N.A Bom, tá aí, é meio cutinhu mas eh soh pra começar, qlqr coisa eu edito e jogo o segundo no primeiro capitulo... eu vo tenta fazer uma fic mais seria, pq eu to querendu mudar o estilo, ah, eles vaum começar com 16 anos, ai eu vo evoluindo a partir daí... espero q gostem, e comentem dando sugestões ou soh pra dizer q tá uma droga...bjos
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center b Liberdade Black /b /center
A tempestade castigava todo e qualquer ser que se atrevia estar lá fora. A noite estava tão escura que não se podia enxergar nada, a não ser quando um relâmpago cortava o céu e, por alguns segundos, revelava os segredos que ela trazia.
James estava bastante entediado, observando os raios. Gostava de chuva e tempestades, realmente gostava, o que era estranho, já que a maioria das pessoas não gostava, mas James Potter era diferente. O fato era que ele não tinha feito nada durante toda aquela semana e isso o matava de tédio. Sinceramente, tinha horas que ele preferiria estar em Hogwarts ao invés de estar em casa, com os pais. Agora é um bom exemplo disso. Sua mãe estava bordando sabe-se lá para quem aquela toalha, e percebia-se que ela estava longe. Ela adorava bordar do jeito trouxa e sempre que terminava algum trabalho dava para alguém. Às vezes ela nem conhecia o sujeito..., sem contar que foi assim que Dhili tinha sido libertado, e conseqüentemente quase morreu de desgosto. Só se acalmou quando o Sr. Potter prometeu-lhe que não o mandaria embora de casa.
Seu pai era assim, sempre tinha uma solução simples e prática para tudo. Ele estava tomando chá e lendo o profeta diário, enquanto resmungava sobre o ministério e a economia. Estava concentrado demais para perceber que o céu parecia estar caindo lá fora.
James suspirou. Até quando iria durar esse tédio? Neste momento um raio cruzou o céu e iluminou os jardins dos Potter. Um vulto que parecia um pouco maior do que ele estava subindo as escadas que davam para a varanda. Estava tendo um pouco de dificuldade porque parecia estar arrastando um malão enquanto tentava, em vão, se proteger da chuva.
Imediatamente, James se levantou e foi ate a porta da frente. Abriu-a devagar, e o que viu foi uma surpresa muito animadora.
"Oi!" disse Sirius, sentando em cima do malão e levantando a cabeça para confirmar quem havia aparecido. "Péssima hora, não é?" indicou a chuva.
"O que? Vai me dizer que preferia um céu estrelado e uma lua bem cheia!" exclamou sorrindo. Sirius sorriu um pouco, mas voltou a ficar sério. Havia algum problema. Sirius nunca vinha sem avisar, principalmente com toda a chuva do mundo caindo em Godric's Hollow.
James sentou-se ao lado do amigo. Ficaram em silêncio um pouco, olhando a chuva. James queria entrar, lá dentro estava muito mais confortável e quente, sem mencionar que estava seco, totalmente diferente do estado de Sirius. Mas algo neste indicava que realmente a coisa era séria. "Que corte é esse ai, Pads?", perguntou sério depois de ver o corte no lado direito do rosto do amigo.
"Bah, só um arranhão... o tempo 'ta feio hoje, né..." James o olhou de esguelha. Com certeza Sirius não estava ali para falar do tempo. "Quer dizer, não chove assim faz tempo... deve ser chuva de verão..."
"Que corte é esse, Sirius?", repetiu mais firme. Era um daqueles momentos em que ele parecia mais maduro e parecido com seu pai. E Sirius sempre o respeitava quando ele falava assim.
"Foi um pequeno desentendimento com o meu querido pai..." sorriu ironicamente, tirando os cabelos molhados dos olhos.
James levantou a sobrancelha. "Desentendimento" e "pequeno" não é a melhor maneira de se descrever as verdadeiras guerras que se instalavam na casa dos Black. Um raio iluminou-os por um instante e foi seguido por um trovão. Ficaram em silêncio por algum tempo. "O que aconteceu?", perguntou sério.
Outro raio e outro trovão, que veio mais forte e fez tremer todo o piso. "Eu fugi de casa." outro trovão. "Eu ainda não acredito no que ele me disse... não, acredito sim, mas ainda não aceito... Quem é ele pra dizer que eu... e ela... juro, cara... aquela lá é o demo... e, por Deus, à vontade que eu tinha era de pegar aquele merdica do Régulus e..." gesticulou algo como se estivesse estrangulando alguém. Estava com a respiração rápida, e foi falando tudo que por muito tempo estava agarrado. Agradecia por James deixa-lo falar e por só ouvir. Foi se acalmando e se calou.
James ficou pensando no que falar. Ele não sabia o que Sirius estava sentindo, nunca tinha passado por isso. As brigas da sua família eram por besteiras, coisas que passavam logo... "Você devia ter feito isso há tempos, cara... agüentou demais." Era verdade, se fosse ele, talvez já teria se mandado há muito tempo.
"Valeu o apoio, cara. E já que é assim, pode me emprestar uns nuques? 'Tô sem grana pra pagar uma hospedagem no Caldeirão Furado."
