Aê!
Depois de milhares de anos (exagerada! XD) enrolando, finalmente publico minha ficzinha do coração!
Tá, eu sei! É uma fic miseramente curta, mas fazer o que? Minha imaginação não estava das melhores, e como a escrevi pra um desafio no forum 3 vassouras... foi curta mesmo! XD
Beijocas a todos e espero comentários!
Tenham uma boa leitura! )
Por que eu?
Era mais um dia "tranqüilo" na casa dos Potter.
Harry estava assistindo um desenho na tv, rindo e batendo palminhas. James observava o filho de perto quando Lily desceu as escadas.
- Bom, James, já vou. Cuide bem do Harry. E nada de fazer "coisas de marotos" com o meu filho! – advertiu Lily, apontando um dedo no rosto de James.
- Ei! Ele é meu filho também! E o que eu poderia fazer com um bebê de 6 meses? – perguntou James, erguendo uma sombrancelha e cruzando os braços.
- Eu não duvido de nada vindo de você! Depois de tudo que os marotos fizeram com Snape, tenho até medo de imaginar o que pode acontecer com Harry! Além do mais... – ela não pode falar mais nada, pois James a agarrou e deu-lhe um daqueles beijos que a desarmavam com facilidade.
- Mais calma? – perguntou James entre os beijos.
- Droga James... você sabe... como me... desarmar... – disse Lily, tentando brigar com o marido, mas sem sucesso.
- Viu só Harry? É essa situação degradante que você tem que enfrentar todos os dias! – disse uma voz vinda do sofá.
James e Lily se viraram e depararam com Sirius, carregando Harry no colo e fazendo cara de nojo para os dois.
- Que merda, Sirius! Você só aparece nas horas mais inoportunas! – disse James, quase pulando no pescoço de Sirius.
- James! Não fale isso na frente do Hary! – disse Lily, dando uma cotovelada em James.
- Ai Lily! Também não me bata na frente do Harry! – disse James, massageando as costelas.
- Agora sim as coisas estão divertidas! – disse Sirius, jogando Harry para cima, que ria.
- Sirius! Pare já com isso! – disse Lily, pegando Harry no colo. – O que faz por aqui?
- Como assim o que estou fazendo aqui? Estou visitando meu afilhado favorito! Não é, Harry? – disse, fazendo cócegas no bebê.
- Almofadinhas... ele é seu único afilhado... – disse James, como se fosse óbvio.
- Ninguém precisa saber disso, Pontas! Abafa, abafa... – disse Sirius, baixinho para James.
- Bom, preciso ir! Cobinei de me encontrar com Andrômeda na Floreios e Borrões. – disse, passando Harry para Sirius e dando um beijo em James. – Comportem-se os dois! Quero encontrar a minha casa inteira quando eu voltar! – disse, olhando diretamente para Sirius. – Tchau pra vocês! Tchau, meu lindo! – deu um beijo nas bochechas rosadas de Harry e aparatou.
- Enfim, sós! – disse Sirius para Harry – Vamos aprontar bastante hoje, Harry! – disse, jogando Harry para cima, que gargalhava. – Que tal um passeio na minha moto?
- Nem pensar, Sirius! Você ouviu a Lily! – disse James, pegando Harry do colo de Sirius.
- Qual é, Pontas? Eu não vou jogar o meu afilhado das alturas! – disse Sirius, pegando Harry de James.
- E eu não vou deixar o meu filho andar na sua moto! Eu sei muito bem como você dirige aquela lata-velha! – retrucou James, pegando Harry de Sirius.
- Ei! Não fale assim da minha moto! – retrucou Sirius, pegando Harry novamente. – Você está convivendo demais com a Lily!
- O que você quer dizer com isso? Que eu não sei o que é melhor pro Harry? – perguntou James, pegando o bebê do colo de Sirius.
- Exatamente! – e pegou o afilhado de volta. – Você está ficando careta demais!
Harry nãoe stava entendendo o que aqueles adultos malucos estavam fazendo, só sabia que não estava gostando nada de ser jogado de um colo para o outro seguidamente e fez a única coisa que podia naquele momento: abriu o berreiro.
- Harry! Droga, me dá aqui o meu filho! – disse James, pegando o bebê do colo de Sirius. – Ai, meu Merlim, o que você tem? Está com fome? Sede? Ai, será que está com a fralda suja? – perguntou James, revirando o bebê, que chorava cada vez mais.
