Loveless – Versão Completa
Autora: Alis R. Clow
Beta: Ana Granger Potter
Disclaimer: Não é meu, cês sabem disso. Todos os chars são da loira rica. A história, essa é minha.
Warning: Slash, angst, linguagem pesada e outros warnings que podem surgir mais tarde de acordo com minha mente psicótica.
Nota 2: Se passa no sétimo ano, e Siri está morto, maaaas Dumbie Dumbledore não e Snape não fez maldito Voto nenhum. Fora isso, o resto pode simplesmente fugir do livro.
/Loveless//Loveless//Loveless/
Even if you embrace me until it's suffocating
Mesmo que
você me abrace até se tornar sufocante
We will
never become one.
Nós
nunca seremos um só
In a place deeper than gentleness
Em um
lugar mais profundo do que ternura
Touching each other is
merely pain.
Tocar um
ao outro é meramente dor
Please bind the two of us.
Por
favor, amarre-nos
We will dream no
more,
Nós
não sonharemos mais
Joining hands in uncertainty
De mãos
dadas na incerteza
Walking towards
Caminhando
juntos
The cruel dawn.
Ao cruel amanheceri
/Loveless//Loveless//Loveless/
Capítulo Um – Inesperado
Harry se sentou mais reto na cadeira quando sentiu o olhar fulminante de Snape em sua nuca. Estava a pelo menos meia hora fazendo exatamente a mesa coisa: mexendo a poção duas vezes para a esquerda, depois girando três para a direita, e então acrescentava mais um pouco de casca de bétula-selvagem. E recomeçava todo o maldito processo.
Aquela aula de poções estava se mostrando estupidamente chata: Harry não via a menor utilidade numa poção de agilidade que leva tanto tempo para ser feita! Se a velocidade que levava para ficar pronta for inversamente proporcional a seu resultado, bem, Harry iria adorar tomar uma dessas antes de uma partida de quadribol.
Não que Harry ainda jogasse quadribol. Não que qualquer aluno ainda fizesse isso. Tais frivolidades foram banidas. Era perigoso demais organizar eventos como a Copa entre as Casas. Ninguém queria se arriscar. Ninguém queria se arriscar com Voldemort lá fora. E Hogwarts já não era mais um lugar tão seguro. Os Comensais não tinham aberto caminho? Não tinham causado danos irreparáveis, mortes irreparáveis? Mas diziam que enquanto Dumbledore vivesse, haveria esperança dentro daquelas paredes de pedra. E, bem, apesar de tudo, o velho ainda respirava, sim senhor.
E Harry sentia-se parcialmente culpado por isso.
A mente de Harry tinha começado a divagar novamente quando sentiu um toque em seu braço. Hermione sorria para ele. A aula tinha acabado?
Snape estava parado com as mãos as costas. Olhava a todos com aquele desprezo já conhecido. Ninguém se mexeu, alguns até mesmo não respiraram diante daquele olhar.
-- Se – e Snape fez questão de enfatizar o "se" - vocês chegaram ao estágio correto da poção, ela agora deve repousar durante dois dias para chegar a sua maturação final. Dispensados. - Com um movimento amplo, Snape se virou e saiu da sala.
Lentamente Harry se levantou e observou sua poção. Bem, ela deveria estar azul royal com mesclas verde claro. A de Harry estava azul escuro com manchas amarelas. Ele duvidava muito que sua poção fosse "maturar", ou seja, lá o que Snape tinha dito. Se ela era para acelerar, a de Harry tinha grandes chances de retardar, quem sabe mentalmente, quem tomasse.
Tecnicamente, Harry não devia estar cursando Poções Avançado, ele se mostrava cada dia pior na matéria. Mas, lógico, que Dumbledore dera um jeito de Harry ser admitido, afinal, todos esperavam que o grande herói do mundo bruxo se tornasse auror. E até Harry esperava isso, ainda que lhe parecesse um preço alto demais ter de aturar Snape – uma vez que Slughorn alegara ser muito trabalho ministrar também as aulas da turma avançada – para seguir a profissão que desejava. Bem, ninguém nunca disse que a vida era justa.
Harry saiu da sala com Hermione a seu lado, falando animadamente sobre a poção e as suas mil e uma aplicações que só ela podia decorar quando algo mais interessante lhe chamou atenção. Bem, talvez a palavra não seja "interessante", talvez "quase arremessado contra o piso" seja mais adequado.