"Caldeirão? Que mané Caldeirão, Pads! Pirou! Você vai ficar aqui. Me ajuda com seu malão" disse James indignado. Levantou-se e foi para a porta abrindo-a. "Caldeirão..." resmungou.
"Não, cara, sério. Eu não vou abusar da sua família, eles já fazem demais me acolhendo quando venho." Disse sem se mexer.
James levantou uma parte do malão obrigando Sirius a se levantar. "Que tipo de amigo você pensa que eu sou, Padfoot. Cara você é praticamente meu irmão... Agora, anda logo porque eu não 'tô a fim de ficar aqui pra sempre".
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O sol já ia alto quando os dois acordaram, graças a Sra. Potter, que entrou no quarto fazendo barulho, temendo que os dois tivessem morrido.
"Mãe, pelo amor de Deus, apaga a luz..." resmungou James muito sonolento.
"Só se eu for Deus mesmo, querido, já que a 'luz' é o sol", respondeu a Sra. Potter, já tentando dar um jeito na bagunça do quarto. "Venham almoçar!" e saiu, desistindo.
"Pads... 'ta vivo?" perguntou James, girando para o lado para olhar o amigo que estava sobre o colchão no chão. Este apenas resmungou alguma coisa que James não entendeu. "Olha, não sei você, mas eu to morto de fome". Dizendo isso, levantou-se e rumou para o banheiro. Quando voltou encontrou Sirius do mesmo jeito que o deixou. "Cara, não vai dizer que morreu mesmo?"
"Bem que eu gostaria... eu tô todo moído" disse, apoiando-se nos cotovelos.
"Foi mals, mas é que foi de improviso, hoje a gente arruma uma cama para você. Se bem que com tantos quartos que existe nessa 'casa' você pode até escolher um". Disse, James coçando a nuca.
"Nada não, Prongs. Estou moído é por causa de ontem..." parou de falar. Nem parecia que tudo tinha ocorrido ontem, que fora ontem que sua vida tinha mudado... para melhor, com certeza.
"Ta... esquece ontem, falo. Você mora aqui agora. E isso quer dizer que não pode burlar o café da manhã e ainda chegar atrasado para o almoço... Anda levanta, e vai dar um jeito nessa cara amarrotada." Disse, se esticando na própria cama. "Eu espero".
Sirius tinha esquecido de como era na casa dos Potter. Eles tinham a mania de sentarem todos à mesa para comerem todos juntos. União, pelo que já tinha visto. Era porque o Sr. Potter trabalhava bastante, e durante o dia, essa era a única maneira de conversarem mesmo.
Quando saiu do banheiro, deu de cara com James cochilando. Pegou um travesseiro e tacou encima dele, fazendo o amigo dar um pulo. "Acorda, mané, não vai querer que eu chegue atrasado para o almoço..." disse, caçoando.
"Ah é, claro que não. Se for por minha causa..." disse, também caçoando.
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"Vai ao aniversário da Sarah?" Perguntou James a Sirius durante o almoço.
Este deu de ombros. "Que Sarah?"
"Onde é que você vive em Pads, porque certamente não é nesse mundo... Que Sarah, ora francamente...", disse. Qual é! Quando ele queria conseguia ser a pessoa mais alienada do mundo, e depois ficava falando do Moony.
"Vai ficar resmungando ou vai me responder?"
"Não é a filha do Belmond?" Intrometeu-se o Sr. Potter. "Ele pediu para deixar o trabalho mais cedo, por conta dessa festa, e tudo mais".
"É essa mesmo", respondeu James. "Aquela que faz cinco anos que estuda com a gente e é colega de casa".
"Ah... essa Sarah...", disse Sirius meio vago.
"É, essa que você não faz a mínima idéia de quem seja". Respondeu James impaciente.
"No momento eu não me recordo". Disse Sirius polido. O que fez a Sra. Potter dar risadinhas.
"Que, Pads. Aquela quietinha, que vive grudada na Evans", explicou James, "que mal fala com alguém. Aquela que a gente fica maiando que nem conhece a voz, e tals..."
"Vocês ficam zombando dela porque ela não pode fala?" Disse a Sra. Potter em tom reprovativo. "James Potter não foi essa a educação que lhe demos".
James bufou. Sermão, outro. Tudo bem que é pura falta de moral ficar maiando os outros, mas não tem uma pessoa neste mundo todo que nunca tenha feito. Mas a verdade é que realmente nesse cinco anos de convivência com a garota, nunca a ouviu realmente falar.
"... ela é só uma pessoa tímida, como você também deveria ser, pelo menos um pouco...", continuou a Sra. Potter.
"Ela pode até ser tímida", interrompeu a mãe, "também era de se esperar, devido à convivência com a senhorita personalidade forte, benfeitora dos fracos e bizarros seres oprimidos..."
"De quem você está falando?", perguntou a Sra. Potter meio perdida.
"Da Evans", esclareceu Sirius.
"Evans?", perguntou o Sr. e a Sra. Potter em uníssono.
"É, Lily Evans. O Prongs tem uma queda por ela, mas sempre recebe um fora. O último foi gigantesco, então ele..."
"Valeu Pads..."
"Acho que estou gostando dela", disse o Sr. Potter com um sorriso maroto.
"Pai...".
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