Impulso sexual – Menma idiota!
"Desgraçado! Como se atreve a terminar comigo na frente da vila inteira? Ele pensa que eu sou o quê? Um objeto que ele pode usar a vontade e depois descartar como se fosse nada? Aaah, mas ele vai ter o que merece, vai sim!" Hinata estava bufando. Quem passava em frente ao campo de treinamento onze veria. A herdeira Hyuuga estava com um péssimo humor, pior do que de costume. Ela andava de um lado para outro, com o Byakugan ativado, gritando palavrões para quem quisesse ouvir. Ela sentiu uma presença familiar e desativou o doujutsu, mas ainda não parara de andar.
"Hey, Hina-chan!"
"O que quer Kiba?" perguntou entediada.
"Menma me pediu para te entregar um bilhete. Ele estava muito triste quando falou comigo." Kiba sabia que no estado em que a amiga se encontrava, era quase um suicídio citar o nome de Menma, mas ele também era amigo do rapaz, e deveria ajuda-lo.
"O que esse desgraçado acha que está fazendo? Hoje de manhã, me descarta como lixo na frente da vila inteira, e agora me vem com bilhetinhos, fingindo estar arrependido. O QUE ESSE ARROMBADO ESPERA DE MIM?" esbravejou a Hyuuga. Foram quatro anos, quatro anos de namoro, quatro anos de companheirismo, quatro anos de sexo maravilhoso, e era isso que ela recebia no fim, um bilhete de agradecimento por ter entregado sua pureza a ele...
Kiba já estava acostumado a boca suja da melhor amiga, mas nunca pensou que ela fosse ficar tão histérica com o fim do relacionamento. Aproximando-se da Hyuuga, ele estendeu o bilhete na frente da amiga.
"Acho melhor ler antes de tirar conclusões precipitada, Hina-chan." aconselhou o amigo.
Hinata pegou o bilhete com má vontade e começou a ler em silêncio:
"Hinata,
Eu sei que você deve estar querendo me matar agora, que seu maior desejo no momento é socar a minha cara até ficar irreconhecível, mas eu preciso que você preste bem atenção nesse recado.
Eu estou saindo da vila. Algo muito grande está para acontecer, e eu fui convocado para partir em missão nesta manhã. Para que desse tudo certo na missão, eu precisei me desfazer de certos laços, meus pais, amigos, e você... Veja, até de nome tive que mudar, me chamo agora Naruto. Ridículo não é? Haha' Saiba que essa é a única forma de eu manter você segura, mesmo a distância, eu nunca terminaria com você por vontade própria, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, e eu vou sentir falta de desfrutar desse seu corpo delicioso... Porra, já estou com as calças apertadas. Espero que tenha compreendido bem, quando tudo isso terminar, eu voltarei para você, mas não quero que fique me esperando, divirta-se longe de mim, barraqueira.
Menma."
Ao terminar de ler, Hinata estava chorando feito um bebê. Ela amassou o bilhete com tanta força nas mãos, que sua palma começara a sangrar.
"Maldito, filho da puta." sussurrou. "Venha, Kiba. Vamos treinar, estou afim de quebrar uns ossos." sorriu perversamente. "Eu vou te esperar, Menma. É uma promessa!"
"Hina-chaaaaaaan!" gemeu o Inuzuka.
~O~O~O~O~O~
Mais tarde naquele mesmo dia...
Hinata estava andando pela vila, tranqüilamente. Ela havia perdoado Menma pelo ocorrido, mas ainda assim estava chateada. Ele poderia ter contado a ela na noite anterior, ela entenderia, afinal de contas, ela também era uma ninja, e sabia que sacrifícios deveriam ser feitos de vez em quando. "Baka!"
"Hinata Hime, como está linda e jovial hoje." cantarolou um certo alguém com uma rosa em mãos.
"Uchiha, que desprazer vê-lo aqui. Já conseguiu enganar alguma retardada desavisada hoje?" perguntou a Hyuuga em tom sarcástico. Era sempre assim, quando o Uchiha a via sozinha, sempre tentava flertar com ela, mesmo sendo o melhor amigo de Menma, ele não perdia a chance de inferniza-la. Pelo menos, era alguém que sempre a tirava do tédio.