Draco Malfoy ladeado por seus fiéis escudeiros, Crab e Goyle saíra da sala e praticamente tinham atropelado Harry.
-- Saia do caminho, Potter. Você e essa sangue-ruim estão atrapalhando a passagem de gente importante. - disse Draco em sua já-começando-a-ficar-previsível voz arrastada com o seu já-enfadonho sorriso de desprezo, seguido pelas cada-dia-mais-tediosas risadinhas de escárnios dos seus amiguinhos Sonserinos.
Harry se virou, cansado. Sério, quando aquele loiro estúpido ia crescer e parar de babaquice? Cada uma daquelas piadas e provocações já estavam velhas e Harry realmente não estava no humor para brincadeiras. Hermione se agarrou à parte de trás das vestes do grifinório e murmurou:
-- Deixa para lá, não vale a pena, é sério e...
-- Sabe, Malfoy, eu me pergunto que gente importante eu estava atrapalhando. - Harry disse com um tom leve. Tão leve que alguns sonserinos só perceberam que estavam sendo insultados quando viram Malfoy se agitar violentamente diante das palavras. - Porque tudo o que eu vejo na minha frente é um bando de estúpidos seguidores de um mestiço retardado com mania de dominação mundial. Vocês são tão patéticos que se lhe fossem pedido para lamber a bunda daquele projeto de homem que vocês tão respeitosamente chamam de "Lord", vocês fariam repetindo alegremente: "Sim, Mestre, isso Mestre, com prazer Mestre".
A maioria recuou, assustada. Não pelas palavras em si, mas pelo tom calmo, quase educado de Harry. Pela aura gelada que ele emanava. Pela sensação de perigo que gritava dentro deles que numa escala de loucura, Harry estava muito próximo de atingir o topo.
-- Cala a boca, Potter. Sua cabeça ficou inchada demais com a fama e pela proteção do velho caduco, não é mesmo? Mas você vai ver. - Malfoy sorriu e abaixou o tom de voz, apenas para Harry ouvir. - Cada um dos seus amiguinhos sangues ruins vão cair. Um a um. Como sua amada mãezinha de merda e seu pai, Potter. Como aquele cachorro sarnento que você chamava de...
Malfoy não conseguiu terminar a frase. Harry tinha se lançado contra ele com tal fúria que os dois se colidiram e caíram no chão com um baque surdo seguido de gritos dos alunos que assistiam. Hermione deu dois passos adiante para separá-los, quase foi atingida por Malfoy que esperneava e recuou. Harry socava o rosto de Draco com todo seu ódio, enquanto Malfoy tentava em vão deslocá-lo de cima de si. Quando Harry levantou a mão para socar novamente o rosto já ensangüentado e inchado do sonserino, o loiro sacou a varinha num gesto habilidoso e berrou um feitiço por entre os lábios cortados. O sangue espiralou no ar e Harry caiu para o lado com um arquejo surpreso.
Se alguém tivesse dito a Snape naquela manhã que nos dois minutinhos em que se ausentaria para pegar o vidro de pó de salamandra no estoque, dois de seus alunos sairiam no tapa e no fim um deles usaria um feitiço de perfuração no tórax do outro, Snape não teria saído da cama aquela manhã.
Quando ele voltou, o inferno tinha descido a Terra e feito do corredor sua filial: garotas berravam histéricas, Potter estava estendido no chão envolto de sangue e tendo pequenos espasmos; a camisa branca por debaixo das vestes tinha um alarmante tom escarlate, Granger a seu lado, olhando apavorada da perfuração no peito, um único furo do tamanho do dedo polegar de Snape, de Harry, para Malfoy no chão e Draco que tentava em vão se levantar, o rosto uma máscara deformada cheia de hematomas, o olho esquerdo mal abrindo, parecendo nem ao menos totalmente consciente de onde estava. Merlim! Qual era o problema deles?
Os minutos seguintes se resumiram a dispersar os alunos, chamar Pomfrey e remover os dois alunos para a ala hospitalar.
Enquanto Pomfrey trabalhava com visível preocupação em Harry, Snape resolveu que ia descarregar toda sua frustração em Draco.