- Isso James! Continue perguntando ao Harry o que ele tem! Quem sabe ele te responde daqui uns meses... – disse Sirius, revirando os olhos.
- Ah, cala a boca Almofadinhas! – disse James, levando Harry para a cozinha. – Acho que você está com fome, não está? – disse, fazendo cócegas no filho afim de acalma-lo.
Harry, apesar dos esforços do pai, não parou de chorar, mas sua barriga denunciou que James estava certo.
Sirius seguiu James e viu que ele colocou o filho em uma cadeirinha para bebês e abriu a geladeira.
- O que está fazendo, Pontas? – perguntou, vendo o maroto retirar da geladeira uma vasilha redonda.
- Lendo! Será que não adivinha? – retrucou James, ironicamente, colocando o conteúdo da vasilha, uma papinha, em uma panela e começando a esquentar.
Sirius nada disse, mas ficou emburrado. Foi até Harry, que tinha parado de chorar e brincava com uma colher em forma de vassoura, comprada por James.
Como não adiantava tentar "conversar" com um bebê e James estava concentrado no fogão com a comida de Harry, decidiu beber alguma coisa para espairecer.
Abriu a geladeira e pegou suco de abóbora, enchendo um copo generosamente.
- Prontinho! Aqui está Harry! – disse James alegremente, colocando a papinha em um pratinho em forma de pomo-de-ouro.
Harry olhou para o pratinho e começou a mexer as perninhas e os bracinhos alegremente.
- Ainda bem que ele não entende do que isso é feito... – susurrou Sirius, olhando para a comida no prato de Harry.
James olhou feio para Sirius, mas deixou ele pra lá. Tentou pegar a colher em forma de vassoura das mãozinhas de Harry, mas sem sucesso. Harry resmungou, mantendo a colher firmemente em suas mãozinhas e começando a comer a papinha, sozinho.
- Harry! Dá a colher pro papai! Você não vai conseguir comer sozinho! – James tentou, a todo custo, pegar a colher do bebê, mas foi cortado por Sirius.
- Deixa, James! Se ele quer comer sozinho, deixa! – disse Sirius, vendo que Harry estava mais bagunçando do que comendo.
- Mas ele é só um bebê! Como você acha que vai conseguir comer sozinho se nem sabe falar! – disse James, indignado.
- Ele é esperto! Não é à toa que é meu afilhado! – disse Sirius, colocando o copo vazio na cadeirinha de Harry.
- Não é à toa que ele é meu filho, você quer dizer não é, Almofadinhas? – perguntu James, cruzando os braços e olhando inquisidoramente para Sirius.
- Não, eu disse exatamente o que você ou... Harry! – exclamou Sirius, desviando de um copo voador lançado pelo bebê.
Vendo aquele intruso em sua cadeirinha, Harry não teve outra reação a não ser expulsá-lo dali.
Pegou o copo e tacou no culpado por ele estar ali: Sirius, que desviou a tempo de não ser atingido, fazendo com que o pobre copo se espatifasse no chão.
- Por Merlim, Harry! Olha só o seu estado! – disse James pegando o filho pela cintura e erguendo o bebê.
Harry estava rindo quando o pai o pegou no colo. Ele estava sujo de papinha da cabeça aos pés. Seu rosto estava irreconhecível: tinha papinha até nos cabelos e espalhada pela roupinha verde.
- Bom trabalho, Harry! Conseguiu o impossível! – disse Sirius, brincalhão.
- Maravilha! Agora temos que tomar um banho daqueles, sr. Potter! – disse James, ignorando o comentário de Sirius e falando com o filho. – Vamos tirar toda essa comida do corpo! Não quero nem imaginar o que Lily diria se te visse desse jeito! – completou James, levando o bebê para o banheiro, com sirius em seu encalço.
- Não sei porquê tanto desespero por causa de uma papinha! Fala sério, Pontas! – disse Sirius, revirando os olhos.
- Cala a boca, Sirius! – disse James, irritado.
Seguindo para o andar de cima da casa em Godric's Hollow, James e Sirius foram até o quarto de Harry.
O quarto de Harry era claro, verde. Na porta havia uma plaquinha com o nome de Harry e um pomo-de-ouro rodeando o nome. Dentro do quarto havia um berço branco, com as grades verdes; um armário, também branco, estava de frente ao berço; ao lado do berço havia uma cômoda, igualmente branca, com algumas fraldas e outros objetos; do outro lado do berço haviam alguns brinquedos.
