BLEACH ERÓTICA
CAPÍTULO 01 – "MORDE, ZABIMARU"
Hanatarou olhou para um lado e para outro. Ninguém. Mordeu o lábio inferior. Tudo bem que a 4ª. Divisão não era de briga, mas talvez não houvesse outro igual a ele, em lugar nenhum... tão indefeso, tão tonto, tão... uke...
-Ne-ne-nem vem, Madarame-san – Abanou a mão na frente do corpo, para dar mais firmeza às suas palavras. Coisa que não estava sentindo...
-E se eu for, o que você vai fazer? – o careca sorriu, malicioso. – Vai gritar, feito uma donzelinha? Ou vai me arranhar? Porque pra me bater, você não consegue e me derrotar, pfff...
-Eu... não...
-Me disseram que você é escorregadio feito bagre ensaboado e ninguém te comeu ainda... Mas eu acho mesmo que ninguém se esforçou, porque você tem cara de quem quer dar...
Yamada abriu a boca, as bochechas coradíssimas de vergonha, mas nenhum som saiu. Chegou a erguer os punhos, mas isso só fez a risada de Ikkaku aumentar.
-Vai tentar me ferir, mesmo? Vai tentar manter sua honra? Bem, se isso te faz se sentir melhor... – e agarrou os pulsos do garoto com uma das mãos, prensando-o na parede mais próxima, enquanto com a outra, ia lhe abrindo a roupa.
-Yamero! Não, não, não...
-Conheço esse joguinho... A mulherada vive com essa frescura, até experimentar o que eu tenho pra elas...
Hanatarou virou a cara, com nojo dos lábios de Ikkaku e dos dedos que o apalpavam até que... caiu no chão. Olhou pra cima, para ver seu captor capturado, erguido pela roupa por alguém que olhava pra ele com cara de "cada coisa que a gente encontra no meio do caminho". Suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas de vergonha.
-Abarai-fukutaichou! – disse o garoto, antes que Madarame dissesse algo que pioraria a situação.
-Nunca lhe passou pela cabeça, ca-re-ca, que talvez quando a mulherada diz não, é exatamente isso que elas querem dizer? Você é repulsivo, suma! – E jogou o shinigami longe.
-Arigatô, Abarai-fukutaichou! – Yamada fez uma reverência, se sentando mais de acordo e tentando arrumar suas roupas no processo.
Renji deu uma olhada para o garoto e decidiu resolver dois problemas com uma cajadada só.
-HEY, quem é você? Um dos garotos da Unohana, certo?
-Yamada Hanatarou, senhor.
-E é verdade que os outros mais velhos não te deixam em paz?
-Sim, senhor... – Yamada ficou vermelho mais uma vez, o tenente tinha escutado tudo desde o início...
-Eu conheço uma boa solução... como eu estou meio entediado, resolve o seu problema e o meu também...
-Qual seria? – Hanatarou não estava gostando muito do rumo da conversa, parecia que ele tinha saído da frigideira pra cair no fogo...
-Tire a roupa.
-Senhor...
-Tire, já!
-Sim, senhor... – e Yamada começou a tremer... Aquele não era seu dia...
E o tenente era bem maior que Madarame. Céus, aquilo ia ser o fim... Renji só afrouxou as calças.
-Venha aqui, chibi. Já fez isso alguma vez?
O garoto não conseguia desviar o olhar. Sacudiu a cabeça lentamente... O ruivo sorriu.
-Tudo bem, chibi... mas chupar pirulito você sabe? Então, me deixe bem molhado, pra que eu não te machuque...
E enquanto Hanatarou ia se familiarizando com a novidade, Abarai ia massageando o corpo do garoto, fazendo com que ele descobrisse que era sensível em determinados lugares, que ele arrepiava e não era de frio e que o fukutaichou tinha dedos grandes também...
-Pronto, Yamada. Vire-se agora e relaxe... Vai doer um pouco no inicio, depois você vai gostar...
Erguendo uma das pernas do garoto, Renji foi penetrando, aos poucos, porque era difícil... Hanatarou chorava silenciosamente, "doer um pouco?" aquilo o estava rasgando mesmo... Mas logo a voz do tenente se fez ouvir em sua orelha e enquanto uma das mãos estava em sua perna, a outra corria pela extensão do seu membro:
-Mas isso você já fez, não fez?
-Han-han... – afirmou o garoto.
-Sozinho?
-Si-si-sim...
-E quando você faz você pensa em quem? Na sua capitã?
-Nã-nã-não...
-Em alguma mulher da sua divisão?
-Não...
-Em algum homem da sua divisão?
-Ta-tam-também não... – gemeu quando Renji mordiscou sua orelha. Já estava tudo perdido mesmo, porque não arriscar mais? – No Kira-fukutaichou.
-Hummm... bom gosto... só nele?
-Não... no Aizen-taichou também...
-Danadinho... gosta de caras grandes, hein? Pensa no Kenpachi também?
-Credo, fukutaichou, o Kenpachi-taichou é um jumento... E é feio...
Abarai riu, estocando mais fundo e atingindo aquele lugarzinho. Yamada gemeu longamente.
-E em mim? Você bate uma pensando em mim?
-Às vezes... – confessou o garoto. Mas a realidade era melhor. Depois da dor excruciante, agora ele não queria outra coisa... E empinou o traseiro, tentando alcançar aquele ponto de novo...
Renji não se fez de desentendido. Meteu com força alcançando de novo o lugarzinho. E sussurrou no ouvido do garoto, certo de que agora, ele gozava:
-Você é deliciosamente apertadinho, kiddo... Fico feliz de ser seu primeiro... e único!
As palavras não fizeram sentido algum para Hanatarou, que foi engolfado por um orgasmo fascinante. Assim que o tenente ruivo alcançou o próprio, largou o garoto, que foi ao chão. Limpou-se com a barra da roupa do garoto, depois pegou sua espada.
Hanatarou estava tentando se recuperar quando sentiu Renji erguer sua perna de novo.
-Fukutaichou?
-Eu não te falei que ia resolver de vez o seu problema? Pois daqui pra frente você vai poder andar por aí que ninguém mais vai tentar te estuprar. – enfiou o punho da espada no canal do garoto e ordenou – Morde, Zabimarou.
Yamada deu um grito agudo, mais de susto que de dor, pois parecia que a espada tinha mesmo cravado os dentes em seu interior. Depois Renji bateu com o punho em uma nádega do menino.
-Tá marcado como meu, Hanatarou. O engraçadinho que tentar comer você vai perder o pinto. ESCUTOU, CARECA? Avise os outros.
Madarame, que estava espreitando, querendo comer as sobras, saiu correndo. Abarai Renji se ajeitou e saiu também, assoviando. Yamada se ergueu com dificuldade, as pernas trêmulas e se vestiu. Estava cansado e dolorido, mas lembrar do que passou lhe trazia um sorriso malicioso no rosto. Ao perceber que era apontado e que o povo que antes lhe dizia piadinhas e lhe bolinava sem dó agora tinha medo de chegar perto, abriu mais o sorriso. Sim, foram dois coelhos com uma porrada só...
N/A: Sim, eu sou tarada, perva e insana. Foi divertido... Ofereço à minha amada amante Evil Kitsune que um dia chamou o Hanatarou de "uke mais uke do universo anime" e às garotas do Mundo Rosa e Sanguinário, fãs de Bleach. Mas vem mais por ai... 04/06/06.
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