-- O que vocês estava pensando, Malfoy! Não, você sem dúvida não estava pensando. Um feitiço de perfuração? Você queria matá-lo, seu irresponsável!
-- Eu só me defendi... - murmurou Draco, um pouco fraco, ainda ligeiramente desnorteado.
-- Não me interrompa! - Snape sibilou. - Não me interrompa, seu tolo! Você poderia tê-lo matado! Você seria mandando para Azkaban como seu maldito... - a voz de Snape se tornou nada mais que um chiado, mas um chiado que causava arrepios de medo.
-- Chega, Severus. - disse Dumbledore em tom sereno, pondo uma mão no ombro do professor de Poções. - Mais tarde teremos tempo para conversar, mas nesse momento é melhor deixá-los nas mãos de Papoula.
Junto com o diretor de Hogwarts aparecera McGonagall, parecendo extremamente irritada, a boca um risco de severidade, Lupin, parecendo sinceramente preocupado com o garoto na cama ao lado da de Draco e Hermione, trêmula da cabeça aos pés, o sangue fresco do amigo manchando sua face, suas mãos, suas vestes.
-- Por favor, por favor! Eu preciso de espaço! - esganiçou Pomfey empurrando ligeiramente Snape para chegar a Draco. Não houve qualquer gentileza da parte dela quando ela começou a limpar os ferimentos, aplicar ungüentos e consertar o nariz quebrado de Draco.
-- Eu... - Lupin fez uma pausa e limpou a garganta. Snape percebeu como os olhos do lobisomem corriam do ferimento de Harry à face anormalmente pálida com preocupação quase paterna. - Eu acho melhor voltarmos depois.
Todos se encaminharam para a saída. Mão velha e enrugada de Dumbledore pressionou leve, mas convictamente o ombro do professor de Poções quando ele hesitou em sair.
Snape se deu ao direito de lançar mais um olhar fulminante ao garoto loiro na cama.
Horas mais tarde Harry acordou, ciente de que seu ombro repuxava incomodamente e que se sentia fraco. Muito fraco. Ele fez um esforço para se lembrar do que havia ocorrido. Passaram-se segundos até que recordasse dos acontecimentos de mais cedo. O garoto engoliu seco quando se lembrou da sensação de ser perfurado. Imaginava que pessoas baleadas tinham aquela mesma sensação horrível de algo abrindo caminho pelos músculos na marra. Gemeu baixinho enquanto movia para tatear pelo seu óculos na mesinha de cabeceira com o braço que não estava machucado. Achou e o colocou no rosto.
Virou a cabeça para olhar a cama ao lado. O responsável pelo seu ferimento estava ali, deitado, aparentemente dormindo. Ou melhor, fingindo estar dormindo e isso foi fácil de notar pela maneira como sua respiração se tornara um tanto irregular quando Harry se mexeu novamente, para se aproximar.
-- Você é péssimo ator, sinceramente. - Harry sussurrou.
Draco não se mexeu por vários segundos. Então ele abriu os olhos e encarou Harry. A tênue luz da lua que entrava pela janela dava a seus olhos uma estranha tonalidade acinzentada.
-- Pouco me importa sua opinião, Potter. - Draco resmungou. Seu rosto já estava desinchado mas o nariz estava enfaixado e o corte no lábio inferior ainda não cicatrizara de todo.
-- O que foi isso? - Harry apontou para o próprio peito. - Feitiço interessante.
Draco encarou Harry.
-- Você pretende falar comigo? Realmente, Potter, o feitiço atingiu se cérebro?
Harry fez uma careta ao tentar se levantar. Encarou Draco alegremente.
-- Sério, Malfoy, por que você fez isso?
Draco o encarou com um ar de descrença. Virou o rosto e deu as costas para Harry.
Harry não se abalou.
-- Que você é um babaca, todos nós sabemos. Agora que você era um babaca totalmente desprovido de cérebro, bem, essa é nova. Achei que você seria inteligente o suficiente para não tentar me matar na frente da escola inteira. Você sabe o que vem agora, não sabe? Hein?
Draco continuou calado. Lógico que ele sabia. Seria expulso.
