Please, don't Go Away
Amy Moore
Disclaimer: Alguns personagens dessa história não são meus. São eles: Emmet, Edward, Jasper, Carlisle, Jacob, Rosalie, Bella, Alice, Reneesme e Esme. Se eles fossem, isso significaria que eu me chamaria Stephenie Meyer e não estaria morando no Brasil. E, é claro, eu seria muito rica.
Restrição: Se você tem menos de 18 anos e se sente ofendida(o) com palavrões e cenas de sexo, meu bem, nem continue a ler esta fiction. Vão aparecer coisas como essa pelo caminho — ainda mais com Emmet como segundo principal aqui.
N/A: Olá pessoas lindas do meu coração!
Vim dar as boas vindas. Espero sinceramente que a fic agrade a todos!
Boa leitura!
=)
Prólogo
Dying Wouldn't Be the Worst Thing To Happen Now?
Eu não entendia o que era aquilo. Por que ele me olhava nos olhos daquele jeito? Parecia até que… de alguma forma, por um milagre de Deus, ele me queria. Me amava. Mas isso não podia ser verdade, não com a mulher que ele tinha ao seu lado.
Observei, estarrecida, enquanto ele se aproximava de mim, selando nossos lábios num beijo. O mais doce dos beijos.
E então, com uma vertigem, fui arrastada de volta a realidade. Ele não me queria. Ele não me amava.
Ele havia me deixado. Assim como Edward deixou Bella.
Mas ele, diferentemente de Edward, não parecia preocupado o suficiente para pedir que eu me mantivesse segura. Percebi que isso não importava para ele.
Eu era apenas humana.
Então, por que viver? Por que agonizar cada segundo de uma vida que poderia durar mais de 70 anos?
Não havia razões. Ele não voltaria para mim.
Eu já sabia o que fazer, e era o que eu queria fazer. Seria dramático, mas isso não importava.
Eu só queria me livrar daquela dor.
Capítulo 1
Close to Death
Lá estava eu, em minha festa, no colégio. Estávamos à um dia do retorno às aulas e alguns alunos haviam marcado essa festa no final do ano letivo passado, com o intuito de reunir todos os alunos antes do retorno.
Era uma bela noite de setembro na Inglaterra, se você quer saber. Estrelas no céu, uma brisa agradável — noite incomum. Tudo maravilhosamente perfeito, já que eu estava em Londres. Meu sonho realizado.
Há um ano me mudei para cá para morar com Luiza, minha melhor amiga para todas as ocasiões. Ela tem 21 anos de idade e generosamente me aceitou em seu apartamento — ela dividia o lugar com uma amiga, mas esta teve de voltar ao Brasil por razões pessoais que me eram desconhecidas. Então, depois de muitas discussões com meus pais, finalmente pude vir.
— Vem, Anna! Vamos dançar!
Eu ri. Adorava o ânimo de Caroline. Ela era da minha idade e nós estudávamos juntas no mesmo colégio, o St. Josh High School e desde que eu cheguei, ela foi minha melhor amiga. Amo demais essa garota, mas ultimamente as coisas não têm sido fáceis entre nós.
— Ok — eu disse. Não podia ignorar a música contagiante que tocava. Just Dance, de Lady Gaga era demais.
Levantei da cadeira em estivera sentada nos últimos dois segundos, já cantando.
— I've had a little bit too much, All of the people start to rush, start to rush by... A dizzy twister dance...
Eu me empolguei demais, rebolando ao ritmo da música. Podia ver os olhares cobiçosos dos rapazes a nossas volta. As britânicas não tinham tanto swing quanto eu, brasileira, tinha. Elas sabiam dançar, é claro, mas eu era perita nesse quesito — sei que estou sendo convencida, mas eu tenho que ser em alguma coisa. Afinal, eu não era tão branca quanto elas e nem tão loira — na verdade, nem loira era. Então, se sou melhor que elas em um ponto, posso me gabar um pouquinho, né? — Nah.
Caroline não estava sendo tão passada para trás. Dançava quase tão bem quanto eu — e os rapazes babavam por nós. Éramos bonitas e nossas roupas eram sensuais. Caroline, ousada, trajava um vestido preto cheio de lantejoulas, que era justo, decotado e curtíssimo. Se ela se abaixasse... Enfim, usava sapatos de salto agulha e os cabelos encaracolados — e louros — ondulando pelas costas. Eu usava uma saia curta e preta pregueada, uma blusa justa, decotada e de alcinhas finas que era vermelha e botas de cano alto pretas. Meus cabelos castanhos estavam lisos e soltos. Minha maquiagem tinha brilho e realce nos meus olhos castanhos.
