho mais velho. Ele queria que você herdasse o seu domínio, sabe continuar sua linhagem sanguínea... esse é um dos sonhos de seu pai.

- Por que me diz isso?

- Achei que deverias saber o que seu pai queria. Sabe, ele não parava de falar de você, falava que era um ótimo lutador, um bom guerreiro... mas seu coração... ele temia que você matasse seu meio irmão. – declara Mei-li

- Ele te disse isso? – indaga ele

- Algumas coisas, outras ele não precisou me falar... apenas me mostrou! Ele me disse pra ter muito cuidado quando andar por esse mundo, por causa de yokais. Ele disse que era perigoso pra um meio yokai... pois é odiado pelos humanos e yokais. E principalmente, ter cuidado com você... es muito impulsivo e pode querer me matar derepente. – fala Mei-li

- Me conhece bem... Do jeito que você fala, parece que ele quer que eu tome você por esposa... – disse ele olhando para os olhos dela

- Que eu saiba, não! Seu pai nunca ousaria querer colocar ao seu lado alguém tão impuro e indigno como um meio yokai. Minha missão é ficar ao seu lado, para assumir seu trono... que é seu direito, Príncipe Sesshoumaru. Sou apenas uma serva e escudeira.– explica ela rindo do que ele havia dito

- Entendo, você sabe mesmo o que é! – declara ele

- Estou acostumada com isso, sei de todos os xingamentos que yokai e humanos fazem a respeito de um meio yokai. Sinceramente, isso não me afeta. - Explica ela - Isso só me faz ficar cada vez mais forte... além disso, seu pai me treinou para ser usa serva... a sua esposa será outra. Isso você escolhe, meu dever é apenas lhe seguir o Príncipe Sesshoumaru ... Bom, boa noite!

- Ok! – disse ele vendo ela tentando dormir, contudo o braço dela doía... ele percebeu que ela não iria dormir por causa do braço, tesseiga falava para ele. – Durma em cima disso, não sentirá dor assim! – fala ele entregando o "fluffy" de sua armadura (Fluffy é o apelido que os fãs colocaram para aquilo, afinal, ninguém sabe direito o q é).

- Tem certeza que quer o cheiro de uma meio yokai em suas roupas? – pergunta Mei-li

- Você vai querer ou não?! – pergunta ele sem responder a ela

Obrigado. – responde ela se aproximando e se deitou em cima do "fluffy". Sesshoumaru notou que, ao ela se deitar, as assas dela se encolheram. O rosto dela tinha ficado uma cicatriz e o braço dela ficou marcado também. Tesseiga estava o fazendo se arrepender do que ele tinha feito, como se Tesseiga fosse parte de sua mente e coração. Ele notou que toda a vez que ele fazia algo contra Mei-li Tesseiga intervia... como se ela e Tesseiga tivesse interligadas. Tesseiga estava protegendo aquela mulher, mas por que? Sesshoumaru tira Tesseiga de sua cintura e coloca ao lado de Mei-li, que estava dormindo... ele percebeu que Tesseiga brilhava ao ficar perto dela, parecia estar viva. Mas por que aquilo???

(gente... eu dividi assim em cap, pra entender melhor... pois se ficar contínuo de +, quem vai entender?! )