Depois de tudo que fizera no último ano; depois de entregar Hogwarts ao inimigo, era de se admirar que Draco ainda fosse aluno, até mesmo que ainda estivesse respirando. E isso só aconteceu única e exclusivamente pela benevolência de Dumbledore. Quando o garoto apontou a varinha para o velho bruxo e este ofereceu a ele asilo, Draco pensou em suas chances. Ele acreditava no que Voldemort dizia, acreditava que os sangue-ruins estavam acabando com a cultura bruxa, que deviam ser segregados, afastados, e os trouxas, se possível, destruídos ou dominados. Acreditava de todo o coração na supremacia dos sangue-puros, nas famílias tradicionais, nas qualidades chamadas "riqueza" e "poder". Mas como poderia acreditar em Voldermort propriamente dito? O homem (homem? Aquilo podia ser chamado de muitas coisas, mas homem não estava lista) exalava o cheiro da loucura, da falta de senso. Ele queria algo que para Draco Malfoy era muito simples ver que era impossível: dominar o mundo. Ninguém nunca o faria, e Voldemort não era melhor, não mesmo, que ninguém para conseguir esse intento megalomaníaco, Então por que segui-lo? Por que arriscar a por seu pescoço à vontade daquele insano? Por que, por Merlim e todos os Deuses Antigos, ir de encontro a uma morte que era certa – ele sabia, tinha a mais absoluta certeza de que seria morto no momento em que pusesse seus pés no covil de Voldemort – com ou sem a cabeça de Dumbledore na bandeja? O louco nunca aceitaria ter uma ordem descumprida, nem ver seu maior rival morto por um moleque que poderia ganhar poder por conta disso. Sem chances quanto a isso. Draco viu naquele instante, quase epifanicamente, que as coisas não iam ocorrer bem para seu lado. Que talvez o jogo ainda não tivesse decidido e que sua melhor chance, que sua melhor chance, estava do lado dos "bonzinhos". E se assim era, ele aceitava de bom grado a proteção de Dumbledore. E dali em diante jogava pela sua própria sobrevivência. E nada mais.
E se o jogo mudasse mais tarde? Bem, ele mudava de lado de novo, levando a Voldemort o que pudesse para ganhar seu perdão e a chance de continuar respirando. Disso ele estava convencido e pronto para agir a qualquer instante. Se não fosse possível, time to run.
Naquele momento, Draco viu que o jogo mudara, mas por sua própria e única culpa. O testa-rachada estava certo. Fora estúpido.
-- Sabe, Malfoy, eu tenho a sensação que amanhã de manhã você será chamado à sala de Dumbledore. E que será expulso. É bem provável que você não seja culpado por aquele pequeno incidente no ano passado – o tom humorado de Harry foi manchado por uma larga camada de raiva. - mas eu estou curioso. Como você vai fugir do seu amado mestre quando ele souber que voc-
PUF!
Draco atirou o travesseiro em Harry, os olhos brilhando de raiva. A vontade era arremessar a cama em Harry, mas, bem, isso não era possível no momento.
-- Cala a boca, Potter, cala a porra da boca, que inferno! - Draco não alteou a voz, consciente de que Pomfrey poderia aparecer, mas sua paciência estava se esvaindo muito, muito rápido.
Harry pegou o travesseiro e ficou olhando para ele por um bom tempo. Depois muito lentamente, ele se levantou e parou ao lado da cama de Draco. O garoto tinha dado novamente às costas ao grifinório, mas podia sentir o outro parado atrás de si.
-- Toma. - Harry estendeu o travesseiro, tocando as costas de Draco com o objeto.
Draco se sentou e olhou para Potter, agora sinceramente curioso.
-- O que você quer? - disse entre os dentes.
-- Primeiro que você pegue o travesseiro. Segundo que me diga por que diabos você ainda se dá ao trabalho de me tirar do sério a essa altura do campeonato. E – ele acrescentou quando viu o sorriso de escárnio brotar nos lábios do sempre rival – me dê uma resposta sincera. Talvez aí eu me sinta no humor de fazer algo por você amanhã.
Draco ficou subitamente sério. Aquilo era chantagem? Harry J. Potter estava chantageando Draco Malfoy?
Inacreditável.
Mas ainda assim, valia à tentativa.
-- Porque sua mera presença me irrita, Potter. - ele cuspiu o nome de Harry com tamanho nojo que o grifinório quase perdeu a paciência. Quase.