- Sirius, segura o Harry enquanto escolho umas roupas pra ele? – pediu James, passandoo filho para Sirius.
- Ficou louco? Segura o seu filho aí que eu escolho uma roupa pra ele! – disse Sirius, com nojo, passando Harry para James e se dirigindo ao armário.
Suspirando, James decidiu ir ao banheiro dar banho no bebê.
Retirou as roupinhas sujas dele, colocando em um cesto ao lado da banheira.
- Por Merlim, Harry! Você fez um trabalho bem feito, hein! – exclamou James, terminando de tirar as roupas do filho.
- Prontinho, aqui estão! – disse Sirius, estendendo uma roupa para James. – Caramba, harry! Que grande talento você tem aí! – disse Sirius, se referindo ao material de Harry.
- To te estranhando, Almofadinhas! Tem convivido tempo demais com o Aluado! Somando isso com a falta de mulher, acho que isso está afetando o seu cérebro! – disse James, olhando torto para o maroto.
- Ora, Pontas! Você devia se orgulhar disseo! Quer dizer que ele puxou a você! – disse Sirius, ignorando o comentário de James. – Ou então você não é tudo isso que diz... – disse inocentemente.
- Quieto, Sirius! – disse James, olhando as roupas que Sirius trouxera. – Caramba, Almofadinhas! Você trouxe o pijama do Harry! E ainda por cima esqueceu a toalha! – disse James, aborrecido.
- Ah, por Merlim! Todas as roupas lá são iguais! E venhamos e convenhamos, Pontas! Essa roupa com vassourinhas é meio gay, não? – disse, se referino ao pijama em suas mãos.
- Ele é um bebê! Não entende nada diso! – disse James, emburrado. – Toma, começa a dar banho nele que eu já venho! – disse James, passando Harry para Sirius e indo para o quarto, sem dar chance de Sirius argumentar.
Sem alternativas, Sirius mergulhou o bebê na banheira, que já estava cheia de água.
- Bom, vamos lá Harry! Hora de limpar essa sujeira toda! – disse Sirius, molhando o rostinho de Harry. – É, até que é fácil! Devíamos fazer isso mais vezes! – disse, tirando a sujeira do rosto do afilhado.
Mas nem tudo saiu com Sirius planejou. Harry se empolgou com toda aquela água e começou a bater as mãozinhas na água, espalhando-a por todo lado, principalmente no rosto de Sirius.
- Ei! Pode parar, mocinho! Você precisa de banho, não eu! – disse Sirius, tentando segurar os braços do bebê, mas sem muito sucesso, pois Hary começou a bater as perninhas também, espalhando tanta água quanto antes.
- Vejo que Harry já lhe deu seu presente especial! – disse James, rindo, trazendo roupas e uma toalha.
- E só agora você me avisa... – disse Sirius, molhado.
- Você não me perguntou! – rebateu James. – Mas veja pelo lado bom: Harry tá limpinho! – disse, vendo o filho sem toda aquela papinha no rostinho rosado.
- Viu como sou o bom! – disse Sirius, estufando o peito. – Vai, me dá essa toalha pra eu secar o meu afilhado!
- Primeiro tira o Harry daí! – disse James, indicando o filho que permanecia dentro da banheira.
Sirius olhou feio para James, indicando que já sabai o que fazer desde o começo.
Pegou Harry pela cintura e ergueu-o da banheira, sob o olhar atento de James. Grande erro.
Sirius deve ter se esquecido que harry tinha acabado de comer, portanto, sua barriga estava cheia. Claro que Harry não deixou barato e deu um presentinho para o padrinho: esvaziou em sua cara!
- Ah! Harry! – exclamou Sirius, afastando o bebê de seu rosto.
- Ahahahaha! – riu James, incapaz de pronunciar uma palavra e rindo sem parar.
- É claro! Você sabai sobre isso também! – disse Sirius, olhando torto para James.
- E é claro que você não me perguntou isso também! – disse James, parando de riri. – Não é muito inteligente pegar Harry pela cintura de jeito que você pegou depois que ele acabou de comer, sabe... pode receber uma surpresa! – completou, voltando a rir.
- E como eu ia adivinhar que Harry faria xixi na minha cara? O pai aqui é você, não eu! – disse, passando o afilhado para James e indo até a pia para lavar o rosto.