Fui dançando pela multidão, enquanto as luzes multicoloridas piscavam por todo o lugar. Estava tão empolgada, cantando junto com a música, que nem reparei; esbarrei fortemente em um rapaz lindo — essa era uma palavra muito medíocre em dimensões para demonstrar aquele tipo de beleza —, alto e muitíssimo musculoso. Era enorme. Ele se segurou firmemente com seus braços fortes para que eu não caísse. Seu corpo devia estar fervendo com o calor que fazia ali dentro, mas era frio. Talvez estivesse frio do lado de fora e ele tenha acabado de chegar. Céus, que novato era esse?
— Me desculpe — eu disse para ele. Minha expressão era maliciosa, não intencionalmente (eu juro). Eu não devia ter bebido aquela Sminorff toda. É o que eu ganho por ouvir Caroline.
— Sem problemas, gata. — Ele sorriu, mostrando os dentes cintilantes de tão brancos.
— Sou Anna Martins — eu disse a ele. — Você é...?
— Emmett Cullen — disse ele. A voz dele era linda como ele. Ele era assustador, mas não menos lindo por isso. Meus instintos gritavam para que eu ficasse longe daquele homem, mas isso me parecia uma loucura. Embora ele provavelmente estivesse acompanhado — um homem como ele não pode ser solteiro, né —, eu não queria ficar longe dele. Ele não podia ser novato. Era velho demais para isso. Vinte anos, no mínimo. Ai, se ele fosse solteiro...
Eu não tenho essa sorte.
Fiquei a observá-lo por um momento.
— Sim, ele é Emmett Cullen e está acompanhado. — Ouvi uma garota dizer atrás de mim. A voz dela era perfeita, isso eu podia dizer. Virei-me e dei de cara com a garota mais perfeita que já vi na vida.
Serio, eu não mereço isso.
— Por mim — completou. Sua expressão era de poucos amigos.
— E você é...? — perguntei. Essa era eu, simpática, mesmo em choque como eu estava. E eu não queria dar a impressão de ser uma biscate querendo roubar o namorado dela.
— Rosalie Hale — respondeu.
— É um prazer conhecê-la, Rosalie — eu disse.
— Eu não digo o mesmo. — Ela me olhou de cima a baixo, com expressão de nojo. — Venha, Em.
— Emmet's P.O.V. —
Céus, como rose é ciumenta. Só porque eu estava falando com uma garota, uma humana...
Ok, ela não era qualquer humana. Era muito... sexy.
— Rose...
— Cale a boca, Emmett — disse, com o semblante franzido. — Só cale a boca.
Eu suspirei.
— Ah, vamos lá, gata, ela é só uma humana — ridicularizei. Chegamos ao balcão de bebidas, onde Edward, Bella, Jasper e Alice esperavam por nós.
— Só uma humana que estava dando em cima de você abertamente e você não fez nada para evitar que isso acontecesse. — Rosalie estava furiosa.
— Ela não estava dando em cima de mim. — Eu tive que rir. Era tão ridícula essa cena de ciúmes! A menina só esbarrou em mim...
— Cale-se — ordenou e loira, me olhando com expressão zangada. Eu revirei os olhos, e logo depois olhei para Edward.
Eu mereço, pensei, e Edward riu.
— Na verdade, Rose, ela não estava mesmo dando em cima de Emmett — disse o meu adorado irmão (ok, isso soou gay, mas ele me tira de enrascadas como essa, por isso... Ai, foda-se). — Emmett tem razão.
Rosalie fuzilou-o com os olhos, direcionando a sua raiva para o irmão.
— Você só diz isso porque eu aposto que Emmett pediu pra você livrá-lo de minha raiva. Bem típico. — Ela jogou as madeixas louras para trás, arrogante. O que essa loura tem de gostosa tem de teimosa. — E eu não confio em você, já que você é um adorador de humanas.
— Ok, eu me senti ofendida nessa história — disse Bella, séria. Normal. Essa aí nasceu com uns 40 anos nas costas.
— Nada pessoal. — Rosalie deu um sorriso duro para Bella.
— Na verdade, Rosalie, eu estou sendo mais que sincero — disse Edward. — Estive observando a mente daquela garota. Devo dizer quer ela tem uma mente muito interessante, singular, e...
— Então você acha a mente dela interessante? — Bella perguntou, querendo parecer calma e despreocupada, quando estava pra voar no pescoço da menina (o objeto de nossa discussão) e beber o sangue dela.