-- Por quê?
-- Eu acho que você já teve sua resposta.
-- Por quê?
-- Puta merda, Potter! Sua intenção é me levar à loucura, é isso? Ou você é masoquista?
Harry não respondeu, continuava a encará-lo, o "por que" ecoando em seus olhos de forma tão intensa que Draco achou que ia espancá-lo a qualquer minuto.
Alguns segundos escorreram; Draco decidido a não falar, Harry decidido a ouvir. O grifinório venceu.
-- Porque você é um maldito bastardo cheio de si que não vale tudo o que as pessoas acreditam. Eu sei que você não vale. - respondeu o sonserino, o desprezo não era mais uma emoção, era apenas algo atado a cada palavra que se dirigisse a Harry ou sobre ele.
O sonserino pulou da cama quando ouviu Harry rir. Um riso genuíno, humorado.
-- Certo, nisso eu concordo com você Malfoy, nisso eu concordo. - agora se era sobre valer algo ou Draco saber ou ambos, isso não ficou claro.
O moreno sentou-se na beirada da cama do sonserino. Ele pensou seriamente em chutá-lo de lá, mas por algum motivo uma vozinha em sua mente, uma vozinha que falava muito como seu pai disse "Não, espere. Tem algo acontecendo aqui. Eu não sei o que é, mas eu tenho a impressão que pode ser a sua bóia de salvação, garoto". Draco esperou.
Harry o encarou por alguns segundos.
-- Eu sempre achei que você implicava comigo pela minha recusa a sua amizade, ou melhor, aliança no 1º ano, lembra? - Harry riu pelo nariz, um risinho debochado – Claro que lembra. Sempre achei que era a atitude que um moleque mimado como você teria. Eu só não esperava que ela fosse durar tanto tempo e tamanha proporção. - Draco abriu a boca para terminar com a pretensão de Harry, mas o olhar do garoto... Aquele olhar Draco conhecia bem. Calou-se. - Pois bem, nesse momento eu te ofereço a minha aliança.
Draco franziu o cenho. Era tão absurdo que Draco não conseguiu formular alguma piadinha. E aquele olhar...
Perigoso. Assassino. Insano.
-- A troco de quê?
Harry inclinou a cabeça.
-- Aceita?
-- Não posso aceitar algo cujos termos desconheço. - respondeu, sério.
Harry sorriu.
-- Eu posso esperar até amanhã pela sua resposta. Até lá, eu consideraria muito bem.
Draco não pregou os olhos o resto da noite.
/Loveless//Loveless//Loveless/
Notas e um pouquinho de falação
Bem, aqui acaba o primeiro capítulo de Loveless – Versão Completa. Versão completa significa o antes, o durante e o depois. A Loveless que está no meu profile é só o durante. Um espaço do durante. Um espaço que não defini se será mesmo daquela forma.
Para aqueles que não leram nenhum trabalho anterior meu, Meu nome é Alis R Clow. Prazer. Adoro comments, então, você poderia deixar um pra mim. É rápido. Um "vou continuar lendo" já serve muito bem. Pode até copiar e colar a frase, vai lá, eu deixo...
Copiou? Colou? Mandou? Ótimo.
Novamente eu digo: Snape não fez Voto nenhum, logo Dumbledore está vivo. Motivo: preciso de Draco e Snape limpos. Seria difícil demais lidar com mais esse agravante. Draco está sob a proteção da Ordem, ainda que não seja dessa forma que as coisas sejam vistas do lado de fora. Mas isso vem depois.
E as cenas interessantes? Bem, isso vem depois, mas aconselho a se prepararem pra alguma violência.
Eu sei muito pouco de como a história vai se suceder. Stephen King diz em a Torre Negra que a história passa por ele, mas que ele não tem controle sobre ela. É como me sinto em relação à Loveless. Cada personagem responde por si, eu só digito. E isso é esquisitíssimo (mas excelente. Pense pouco, digite mais)
Comments são muito bem vindos e me darão força pra continuar (eu acho que já disse o quanto gosto de comments, né?)
Ja nee
iEssa tradução se refere mais ao sentido que a letra original em japonês quer passar, do que propriamente Às palavras em inglês (que já é uma tradução), sendo assim, não se assustem com algumas diferenças.