- Ué? Você não era o bom? – perguntou James, secando o filho.
- Isso não vem ao caso, Pontas! – disse Sirius, lavando o rosto freneticamente.
Sacudindo a cabeça, James carregou Harry até o quarto para terminar de seca-lo. Mas havia um problema: trocar as fraldas... coisa que ainda não tinha aprendido direito.
Ainda pensando por onde iria começar, James deitou Harry na cama e foi pegar a fralda. Encontrou fraldas de pano e descartáveis e ficou na dúvida sobre qual delas usar.
- E agora? Qual devo usar... ah! Vou colocar as duas e ponto! – disse, colocando, ou melhor, enrolando a fralda de pano primeiro em Harry, seguida pela descartável.
- Trocando as fraldas, super-pai? – perguntu Sirius, enxugando o rosto com uma toalha.
- Alguém tem que fazer o trabalho sujo, não? – concluiu James, terminando de colocar a fralda.
- Ahn... Pontas? Você colocou talco no Harry antes de pôr a fralda nele?
- Ahn... talco? – perguntou james, coçando a cabeça.
- Ah, seu veado! Não me diga que você esqueceu! Lily sempre grita com você pra não esquecer o talco! Até eu já decorei isso! – disse Sirius, cruzando os braços.
- É cervo! – foi somente o que James disse, antes de começar a retirar as fraldas de Harry. A de pano já se encontrava molhada.
- Harry! Você não terminou ainda não? – perguntou James, colocando as mãso na cintura e pegando mais fraldas.
- Pelo jeito ele estava bem cheio! – riu sirius.
James pegou o talco e pensou em quanto deveria colcoar. Na dúvida, cobriu o bumbum do filho com talco.
- Acho que está bom! – disse, colocando outra fralda em Harry e a descartável por fim.
- Esqueceu isso no banheiro! – disse Sirius, passando as roupas de Harry que James havia escolhido.
James pegou as roupas e ergueu-as.
- Você quer me dizer que isso são as roupas que eu peguei? – perguntou James, erguendo as roupas molhadas do filho.
- Não tenho culpa se você estava tão empolgado em rir da minha cara que jogou as roupas do próprio filho na banheira! – disse Sirius, inocentemente.
-Ah! Cuida do Harry, vou pegar outras roupas! – disse James, emburrado.
- Deixa com o bom! – disse Sirius, rindo e pegando Harry no colo. Mas no momento que o pegou, as fraldas de Harry caíram na cama.
- Belo trabalho, Pontas! Não poderia ter colocado uma fralda melhor! – disse Sirius, gargalhando.
James voltava com roupas nas mãos quando viu o que tinha contecido.
- Acho que se esqueceu de usar um alfinete! E esses adesivos estranhos na fralda... – disse Sirius, mostrando as fraldas para James.
- Maravilha! – disse James, vermelho, recolocando as fraldas de Harry.
Depois de muita confusão na troca de fraldas e muita roupa suja jogada no banheiro, James, Sirius e Harry desceram as escadas, este último no colo do pai.
- Ufa! Não queria nem imaginar a cara de Lily se visse o Harry daquele jeito! – disse James, colocando o filho no tapete da sala e se jogando no sofá.
- Verdade! Lily consegue ser mais chata do que o Aluado quando quer! – exclamou Sirius, se jogando no sofá também.
- Acho que os dois empatam nesse quesito! - suspirou James.
Harry estava sentado no tapete, procurando seu trasgo de pelúcia. Rodou os olhos pela sala e começou a engatinhar à procura dele, sem ser notado pelo pai e padrinho, que estavam de olhos fechados, com a cabeça encostada no sofá. Chegou à porta, que estava entreaberta, e encontrou o bichinho perto desta. Ehgatinhou alegremente até ele, pegando o bichinho quando chegou perto deste.
Ia voltar para a sala, mas uma bola colorida na grama verde do quintal lhe chamou atenção, atraindo o bebê para este, arrastando o trasgo para fora também.
Depois de se acalmar, James abriu os olhos à procura do filho no tapete, surpreendendo-se ao não encontrar Harry onde o havia deixado.
- Sirius, acorda! Cadê o Harry? – perguntou James, desesperado.
- Hary? Que Harry? Ah, Harry... meu Merlim! Cadê o doido do Harry? – perguntou Sirius, levantando-se rapidamente do sofá e procurando o afilhado.
