Tenshi

Sumário: "E quem disse que anjos não tem sexo?"

Indicação: 15 anos (Yaoi)

Personagens: Mello e Near.

Classificação: Yaoi, one-shot.

Disclaimer: Death note e seus personagens não me pertencem. Pertence a Tsugumi Ohba e a Takeshi Obata. Esta fic não tem fins lucrativos. Feita apenas por diversão.

Comentários da autora: Com relação ao título da fic, tenshi também quer dizer "imperador, dom e natureza." O nome correto para anjo seria ten-no-tsukai ou tennin. Mas realmente não me agrada uma fic com esses nomes. xD

Boa leitura.


Ele era um anjo.

Os cabelos pálidos e cacheados caindo sobre os olhos negros, tão contrastantes com o resto do seu pequeno, e agora não mais imaculado corpo. Estava despido, deitado na cama, enrolado entre finos lençóis que o protegiam.

Near era seu pequenino anjo.

As mãos delicadas e finas tocavam-no, tocavam seus machucados no rosto. O corpo de seu anjo encostava-se ao seu, malicioso. Near arfava, cansado, desacostumado com o que acabara de fazer. Parece que ainda sentia pequenas ondas de prazer lhe percorrendo. Os lábios rubros de seu anjinho beijaram-no com uma experiência que não lhe era típica. As mãos curiosas de Near desta vez procuravam os cabelos cor de ouro de Mello, acariciando carinhosamente seus fios. Até que o corpo frágil entregou-se ao cansaço e permitiu-se deitar sobre seu amado. Deu beijinhos no peitoral de Mello, ouvindo sua respiração leve.

Near pôde ver as marcas no corpo de Mello. Mordidas cruéis, arranhões. Doía-lhe o coração saber que Mello não fora só seu.

-Vem cá, anjo. - Mello chamava-o com uma voz rouca. Sexy.

Os lábios roçaram um no outro, apaixonadamente, antes de um beijo suave se formar. Uma nuvem negra estava na mente de Near. Tudo lhe parecia tão perfeito e surreal. Os beijos, as carícias de Mello em seu corpo, as palavras sussurradas sensualmente em seu ouvido...

Era melhor deixar a névoa dissipar-se.

Deu mais um beijo em Mello e deitou-se novamente. Adormeceu com os afagos do loiro em seus cabelos.

Tão puro. Inocente. O corpo imaturo para uma mente tão genial. Tão enigmático. Near era um constante mistério a se resolver. Incitante. Atraindo-o, perigosamente. Cansado, juntou-se ao seu anjo e deu-lhe um selinho na testa, antes de dormir.

E quem disse que anjos não têm sexo?