Sinopse: Em um mundo onde a fúria de Grindelwald engole os inocentes e incapacitados, uma profecia é lançada ao vento com o objetivo de restaurar a esperança da humanidade. Tom Riddle Jr. é enviado em uma viagem na busca pela salvação de seu mundo, quando acaba entrando em uma nova guerra onde ele é o provocador do caos.
Disclaimer: Nenhum personagem me pertence. Todos os direitos reservados a J.K Rowling. A ideia é inteiramente de minha autoria, por isso, não copie ou faça algo baseado sem minha autorização.
Avisos: A fanfic contém relacionamento homoafetivo, ou seja, homens se relacionando com outros homens. O shipper principal é Tomarry, por isso, se não gosta não leia para evitar constrangimentos. Sirius, Olho-Tonto, Cedrico, etc estão vivos.
Nota da Autora: Hey-ho! Essa é a minha primeira fanfic com o casal Tomarry e estou super nervosa, mas ao mesmo tempo tentarei me sair bem. A fanfic é particulamente uma ideia que me surgiu em um momento imprevisível, como sempre, então, aqui estou eu escrevendo-a.
Existirão duas realidades paralelas na fanfic, uma de Tom e a outra que bem conhecemos dos livros da nossa Rainha J.K Rowling. Essa história está sendo postada também no Social Spirit, para quem preferir acompanhar pela plataforma de lá. Desejo uma boa leitura!
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Harry Potter e o Enigma do Caos
Prólogo
Um falatório alto e sem rumo se fazia no local. Era claro a indignação de todos os protetores da luz ali reunidos diante do bruxo. Albus Dumbledore esperava de maneira paciente todos terminarem as ofensas e, em partes, lembretes de como o que ocorria no presente momento era suspeito e fora de nexo. O velho diretor suspirou profundamente, coçando os olhos azuis por debaixo dos oclinhos meia-lua, apenas com a esperança momentânea de conseguir terminar de explicar o ocorrido.
— Eu entendo que estejam desconfiados... — o velho de barba prateada se atreveu a falar um pouco mais alto que de seu costume. O falatório foi se reduzindo, os diversos olhares agora prestavam atenção em si.
— E não é para ficarmos desconfiados? Aquele... — o homem engasgou em sua frase, tentando se consertar.— Ele, simplesmente surgiu em seu escritório envolto de uma luz, isso não é suficiente para ficarmos preocupados com tudo que está nos ocorrendo, Albus? — Remus Lupin tomou coragem, falando de sua maneira racional como sempre, contudo, sem perder o típico e amável ar de professor. Dumbledore sentiu uma pontada em sua cabeça, informando uma possível enxaqueca que estava a caminho.
Todos na sala voltaram a falar ao mesmo tempo, concordando com o pequeno discurso de Remus e acusando Albus por trazer aquele ser infeliz junto dele para a sede da Ordem da Fênix. Aquela ação foi de fato imatura e poderia entregar o grupo de bruxos que lutaram suas vidas inteiras em prol da paz na comunidade bruxa. Estariam arruinados e seus planos iriam por água abaixo pelo simples fato do rapaz de apenas dezesseis anos estar sentado na sala ao lado com o olhar curioso se estendendo pelo resinto.
— Entendo que estejam desconfiados, — repetiu a frase dita anteriormente, como se fosse uma mantra.— eu também fiquei quando o vi. Mas então, vasculhei sua mente e não há nada sobre Voldemort. Sua alma está tão limpa quanto as águas de um lago cristalino.
— É um truque! Devemos matá-lo enquanto temos tempo! — Sirius urrou, grunhido feito o cão impulsivo que era. Os olhos de Dumbledore cintilaram perigosamente em direção ao ex-aluno, que sustentou o olhar enfurecido e a varinha estendida para a porta.
— Vigilância constante, Albus, vigilância constante. É realmente estranho o rapaz ter surgido do nada. — falou Olho-Tonto para seu velho amigo. Dumbledore começava a ficar sem paciência, querendo logo explicar o que descobriu.