Eu gargalhei. Jasper deu um sorrizinho calmo, alheio a conversa toda, uma vez que ele não aguentava mais o cheiro do lugar quente e abafado e Alice suspirou teatralmente. Estávamos tirando o glamour de seu momento como "humana" recém-chegada a Londres, fazendo-a perder seu tempo quando podia estar interagindo com os amiguinhos humanos.
Edward deu de ombros.
— É diferente das outras mentes por aqui — respondeu. — Quer um exemplo? Enquanto a amiga dela, Caroline, quer arrumar alguém bonito o bastante para que possa transar, tudo o que ela quer é dançar. Se divertir. E, é claro, fazer amigos. — Edward sorriu torto.
Todos nós olhamos para as duas de quem ele havia falado e, mesmo a essa distância e com o som no volume que estava, podíamos ouvi-las conversando.
— Hey, Anna! — Caroline se aproximou da garota.
— Carol — disse apenas. — O que foi?
— Conheci uns caras muito lindos — disse a garota, indicando um os dois rapazes um pouco mais atrás, que as observavam. Eu não precisava do dom de Edward para adivinhar as sacanagens em que pensavam.
Ninguém precisaria.
— E o loirinho está a fim de você. — Carol sorriu maliciosamente.
— Exatamente como? — A morena arqueou a sobrancelha.
A amiga riu.
— Você sabe.
Anna jogou os cabelos para trás e Edward gemeu.
— Que pervertidos — reclamou.
Eu gargalhei.
— Já estão imaginando a festa?
— Nitidamente — disse. — Dos quatro ali única que não esta pensando perversões é Anna.
Rosalie bufou.
— Poupe-me, Caroline. — A garota parecia irritada. — Se você me der licença, estou a fim de curtir...
— Eu estou propondo curtição pra você — disse ela. — No apartamento deles. — E riu.
Anna gemeu.
— Vá você.
— Não vou te deixar sozinha — disse. — Eu...
— Vá com eles pra onde quiser e faça o que bem entender; vou continuar aqui, me divertindo. E depois eu não quero ver você dizendo que eu atrapalhei a sua diversão hoje.
Carol suspirou.
— Vai ficar bem sozinha?
— Claro.
— Você é quem sabe. — Deu de ombros.
Os dois mal intencionados se aproximaram das garotas, com sorrisos maliciosos nos rostos.
— Olá, meninas — disse o loiro. O moreno ao seu lado abraçava Carol. — Sou Ian. — Estendeu a mão para Anna. Ela olhou para a mão do garoto, apertou-a e depois, com expressão alegre e quase maliciosa, disse-lhe. — Anna. Hmm, com licença.
— Já vai? — Ian parecia desapontado.
— Procure outra garota para acompanhar você. — Ela sorriu para Ian. Estranhamente maliciosa, a menina. — Eu não vou dar o que você quer.
Jogando o cabelo para trás, ela deu as costas a eles e saiu rebolando ao ritmo de Love in This Club, de Usher, enquanto cantarolava baixinho.
— I wanna make Love in this club... in this club...
— Não é irônico que ela esteja cantando essa música? — Eu ri. Rose não pareceu achar graça, mas Jasper riu comigo e Edward tentou segurar o riso. — Diz aí, Ed, o que ela está pensando?
— Não me chame de Ed — ele revirou os olhos. — Ela está pensando em quando Carol vai parar de agir assim e acha que a amiga está sendo idiota. Ela faz isso desde que terminou com o namorado. Antes era tão calma quanto a Anna pra essas coisas.
— Ela está vindo para cá — comentou Jasper.
E ela estava mesmo. Continuava dançando distraidamente, do mesmo modo que havia deixado para trás a amiga e os rapazes. Ela encostou-se ao balcão e pediu uma coca ao barman, que comeu com os olhos o seu decote. Segurei o riso e desviei o olhar por causa de Rose — as coisas entre nós já estavam ruins o suficiente.
Não entendi o que Alice fez, mas ela deliberadamente se levantou e foi sentar-se ao lado da garota.
— Ela é louca? — murmurei.
— Oi, sou Alice Cullen — disse à garota. Percebi os olhos dela se arregalarem um pouco ao verem Alice. — E você?
— Meu Deus, quem são esses novatos? TODOS absurdamente lindos... Aquela loira e aquele moreno... — Edward estava traduzindo os pensamentos da garota. Eu ria, me divertindo com tudo aquilo.
— Oi, sou Anna Martins.