- Droga, droga, droga! Lily vai me matar se não encontrar Harry em casa quando voltar! – exclamou James, colocando as mãos na cabeça, desesperado. – Maravilha! E tinha que começar a chover justo agora! – disse, vendo a tempestade cair do lado de fora, pela janela.
Depois de procurarem desesperadamente pela sala e cozinha, Sirius percebeu a porta da sala entreaberta.
- James! Harry deve estar lá fora! – disse Sirius, indicando a porta.
James correu parao quintal, encontrando Harry perseguindo uma bola colorida e arrastando o trasgo de pelúcia que Lily lhe dera meses antes, sem se importar com a tempestade que caía em sua cabeça.
- Harry! Graças a Merlim eu te encontrei! – disse James, agarrando o filho, que estava sujo de terra e grama, além de molhado da cabeça aos pés.
- Harry, você só apronta hein! – disse Sirius, aliviado.
- Droga! Lily está pra chegar! Ela vai me matar se ver Harry assim! – exclamou James, correndo para dentro de casa com o filho nos btaços.
James subiu as escadas correndo, enquanto Sirius se jogava no sofá novamente.
Minutos depois, uma coruja pousava no encosto do sofá, estendendo a pata para Sirius.
Pegando a carta da coruja, esta levantou vôo. Sirius abriu o pergaminho, era de Lily.
"Sirius,
Avise James que vou me atrasar um pouco devido à essa tempestade que cai sem parar. Vou esperar passar um pouco e aparatarei em casa. Cuidem bem do Harry! Espero que esteja tudo bem aí!
Lily"
- Acho que essa carta vai aliviar um pouco James... – suspirou, esperando o amigo descer com Harry.
- Harry! Pare de mexer os braços!
James tentava parar Harry antes que ficasse mais molhado do que o filho, o que se mostrou uma tarefa impossível, já que Harry não colaborava, batendo os braços e, agora, pernas, o mais rápido que podia, rindo alegremente das caretas que o pai fazia.
Ao terminar de limpar o filho, jogou as dele em um cesto ao canto do banheiro e começou a secar Harry.
A hora de trocar as fraldas foi o mesmo terror de antes. Harry tentou fazer xixi em James, mas este colocou uma fralda em Harry a tempo de impedir o pior. Colocou talco e fraldas em Harry e uma roupa no filho, descendo as escadas em seguida.
Encontrou Sirius sentado no sofá com um pergaminho na mão.
- Que bom que desceu, Pontas! Lily mandou uma carta dizendo que volta mais tarde. Parece que essa tempestade a impediu de chegar na hora.
James colocou o filho no sofá, ao lado de Sirius, verificando se a porta estava relamente fechada. Pegou o pergaminho e leu-o freneticamente para confirmar o que Sirius disse.
- Maravilha! Ainda dá tempo de limpar a bagunça do banheiro e na cozinha!
- E quem fica com Harry enquanto isso? – perguntou Sirius, se referindo ao afilhado ao seu lado.
- Levamos ele conosco, oras! – respondeu James, pegando Harry no colo e subindo as escadas, seguido por Sirius.
- Cheguei! Onde estão meus lindinhos?
Algum tempo depois da tempestade ter passado, Lily chega em casa, procurando pelo marido e filho.
Encontrou-os com Sirius, sentados no sofá assistindo tv, com Harry no meio.
- Hum... que novidade! Estão quietinhos no sofá, sem fazer nenhuma bagunça! Esperava encontrar a casa de pernas pro ar, mas vocês realmente me surpreenderam! Que bicho mordeu vocês? – perguntou Lily, dando um beijo no marido e pegando o bebê no colo. – Sentiu saudades da mamãe? – perguntou, dando um beijo na barriguinha de Harry, que ria.
- E eu, Lily? Não ganho beijinho não? – perguntou Sirius, fazendo bico.
- Não começa, Sirius! – retrucou Lily, ignorando o olhar de Sirius. – Então? Como se viraram sem mim? Pelo jeito está tudo certo por aqui... – comentou, olhando o estado da casa.
- Como vê, conseguimos nos virar muito bem, não é Harry? – disse James, fazendo cócegas no filho.
- Ei! E quanto a mim? Eu também ajudei a limpar aquela bagunça lá em cima... – Sirius começou, mas calou-se momentos depois, percebebdno o que dizia ao receber um olhar ameaçador de James.