Molly, percebendo o rosto do diretor ficar levemente rubro, fez todos se calarem. Seus atos eram sempre respeitados, já que de alguma forma o jeito maternal que carregava após criar sete filhos conseguia controlar até mesmo o mais poderoso dos bruxos. Sirius bufou, voltando para o seu lugar e respirando pesadamente, guardando seu ódio e rancor para si pelo menos no presente momento.
— Pelo que vi, ele não é daqui. — Dumbledore disse enquanto sorria agradecido para a Weasley-Mãe. — Tem o mesmo nome e me atrevo a dizer, a mesma personalidade, porém, não os mesmos ideais ou pensamentos. Sua vinda para cá tem um único objetivo: salvar o máximo de pessoas possíveis.
— Vamos ser realistas! Ele? Querendo salvar pessoas? — Tonks perguntou com uma voz esganiçada. Os cabelos estavam instintamentes avermelhados, mostrando o nervosismo que também estava estampado em seu rosto.
— Pelo que vi, o mesmo veio de uma dimensão alternativa. — Dumbledore explicou calmamente. — Uma dimensão onde o horror de Grindelwald desceu sob os inocentes e incapacitados. Ele veio buscar ajuda.
O silêncio reinou na sala. Todos agora olhavam para pontos distintos, tentando absorver as informações. Era impossíveleleser como o grupo ali presente; era quase impensável! Por minutos, todos digeriam as informações jogadas por Dumbledore, que aguardava alguma reação, fosse ela negativa ou positiva.
— O que pretende fazer com o rapaz, Albus? — Arthur perguntou, sua curiosidade faiscando pela sala. Albus viu todos sairem de seus transes, olhando alarmados para o velho.
— Quero mantê-lo em minha vista. — disse e Sirius o fitou descrente.
— Vai mantê-lo em Hogwarts? Mas o Har...
— Eu prometo que nada de ruim acontecerá com Harry. — fez mais uma de suas promessas vazias. Sirius se calou, olhando desconfiado para o Diretor que tinha um olhar misterioso. Todos na sala sabiam que havia muito mais sobre o rapaz de cabelos negros na sala ao lado, informações essas que o velho de oclinhos meia-lua esconderia para seus ideais próprios.
Sem mais o que dizer, ele se levantou devagar, arrastando a cadeira de madeira no carpete velho da antiga mansão dos Black. Sem fazer qualquer despedida formal, ele destrancou a sala e saiu do local, indo de encontro ao rapaz que o esperava paciente no cômodo ao lado. Este, estava no mesmo lugar que foi deixado; o rosto pálido e olheiras debaixo dos olhos escuros. Os cabelos negros estavam um caos e suas roupas demonstravam um estado lastimável. Quando Dumbledore surgiu na porta, ele levantou rapidamente, com a postura ereta e o olhar erguido.
— Tom, entendo que tenha planos para seu tempo aqui, contudo, preciso que me acompanhe. — o velho disse e Riddle instintamente colocou a mão no pequeno pingente de ampulheta que estava pendurado a um cordão dourado no pescoço. Dumbledore havia ficado curioso com tal artefato mágico mas deixaria suas perguntas para outra hora.
— Professor, o Senhor sabe que...
— Nossa situação atual é delicada. — ele interviu a fala do rapaz que se calou e ficou vermelho de repente. — Precisa entender algumas coisas e infelizmente, tem que ficar sob meus cuidados.
— Creio que não posso aceitar. — respondeu firme. Dumbledore se surpreendeu com a audácia. — Tenho pouco tempo para completar minha missão, me perdoe.
— Ajudarei em sua missão se vier comigo. — Dumbledore deu sua última carta no jogo. Tom o fitou perdido, os ombros desceram levemente demonstrando pesar. — Ficarei dez minutos na porta da saída lhe esperando, logo depois irei embora.
E se virou de maneira enigmática, caminhando calmamente para a saída. Tom encarou o chão, pensando se era uma boa ideia receber a ajuda de Dumbledore. Após sete minutos, o rapaz decidiu.
Albus sorriu internamente quando Tom Riddle apareceu ao seu lado sem falar absolutamente nada. Obviamente, palavras não eram necessárias, ele havia aceitado a proposta.
Continua...