"Oh, sempre tão amável, Hime-chan. Na verdade, hoje eu não conversei com nenhuma garota, além de você. Acabei de chegar de uma missão, então pode se sentir privilegiada por ter sido a primeira." Sasuke sorriu largamente e piscou um olho sedutoramente, como sempre fazia. Normalmente, esse gesto deixaria qualquer garota babando por ele, só havia alguém na qual nenhuma de suas cantadas surtia efeito, e esse alguém era Hyuuga Hinata. Ah, como ele daria tudo para te-la aos seus pés, ele a faria aproveitar muito bem cada momento em que estivessem juntos... Pena que a Hyuuga não pensava da mesma forma, e quando estava cansada de suas 'longas' conversas, sempre lhe dava um belo murro na cara, mesmo assim, ele não desistia dela.
"Bastardo! Hoje não estou com cabeça para aturar suas gracinhas, por isso estou indo embora." Hinata continuou a andar tranqüilamente em direção ao seu clã, mas parou quando a voz do Uchiha fez-se presente outra vez.
"Hn, eu soube que Menma partiu em missão hoje, e também que terminou com você. É por isso que está triste, Hime-chan?" O Uchiha estava sério, quase aparentando estar realmente preocupado.
"Quem te disse isso, bastardo? E eu não estou triste, só não estou com vontade de socar a sua cara , ainda." resmungou a Hyuuga. Já estava se preparando para ir embora novamente quando Sasuke agarrou seu braço direito fazendo-a virar-se na direção dele.
"Não fique assim, Hime-chan. Enquanto ele não estiver aqui, eu te protejo com o maior prazer!" Quando Sasuke estava prestes a entregar a rosa, Hinata deu um forte soco no rosto do moreno, que fê-lo cair no chão, com um rio de sangue saindo de suas narinas.
"Fique longe de mim, Uchiha maldito!" e saiu apressada em direção ao bairro Hyuuga.
"Só seu eu estiver morto, Hinata Hime, apenas morto!" pensou o moreno feliz, enquanto tentava estancar o sangue com um lenço azul. Hoje fora um dia produtivo para ele, descobrira que sua Hime estava enfim solteira, e conseguira um pouco da atenção dela, veja, até um presente de despedida ele ganhara. Como ela era linda, mesmo com raiva, ele admirava seus músculos enquanto ela o socava. "Mal posso esperar para cuidar de você, Hime."
~O~O~O~O~O~
Ao chegar no bairro Hyuuga, Hinata correu rapidamente até a casa principal. Quando abriu a porta, sentiu um maravilhoso cheiro vindo da cozinha. Tirou as sandálias ninjas, e dirigiu-se a cozinha com uma expressão feliz no rosto, algo muito raro de se ver.
"Hinata-nee, fiz rolinhos de canela, quer experimentar?" Perguntou Hanabi, já sabendo que sua irmã jamais se recusaria a comer aquilo. Era seu doce favorito. Hinata acenou que sim, e sentou-se num banquinho de frente ao balcão, servindo-se de três rolinhos.
"Hanabi, onde está Neji?" perguntou de boca cheia, e lambendo os dedos.
"Nee-chan, é feio falar de boca cheia!" repreendeu a mais nova sorrindo, e teve como resposta um único 'Foda-se' da mais velha. Balançando a cabeça respondeu "Da última vez que o vi, ele estava lavando suas roupas de dormir. Disse algo como: 'Hinata-sama sua demais durante a noite' Neji-niisan é muito gentil."
"Ele é um pervertido, isso sim!" terminando de comer, Hinata levantou-se e foi andando em direção ao próprio quarto. No corredor dos aposentos principais, encontrou-se com seu pai, e iria passar direto por ele mas o velho a segurou pelo pulso.
"Hinata, por que não apareceu na hora do chá, filha? Eu fiquei te esperando." Hiashi sempre tomava chá de tarde com as filhas e o sobrinho, era quase como um ritual de família, para ele.
"Eu estava treinando, mas isso não é da sua conta. Preciso ir, tenho coisas para fazer." soltou-se bruscamente do aperto do pai e entrou em seu quarto batendo a porta com força desnecessária.
