O pai de Kagome se casou com uma mulher rica, que tinha dois filhos, um homem de 18 anos e uma mulher de 16, a mesma idade de Kagome.
Os primeiros dias na casa nova, tudo parecia normal, todos eram gentis com Kagome.
Mas foi só seu pai começar a ficar o dia fora de casa para começar a verdadeira coisa.
- Limpe mais rápido! Vamos, anda! - gritava para Kagome, Kaede, sua madrasta. Todos os dias eram a mesma coisa. Depois do café da manhã, Kagome ia a pé para a escola, enquanto os dois filhos de Kaede iam de carro numa limousine. Após a escola, ela chegava em casa e tinha que limpar seu quarto, que dividia com Kagura. O homem, que descobrira que seu nome era Sesshoumaru, a ignorava. Kagura a maltratava também.
A única coisa com que fazia com que Kagome acalma-se, era, além chegada de seu pai em casa, pensar em Inu-Yasha. Só não contava para seu pai as coisas que fazia com ela, pois queria que seu pai fosse feliz.
- Sua desgraçada! Me deixa fazer o que eu quero! - Sesshoumaru gritava com sua mãe,
pois ela tinha brigado com ele.
- Olha como você fala comigo! Eu sou sua mãe!
Sesshoumaru, num acesso de raiva, pegou o jarro que estava em cima da mesa, e tacou na parede. Sesshoumaru subiu a escada que levava aos quartos, mas Kaede o chamou gritando, e este parou. Kagome estava em seu quarto, e desceu para a sala para ver o que estava acontecendo.
- Kagome, venha limpar isso aqui agora!
- Sim, senhora. - e desceu as escadas correndo para limpar a sujeira.
Sesshoumaru só ficou a olhando. Foi quando o pai de Kagome chegou.
- O que aconteceu Kaede querida? Por que o vaso está quebrado? - perguntou olhando para sua esposa.
- Eu quebrei o vaso pai. Desculpa.
Sesshoumaru subiu para seu quarto, enquanto Kagome levava bronca de seu pai. Kaede subiu, falando que estava com dor de cabeça. Ela entrou no quarto de Sesshoumaru e deu-lhe um tapa. O pegou pela mão e o levou para o sotão.
- Fique aqui esta noite. Assim vai aprender a respeitar sua mãe. - e o jogou no chão.
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Depois do jantar, todos foram para seu quartos, e Kagome pegou um prato de sopa
e água e levou para cima. Abriu a porta do sotão e viu Sesshoumaru encolhido num canto, com
várias coisas em cima dele para amenizar o frio. Kagome chegou perto dele e disse:
- Tome essa sopa. Vai te esquentar - sorriu.
Sesshoumaru não fazia nenhum movimento. Ficava parado olhando para sopa e tremendo
de frio.
- Vamos, tome! - dizia.
Como ele não fez nenhum movimento, Kagome pegou a colher, pegou um pouco de sopa, e
tentou dar na boca para ele. Não fazia nenhum movimento.
- Bom, vou deixar ai para você.
Levantou e começou a andar em direção da porta. Foi quando encostou na maçaneta da porta
que virou e sorriu:
- Quase que me esqueço. Feliz Aniversário!
Um som de gota caindo no chão foi ouvido. Kagome saiu. Sesshoumaru pegou a colher
e começou a tomar a sopa, enquanto algumas lágrimas rebeldes insistiam em cair.
Espero que tenham gostado. Se eu receber um sinal positivo, eu continuo.
