por: Princesas de la Obscuridad

Nota da Tradutora: Oizinho! Eu não sou a maior fã de Beyblade, mas uma amiga leu essa fic e recomendou que eu lesse. Apesar de não saber espanhol, eu consegui traduzir essa fanfic numa boa. Espero que vocês gostem. E-mails pras autoras só em espanhol, tá? O nome original da fic é Espejo de Dos Caras e você pode lê-la no Fanfiction.net

Nota das Autoras.: Oi pra todos, somos duas irmãs muito ativas e estamos escrevendo essa fanfic na velocidade da luz. Esperamos que todos gostem.

Capítulo 1- Manhã de Surpresas

Sábado de manhã, na casa de Tyson.

Tyson se levantou preguiçosamente, mas logo se lembrou que teria que ir treinar na casa de Max com o resto da equipe. Saiu de seu quarto, tropeçando com tantas coisas que ele mesmo deixou na noite anterior.

- Quem deixou toda essa bagunça jogada aqui?

- Você, meu querido neto. – lhe falou seu avô de surpresa – E espero que você a recolha antes de sair.

- Vamos, vovô. É um dia muito bonito para isso.

- Sim. Escuta garoto, limpe tudo ou terei que te dar um almoço de dieta.

- Não, tudo menos isso

- Então, limpa!

Depois de recolher todas as coisas, Tyson se dirige à cozinha para começar com seu café da manhã de cinco pratos. Quando se sentou para comer a primeira porção de cereal, olhou para a figura sentada a sua frente, para dizer a seu avô que já havia limpado, só que se deu conta que não era seu avô, e sim Ray.

- Que raios está fazendo aqui, Ray? – falou com surpresa, quase atirando a tigela, de tão assustado

- O que houve com você, Tyson? Por acaso não se lembra que liguei ontem a noite para que treinássemos para o próximo torneio?

- Ah sim! Já me lembrei. Não fiquei bravo comigo.

- Talvez toda essa comida ocupou o lugar do seu cérebro.

- Muito engraçado, Ray.

- Vamos para a casa do Max?

- Sim, ele é o único de nós que tem estádios de beyblade em seu sótão. E Kenny deve passar a qualquer momento para ir conosco.

- Vejo que já recuperou a memória. – disse Ray com sarcasmo

- Pare de falar assim, que está parecendo o Kai.

Nesse momento, alguém toca a campainha da porta dos fundos, Tyson abre e vê que é Kenny, que vai para ajuda-los com os treinos.

- Vamos, Tyson. Não é possível que ainda esteja comendo. Assim chegaremos na hora do almoço e você continuará comendo.

- Você sabe que a comida é importante para um garoto em fase de crescimento.

- Tyson, você não come, você devora – se meteu Ray na conversa

- Bom, bom, já entendi, deixem-me terminar com esse prato e vou trocar de roupa.

Quinze minutos depois, os três saíram da casa de Tyson para irem para a casa de Max. Caminhavam tranqüilos pelo caminho, conversando sobre beyblades e em como o próximo campeonato poderia ser divertido. Já estavam a uma quadra da casa de Max quando Kenny viu um garoto que caminhava pela outra calçada.

- Olhem, esse não é o Kai? - perguntou

Os outros olharam. Não poderiam estar seguros, mas se parecia bastante. Era um garoto da mesma altura, cor dos cabelos e cor dos olhos iguais, mas não usava a roupa de sempre e tampouco usava os triângulos azuis que tanto caracterizavam Kai.

- Parece muito, mas vamos ter certeza – disse Tyson – Ei, Kai! – gritou a plenos pulmões.

O garoto se deteve, levantou a cabeça e olhou para eles por um momento, para depois continuar seu caminho. Ele era extremamente parecido com Kai, o que deixou-os estupefatos por um momento, mas não estavam seguros se era ele mesmo ou não.

- Ei, um momento!! – gritou Tyson.

Ele teve que esperar um momento para atravessar a rua por causa dos carros que passavam. Quando conseguiu chegar do outro lado, o garoto havia desaparecido. Voltou a atravessar a rua para voltar para junto de Kenny e Ray que o esperavam ansiosos.

- Me perdoem.

- Bom, era ou não o Kai? – perguntou Kenny estranhando

- Não sei ao certo, mas por seu jeito de desaparecer quando não quer falar, me parece bastante o Kai.

- Ah, vamos meninos! Não pode ser o Kai, ele nunca sai assim na rua. Vamos ignorar isso, mas não é ilusão. – declarou Ray

- Deixemos isso assim, quando Kai chegar no treino, nós perguntamos. – estabeleceu Kenny.

Continuaram seu caminho para a casa de Max. Ao chegar, Max os recebeu e de cara lhes falou que haviam chegado atrasados.

- Não é nossa culpa, Max. Nós nos distraímos porque no caminho juro que vimos um garoto que se não era o Kai, era idêntico a ele – se desculpou Tyson

- Acredito que é um fruto de sua imaginação, Tyson. Depois de tudo, tanta comida deve ter suas consequências – lhe disse Max com uma de suas risadas

- Não é certo, todos nós vimos – disse Kenny, sem ocultar o agradecimento pelo comentário de Max

- Vamos ter que esperar Kai para averiguar se era ele ou não, mas eu digo que eu também vi, e sem contar alguns detalhes estéticos, era igual ao Kai. – explicou Ray

- Bom, isso não é possibilidade, a menos que Kai tenha um clone, porque ele chegou aqui dez minutos antes que vocês – disse Max

-Quê!? – exclamaram ao mesmo tempo os três garotos

- Parece que vocês três estão cegos – disse a fria voz de Kai do fundo da sala. – E o que são esses delírios que vocês estão dizendo?

Kai saiu das sombras da sala e tinha exatamente a mesma aparência de costume: sua roupa escura e os triângulos azuis que marcam seu rosto.

- Como delírios? Ninguém está delirando. Nós acabamos de te ver na rua, vestido completamente diferente e você nos ignorou por completo – gritou Tyson

- Acho que você enlouqueceu de vez, Tyson – disse Kai sem perder o temperamento, mas com uma quase imperceptível mudança em sua voz

- Quê!? Você vai ver.

- Está bem! Vamos nos acalmar, meninos. – disse Max com uma risada ligeiramente preocupada. – Acho que está na hora de começarmos com o treino, não acham?

- Sim, acho que é melhor, não vale a pena discutir por algo sem importância como isso – disse Ray em um tom conciliador

- De acordo – disse Tyson sem raiva

- Como quiserem – disse Kai em seu tom habitual

Nota das Autoras: Aqui está o primeiro capítulo, por favor mandem suas críticas para sabermos como melhorar neste trabalho. Obrigada e até a próxima.

Nota da Tradutora: Essa é a primeira fanfic que eu traduzo e eu espero que tenha ficado boa.