"Velho irritante!" jogou-se na cama com preguiça. Estava suja, suada e desgrenhada. "Preciso tomar um banho urgente." Levantou-se da cama, e foi para o banheiro. Tirou a roupa com certa lerdeza, treinara duro com Kiba, e seus músculos estavam doloridos, mas ela gostava dessa sensação. Faltando apenas a calcinha, prendeu o cabelo num coque frouxo, ligou o chuveiro na água fria, entrou debaixo do jato de água com um suspiro cansado. Fora um longo dia, muitas coisas aconteceram, e ela já se sentia deprimida com a falta de Menma.
Ela queria muito esperar por ele, mas ele a tornara uma grande ninfomaníaca, e ela não tinha certeza se conseguiria ficar, sabe-se lá quanto tempo, sem transar. Ela gostava de praticar sexo. Todos os dias, desde o início do namoro, ela e Menma fodiam, rápido e com força. Não haviam preliminares, eles não gostavam de perder tempo. Hinata não sabia como era ficar sem o pau dele dentro dela por mais do que um dia. Seria uma tortura. Mesmo ele tendo feito algo na última noite, que a magoou demais, ele não percebeu que ela tinha escutado aquele sussurro, e ela decidiu deixar pra lá, pelo bem dos dois. Só de pensar no pau de Menma, ela ficara molhada, e não por causa do banho. "Menma, seu grande filho duma puta!"
Terminando de se lavar, Hinata saiu do banheiro sem nenhuma toalha. Afinal, ela estava em seu próprio quarto, podia ficar a vontade. Jogando-se na cama, sem a miníma vontade se vestir, estava pronta para dormir, quando soou uma batida em sua porta.
"Hinata-sama."
"Entra." resmungou preguiçosa. Ela já sabia quem era, e não ligava nem um pouco que ele a visse sem traje algum.
Ao abrir a porta, Neji engasgou-se e estancou na porta, com os olhos vidrados no corpo voluptuoso da prima.
"H-Hinata-sama!" murmurou.
"Seque a baba, e diga logo o que quer." Hinata sentou-se, e encarou o primo com a maior cara de pau do universo. Não estava nada envergonhada ou constrangida.
"Des-Desculpe. Trouxe suas roupas, já estão dobradas e passadas." Hinata finalmente reparou o que havia nas mãos do primo, ela estava distraída demais vendo o pau dele inchar lentamente, e imaginado o quão grande seria, se era maior que o de Menma... Menma, ela já estava ficando molhada de novo. Aproximou-se do primo e tirou as roupas da mão do mesmo, observando o trabalho bem feito. Suas roupas cheiravam muito bem, ela apreciara o trabalho.
"Esqueceu minhas faixas de seios e as calcinhas." comentou divertida. Ela só queria ver a reação do primo. Ele era um pervertido, em momento algum tirara os olhos dos seus seios.
"Ahn, eu posso fazer isso, com o maior prazer Hinata-sama." respondeu ainda de olhos vidrados nos seios enormes da prima. Como ele gostaria de ter a chance de toca-los, mas ele tinha plena consciência de que se fizesse isso, não viveria para contar história, ou até mesmo para apreciar o toque.
Hinata apertou fortemente com os dedos nas bochechas do primo juntando-as, formando um biquinho, fazendo-o olhar diretamente em seus olhos com uma expressão de dor. "Não quero que entre no meu quarto sem a minha permissão. E nem que mexa nas minhas coisas, está entendendo?" O olhar de Hinata era duro e frio.
"S-Sim, H-Hinata-sama." respondeu com dificuldade.
Hinata juntou seus lábios aos do primo por apenas um instante e o liberou do aperto. Virou-se em direção a cama, deixou as roupas em cima de uma cadeira que havia por ali, e deitou-se novamente.
"Você já pode sair." disse já de costas para a porta.
"Sim. Boa noite, Hinata-sama." A visão da bunda de Hinata era realmente irresistível, mas ele teria que sair dali se quisesse acordar na manhã seguinte.
Hinata suspirou lentamente ao ouvir o som da porta se fechando. Os dias sem Menma passariam lentamente. Ela sabia que não seria capaz de suportar por muito tempo...
Continua...