— Ai, ela me lembra tanto a Alice de Crepúsculo! Claro que a loira lembra a Rosalie e... espere. TODOS os três me lembram um Cullen. Cadê Edward, Bella e Jasper?
A garota olhou para nós, enquanto fingíamos nem perceber o que estava acontecendo. Acho que ela já havia entendido tudo.
— Foi uma péssima ideia Alice ter ido falar com ela — disse Bella, enquanto sorriamos falsamente um para o outro, fingindo nos divertirmos como humanos comuns.
— Tudo isso foi um erro desde o início — disse Rosalie. — Essa ideia de virmos a essa festa antes do primeiro dia de aula só para parecermos comuns... foi totalmente idiota.
— Eu discordo — disse Edward. — Alice tem um plano que a meu ver é realmente bom e capaz de dar certo.
— Eu e meus irmãos somos novos aqui na escola — disse Alice. — Uma garota nos convidou no dia em que fomos fazer a matrícula, sabe. Decidimos vir e conhecer nossos novos colegas.
— Irmãos? — perguntou Anna.
— Ok, isto já está ficando ridículo. Isto é algum tipo de pegadinha idiota? — Edward suspirou.
— Sim — respondeu Alice. — Eles estão ali. — Ela olhou para nós. — Venha, vou apresentá-los a você. Acho que eles irão gostar de te conhecer; tenho certeza de que você é uma pessoa muito legal e posso dizer isso só de olhar em seus olhos.
Anna olhou com admiração para Alice.
— Ela já deve ter visto que eu estou em seu futuro... Hmmm... Acho que ela provavelmente quer minha ajuda para torná-los normais aos olhos dos outros alunos. E ela sabe que eu farei isso.
— Então esse é o plano de Alice? — Jasper perguntou.
— É, sim — disse Edward.
Alice literalmente pegou a mão da humana e arrastou-a para onde estávamos. A garota parecia congelada de medo. Eu tive que rir.
— Ela é gelada ou eu estou louca. — A voz de Edward era quase entediada. — É, parece que é hora de procurar um psiquiatra.
— Gente, essa é Anna, nossa colega de escola — disse Alice. — Anna, esses são meus irmãos Emmett, Rosalie, Edward, Bella e esse é o meu namorado, Jasper. — Ela indicou cada um de nós.
— Onde estão as câmeras? Isso SÓ pode ser um daqueles reality show barato. — Mais tarde, Edward nos contou o pensamento da garota. — Agora só falta ela me dizer que Jacob ficou cuidando de Reneesme na casa dos Cullen com Carlisle e Esme. Pff.
— É um prazer conhecê-los — disse-nos, sorrindo. É, ela definitivamente sabia disfarçar seus pensamentos.
O celular dela vibrou no bolso da calça e ela tirou-o rapidamente de lá — tão rápida quanto uma humana pode ser —, deslizou o slide da tela e lendo em seguida a mensagem de texto que havia recebido.
— Céus — ela parecia preocupada. — Carol é mesmo uma idiota. Tsc.
— Sua amiga está com problemas? — Edward perguntou.
Eu não sei por que ele ainda pergunta. Ele pode ler minha mente, ora!— Foi isso que ela pensou. Claro que eu só soube isso depois.
— Ela saiu com aqueles dois babacas mal intencionados — disse ela. — Não faço ideia do que pode estar acontecendo. Se vocês me derem licença...
— De modo algum — Alice se intrometeu. Mas o que ela pensava que estava fazendo? — Vamos ajudar.
Anna sorriu.
— Esse é um problema meu e vocês não tem porque se envolver. Não têm motivos para se meterem em problemas por causa de uma garota que vocês nem conhecem.
— Queremos ajudar — disse Edward. — Vamos procurá-la.
Anna encarou Edward.
— Ela só pode estar no banheiro masculino. Não faz muito tempo... Definitivamente não daria tempo de ir a algum outro lugar.
— Rose, vamos olhar no banheiro feminino. — Alice pegou a loira emburrada pelo pulso e se foram. Rose começou a resmungar.
— Vamos ao masculino — disse Jasper a Edward. — Bella, você pode procurar lá em cima e pelo resto do lugar. — A garota assentiu e se foi.
Isso me deixava com a humana. Legal. Se Rose visse isso...
— Vou procurar pelas ruas — murmurou Anna, meio que para si mesma e começou a caminhar. Segurei seu pulso. Percebi que ela estremeceu ao sentir a frieza de minha pele em contato com a dela. Eu também estremeci ao sentir aquele calor gostoso emanar de sua pele e também com a sensação pulsante de suas veias frágeis sob a pele clara. Era um perigo para ela estar tão perto de mim; eu estava com sede e o cheiro desse lugar quente não ajudava em nada. Era como se eu estivesse com o nariz grudado ao pulso ensangüentado de um humano.