- Bagunça? De que bagunça Sirius está falando? – perguntou Lily, olhando de James para Sirius – O que aconteceu aqui hoje?
- Não foi nada, Lily! Sirius está falando besteira! – disse James, embaraçado. – Não é mesmo, Sirius? – inquiriu James para Sirius.
- Ahn... bom, eu me lembri que tenho um compromisso hoje... eu... estou atrasado... melhor eu ir! Tchau! – e sem dar chances para James argumentar, aparatou.
- Almofadinhas me paga! – susurrou James.
Lily olhou torto para James e, sem dizer nada, subiu as escadas, com o filho nos braços, seguida por James.
Entrou no quarto do filho, não encontrando o que esperava. Mas ao tentar entrar no banheiro, foi barrada por James.
- Lily! Você não me cumprimentou direito hoje... sabia que você está linda? – disse James, tentando agradar a ruiva.
- Saia da frente, James! Eu vou entrar nesse banheiro.
Percebendo que não iria impedir Lliy, deu passagem à esposa, recebebndo o filho dos braços de Lily, esperando pelo escândalo que Lily faria, que não demoroua a acontecer.
- Ah! James! O que significa isso? – perguntou Lily, erguendo roupinhas de Harry que estavam cobertas de grama e terra molhada. – E aquelas fraldas sujas? O que significam todas aquelas fraldas? E o que houve com o trasgo que dei a Harry? Está imundo! Sem falar no talco, ou melhor, no que restou dele: só a embalagem! James Potter, achei que era um pocuo mais responsável!
- Calma Lily querida! Ficar nervosa não faz bem pros nervos... – disse James, tentando acalmar a esposa.
- Não me diga o que fazer, Potter! – exclamou, colocando o filho no berço antes que fizesse alguma besteira. – Dá pra explicar o que aconteceu aqui?
- Ahn... eu só me atrapalhei na hora de trocar as fraldas, você sabe... – disse James, coçando a cabeça.
- Isso não explica o fato das roupas de Harry estarem cheias de grama! Além de toda aquela papinha! – disse Lily, com as mãos na cintura, um pouco mais calma.
- É... Harry estava comendo sozinho... – começou, pegando o trasgo de Harry do chão e secando-o.
- Sozinho? James! – cortou Lily. – Ele é só um bebê!
- ... e foi brincar no quintal quando começou a chover... – terminou James, colocando o trasgo no berço junto com Harr, esperando pelo pior.
- Chuva? Harry na chuva? James Potter, você não pensa? Deixar um bebê de seis meses brincar no quintal com aquele tempo!
- Ahn... desculpa? – mas foi cortado por Lily.
- Não, James, você simplesmente não pensa, porque seu cérebro é do tamanhozinho de uma ervilha! Como pôde ter feito isso com Harry? Ele poderia... – ignorou Lily, mas foi calada por um beijo de James.
James buscou os lábios de Lily, esperando que a ruiva se acalmasse, o que ele sabia que aconteceria cedo ou tarde.
Certo, Lily estava muito zangada com James, mas ela não conseguia resistir aos seus beijos e acabou passando seus braços pelo pescoço do marido, retribuindo o beijo com igual amor.
- Desculpe... eu só fiquei.. com medo... – disse Lily, depois do beijo.
- Medo? De que? – perguntu James, levantando uma das sobrancelhas.
- De que tivesse acontecido algo com Harry... Voldemort quer nos matar a todo custo e eu tenho medo pelo nosso filho... – susurrou Lily, abraçando James bem apertado.
- Lily... aconteça o que acontecer, eu nunca vou deixa-la sozinha... nem você, nem o nosso filho... eu amo vocês demais pra deixar que algo aconteça... – disse James, dando um beijo na testa da esposa.
- Eu confio em você, James... eu te amo... – disse voltando a beijar James.
- Eu também te amo... – disse, beijando-a em seguida.
Harry observava os pais, sentado no berço. Não entendia o que estava acontecendo, só sabia que toda aquela agitação tinha lhe dado um sono enorme. Deitou-se no berço, agarrando o trasgo que o pai havia secado com um feitiço e, colocando o dedão esuqerdo na boca, caiu no sono, com a certeza de que irira recomeçar tudo de novo amanhã. Amanhã era um novo dia...
FIM
