1953.

Em um dos últimos reinos onde a Monarquia ainda permanece, Miguel Afonso Fiore III era o único herdeiro ao trono após a morte de seu tio. Nomeado rei aos 37 anos, presencia a grande tragédia de sua amada esposa, Anelize Montoya Fiore, ser vítima de uma impiedosa febre amarela, deixando apenas a única filha do casal, Rosalinda Marie Montoya Fiore. Após alguns anos, mesmo com o mínimo avanço da mídia, é divulgado que, ao morrer, Anelize deixou uma grande herança para a filha, algo muito valioso. A notícia foi espalhada à cidade local. Mais tarde, rumores afirmavam que a única capaz de chegar à herança seria a própria garota, Rosalinda, o que trousse imensas preocupações ao rei em relação à segurança da filha, que muitos afirmavam estar segura. Anos depois, a notícia havia sido praticamente esquecida... Será que ninguém estava realmente interessado na herança de Rosalinda? Ou será apenas um truque, esperar até que "a poeira baixe" para que o furto aconteça com misteriosidade?

Misteriosidade? Não para ela. Para ela, o roubo estaria transbordando toda a sua iniquidade, adquirida em anos. Mas quem era ela?