Tentador.
— Vou com você.
Ela deu de ombros.
— Tanto faz.
Ela começou a andar para fora do lugar, razoavelmente rápida — para uma humana. Ela era pequena, e os corpos não se intimidavam ao empurrá-la ao ritmo da música alta. Assim que passamos pela porta, ela parou e olhou em meus olhos. Parecia fascinada. Eu ri com isso.
— Vá para a direita — disse ela, apenas, já tentando se afastar.
— Não acho uma boa ideia nos afastarmos um do outro — eu disse. — Você...
— 'Tá tudo bem — disse ela. — Eu só quero achar a minha amiga o mais depressa possível. Antes que…
Ela me deu as costas, preocupada, e seguiu em sua busca. Em um minuto, eu já havia percorrido 30 quarteirões e não havia encontrado Caroline. Corri para o lado em que ela estava, cobrindo outros trinta quarteirões em outro minuto e novamente nada. Decidi ir ao seu encontro. Preocupava-me deixá-la sozinha — eram 2 horas da madrugada e as ruas estavam desertas.
Apurei meus sentidos para encontrá-la. Não me lembraria de seu cheiro; aquela boite era enlouquecedora com o cheiro de sangue... tantos corpos misturados misturados...
Ai.
— Solte-me — ouvi Anna dizer. Bem, o timbre de sua voz eu jamais esqueceria. Ela tinha uma bela voz.
— E por que eu faria isso? — Havia um homem com ela? Dã, que pergunta idiota, claro que havia um homem com ela.
— Eu mandei você me soltar — disse ela ameaçadoramente. — Vou gritar.
Ouvi novamente a risada dele.
Alguns segundos se passaram.
— SOCORRO! — O grito dela era alto e agudo, machucaria um ouvido sensível. Humano.
Encontrei-os num beco escuro e o vampiro dentro de mim veio à tona ao ver a cena. Eu queria quebrar o pescoço daquele merda que tentava a todo custo abusar sexualmente de Anna. Eu queria beber seu sangue, queria matá-lo. Eu queria.
Mas eu não podia fazer isso.
— Solte-a — minha voz era só um sussurro, mas era absurdamente assustador, até mesmo para meus ouvidos. Pude ouvir o coração do agressor bater com força, convidando-me a silenciá-lo.
Era claro que ele estava apavorado comigo. Anna estava chorando, eu podia ver as lágrimas cintilarem em seus olhos sob a luz fraca — e inexistente aos humanos. Sem pensar no que fazia, ela correu em minha direção, jogou seus braços ao redor de meu pescoço e deixou que o choro irrompesse de seu peito. E eu? Bem, meu nariz estava sobre as veias pulsantes de seu pescoço, inalando aquele cheiro viciante de tão gostoso. Meus lábios encostaram-se àquele pescoço maravilhoso e eu pude sentir uma veia pulsar sob meus lábios.
Tão doce... Tão forte... Tão convidativo...
Aos poucos meus lábios foram se abrindo, como num beijo, dando passagem aos meus dentes perigosamente afiados. A garganta ardia... A sede era tanta... E aquele cheiro era incrivelmente tentador...
Sob meus lábios, minha presa gemeu em uma voz chorosa de partir o mais fortes dos corações.
— Me leva pra casa, Emmett. Só me leva pra casa. — E seu choro recomeçou.
Continua...
N/A: Oi!
O que me levou a querer escrever essa fic? Simples: eu amo Twilight, amo os vampiros bonzinhos da saga e amo o Emmett. Ele é um vampiro tão singular... tão fofo. O jeito brincalhão dele me alucina! Por isso, quis mostrar a vocês esse vampiro em meu ponto de vista. *-* É claro que eu amo Edward também (quem não ama), mas eu realmente queria escrever sobre o Emmett...
Espero que vocês realmente apreciem a fic... E que deixem reviews! Por favor, não coloquem só em alerta, ok? Gosto muito de reviews, fico triste se abro o email e não vejo nenhum (acontece muito). ]=
E agora, lindas, o que será que irá acontecer? Emmett vai morder a garota? Irá Emmett sair dos trilhos por uma noite? Será que a garota sobreviverá a essa festa?
Isso você só saberá no próximo capítulo (Mwahahaha).
Beijos, meus amores, até a att!
Sally, obrigada pela ajuda com a escolha do título! Você sempre me ajudando — sempre! Te amo!
